2 Reis
Introdução[1]
1.Os livros dos Reis eram um só livro. São chamados os Livros dos Reis porque registram os principais acontecimentos dos reinados dos reis de Judá e Israel desde a morte de Davi, até o final do reino de Judá e a queda de Jerusalém. O livro de 1 Reis fala do reinado de Salomão, dando pormenores da construção do Templo; fala, também, do ministério de Elias e o reinado de Acabe. Em hebraico o título é simplesmente “melãkhim” = reis. O motivo de terem dois livros na LXX é simples: no original hebraico não era necessário escrever as vogais; já o grego exige isso e ocupa o dobro de espaço, sendo necessários dois
rolos.
2.O autor é desconhecido. Supõe-se que tenha sido escrito enquanto ainda havia o primeiro Templo (8.8), por isso, presume-se que Jeremias tenha escrito, usando dados de Natã e Gade e outros escritores. O segundo livro dos Reis contém a história desde Acabe até o cativeiro, mais ou menos 300 anos de história. A primeira parte narra os atos de Eliseu, durante seus 66 anos de ministério. Eliseu operou 16 milagres, enquanto Elias operou a metade (isso explica 2.9).
3.Os 16 milagres operados por Eliseu
1º A abertura do Jordão (2.14) |
9º Multiplicação da comida (4.43) |
2º Purificação das águas (2.21) |
10º Cura de Naamã (5.10) |
3º Ferimento aos “rapazinhos” (2.24) |
11º Lepra sobre Geazi (5.27) |
4º Águas de sangue (3.20) |
12º Machado que flutuou (6.6) |
5º O azeite da viúva (4.1-6) |
13º Carruagens de fogo (6.17) |
6º Filho para a mulher (4.16-17) |
14º Cegueira sobre os soldados sírios (6.18) |
7º Ressurreição do menino (4.35) |
15º Visão de Samaria (6.20) |
8º Purificação veneno (4.41) |
16º O milagre na própria sepultura (13.21)
|
4.Os 8 milagres operados por Elias
1º Seca (1 Rs 17.1)
2º Farinha e azeite (1 Rs 17.16)
3º Ressurreição do filho da viúva de Sarepta (1 Rs 17.22)
4º Fogo do céu sobre o holocausto no monte Carmelo, em desafio aos profetas de Baal (1 Rs 18.38)
5º Chuva depois da seca (1 Rs 18.1,41,44,45)
6º Fogo do céu contra 51 homens (2 Rs 1.10)
7º Fogo do céu contra outros 51 homens (2 Rs 1.12)
8º Divisão das águas do Jordão (2 Rs 2.8)
5.Israel, vergonhosamente, não possuiu nenhum rei bom, dos 19 que existiram. Judá foi governado por 19 reis e 1 rainha, sendo que 8 foram bons. Um dos melhores reis de Judá, Ezequias, era pai do pior dos reis (cap.21). Não houve rei semelhante a Josias (23.25). Quase a linhagem davídica sucumbiu (11.1-3). A única cópia da Lei quase desapareceu (22.8-20).
6.A triste frase “e fez o que parecia mal aos olhos do Senhor”, encontra-se 21 vezes neste livro. A frase “e fez o que era reto aos olhos do Senhor” aparece somente 8 vezes.
7.Após o exílio babilônico não houve mais rei. Com isso Deus libertou a nação da confusão causada com a interferência do Estado sobre a religião, pois os reis sendo infiéis a Deus e casando-se com mulheres pagãs, tornaram a religião monoteísta hebraica manchada com o paganismo. Portanto, a monarquia começou contra a vontade de Deus e terminou de modo trágico, embora Deus ofereceu oportunidades para os reis andarem nos caminhos do Senhor e de Davi.
8.Esboço simples
I.O fim do ministério de Elias (1-2) II.O ministério de Eliseu (2-13) III.O desaparecimento de Israel (13-17) IV.O desaparecimento de Judá (18-25) |
Capítulo 1: A idolatria de Acazias
1.O filho de Acabe poderia ser melhor do que ele, mas, igual ao pai, não confiava no Senhor, mas sim nos seus deuses falsos. Os acidentes e tragédias revelam em quem confiamos ou pelo menos qual tradição religiosa é mais forte em nosso coração. No caso de Acazias os deuses filisteus falavam mais forte em seu coração. Vemos isso, devido ao acidente que sofreu e a quem ele consultou. Mais uma vez Deus usou o profeta Elias para repreender o rei, desta vez Acazias. Elias chamou a atenção do rei por ter consultado outros deuses e não ao Deus de Israel. Acazias soube que se tratava de Elias por causa das vestes e, certamente, pelo modo como repreendeu ao rei através dos mensageiros (v.1-8).
2.Acazias tentou matar Elias, assim como o pai dele tentara outras vezes, mas sem sucesso. Os oficiais foram mortos, mas aquele que pediu misericórdia foi poupado por Deus. Como pronunciado pelo profeta, Acazias morreu (v.9-18).
“Por que Acazias enviaria [mensageiros] a Filístia para inquirir de Baal sendo que o baalismo era abundante em Israel? Ele pode ter feito isso para manter sua doença secreta de seus inimigos políticos. Além disso, o centro religioso de Baal em Ecrom tinha uma reputação de adivinhação (cf. 1 Sm 6.2, Is 2.6). E também, Ecrom não era longe de Samaria.”[2]
O que fazemos com os dias de nossa vida (2 Rs 1) 1.Em dias de doença e acidentes – clamar ao Senhor ou a outro deus (v.1-8) 2.Em dias de juízo e disciplina – arrependimento (v.9-14) 3.Em dias de repreensão – coragem (v.15-18) |
Capítulo 2: O traslado de Elias
1.O ministério de Elias estava se encerrando. Deus o usou grandemente, mas agora era a hora de Eliseu tomar o lugar dele e servir ao Senhor sem o seu mestre. Assim, acontece com todos os servos de Deus. Há tempo de aprendizado, mas deve chegar também o tempo de assumir responsabilidades sozinho a fim de um maior desenvolvimento e, posteriormente, passar para outro. Eliseu não quis deixar Elias, mas acompanhou-o enquanto lhe era possível. O traslado de Elias já era conhecido previamente dos profetas. Eliseu não queria ficar falando sobre isso. Talvez fosse difícil para ele perder aqui na terra o seu mestre. Elias tinha vários aprendizes, mas apenas Eliseu o acompanhou de perto. Isso nos lembra de João, o discípulo amado de Jesus que o acompanhava mais de perto até mesmo na crucificação (v.1-7).
“O Senhor revelou a Elias que o tempo de sua partida estava próximo. Portanto, dirigiu-se às diversas escolas de profetas para dar-lhes as suas últimas exortações e a sua bênção. A partida de Elias é um tipo e uma figura da ascensão de Cristo, e a abertura do reino dos céus a todos os crentes.”[3]
2.Até o último momento Eliseu viu Elias operando os sinais de Deus e, por isso, quis receber o mesmo espírito de Elias, ou seja, o mesmo poder para realizar a obra de Deus. Ao pedir duas vezes mais o poder de Elias, Eliseu estava dizendo que queria tudo o que Elias teve para também exercer um ótimo ministério profético. Elias disse que isso aconteceria se Eliseu o seguisse até o fim. Isso mostra que Elias estava apenas testando Eliseu ao dizer “fique aqui”. O objetivo era que Eliseu se fortalecesse e seguisse a Elias insistentemente para receber a bênção. Elias foi levado, não numa carruagem de fogo, mas num redemoinho. Eliseu se entristeceu muito com a partida de Elias. Porém, Eliseu ficou com a capa de Elias. Aí começou o mesmo poder de Elias sobre Eliseu. Um relato muito parecido com a Ascensão de Jesus e o poder e tarefa dados aos discípulos (v.8-14).
3.Os demais profetas reconheceram que Eliseu recebera o poder de Elias para trabalhar para Deus e, por isso, fizeram reverência a Eliseu. O profeta Eliseu compreendeu perfeitamente que Elias não voltaria, mas que a partir de agora, ele seria o enviado de Deus para a nação. O segundo sinal de Deus através de Eliseu foi transformar a água venenosa em água potável. E, o terceiro sinal do ministério profético de Eliseu, foi o ferimento aos rapazes que o provocavam. Certamente, eram homens idólatras, enviados por Satanás, para rejeitar o ministério de Eliseu sobre a nação de Israel (v.15-25).
Tempos distintos (2 Rs 2) 1.Tempo de observar (v.1-8) 2.Tempo de partir (v.9-14) 3.Tempo de liderar (v.15-18) 4.Tempo de praticar o que aprendeu (v.16-25) |
Capítulo 3: Vitória sobre Moabe
Jorão não pecou com tanta intensidade como o pai dele, Acabe, mas igual a todos os reis de Israel fez o povo se desviar. Moabe ganhou força depois da morte de Acabe. Josafá queria o bem de seus irmãos, mesmo que reis desobedeciam a Deus, Josafá estava pronto para ajudar a colocá-los de volta no caminho de Deus através de sua ajuda em guerrear contra os inimigos em comum. Acrescentaram nesse embate o rei de Edom. Num momento de escassez e perdidos, Josafá perguntou sobre algum profeta de Deus. Eliseu entra em cena. O profeta Eliseu só resolveu atendê-los por causa de Josafá e não por causa dos reis desobedientes de Israel e de Edom. Deus deu, através de Eliseu, água e vitória no combate. Os moabitas foram pegos em uma armadilha que Deus preparou para eles por meio de água parecendo sangue. Ao pensarem que os exércitos lutaram entre si, ficaram desprotegidos pensando conseguir algum despojo. O rei de Moabe, perdendo e desesperado, ofereceu o próprio filho aos seus deuses (v.1-27).
“A campanha de Jorão contra Moabe demonstra como Deus abomina completamente a religião pagã. O resultado foi uma lição objetiva para Israel, mostrando-lhe por que ela devia abandonar a idolatria. Não obstante, ela não o fez.”[4]
A raiz do mal (2 Rs 3) 1.A raiz do mal produz idolatria (v.1-3) 2.A raiz do mal produz rebelião (v.4-5) 3.A raiz do mal produz incrédulos interesseiros (v.6-14) 4.A raiz do mal só pode ser arrancada pela Palavra de Deus (v.15-20) 5.A raiz do mal produz prejuízo contra si próprio (v.21-27 sacrifício do próprio filho) |
Capítulo 4: O poder de Deus através de vários feitos de Eliseu
1.Uma viúva de um profeta estava perdendo os filhos como escravos porque ela não podia saldar suas dívidas. Eliseu, usando do que ela tinha em casa, um jarro pequeno de azeite, fez com que se multiplicasse e com a venda e conseguiu saldar as dívidas e ficar com os filhos. Deus cuidou da viúva, não permitindo que os dois filhos servissem como escravos. Em outra situação, Eliseu foi amparado por uma mulher rica, recebendo um cômodo para ficar hospedado sempre que viesse para aquele lugar, e em troca ele, com o poder de Deus, curou a mulher de sua esterilidade e ela teve um filho. Um dia, o menino teve uma dor forte de cabeça e morreu. Ela buscou Eliseu e este ressuscitou o menino pelo poder de Deus. Em outra ocasião, ainda, Eliseu purificou uma panela de alimento que estava envenenada e ainda, à semelhança do que Jesus fez, a comida foi multiplicada (v.1-44).
“[O credor] teria tido o direito de escravizar o homem em pagamento da sua dívida; agora passa a poder exercer esse direito nos filhos do seu devedor.”[5]
O sustento vem de Deus (2 Rs 4) 1.O sustento de Deus vem para saldar dívidas (v.1-7) 2.O sustento de Deus vem para dar moradia (v.8-10) 3.O sustento de Deus vem para dar filhos (v.11-17) 4.O sustento de Deus vem para curar (v.18-37) 5.O sustento de Deus vem para purificar (v.38-41) 6.O sustento de Deus vem para alimentar (v.42-44) |
Capítulo 5: A cura de Naamã e a ganância de Geazi
1.Naamã era um comandante sírio e estava com lepra. A jovenzinha que era sua empregada não estava ali por acaso, pois ela era do povo de Israel e indicou o profeta Eliseu para curar Naamã. O profeta Eliseu pediu algo simples, mas o orgulho de Naamã relutou no início, pois era para mergulhar nas águas barrentas do Jordão. Os empregados de Naamã tiveram uma importante participação, pois ajudaram a Naamã a quebrar o seu orgulho. Em recompensa, Naamã quis oferecer muito dinheiro ao profeta Eliseu. Este não aceitou. Era a graça de Deus operando na vida de Naamã completamente. Naamã reconheceu o Deus verdadeiro em Israel, porém, ainda tinha compromissos com o rei da Síria e seus deuses. O profeta Eliseu não quis pressionar, pois cada um dará contas de si mesmo a Deus. O servo do profeta Eliseu viu uma oportunidade de ganhar dinheiro e, por isso, mentiu que agora o profeta Eliseu precisaria do dinheiro por causa de profetas visitantes. Geazi estava sendo ganancioso e não queria confiar no suprimento do Senhor. Naamã, de bom grado, ofertou o que havia prometido. Geazi pediu 30 quilos de prata, mas o generoso Naamã deu 60 quilos. Quando Eliseu percebeu, pelo Espírito do Senhor, a mentira de Geazi, semelhante ao que aconteceu com Pedro e Ananias, a lepra de Naamã se impregnou em Geazi e nos descendentes dele (v.1-27).
“Naamã esperava antes uma atitude de respeito (‘para alguém como eu’, v. 11) e um ritual público com ‘algo portentoso’ em vez de um simples ato individual. O objetivo era ensiná-lo humildade e fé. Um grande homem pode esperar algo grandioso..., ao passo que Deus muitas vezes nos testa com coisas pequenas.”[6]
Mudança da ou para a humilhação (2 Rs 5) 1.De escrava para embaixadora (v.1-4) 2.De soberano para ameaçado (v.5-7) 3.De comandante para humilhado (v.8-14) 4.De idólatra para crente (v.15-19) 5.De servo de Deus para ganancioso (v.20-27) |
Quando um servo de Deus começa a se parecer com um ganancioso (2 Rs 5.19-27) 1.Quando se distancia dos servos de Deus fiéis (v.19) 2.Quando começa a ver oportunidade de se enriquecer com o ministério (v.20) 3.Quando pessoas correspondem às suas artimanhas (v.21) 4.Quando começa a mentir (v.22) 5.Quando se aproveita da generosidade das pessoas (v.23) 6.Quando começa a esconder suas ações (v.24) 7.Quando tem a oportunidade de se arrepender, mas não o faz (v.25-27) |
Capítulo 6: O exército da Síria sitia Samaria
1.Os profetas de Eliseu estavam animados para aumentar o lugar para ficarem, pois o acampamento ficou pequeno. Um dos profetas, trabalhando, perdeu o ferro do machado que caiu no rio. O desespero bateu sobre ele, pois sendo um homem responsável, teria que pagar o machado, pois era emprestado. Isso mostra que os ferros eram objetos de muito valor. Eliseu, compadecido do homem, fez o ferro flutuar, devolvendo a alegria para o servo de Deus. O rei da Síria queria atacar Israel, mas Eliseu se antecipava, avisando ao rei de Israel onde o exército da Síria se encontrava. O rei da Síria até pensou que houvesse um infiltrado no meio dos seus oficiais. Quando o rei descobriu que Eliseu é que se antecipava e delata o lugar de acampamento da Síria para o rei de Israel, tentou prendê-lo. Eliseu, com o poder de Deus, cegou os soldados sírios. Ao levá-los a Samaria, Eliseu curou-os da cegueira e não permitiu que o rei os matasse, pois eram prisioneiros de guerra e deviam ser tratados com humanidade. O empregado de Eliseu estava com medo quando viu tantos soldados sírios. Eliseu orou para que o servo dele ganhasse coragem. Deus fez o servo de Eliseu ver carros de fogo nas montanhas (v.1-23).
“Alguns consideram o jovem discípulo descuidado e que não deveria ter emprestado o machado. Parece que ambas as acusações são injustificadas, pois Eliseu não o reprovou.”[7]
2.Ben-Hadade sitiou Samaria e, por isso, houve muita escassez e fome na cidade. Uma mulher de Israel pediu ajuda ao rei, mas este nada podia fazer em relação à falta de alimentos, pois estavam sitiados. O rei se deparou com uma situação muito semelhante a do rei Salomão e as mulheres lutando pelo filho. O rei ficou tão angustiado e colocou toda a culpa em Eliseu, pois ao provocar a ira do rei da Síria, Israel estava pagando o preço sendo sitiada pela Síria. O rei de Israel queria matar Eliseu (v.24-33).
A bondade de Deus refletida na vida do profeta Eliseu (2 Rs 6.1-23) 1.Não reprovar, mas ajudar (v.1-7) 2.Não reprovar, mas orar pelos fracos na fé (v.8-23) |
As necessidades dos fracos na fé (2 Rs 6.8-23) 1.Crer no livramento de Deus (v.8-10) 2.Crer na antecipação de Deus (v.11-14) 3.Crer na visão de Deus (v.15-19) 4.Crer na misericórdia de Deus (v.20-23) |
Horas difíceis (2 Rs 6.24-33) 1.Hora da fome extrema (v.24-25) 2.Hora da indignação (v.26-30) 3.Hora da rejeição de Deus (v.31-33) |
Capítulo 7: As boas novas proclamadas pelos leprosos
1.A Assíria invadiria Israel, o reino do Norte. Antes disso a Síria cercava Israel e a fome prevalecia em Samaria, a capital de Israel. Deus prometeu abundância para Eliseu, mas o capitão do rei duvidava disso. A promessa era de comprar uma medida de trigo (22 litros) por um siclo (equivalente a 64 centavos de dólar, um real e setenta centavos, mais ou menos). A dúvida é totalmente humana. No caso do capitão do rei, ele tinha razões humanas para duvidar, pois um pouco de esterco de pombas era vendido a cinco siclos (2 Rs 6.25). Mas se Deus está falando, toda a dúvida humana deve dar lugar à fé na Palavra de Deus. É nesse terrível quadro que surge a história dos quatro leprosos que tomaram uma decisão que mudou o quadro do povo faminto. Deus quer alimentar o povo faminto através de pecadores decididos a fazer o bem, anunciando as boas novas (v.1-2).
2.Os leprosos não eram aceitos por ninguém. Nenhum leproso tem boa notícia para ninguém. Quando o crente se sente um pecador separado de Deus, ele não terá nenhuma mensagem de esperança para as pessoas, mas todos devemos saber que somos pecadores salvos e temos uma bela mensagem para outros pecadores. Os leprosos não tinham o que oferecer em Samaria e nem mesmo seriam aceitos, por isso, resolveram ir até onde teriam alguma boa nova. O crente que acha que não tem nada a oferecer deve ir até a fonte, a Palavra de Deus, e ficará surpreso com tantas promessas e boas novas para repartir (v.3-4).
“A condição era desesperadora. Eles estavam famintos. Portanto resolveram entregar-se aos sírios, pois eram estes que tinham alimentos. A pior coisa que poderia acontecer seria os sírios matarem aqueles pobres esmoleres leprosos. Mas talvez lhes fosse dado algo para comer e assim salvar a vida deles. Em desespero, resolveram arriscar a própria sorte.”[8]
3.Os leprosos não encontraram ninguém no acampamento dos sírios, pois o Senhor já havia preparado todo o ambiente para eles se alimentarem das bênçãos. Deus vai adiante do crente preparando bênçãos para repartir com os outros. Quem recebe a salvação do Senhor não pode guardar aquilo para si mesmo. Se, de fato, não somos egoístas levaremos as boas novas para outros que estão famintos. Não ter nada para repartir é, de fato, preocupante. Mas, se somos pecadores salvos temos uma mensagem de esperança. Não compartilhar a mensagem é uma demonstração de não ter mensagem ou egoísmo (v.5-11).
4.Infelizmente alguns são tomados por uma dúvida tão grande durante a vida cristã que até desacreditam da própria salvação. Se não temos esperança nesse evangelho, então, estamos totalmente perdidos e somos os mais infelizes deste mundo. O rei não quis acreditar naquilo que estava ouvindo. Numa época de fome, aquilo parecia muito bom para ser verdade. Para o rei tudo aquilo era um engano e podia ser explicado de modo mais racional. O evangelho é uma mensagem tão simples que às vezes somos tentados a dar uma explicação racional. Tentamos “melhorar” os nossos argumentos para fazer a mensagem mais aceita. A nossa mensagem é uma só. Há alimento para todos os pecadores e é de graça. Temos de convidar a todos para virem sem dinheiro. Temos de convidar os aleijados, os excluídos da sociedade. Há lugar no banquete celestial. Devemos convidar os ricos também. Em Cristo acharão a verdadeira razão de viver (v.12).
5.Um dos servos do rei teve uma ideia boa. Não custa nada verificar para ver se é verdade. Pessoas se aproximam do evangelho, muitas vezes, por não terem nada a perder. O Senhor também aceita a estes. Por isso, devemos levar a mensagem aos curiosos também. Quando os pecadores constatam que a mensagem é verdadeira, eles se arrependem de seus maus caminhos e se fartam das bênçãos da salvação e ainda anunciam a outros. A nossa mensagem não é um engano. É verdadeira. Há muitos que já provaram e dão testemunho. Vale a pena anunciar essa mensagem (v.13-16).
6.Aquilo que o profeta Eliseu disse aconteceu. O capitão não creu nas boas novas e, por isso, não viveu para aproveitar da fartura. Os povos só terão as boas novas quando deixarmos o medo de repartir com eles. Nós temos boas notícias para o pecador arrependido e este evangelho não é um engano é certeza. Eu posso prometer que se alguém depositar a sua fé no Salvador Jesus Cristo terá vida eterna. Não podemos prometer a cura do câncer, a prosperidade nos negócios e nem a resolução de problemas familiares, mas podemos dizer que a relação com Deus daquele que crê será de amizade agora e a vida eterna é garantia em Jesus Cristo (v.17-20).
Os temores encontrados para repartir as boas novas de Deus com os outros (2 Rs 7) 1.O temor de ser ridicularizado (v.1-2) 2.O temor de guardar só para si recursos eternos (v.3-9) 3.O temor de ser desacreditado (v.10-15) 4.Os temores são infundados, pois a mensagem é totalmente verdadeira (v.16-20) |
Capítulo 8: Hazael o usurpador de Ben-Hadade
1.A mulher sunamita, já é conhecida neste livro, pois hospedou o profeta Eliseu, este a curou da esterilidade e, posteriormente, ressuscitou o filho dela. Essa mulher fugiu para as terras dos filisteus e agora retorna no mesmo momento em que Geazi estava fazendo uma boa propaganda ao rei sobre o profeta Eliseu. O rei, ao comprovar a história de Geazi sobre a mulher, mandou devolver todas as propriedades da mulher de Suném. Além disso, calcularam o valor das colheitas que ela teria durante o tempo em que esteve fora e recebeu tudo em dinheiro. Ou seja, a bênção de Eliseu está só se multiplicando na vida dela (v.1-6).
“Ainda que nosso mundo esteja estremecendo (Hb 12:25-29), podemos confiar que Deus está fazendo o que é certo.”[9]
2.Ben-Hadade ficou doente e confiou que Eliseu podia curá-lo. Eliseu sabia que o rei da Síria, Ben-Hadade, iria morrer, mas mandou Hazael, o mensageiro do rei, dar-lhe a falsa esperança de que seria curado. Hazael viu uma situação inédita, o profeta chorando, pois conseguia ver todas as coisas más que o soldado Hazael faria contra Israel. Hazael ficou surpreso, pois era apenas um soldado. Porém, Eliseu disse que seria rei em lugar de Ben-Hadade. Ao voltar, Hazael entregou o recado do profeta Eliseu de que o rei ficaria bom. Porém, Hazael, malignamente empolgado com a profecia de que seria rei, matou o rei Ben-Hadade. Isso explica a profecia de que o rei da Síria ficaria bom, mas de modo aparentemente contraditório, a profecia dizia que ele morreria. A obra de Deus seria curar o rei, mas a usurpação do oficial Hazael, seria matar o rei para ficar no lugar dele (v.7-15).
3.Jeorão era filho de um rei piedoso, mas seguiu os caminhos do rei perverso Acabe, pois era casado com a filha de Acabe. Porém, Deus não destruiria Judá, mesmo tendo reis maus, pois Deus prometera que dali sairia o Messias de Israel. O filho de Jeorão, Acazias, ficou no lugar dele. Acazias, também aparentado de Acabe, seguiu os caminhos maus (v.16-29).
A astúcia humana (2 Rs 8) 1.A astúcia pela sobrevivência (v.1-6) 2.A astúcia pelo poder (v.7-15) 3.A astúcia perdoada por amor a Davi (v.16-29) |
Capítulo 9: As palavras de Deus por meio de Elias são cumpridas no ministério de Eliseu
1.Deus já falara ao profeta Elias que Jeú seria rei em Israel. Um profeta de Eliseu foi enviado até Jeú para ungi-lo rei. A vingança de Deus sobre a família de Acabe viria através de Jeú. Acabe tinha sido muito mau e matado os profetas de Deus. Jezabel era a cabeça de Acabe e, por isso, também seria morta, mas não sepultada. Os cães comeriam o corpo dela. Os companheiros de Jeú queria saber o que aconteceu e o que aquele profeta veio fazer. Quando Jeú disse que foi ungido rei, logo todos o reverenciaram. Jeú, sem respeitar ninguém e nenhum mensageiro, foi ao encontro de Jorão e Acazias para matá-los. Jeú entendeu perfeitamente que a idolatria não deveria fazer parte de Israel. O filho de Acabe, portanto, foi morto e jogado no campo de Nabote, conforme o Senhor profetizou. Acazias também foi morto e a vingança estava quase completa. Faltava cumprir-se totalmente com a morte de Jezabel (v.1-29).
“A história relata de maneira muito vívida a tensão à medida que os reis, sem desconfiar de nada e desacompanhados (v.21), saíram, cada um em seu carro, ao encontro de Jeú.”[10]
2.Jezabel estava na janela, toda maquiada, mas feia por dentro, pois era idólatra e rebelde contra Deus e os seus profetas. No v. 31, há uma menção de Zinri que usurpou, mas reinou só 7 dias (1 Rs 16.10,15). Jezabel pensou que estivesse segura em seu palácio, mas havia homens ali que não serviam Jezabel de coração e, por isso, jogaram-na da janela. O sangue dela espirrou na rua. Jeú entrou no palácio, comeu e bebeu, depois deu ordem para sepultar Jezabel, porém, conforme a profecia, não acharam o corpo, só os ossos, pois os cães tinham comido. Assim, Deus cumpriu as palavras do profeta Elias (v.30-37).
O distanciamento de Deus (2 Rs 9) 1.A família de Acabe distante de Deus (v.1-13) 2.Jorão e Acazias distantes de Deus (v.14-29) 3.Jezabel distante de Deus (v.30-37) |
Capítulo 10: A purificação de Israel dos adoradores de Baal
1.Ainda faltavam os filhos de Acabe para que a profecia de Elias se completasse, acabando com a descendência de Acabe. Jeú completou a obra matando os 70 filhos de Acabe. Até os amigos dos parentes de Acabe foram mortos. O filho de Recabe, Jonadabe, estava com Jeú. Os profetas de Baal estavam, agora, sozinhos. Jeú enganou os profetas dizendo que daria um grande sacrifício a Baal e mandou reunir os adoradores e os matou. Jonadabe e Jeú mataram os adoradores dentro do próprio templo de Baal e destruíram o templo também. O templo virou um grande esgoto (v.1-27).
2.Jeú purificou Israel da adoração a Baal, porém, nem tudo foi perfeito na vida dele. Jeú continuou com a adoração dos bezerros de ouros. Um servo de Deus, mesmo com todos os seus feitos que glorificam a Deus, pode se tornar falho e se desviar do Senhor. Por causa da desobediência de Jeú, a Síria começou a conquistar territórios de Israel (v.28-36).
“Em vários sentidos, Jeú foi um dos melhores, ou talvez o melhor rei de Israel. Executou o juízo de Deus sobre a casa de Acabe e removeu da terra os adoradores de Baal. O Senhor recompensou todos os seus atos louváveis com a promessa de que sua dinastia permaneceria até à quarta geração (Jeoacaz, Jeoás, Jeroboão II e Zacarias).”[11]
Presos de todas as maneiras (2 Rs 10.1-17) 1.Presos a uma difícil tarefa, tutorear rebeldes (v.1-3) 2.Presos a seu próprio medo, escolher um rei (v.4) 3.Presos a um plano mais audacioso, obedecer Jeú (v.5-7) 4.Preso a cumprir o plano de Deus, exterminar os de Acazias (v.8-14) 5.Presos um ao outro no zelo ao Senhor, exterminar os restantes de Acabe (v.15-17) |
Transportando o mal para fora (2 Rs 10.18-31) 1.Transportando o mal pela astúcia, inteligência (v.18-19) 2.Transportando o mal pela solenidade (v.20) 3.Transportando o mal em público (v.21) 4.Transportando o mal integralmente (v.22-23) 5.Transportando o mal sem compaixão (v.24-27) 6.Transportando o mal do próprio coração (v.28-31) |
Capítulo 11: Joás, o rei escondido
A partir daqui quase todas as histórias se repetem nos livros das Crônicas. Atalia mandou matar toda a família real para se tornar a rainha, mas a tia de Joás protegeu o menino durante seis anos numa câmara do templo. Uma babá cuidou do menino nesse tempo. Quando o menino fez 7 anos, para a surpresa de todos, foi apresentado para ser o rei legítimo. O sacerdote Joiada teve grande participação convocando os guardas, em seus turnos, para protegerem o menino Joás. Joiada coroou Joás e o povo aceitou. Atalia não gostou e viu aquilo como traição. Quem era ela para falar de traição? Mas assim são os usurpadores. Atalia foi morta fora do templo e Joás foi aclamado rei. Alguém pode pensar, o que um garoto de 7 anos podia fazer em um reinado. Alguma resposta para isso é a seguinte. Primeiro, ele teria adultos para orientá-lo. Segundo, a infância de Joás teve que ser silenciosa, pois ficou confinado a um quarto por 7 anos. Portanto, ele devia ter estudado muito e se tornado um rei muito preparado por aprender a ler cedo e conhecer as histórias do povo de Israel, as guerras, as adorações, idolatrias e, certamente, ouviu dos profetas de Deus e sua fidelidade (v.1-21).
“[Atalia] usou esse portão e isso indicava que ela não era mais vista como rainha. Portanto, pode ser que ela tenha sido morta nos estábulos do palácio.”[12]
Registros da proteção de Deus e a semelhança com Cristo (2 Rs 11) 1.Uma tia protegendo o sobrinho (v.1-3, Herodes) 2.Um sacerdote protegendo o pequeno rei (v.4-8, Jesus levado ao Egito) 3.Cem guardas protegendo o menino rei (v.9-12, Legiões poderiam salvá-lo) 4.Uma mulher malvada recebendo o juízo de Deus (v.13-16, Anticristo, juízo) 5.Um povo protegendo o reino instituído por Deus (v.17-18) 6.Um rei assentado no trono trazendo alegria ao povo (v.19-21 ver Ap 20.1-6) |
Capítulo 12: A reforma do templo
1.Joás foi um rei piedoso e de longa duração. Reinou por quarenta anos. Ele não conseguiu ou não quis destruir todos os lugares pagãos de adoração do povo. Porém, ele não era idólatra e não incentiva o povo à idolatria. Ele usou muito bem o dinheiro público, ofertas do templo para reformá-lo. O dinheiro arrecado para reformas, durante 23 anos, não foi usado, por isso, Joás mesmo cuidou disso e administrou o dinheiro de maneira correta, para os consertos do templo. Com isso, a obra de Deus teve continuidade e muitos trabalhadores qualificados foram empregados nas reformas. Havia honestidade e não houve desvio de verbas. Joás também usou o dinheiro para acalmar Hazael, o rei da Síria, o qual desistiu de atacar Jerusalém. Joás foi alvo de uma rebelião dos seus oficiais e foi morto por traição (v.1-21).
“Os sacerdotes receberam o dinheiro daqueles que ofertavam... provenientes da caixa... Alguém não podia ver que tudo o que tinha dado sendo colocado ali, mas confiava no sacerdote e ficava satisfeito.”[13]
2.É importante, neste momento, estudar um momento crítico e errado no reinado de Joás. O filho de sacerdote Joiada, Zacarias, denunciou o pecado da idolatria restante em Judá, pelo que foi apedrejado por mandato do rei. Antes de morrer, Zacarias, disse para Joás que Deus retribuiria este mal que ele estava cometendo. Portanto, a rebelião da qual Joás foi alvo era o juízo de Deus por ele ter matado Zacarias. Joás não foi sepultado com os reis. Essa parte da história de Joás está registrada em 2 Cr 24.17-27.
Como carregar a obra de Deus a fim de todos serem beneficiados (2 Rs 12) 1.Consertando os estragos (v.1-8) 2.Sendo fiel para com as finanças (v.9-15) 3.Perseverando no Senhor (v.16-21, ver 2 Cr 24.17-24) |
Em que se apoiar para ser fiel com as finanças (2 Rs 12.9-15) 1.Dar tudo para Deus (v.9) 2.Administrar para Deus (v.10) 3.Pagar pelas prioridades (v.11) 4.Custear para conservar (v.12) 5.Terceirizar para não desperdiçar (v.13-14) 6.Fazer negócios com gente honesta (v.15) |
A tentativa do inimigo para roubar nossa perseverança no Senhor, sendo que, às vezes, consegue (2 Rs 12.16-21 e 2 Cr 24.17-24) 1.Quando estamos nos consagrando (v.16) 2.Quando somos atacados em nosso território (v.17) 3.Quando entregamos nossas bênçãos ao inimigo (v.18-19) 4.Quando nossa unidade é quebrada (v.20-21) 5.Quando pessoas influentes nos deixam (2 Cr 24.17-18) 6.Quando não damos ouvimos à repreensão do Senhor (v.2 Cr 24.19) 7.Quando não lembramos dos benefícios de Deus em nossa vida (2 Cr 24.20-24) |
Capítulo 13: A morte de Eliseu
Mais um rei mau para a coleção de Israel. Dessa vez, o rei era Jeoacaz. Deus usou para disciplinar Israel, o rei Hazael da Síria que teve muitas vitórias sobre Israel. Mesmo em disciplina, Deus ouviu Jeoacaz, pois o povo estava sofrendo muito. Deus levantou um líder libertador e Israel teve paz, embora continuasse em sua idolatria. Jeoacaz ficou com um exército bem diminuído. Após ele, veio o rei Jeoás. Ele também foi um rei idólatra, seguidor dos caminhos de Jeroboão e Acabe. O profeta Eliseu ficou doente. Jeoás valorizava o profeta Eliseu por tudo o que representou para a nação. Antes de morrer, Eliseu profetizou a vitória de Jeoás sobre a Síria. Porém, Jeoás foi econômico em ferir a terra apenas três vezes. Sendo assim, as vitórias sobre a Síria seriam poucas também. Até depois de morto, o cadáver de Eliseu foi usado por Deus e ressuscitou um morto colocado em sua sepultura. Deus nunca se esqueceu de Israel, mesmo sendo essa nação tão obstinada para a desobediência (v.1-35).
“A lentidão do processo de Deus contra os pecadores deve ser interpretada como a honra de Sua misericórdia, não para a destituição de Sua justiça (2 Rs 13.23). São as misericórdias do Senhor a razão de não serem consumidos.”[14]
A luta para se manter fiel (2 Rs 13) 1.A luta por causa da falta de perseverança no Senhor (v.1-3) 2.A luta por causa das orações imediatistas e desesperadas (v.4) 3.A luta por causa da sensação de paz e prosperidade (v.5) 4.A luta por causa dos desvios em tempos de paz (v.6) 5.A luta por causa das perdas pela desobediência (v.7-9) 6.A luta por causa dos exemplos negativos (v.10-13) 7.A luta por causa dos fiéis que vão desaparecendo (v.14-17) 8.A luta por causa da pouca fé que temos (v.18-19) 9.Apesar dessas lutas, Deus não abandona o seu povo (v.20-25) |
Capítulo 14: Jeroboão II o reconquistador das terras de Israel
1.Amazias não era um rei mau, porém, não foi fiel igual a Davi, a base de todos os reis de Judá. Amazias matou os assassinos do pai dele, mas cumpriu a Lei de Moisés e poupou os filhos dos assassinos. Ele venceu Edom e desafiou o reino do norte para uma batalha. O modo como Amazias venceu os edomitas foi espetacular. Ele pagou homens, mas Deus não queria que ele usasse os soldados pagos. Deus daria muito mais a ele do que foi pago. Essa história está em 2 Cr 25.5-13. Depois dessa batalha, Amazias se tornou idólatra dos deuses edomitas (2 Cr 25.14-16). Jeoás aconselhou Amazias a não ficar orgulho desafiando Israel para lutar contra Judá. Amazias foi derrotado e, sim, Jeoás estava certo ao considerar Amazias orgulhoso só porque venceu os edomitas. O orgulho de Amazias foi propósito de Deus para que ele fosse entregue nas mãos de Jeoás, rei em Israel (2 Cr 25.17-24). Amazias perdeu muitos tesouros da Casa do Senhor e também perdeu pessoas para Israel, pois foram levadas cativas. Amazias fugiu de seu próprio povo, mas foi morto, pois houve conspiração contra ele. Outro Jeroboão se levantou como rei em Israel, mas foi igual ao primeiro Jeroboão, ou seja, ruim. O profeta Jonas profetizou sobre as vitórias de Jeroboão II (v.1-29).
“Amazias tentou, mas não conseguiu escapar dos conspiradores. Ele foi assassinado, assim como o seu pai (2 Rs 12.20-21).”[15]
2.Em 2 Cr 26, lemos a história de Uzias, filho de Amazias, rei de Judá. Com apenas 16 anos começou a reinar. Teve um reinado longo de 52 anos. Ele buscou ao Senhor e Deus o abençoou por isso. Venceu os filisteus, resgatou cidade, construiu outras no território dos filisteus. Ele venceu árabes, recebeu presentes dos amonitas. Ele dava atenção especial à agricultura. Tinha um exército forte de homens habilidosos. Incentivou a fabricação de armas de guerra. Ele se tornou bem famoso. O problema é que ficou orgulhoso e Deus lançou-lhe uma lepra. O orgulho dele foi entrar no templo e queimar incenso, não sendo sacerdote. O sacerdote idoso, Azarias, teve coragem e fidelidade para repreender Uzias. A maldição da lepra afastou Uzias de todos e morreu isolado (2 Cr 26).
O tribunal de nossas ações (2 Rs 14) 1.Quando julgamos os filhos por ações dos pais (v.1-6, Amazias acertou v.6) 2.Quando nos ensoberbecemos de nossas vitórias (v.7-16) 3.Quando não ajudamos os problemáticos (v.17-29, Jonas ajudou Jeroboão II) |
Capítulo 15: Os 7 reis
Este capítulo registra a história de 7 reis. Uzias foi um bom rei em Judá, mas não perfeito. Ele ficou com uma doença de pele, afastado de tudo e de todos (2 Cr 26). Em 2 Rs 15, algumas versões dizem Azarias, mas é o mesmo que Uzias. O sacerdote que o repreendeu também se chamava Azarias (2 Cr 26). Jotão, seu filho reinava em seu lugar, pois o seu pai ficara leproso. Zacarias foi um rei mau e foi morto. A profecia sobre Jeú foi cumprida, ou seja, quatro gerações de reis. Salum foi um rei muito breve, apenas um mês. Menaém foi um rei perverso que matou as grávidas. Menaém pagou imposto caríssimo para que o rei da Síria o ajudasse a estabelecer seu reino. Depois, Pecaías, que também foi um rei mau e também foi morto. Após isso, no reinado de Peca, a Síria levou muitos cativos de Israel, além de conquistar muitas cidades de Israel. Enquanto isso, em Judá, Jotão se tornou rei. Foi um rei bom, mas pela primeira vez, Israel atacou Judá (v.1-38).
“Mas o que eu peço ao meu leitor, principalmente, é que observe a bondade do Senhor em cuidar de Israel, apesar de sua rebelião, pelo ministério de seus servos, os profetas.”[16]
Os sete reis (2 Rs 15) 1.Uzias (Azarias), o rei leproso (v.1-7) 2.Zacarias, o rei da quarta geração da misericórdia (v.8-12) 3.Salum, o rei traído (v.13-16) 4.Menaem, o rei assassino de grávidas e tributário (v.16-22) 5.Pecaías, outro rei traído (v.23-26) 6.Peca, o rei roubado (v.27-31) 7.Jotão, o rei guiado por Deus (v.32-38, ver 2 Cr 27.6) |
Capítulo 16: Acaz, o rei idólatra irremediável
Acaz extrapolou a perversidade em Judá ao queimar o próprio filho como sacrifício e praticar toda a espécie de idolatria. Em 2 Cr 28, diz que não foi apenas um filho que ele sacrificou, mas “filhos”. Deus usou o profeta Odede para repreender Acaz. O reino do norte causou muita destruição em Judá nessa época. Acaz ofereceu ao rei da Assíria as riquezas da Casa do Senhor, porém, conforme lemos em 2 Cr 28, isso não ajudou. O rei Acaz era totalmente comprometido com a idolatria (v.1-20).
“[Acaz] não tinha nenhum interesse e afeição para o culto instituído e a adoração a Deus pela qual Davi era celebrado. Ele não tinha nenhum amor pelo templo, nem boa consciência de sua tarefa para Deus, nem tinha qualquer consideração pela Sua lei.”[17]
Os resultados da idolatria (2 Rs 16) 1.Para os filhos, morte (v.1-4) 2.Para uma nação, despojo total (v.5-9) 3.Para a vida espiritual, degradação (v.10-20) |
Capítulo 17: O cativeiro e o sincretismo em Israel
1.Oseias foi um rei mau, mas não tanto como os demais. Oseias se tornou tributário da Assíria. O rei da Assíria descobriu uma conspiração do rei Oseias com o rei do Egito, por isso, prendeu Oseias. Foi no reinado de Oseias que Israel foi tomada cativa para a terra dos assírios. A idolatria foi a razão principal do cativeiro. Deus levantou muitos profetas, nessa época, para advertir o povo contra o pecado. Porém, a rejeição a Deus foi nacional. Até mesmo Judá foi contaminada pela idolatria e desobediência de Israel. O rei da Assíria trouxe um misto de nações para habitar a Samaria. Deus enviou leões para despedaçar alguns desses novos habitantes. O rei da Assíria achou que as mortes se davam porque o povo, os novos habitantes, não sabiam agradar o Deus de Israel. Por causa disso, o rei da Assíria devolveu alguns sacerdotes para ensinarem o povo a adorar ao Deus de Israel. O resultado foi um enorme sincretismo, ou seja, a mistura de deuses e adoração. Isso resultou também, posteriormente, em um ódio entre samaritanos e judeus, conforme se vê claramente nos dias do ministério de Jesus na terra (v.1-41).
“[17.34] A religião deles era uma estranha mistura do culto a Deus e culto aos ídolos. Tais como os primeiros habitantes, chamados, posteriormente, de samaritanos, os quais foram enviados da Assíria para colonizar a terra, quando o reino de Israel, após continuar por 356 anos, foi derrotado.”[18]
Um período de decadência espiritual (2 Rs 17) 1.Um período de cativeiro (v.1-6) 2.Um período de idolatria (v.7-23) 3.Um período de sincretismo religioso (v.24-41) |
Capítulo 18: O rei Ezequias
1.A história do rei Ezequias é muito rica em detalhes. Em Crônicas cobre os capítulos 29-32 (4 capítulos) e aqui em 2 Reis, a história de Ezequias toma três capítulos (2 Rs 18-20). O rei Ezequias é o exemplo claro de que um filho não precisa seguir o exemplo mau do pai. Ezequias foi fiel igual ao modelo de todos os reis, o rei Davi. Destruiu os ídolos, até a serpente de bronze que ainda estava em poder do povo de Judá, chamada Neustã. O rei Ezequias foi único. Igual a ele, somente o rei Davi. Ele agarrou a Palavra de Deus e a seguiu fielmente. Ele não serviu a Assíria (v.1-12).
2.Em 2 Cr 29-31, lemos como ele convocou os levitas para se purificarem e servirem ao Senhor. Eles obedeceram ao rei e fizeram tudo com alegria, inclusive celebrando a Páscoa (2 Cr 30). O anúncio e preparação da Páscoa deu bastante trabalho, mas valeu a pena. O rei Ezequias colocou ordem também nas contribuições para os sacerdotes e levitas, tanto para sacrificarem quanto para o sustento pessoal. Depósitos foram feitos e também os registros das famílias dos sacerdotes (2 Cr 29-31).
3.O rei Ezequias passou um tempo difícil, quando Senaqueribe, o rei da Assíria invadiu Judá. Ele ofereceu portas do templo e outras riquezas para apaziguar o rei Senaqueribe. Era muita humilhação. Rabsaqué, o mensageiro de Senaqueribe fez exigências e zombou de Judá e do rei Ezequias. Rabsaqué ameaçou Ezequias dizendo que nenhum deu das outras nações conseguiram frear a Assíria e que o Deus de Israel também não conseguiria. Em 2 Cr 32, lemos a resistência do rei Ezequias, armando o povo de ânimo para confiarem no Senhor. Vemos essa história também em Isaías 36 e 37 (v.13-37).
“Ezequias (e Judá) tinham base sólida para confiar em Jeová, seu Deus, mesmo Rabsaqué tentando abalar, considerando-se habilidoso, do seu ponto de vista pagão, sobre a reforma que Ezequias tinha realizado na adoração, representada pela abolição dos altares nos lugares altos como uma infração sobre a reverência que deve ser mostrada a Deus.”[19]
4.Que situação difícil a do rei Ezequias. O rei da Assíria resolve invadir Judá e convoca o destemido mordomo e ao mesmo tempo mensageiro intimidador, Rabsaqué, que é um título. O rei Ezequias parou ali no lugar das águas da cidade, onde pessoas lavavam roupas e donde vinha o suprimento de água para Jerusalém. Pessoas da confiança do rei estavam com ele. O mordomo, o escrivão e o cronista. Dali viria uma boa história e estavam pessoas capacitadas para registrá-la (Is 36.1-3).
5.Rabsaqué tenta intimidar o povo e consegue. A confiança de Judá, de fato, não podia estar no Egito. No entanto, a confiança deveria estar no Senhor. O rei Ezequias não proibiu a adoração ao Deus verdadeiro de Israel, mas mandou remover os ídolos. Rabsaqué, porém, não conhece os fatos e os distorce. Ele zomba, insinuando que nem cavaleiros Judá têm e, por isso, a nação queria fazer aliança com o Egito. Rabsaqué diz que o próprio Jeová é quem o manda invadir Judá. Não sabemos se isso é verdade, mas o princípio por detrás está correto, pois é Deus quem está usando a Assíria para disciplinar Judá (Is 36.4-10).
6.O povo de Judá já estava perdendo nessa época a própria língua, por isso, entendiam melhor o aramaico, a língua da Síria e região. Rabsaqué, que sabia o hebraico, prefere falar na língua do povo, pois queria assustar toda a nação e não apenas ao rei e seus líderes. Rabsaqué, com mais intimidações, fala a todo o povo. Os deuses mencionados são da região, ou seja, as nações caíram sob o poder da Assíria e Judá deve cair também (Is 36.11-20).
7.Ezequias usou a sabedoria de Deus e ficou calado diante das intimidações. Ele prefere esperar e falar com Deus para saber como agir. Os seus líderes de confiança, indignados e envergonhados, rasgaram suas vestes e se reuniram com o rei Ezequias (Is 36.21-22).
O que é oficial na vida do crente (2 Rs 18) 1.Seguir o Senhor (v.1-12) 2.Ser tentado a ceder ao inimigo (v.13-18) 3.Ser ridicularizado pelos mensageiros do inimigo (v.19-37) |
Capítulo 19: O profeta Isaías consola o rei Ezequias
1.O profeta Isaías animou ao rei a fazer o que ele estava fazendo mesmo, ou seja, confiar no Senhor. A situação era grave e o rei precisava saber das ameaças da Assíria contra Judá. O rei Ezequias se sentia como para dar à luz, mas sem forças. A ilustração pode ser entendida tanto para a criança que não tem forças para sair ou a mãe que esgotou suas forças, ambos em perigo de morte. A atitude acertada dele foi buscar o Senhor. Naquele tempo, Deus ouvia o povo através dos profetas, por isso, o rei Ezequias procurou o profeta Isaías. Não era possível que Deus estivesse dando razão a Assíria, o rei Ezequias se recusava a acreditar nisso (v.1-7, Is 37.1-5).
2.O profeta Isaías estava à disposição da nação e, agora, estava especialmente feliz, pois havia uma preocupação de buscar o auxílio de Deus. A blasfêmia de Senaqueribe e Rabsaqué é principalmente contra o Deus verdadeiro. Ele está mais interessado do que o próprio povo. A prévia da resposta é uma promessa. Deus matará o rei da Assíria (Is 37.6-7).
3.Senaqueribe estava ocupado guerreando ao sul de Israel. Ele mesmo confirmou as ameaças de Rabsaqué. As zombarias de Rabsaqué são repetidas por Senaqueribe aos mensageiros. O orgulho nacional da Assíria estava em seus triunfos pelo mundo todo. São mencionadas regiões da Mesopotâmia e Síria. Nem os reis e nem os deuses desses países conseguiram enfrentar a Assíria (v.8-13, Is 37.8-13).
4.Assim como Deus se interessa pelas aflições de Seu povo, os crentes também deveriam se interessar em buscá-Lo de todo o coração. As aflições têm como objetivo aproximar o crente de Deus através da oração. O rei Ezequias não ficou apenas com a carta na mão, aflito, mas levou-a à Casa do Senhor e, ali, clamou a Ele. O rei Ezequias não nega que Senaqueribe é um inimigo forte e que destruiu a todas as nações vizinhas e seus deuses, mas também não considera os deuses das nações como alguma coisa. Ele crê que a vitória de Judá seria um testemunho de que só um Deus (v.14-19, Is 37.14-20).
5.Deus toma essas provocações de Senaqueribe contra Si e também desafia a Assíria. Ele é o Santo de Israel. A Assíria venceu o Líbano e o Egito com seus cedros e rios, respectivamente. Estava nos planos de Deus esse dia, por isso, Deus executará contra a Assíria os Seus desígnios de destruição. Mesmo que os moradores de Judá estejam debilitados, a vitória virá para que o homem não confie em sua própria força (v.20-34, Is 37.21-28).
“[2 Rs 19.29] A substância de suas palavras a eles é, primeiro, a segurança de que a invasão da Assíria teria limites de tempo estabelecidos por Deus; e, segundo, que haveria tempos prósperos, quando as visões proféticas de um Israel florescendo fossem reconhecidas, de fato.”[20]
6.A Assíria será presa como se prende os touros, pelo nariz. Deus não permitirá que Jerusalém fique sem frutos da terra, apesar da invasão e despojos da Assíria. No terceiro ano após a invasão, Judá semeará e verá seus frutos, portanto, não haverá prejuízo na agricultura. O zelo do Senhor não permitirá que a Assíria invada Jerusalém e tome posse dela. O rei voltará para a Assíria e ali morrerá. O próprio Jesus Cristo manifestado em Anjo, o Anjo do Senhor, defendeu Judá e matou 185 mil assírios. O rei voltou para a Assíria e, enquanto adorava seu deus, os próprios filhos o mataram (v.35-37, Is 37.29-38).
A utilidade do quebrantamento (2 Rs 19) 1.O quebrantamento nos coloca diante de Deus (v.1-7) 2.O quebrantamento nos desafia a orar (v.8-19) 3.O quebrantamento nos prepara para receber o consolo de Deus (v.20-34) 4.O quebrantamento nos faz vitoriosos (v.35-37) |
Capítulo 20: A doença e cura do rei Ezequias
1.Alguns comentaristas dizem que a doença de Ezequias foi muito tempo antes dos acontecimentos dos capítulos anteriores. A doença teria sido um abscesso ou um câncer. O Senhor estava avisando ao rei Ezequias que o tempo de vida dela estava cessando e que deveria colocar as coisas em ordem. O rei, como qualquer um de nós faria, chorou e se desesperou. Ele colocou a sua fidelidade como razão para Deus lhe dar mais tempo de vida. É arriscado pensarmos que Deus dá mais tempo ou menos tempo de vida baseado em nossa fidelidade (v.1-11, 2 Cr 32.24, Is 38.1-3).
2.Deus ouviu Ezequias porque Ele tinha um propósito ainda para ele. Talvez Ezequias não tenha aproveitado muito bem esses anos adicionais, como veremos nos próximos capítulos. No versículo 6 parece claro que os acontecimentos dos capítulos anteriores ainda não tinham ocorrido, pois o Senhor promete livrar e defender Judá dos ataques da Assíria e, como vimos, isso aconteceu no capítulo 37. Não sabemos como era o relógio de Acaz e se o Senhor fez retroceder 15 minutos ou meia hora. Alguma extraordinária refração da luz ou rotação da terra aconteceu. Embora, se a terra voltasse em sua órbita, muitas catástrofes naturais ocorreriam. Seja como for, Deus é o criador das leis da natureza e Ele pode controlá-las ou modificá-las por um momento para o Seu propósito (Is 38.4-8).
3.O cântico de Ezequias é um canto de desespero pela notícia de sua morte e gratidão ao Senhor pela cura maravilhosa. Ele se sentia roubado de seus anos de vida, portanto, era um homem de meia idade e não um velho. O tempo de aflição pela notícia deve ter durado alguns dias ou pelo menos uma noite. Não é pecado orar por cura, mas é pecado não aceitar a vontade de Deus e não admitir que a doença é uma parte normal da vida em um mundo contaminado pelo pecado. Por que o crente não passaria por isso? E por quanto tempo seria livrado das angústias do mundo caído? Deus não despreza os remédios, mas nenhum remédio cura se o Senhor não atuar no físico. O texto termina com uma pergunta sem resposta (Is 38.9-22).
4.No ano 712 a.C., Merodaque-Baladã, quis fazer uma aliança com o rei Ezequias contra a Assíria. Dois anos mais tarde, a Assíria tomou a Babilônia. A visita parecia uma atitude de boa vizinhança, porém, era interesseira. O rei Ezequias gostou da exaltação própria e mostrou os tesouros da Casa do Senhor como se fossem seus próprios tesouros. Ele deveria cuidar para o Senhor, porém, ostentou riquezas para se mostrar forte e superior (v.12-19, Is 39.1-2).
“Deus nem sempre prolonga a vida em resposta à oração e nós devíamos sempre deixar tais coisas submissas a Ele porque Ele pode ver razões porque seria melhor para nós sermos removidos deste mundo de tentação e sofrimento. Se Ezequias tivesse sido tomado da terra pela morte, ele nunca seria envolvido pela terrível sentença de 2 Rs 20.16.”[21]
5.O profeta Isaías o fez repetir e refletir no seu ato de vaidade. Ezequias não escondeu nada aos caldeus, mas também nada escondeu ao profeta. Talvez, Ezequias soubesse que o profeta o repreenderia. Não é errado reconhecer que Deus nos dá bênçãos materiais, porém, é pecado ostentar nossos tesouros às pessoas com o objetivo de impressioná-las, pois a mensagem que se passa com a ostentação é de que os bens são mais importantes do que o caráter e a vida com Deus (Is 39.3-4).
6.A profecia de Isaías se cumpriu e está registrada no incidente do cativeiro da Babilônia. O crente está entregando ao inimigo, Satanás, todos os seus tesouros escondidos, quando não dá glória a Deus. A entrega de si mesmo ao Senhor é o melhor investimento que o crente faz de seus tesouros (Is 39.5-6).
7.O rei Ezequias não seria levado para o cativeiro, mas os seus filhos, sim. É triste para o pai contemplar um futuro desastroso para os filhos. Era a disciplina mais dura que Ezequias enfrentaria. Os quinze anos a mais de vida que Ezequias ganhou de “bônus” após sua doença, estavam sendo desperdiçados por causa do orgulho. A palavra do Senhor foi boa para Ezequias porque pensava somente em si, ou seja, ele mesmo não sofreria o cativeiro. Porém, só o fato de imaginar seus filhos sendo emasculados (castrados) deveria afligi-lo severamente (v.20-21, Is 39.7-8).
O que nos incomoda? (2 Rs 20) 1.A doença e o desejo da cura imediata (v.1-11) 2.A aceitação dos incrédulos (v.12-15) 3.Agradar ao Senhor (v.16-21) |
Capítulo 21: O rei Manassés, sua idolatria e seu arrependimento
1.Todo o trabalho que o rei Ezequias teve para purificar a nação da idolatria, Manassés despreza e retorna com força à idolatria de Acabe e Baal. Todo o tipo de adivinhação foi bem recebida no reinado de Manassés. Ele também sacrificou o próprio filho nessas adorações. Em 2 Cr 33.6 diz que sacrificou não apenas um filho, mas “filhos”. Deus anunciou o juízo sobre Judá no reinado de Manassés. O juízo seria o cativeiro. Em 2 Cr 33.12-17, temos um importante relato do arrependimento e oração de Manassés. Deus o perdoou. Manassés tentou reparar muitos dos seus erros, edificando o muro fora da cidade e purificando o templo das idolatrias. Ainda em Crônicas, ao relatar a morte de Manassés, o autor não deixa de mencionar o arrependimento dele (v.1-18).
2.O filho de Manassés, Amom, imitou o pai na idolatria, mas infelizmente, não o imitou no arrependimento. Ele foi morto numa conspiração dentro da própria casa. Os conspiradores foram mortos e o filho de Amom, Josias, começou a reinar (v.19-26).
“21.23 - Manassés, o pai do Amom, manteve-se até o final de seu comprido reinado como um fiel vassalo de Assíria; conforme parece, seu filho e sucessor continuou a mesma política. Por isso, alguns suspeitam que este assassinato foi executado por elementos antiassírios, quando o poderio do Nínive tinha começado a declinar e já podia pensar-se em obter a plena independência do Judá. Cf. Na 2-3.”[22]
A perda de tudo por causa do pecado (2 Rs 21) 1.A perda de toda a piedade diante do Senhor (v.1-9) 2.A perda de toda a honra e projetos de vida (v.10-18) 3.A perda abrandada pelo arrependimento (2 Cr 33.12-17) 4.A perda de tudo sempre é por abandonar ao Senhor (v.19-26 |
Capítulo 22: O rei Josias
Josias foi outro exemplo de um rei como Davi. O rei Josias e o rei Ezequias foram os mais parecidos com Davi na piedade e amor à obra de Deus. Josias começou cedo, com 8 anos de idade. Josias investiu no reparo do templo. Havia honestidade na administração do dinheiro. Empregados qualificados não ficaram sem seu salário. O sumo sacerdote Hilquias achou o Livro da Lei e a profetisa Hulda anunciou o juízo sobre Judá, mas, devido à fidelidade de Josias, ele não veria esses trágicos acontecimentos do cativeiro (v.1-20).
“... Achar o ‘livro da lei’ não implicava que a nação ou os sacerdotes não tivessem outra cópia, a narrativa... a narrativa claramente indica que o rei e o povo eram estranhos ao seu conteúdo.”[23]
Como se parece nossa vida (2 Rs 22) 1.Há vidas que parecem ser dedicadas a Deus (v.1-7) 2.Há vidas que parecem amar a Palavra de Deus (v.8-13) 3.Há vidas que parecem levar a sério a vontade de Deus (v.14-20) |
Capítulo 23: O rei Josias não terminou bem
1.O rei Josias reuniu a liderança e fez com que todos se comprometessem em servir fielmente ao Senhor. Esse apelo resultou em purificação de toda a aparência do mal no templo. Os sacerdotes infiéis e idólatras foram destituídos. Proibiu o sacrifício de crianças a Moloque. Até animais eram dedicados ao sol, mas Josias mandou tirar esses cavalos da entrada do templo. As idolatrias instituídas pelo rei Salomão foram tiradas também. O rei Josias eliminou com fogo até os ossos que estavam nos sepulcros daqueles que levaram a nação à idolatria. Mandou celebrar a Páscoa que estava esquecida e eliminou todo o tipo de feitiçaria do reino. Estranhamente, Josias morreu numa batalha na qual o rei do Egito estava indo em direção ao rei da Assíria. Quando lemos apenas 2 Reis ficamos, de certo modo, desapontados, pois todos os servos de Deus fiéis no Antigo Testamento não têm morte assim, parecendo a morte de um infiel. Porém, ao lermos 2 Cr 35.20-27, tudo fica claro. O rei do Egito estava atacando a Assíria a mando do Deus verdadeiro. Josias foi que se intrometeu, disfarçado, não obedecendo a palavra de Deus dada a Neco, o rei do Egito (v.1-30).
“Josias removeu os sacerdotes levitas, que oficializaram os vários lugares altos, as cenas de suas idolatrias e os trouxe a Jerusalém, onde sua conduta podia ser observada.”[24]
Purificação necessária no meio do povo de Deus (2 Rs 23.1-20) 1.Afastamento de objetos que nos afastam de Deus (v.1-9) 2.Afastamento de lugares que nos afastam de Deus (v.10-16) 3.Afastamento de pessoas que nos afastam de Deus (v.17-20) |
2.Deus usa até mesmo incrédulos quando deseja estabelecer alguma disciplina sobre os seus filhos. Neco, o rei do Egito, foi um exemplo disso. O filho de Josias, Joacaz não durou mais do que três meses, pois foi preso por Neco, o qual colocou Eliaquim como rei. O nome de Eliaquim foi mudado por Neco para Jeoaquim (v.31-37).
A nova roupagem do reino (2 Rs 23.21-37) 1.A renovação da festa da Páscoa (v.21-23) 2.A renovação de como dirigir a vida pessoal (v.24-25) 3.A renovação de toda a nação (v.26-27) 4.A renovação frustrada por deslize do rei (v.28-37) |
Capítulo 24: Os últimos reis antes do cativeiro da Babilônia sobre Judá
A Babilônia levou Jeoaquim cativo. O Egito perdeu o poder para a Babilônia. Aqui começa a leva dos nobres para a Babilônia como cativos. Joaquim que veio depois de Jeoaquim (Eliaquim), foi levado para a Babilônia e em seu lugar ficou Matanias, muito mais conhecido por Zedequias. O grande erro de Zedequias foi não se submeter a Babilônia, pois Deus queria esse cativeiro, devido a tudo que já sabemos da idolatria de Judá. No entanto, Zedequias tornou tudo mais difícil para ele e para o povo (v.1-20).
“A posição e dignidade de Neústa são fortemente marcadas pela menção distinta e explícita feita sobre ela em quase todo lugar onde a história de seu filho aparece (2 Rs 24.12; compare com Jr 22.26; Jr 29.2).”[25]
O fim da monarquia (2 Rs 24) 1.Devido aos pecados e assassinatos (v.1-7) 2.Devido ao cativeiro (v.8-17) 3.Devido ao peso da mão de Deus (v.18-20) |
Capítulo 25: O cativeiro da Babilônia sobre Judá
1.O que Deus disse em todo o livro de Jeremias que aconteceria, finalmente, aconteceu. O rei Zedequias ficou com toda a responsabilidade pelo cativeiro. Ele apenas continuou os erros dos anteriores, principalmente, Jeoaquim. Zedequias resistiu a Babilônia quando deveria se render e, por isso, Deus o entregou a Babilônia. Jerusalém sofreu o cerco da Babilônia por dois anos. Faltou alimento para Jerusalém e, então, os caldeus aproveitaram essa fragilidade e invadiu a cidade. O rei Zedequias tentou fugir, mas foi capturado, teve os filhos assassinados e os olhos vazados (v.1-7 e Jr 52.1-11).
2.Além dos prejuízos individuais contra o rei, a Casa do Senhor também foi queimada e os muros ao redor da cidade destruídos. Todas as casas de Jerusalém, incluindo a casa do rei foram destruídas. Os que se saíram melhor nessa invasão foram os pobres que da noite para o dia se tornaram fazendeiros! Os utensílios de valor do Templo foram levados para a Babilônia. Os homens qualificados também foram levados para servirem na Babilônia. Alguns foram mortos. Nessa época, Daniel e os amigos foram levados e se tornaram bênção em terra estranha. O relato dos cativos da primeira leva é exato (3023 judeus). Onze anos depois, a segunda leva (832 pessoas). Dezesseis anos depois, a terceira leva (745 pessoas). O total de cativos era de 4600 pessoas. Joaquim também se saiu muito bem, porém, não sabemos a razão. No entanto, é muito estranho um rei mau ter tido tanta honra. Para isso, temos que concordar com o Salmo 73 que às vezes os ímpios prosperam. Contudo, Joaquim deve ter tido todo esse privilégio porque não resistiu a Babilônia. De fato, Deus estava mandando exatamente isso, não resistir o instrumento da disciplina de Deus (v.8-22 e Jr 52.12-34).
“Era o medo do tratamento que poderia receber das mãos desses desertores que Zedequias persistia em defender a cidade até o fim – Jr 38.19.”[26]
3.Zedequias representa o orgulho. Foram dois anos de pressão. A Babilônia abriu uma brecha nos muros da cidade. Existem algumas brechas em nossa vida cristã também, tais como: falta de comunhão com Deus, ausência na comunidade dos irmãos, negligência para com a obra de Deus, desleixo nas finanças, indiferença no lar e outras brechas que se abrem no decorrer do tempo. Os príncipes caldeus tomaram conta do espaço que era de Zedequias. Nergal = deus do mundo inferior, Sarezer = proteja o rei, Sangar = aquele que olha de cima, Nebo = aquele que profetiza e os outros nomes não sabemos os significados (Jr 39.1-3).
4.Alguns acontecimentos mostram que Zedequias estava recebendo a consequência de sua falta de confiança em Deus através das palavras do profeta Jeremias. Zedequias e seu exército tentaram fugir durante o cerco. Os caldeus perseguiram e os pegaram e os filhos de Zedequias foram mortos na presença dele. Os príncipes de Judá também foram mortos. Zedequias teve os olhos vazados e o palácio, casas e muros da cidade foram destruídos. O povo foi levado cativo. Os que saíram ganhando foram os pobres, antes explorados, mas agora se tornaram fazendeiros (Jr 39.4-10).
5.Se Zedequias representa uma pessoa e nação cheios de orgulho e arrogância, Jeremias representa a proteção de Deus, pois ele foi protegido e privilegiado. Jeremias habitou com o seu povo. Os crentes também gozam da proteção de Deus em muitas situações. Deus os protege de ceder às tentações, de si mesmo e dos enganos da carne, pois temos em nós mesmos um grande adversário da obra e vontade de Deus. Também somos protegidos dos inimigos e caluniadores. Ainda que eles venham, o Senhor é o juiz. Deus nos protege de envergonhá-Lo e também de fazermos mal ao próximo que é uma derrota para o testemunho (Jr 39.11-14).
6.Ebede-Meleque representa a recompensa de Deus. Antes de ser solto e se esquecer, Jeremias recebeu a ordem de Deus para procurar Ebede. Sabemos que aquele que teve o sonho revelado por José saiu e não se lembrou até que se passassem dois anos. Deus não quis deixar Ebede passar por perigos, mas usou Jeremias para recompensá-lo pelo que fez em favor do próprio Jeremias Deus revelou o seu plano a um estrangeiro, pois Ebede-Meleque era etíope. A recompensa de Ebede foi por ter ajudado Jeremias (veja 38.7-13). A recompensa de Ebede foi por ter confiado em Deus (Jr 39.15-18).
7.No capítulo 39 de Jeremias, temos três exemplos para analisar e aplicar à nossa vida. Podemos ser como Zedequias, orgulhosos, e receberemos a disciplina. Podemos ser como Jeremias, fiéis, e receberemos a proteção de Deus ou podemos ser como Ebede, fiéis, e receberemos a boa recompensa de Deus.
8.O capítulo 40 de Jeremias nos ensina sobre liberdade de escolha. Jeremias esteve entre os cativos, mas era um homem livre. O chefe da guarda que era um caldeu entendia o plano de Deus, mas o povo de Judá não conseguia ver o que Ele queria. Jeremias era um profeta livre e com liberdade de escolha, mas não era uma escolha fácil, pois Jeremias amava o seu povo e queria ficar onde Deus quisesse. Ir para a Babilônia era um bom negócio, pois ele seria bem tratado, mas ficar com o seu povo também era necessário para dar todo apoio como alguém que tem a Palavra de Deus (Jr 40.1-4).
9.Jeremias recebeu a liberdade de presente e resolveu ficar com o povo. Gedalias se tornou governador de Judá e deu bom conselho ao povo, o de servir ao rei. Gedalias não desconfiava dos seus subordinados. Ele era manso e pacificador (v.23-26 e Jr 40.5-16).
10.Aqui vemos a história de um erro para encobrir outro. Ismael era um nacionalista assassino. Não há nada de errado em sermos patriotas, pois isso é a demonstração de amor pela nossa pátria. No entanto, o nacionalismo é uma atitude em que não respeitamos nada que não seja da nossa cultura ou pátria. Ismael não queria o bem da nação, mas queria o poder que ela poderia lhe dar. Ismael era um traidor à mesa de Gedalias. Joanã tinha razão sobre Ismael quando, no capítulo anterior preveniu Gedalias sobre esse nacionalista traidor. Ismael queria a libertação de Judá através da força e continuou com traição e assassinato. Além de sua traição e assassinato, Ismael ocultou os cadáveres (v.23-26 e Jr 41.1-10).
11.Se por um lado Ismael era um nacionalista assassino, Joanã se tornou um libertador, porém, com intenções erradas. Joanã foi um libertador do povo raptado por Ismael. Joanã não quis se entregar a Babilônia, mas queria fugir com todos para o Egito. Não se conserta um erro cometendo outro e era isso o que Joanã estava tentando fazer.
12.O segundo livro dos Reis termina falando de Gedalias e Joaquim. O rei Joaquim se deu muito bem no cativeiro. Com toda a certeza porque ele agiu diferente de Zedequias. Em vez de se rebelar contra a Babilônia, instrumento de Deus para a disciplina de Judá, o rei Joaquim entregou-se à vontade de Deus e ao cativeiro da Babilônia (v.27-30).
O amargo fim (2 Rs 25) 1.O fim da cidade (v.1-10) 2.O fim do templo (v.11-20) 3.O fim da resistência (v.21-30) |
Pércio Coutinho Pereira, 2020 – 1ª ed. 2018
Notas
1. Introdução
1.Explore the book - J.Sidlow Baxter
2.Merece confiança o AT? - Gleason L.Archer, Jr
3.Manual Bíblico - H.H.Halley
4.Estudo Panorâmico da Bíblia - Henrietta C.Mears
5.Christian Workers' Commentary on The Old e New Testaments - James M.Gray
6.Análise Bíblica Elementar - James M.Gray
7.O livro dos livros - H.I.Hester
8.Conheça sua Bíblia - Júlio Andrade Ferreira
9.A História de Israel - Samuel J.Schultz
10.Através da Bíblia - Myer Pearlman
11.Introdução ao Velho Testamento - H.E.Alexander
12.De Adão a Malaquias - P.E.Burroughs
13.O Novo Dicionário da Bíblia
14.Bíblia anotada pelo Dr. Scofield
15.Expository outlines on Old Testament - Warren W.Wierse
16.A Short introduction to the Pentateuch - G.Ch. Aalders
17.Comentários da Bíblia Vida Nova
2. Notes on 2 Kings Dr. Thomas L. Constable, pg. 5 (2014 by Thomas L. Constable Sonic Light: http://www.soniclight.com)
3. Comentário Bíblico de Matthew Henry – 2 Reis, pg. 2 (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - 3ª Edição - 2003)
4. Comentário Bíblico Moody – 2 Reis, pg. 12 (Editado por Charles F. Pfeiffer – Imprensa Batista Regular 4ª impressão 2001)
5. Novo Comentário da Bíblia, pg.11 – 2 Reis 4.1 (Editado pelo Prof. F. Davidson, MA,DD. Editado em Português pelo Rev. D. Russell P.Shedd, MA, BD, PhD – Edições Vida Nova – São Paulo – SP – 2000)
6. 1 e 2 Reis Introdução e Comentário, 2 Rs 5.11, pg. 182 – Donald J. Wiseman (Série Cultura Bíblica – Ed. Vida Nova – São Paulo – SP – 1ª ed. 2006, reimpressão 2011)
7. Notes & Outlines 1 & 2 Kings – J. Vernon McGee - 2 Rs 6 (Thru the Bible Radio Network – Pasadena, CA – EUA sem data de publicação, sem número de página)
8. O Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo vol. 3, pg. 1494 – 2 Rs 7.4 - Russell Norman Champlin (Editora Hagnos – São Paulo – SP – 2ª ed. 2001)
9. Comentário Bíblico Expositivo do VT Vol. 2 Pentateuco – pg. 522 – Warren W. Wiersbe (Editora Geográfica – 1ª edição 2006)
10. Comentário Bíblico NVI - pg. 585 – 2 Rs 9 - F.F. Bruce (Editora Vida, São Paulo – 2009)
11. Comentário Bíblico Popular Antigo Testamento, pg. 272 – 2 Rs 10 – William MacDonald (Editora Mundo Cristão – SP – 2ª ed. junho de 2011 – impresso na China)
12. Commentary Series on the Bible by Dr. Peter Pett – 2 Rs 11 (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
13. The Pulpit Commentary, 2 Rs 12 - Edited by the Very Rev. H. D. M. Spence, D.D., and by the Rev. Joseph S. Exell, M.A. (Published in 1880-1897 extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
14. Summarized Bible Complete Summary of the Bible – Keith L. Brooks – Copyright 1919 (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
15. David Guzik's Enduring Word Commentary – 2 Rs 14 (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
16. Poor Man's Commentary (Robert Hawker) – 2 Rs 15 - Published in 1805; public domain (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
17. Matthew Henry's Concise Commentary on the Whole Bible, 2 Rs 16 (Published in 1706 extraído de e-sword version 10.3.0 - 2014)
18. Jamieson, Fausset and Brown Commentary - A Commentary, Critical and Explanatory, on the Old and New Testaments - Rev. Robert Jamieson - Published in 1871; public domain (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
19. Keil & Delitzsch - Keil & Delitzsch Commentary on the Old Testament (Johann (C.F.) Keil (1807-1888) & Franz Delitzsch (1813-1890) – 2 Rs 18.22 (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)
20. Expositions of Holy Scripture - 2 Rs 19.22 – Alexander Maclaren (1826-1910) (Grand Rapids, MI: Christian Classics Ethereal Library)
21. Through the Bible Day by Day – A Devotional Commentary by F. B. Meyer, B.A. - Published in 1914; public domain (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)
22. Notas da Biblia Reina-Valera (Biblia Hispanica) (1995) (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)
23. The Preacher's Complete Homiletical Commentary – 2 Rs 22.8 - Edited by the Rev. Joseph S. Exell - Published in 1892; public domain (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)
24. Albert Barnes' Notes on the Bible – 2 Rs 23.8 - Albert Barnes (1798-1870) (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
25. Albert Barnes' Notes on the Bible – 2 Rs 24.8 - Albert Barnes (1798-1870) (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
26. Albert Barnes' Notes on the Bible – 2 Rs 25.11 - Albert Barnes (1798-1870) (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
[1] 1.Explore the book - J.Sidlow Baxter
2.Merece confiança o AT? - Gleason L.Archer, Jr
3.Manual Bíblico - H.H.Halley
4.Estudo Panorâmico da Bíblia - Henrietta C.Mears
5.Christian Workers' Commentary on The Old e New Testaments - James M.Gray
6.Análise Bíblica Elementar - James M.Gray
7.O livro dos livros - H.I.Hester
8.Conheça sua Bíblia - Júlio Andrade Ferreira
9.A História de Israel - Samuel J.Schultz
10.Através da Bíblia - Myer Pearlman
11.Introdução ao Velho Testamento - H.E.Alexander
12.De Adão a Malaquias - P.E.Burroughs
13.O Novo Dicionário da Bíblia
14.Bíblia anotada pelo Dr. Scofield
15.Expository outlines on Old Testament - Warren W.Wiersbe
16.A Short introduction to the Pentateuch - G.Ch. Aalders
17.Comentários da Bíblia Vida Nova
[2] Notes on 2 Kings Dr. Thomas L. Constable, pg. 5 (2014 by Thomas L. Constable Sonic Light:
http://www.soniclight.com)
[3] Comentário Bíblico de Matthew Henry – 2 Reis, pg. 2 (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - 3ª Edição - 2003)
[4] Comentário Bíblico Moody – 2 Reis, pg. 12 (Editado por Charles F. Pfeiffer – Imprensa Batista Regular 4ª impressão 2001)
[5] Novo Comentário da Bíblia, pg.11 – 2 Reis 4.1 (Editado pelo Prof. F. Davidson, MA,DD. Editado em Português pelo Rev. D. Russell P.Shedd, MA, BD, PhD – Edições Vida Nova – São Paulo – SP – 2000)
[6] 1 e 2 Reis Introdução e Comentário, 2 Rs 5.11, pg. 182 – Donald J. Wiseman (Série Cultura Bíblica – Ed. Vida Nova – São Paulo – SP – 1ª ed. 2006, reimpressão 2011)
[7] Notes & Outlines 1 & 2 Kings – J. Vernon McGee - 2 Rs 6 (Thru the Bible Radio Network – Pasadena, CA – EUA sem data de publicação, sem número de página)
[8] O Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo vol. 3, pg. 1494 – 2 Rs 7.4 - Russell Norman Champlin (Editora Hagnos – São Paulo – SP – 2ª ed. 2001)
[9] Comentário Bíblico Expositivo do VT Vol. 2 Pentateuco – pg. 522 – Warren W. Wiersbe (Editora Geográfica – 1ª edição 2006)
[10] Comentário Bíblico NVI - pg. 585 – 2 Rs 9 - F.F. Bruce (Editora Vida, São Paulo – 2009)
[11] Comentário Bíblico Popular Antigo Testamento, pg. 272 – 2 Rs 10 – William MacDonald (Editora Mundo Cristão – SP – 2ª ed. junho de 2011 – impresso na China)
[12] Commentary Series on the Bible by Dr. Peter Pett – 2 Rs 11 ((extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
[13] The Pulpit Commentary, 2 Rs 12 - Edited by the Very Rev. H. D. M. Spence, D.D., and by the Rev. Joseph S. Exell, M.A. (Published in 1880-1897 extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
[14] Summarized Bible Complete Summary of the Bible – Keith L. Brooks – Copyright 1919 (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
[15] David Guzik's Enduring Word Commentary – 2 Rs 14 (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
[16] Poor Man's Commentary (Robert Hawker) – 2 Rs 15 - Published in 1805; public domain (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
[17] Matthew Henry's Concise Commentary on the Whole Bible, 2 Rs 16 (Published in 1706 extraído de e-sword version 10.3.0 - 2014)
[18] Jamieson, Fausset and Brown Commentary - A Commentary, Critical and Explanatory, on the Old and New Testaments - Rev. Robert Jamieson - Published in 1871; public domain (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
[19] Keil & Delitzsch - Keil & Delitzsch Commentary on the Old Testament (Johann (C.F.) Keil (1807-1888) & Franz Delitzsch (1813-1890) – 2 Rs 18.22 (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)
[20] Expositions of Holy Scripture - 2 Rs 19.22 – Alexander Maclaren (1826-1910) (Grand Rapids, MI: Christian Classics Ethereal Library)
[21] Through the Bible Day by Day – A Devotional Commentary by F. B. Meyer, B.A. - Published in 1914; public domain (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)
[22] Notas da Biblia Reina-Valera (Biblia Hispanica) (1995) (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)
[23] The Preacher's Complete Homiletical Commentary – 2 Rs 22.8 - Edited by the Rev. Joseph S. Exell - Published in 1892; public domain (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)
[24] Albert Barnes' Notes on the Bible – 2 Rs 23.8 - Albert Barnes (1798-1870) (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
[25] Albert Barnes' Notes on the Bible – 2 Rs 24.8 - Albert Barnes (1798-1870) (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
[26] Albert Barnes' Notes on the Bible – 2 Rs 25.11 - Albert Barnes (1798-1870) (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
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