1 Crônicas
Introdução[1]
1.Assim como os livros dos Reis, 1 e 2 Crônicas no original hebraico são um só livro. Crônicas, embora pareça, não é a repetição dos livros dos Reis. Os livros dos Reis e de Samuel tratam de Judá e Israel; os livros das Crônicas tratam somente de Judá. Os tradutores gregos deram o nome para este livro de “As coisas omitidas”. Porém, o título hebraico é “Diberey hayyãmim” = as palavras dos dias ou narrativas dos dias. A palavra “crônicas” significa coletânea de fatos históricos em ordem cronológica.
2.A tradição judaica afirma que Esdras foi o escritor. O fim do livro de Crônicas liga com o começo do livro
de Esdras. Parece que Crônicas-Esdras-Neemias tinham o propósito de formar uma só obra. O cronista certamente tinha acesso aos registros dos reis, pois ele mesmo menciona (2 Cr 24.27). Algumas informações adicionais, talvez, foram tiradas desses registros.
3.Provavelmente foram escritos no período do cativeiro da Babilônia. No 5º século a.C. (450 e 425 a.C.). Os dois livros de Crônicas cobrem um período de 460 anos. 1 Crônicas, cobre um período de 60 anos.
4.Enquanto o livro dos Reis fala de guerras e reinado; Crônicas fala do Templo e seus ritos. O ponto de vista em Crônicas é o do próprio Senhor, enquanto que no livro dos Reis o ponto de vista é humano. Davi é o personagem enfatizado em 1 Crônicas. O pecado de Davi não é mencionado, mostrando assim, o perdão de Deus. A seguir uma comparação simples entre o livro dos Reis e o livro das crônicas:
LIVRO DOS REIS |
LIVRO DAS CRÔNICAS |
A história da nação é apresentada a partir do trono |
A história é apresentada a partir do altar |
O palácio é o centro |
O templo é o centro |
O registro da história política |
O registro da história religiosa |
Apresentação dos fatos |
Interpretação desses fatos |
Ponto de vista humano |
Ponto de vista divino |
Exemplo: Em 1 Rs 14.20 sobre a morte de Jeroboão, simplesmente diz que “dormiu com seus pais”. Já em 2 Cr 13.20 diz que “o feriu Jeová, e morreu”.
5.Visto que o cronista obtinha informações dos registros reais, é mais provável supor que Samuel e Reis tiveram alguns erros de texto na edição. Por exemplo:
- A morte do irmão de Golias (2 Sm 21.19 com 1 Cr 20.5).
- A quantia de dinheiro dada por Davi para o lugar de adoração (2 Sm 24.24 com 1 Cr 21.25). Embora alguns explicam esta aparente contradição mostrando que um enfatiza o campo todo, enquanto outro somente os bois e a eira.
6.Crônicas é um livro de compilação. Aqui segue uma lista dos documentos mencionados, ou seja, as fontes de onde Esdras (supostamente) recorreu:
1.Livro dos Reis de Israel e Judá - 2 Cr 27.7 2.Um midrash (comentário, relato) - 2 Cr 24.27 3.Palavras, ou História de Samuel o vidente - 1 Cr 29.29 4.Palavras, ou História de Gade o vidente - 1 Cr 29.29 5.Palavras, ou História de Natã o Profeta - 2 Cr 9.29 6.A profecia de Aías o silonita - 2 Cr 9.29 7.As visões de Ido o vidente - 2 Cr 9.29 8.Palavras, ou História de Semaías o profeta - 2 Cr 12.15 9.Um midrash (comentário, relato) de Ido o profeta - 2 Cr 13.22 10.Obra de genealogia de Ido o profeta - 2 Cr 12.15 11.Palavras, ou História de Jeú, filho de Hanani - 2 Cr 20.34 12.Atos de Uzias, por Isaías o profeta - 2 Cr 25.22 13.A visão de Isaías o profeta - 2 Cr 32.32 14.Palavras, ou História dos videntes ( ou Hozai) - 2 Cr 33.19 |
7.Omissões em Crônicas[2]
A seguir um exemplo do material em Samuel-Reis que é omitido pelo cronista: Samuel (1 Sam. 1-7); O reinado de Saul (1 Sam. 8-15); O exílio de David (1 Sam. 16-30); O conflito de Davi com Abner e Isbosete (2 Sam. 1-4); O adultério de Davi e assassinato de Urias (2 Sam. 11-12); A rebelião de Absalão (2 Sam. 13-20); A conspiração de Adonias pelo trono (1 Reis 1-2); O casamento de Salomão com a filha de Faraó (1 Reis 3); O palácio real de Salomão (1 Reis 7); As esposas e os inimigos de Salomão (1 Reis 11); O reino do norte (1 Reis 12-2 Reis 17); O caráter mau de Abias (1 Reis 15:3-5); A campanha de Josafá com Jorão (2 Reis 3); O tributo de Ezequias para Senaqueribe (2 Reis 18:7-8, 13-16); O caráter mau de Joacaz (2 Reis 23:32); A rebelião e os inimigos de Jeoaquim (2 Reis 23:35; 24:1-4); Sítio de Jerusalem e o cativeiro de Zedequias (2 Reis 25:1-7, 18-21); A nomeação e morte de Gedalias (2 Reis 25:12, 23-26); A libertação de Joaquim (2 Reis 25:27-30). A maioria do material omitido ou é depreciativo ou em oposição à linhagem de Davi. A tarefa do cronista é apresentar a duração da linhagem de Davi a despeito de suas falhas.
8.Adições em Crônicas[3]
O material em Crônicas não encontrado em Samuel-Reis inclui: genealogias (1 Cr 1-9); O exército de Davi (1 Cr 12:23-40); detalhes do retorno da arca (1 Cr 13:1-5; 15-16); detalhes do censo pecaminoso de Davi (1 Cr 21); Os preparativos de Davi para o templo (1 Cr 22); A organização de Davi para o templo e os trabalhadores civis (1 Cr 23-27); A assembleia da apresentação da sucessão de Salomão (1 Cr 28-29); A lealdade dos levitas a Roboão (2 Cr 11:13-17); A fortificações e a família de Roboão (2 Cr 11:5-12, 18-23); Os 10 anos de paz de Asa, renovação do concerto e pecado (2 Cr 14:1; 15:1-7, 9-15, 19; 16:7-10); As fortificações, reformas de Josafá, o comissionamento de levitas para ensinarem, advertência a Jeú, reformas, oração e livramento de Moabe (2 Cr 17:1-18:1; 19-20); Jeorão assassina seus irmãos, invasões e doença (2 Cr 21:2-4, 12-18); A morte de Joiada (2 Cr 24:15-16); Os pecados de Joás (2 Cr 24:3, 17-19); O apedrejamento de Zacarias (2 Cr 24:20-22); Hazael fere Judá (2 Cr 24:23-24); Amazias contrata soldados e o pecado de Amazias (2 Cr 25:5-10, 14-16); O exército de Uzias e o programa de construção (2 Cr 26:6-15); Jotão vence os amonitas (2 Cr 27:5-6); Acaz é punido pelos edomitas e filisteus (2 Cr 28:17-19); Ezequias purifica, consagra o templo, restaura a Páscoa e outras reformas, riquezas e construção de fortificações contra Senaqueribe (2 Cr 29:3-31:21; 32:1-8, 23, 27-30); O cativeiro de Manassés e seu arrependimento (2 Cr 33:11-17); As reformas anteriores de Josias (2 Cr 34:3-7); O decreto de Ciro (2 Cr 36:22-23).
A maioria dessas adições referem-se ao estabelecimento da adoração no templo e/ou a valorização da linhagem de Davi. Obviamente, a mensagem do cronista gira em torno desses dois grandes temas. É notável que o cronista comece sua história com Davi e termine com o templo.
9.Esboço simples
I.Genealogias (1-9) II.O reinado de Saul (10) III.O reinado de Davi (11-29) |
Capítulo 1-9: Genealogias
As genealogias neste livro começam com o primeiro homem e vai seguindo com os descendentes dele, depois Noé e seus descendentes, então, continua com os descendentes de Abraão e Jacó. Há toda a linhagem de Judá, pois é importante mostrá-la para enfatizar a família de Davi. Nessas genealogias há a explicação das duas tribos e meia do outro lado do Jordão. Como outra ênfase está na adoração no templo, o cronista registra a linhagem dos levitas e os descendentes de Arão, bem como mostra quais são as cidades dos levitas. As tribos de Israel estão catalogadas aqui também. Há também o registro dos habitantes em Jerusalém depois do cativeiro.
“Raramente as irmãs são mencionadas nas antigas genealogias. Entretanto, esta genealogia dá atencão especial à família de Davi e às suas irmãs [2.16].”[4]
Uma engrenagem a serviço de Deus (1 Cr 1-9) 1.Adão, o primeiro homem (1 Cr 1.1) - Adão trouxe o pecado no mundo (doenças, morte e perdição) - Jesus, o último Adão, trouxe salvação para o mundo - Todos morremos em Adão. Podemos viver em Jesus
2.Abrão, o pai de uma nação (1 Cr 1.28) - Abrão é o pai da fé. Saiu da terra sem saber onde ia - Jesus nos trouxe a fé. Saiu da Sua glória sabendo para que veio - Abrão creu e foi justificado. Podemos crer em Jesus em sermos declarados justos
3.Jacó, o escolhido para ser Israel (1 Cr 2.1) - Jacó foi escolhido por Deus para ser o príncipe da nação (Israel) - Jesus é o Rei, escolhido por Deus, para conduzir um povo para Si - Jacó não merecia. Foi suplantador. Nós não merecemos, mas somos aceitos em Jesus
4.Judá, o início da linhagem messiânica na terra (1 Cr 2.3) - Judá foi escolhido para ser a nação que traria o Messias ao mundo - Jesus é o Leão da Tribo de Judá. A tribo de Judá era simbolizada por leão - Ninguém pode ter o Leão da tribo de Judá se não aceitar primeiro o Cordeiro de Deus
5.Davi, o rei que originou a linhagem do Messias (1 Cr 2.15) - Davi é o rei antecessor de Jesus - Jesus é o Rei dos Reis. É a raiz de Davi. O Filho de Davi (os cegos clamando) - Davi pecou e não merecia essa honra. Nós não merecemos ser súditos do Rei
6.Salomão, o sábio menor do que Jesus (1 Cr 3.5) - Salomão foi o mais sábio e o mais rico rei do mundo - Jesus disse que os lírios do campo são mais vistosos do que Salomão - Salomão não mereceu toda a riqueza e sabedoria, pois pecou. Nós não merecemos toda a riqueza em Cristo
7.Levi, o culto organizado (1 Cr 6.1) - A tribo de Levi foi responsável pelo culto e por carregar a arca - Jesus não sendo da tribo de Levi é sumo-sacerdote da linhagem de Melquizedeque - Os levitas se corromperam em sua adoração. Nós não sabemos adorar como convém
8.Benjamim, a origem da família de Saul e de Saulo (1 Cr 7.6, 8.1) - Benjamim trouxe sofrimento à mãe (Benoni, aflição) - Jesus sofreu para que nascesse a igreja - Não merecemos estar na igreja que nasceu do sofrimento de Cristo
9.Efraim, de onde veio o nome do reino do Norte (1 Cr 7.20) - Efraim foi a tribo que se desviou para a idolatria (não estará nos 144 mil) - Jesus disse para a mulher samaritana que um dia adorarão em espírito e verdade - Somos iguais a Efraim, idólatras, mas em Cristo somos perdoados
10.Os do exílio, uma lista dos primeiros habitantes de Jerusalém depois do cativeiro (1 Cr 9) - O povo foi resgatado da Babilônia e Pérsia - Jesus veio trazer libertação para os escravizados no cativeiro do pecado - Nós estávamos mortos nos delitos e pecados, mas Jesus trouxe redenção pela graça |
Capítulo 4: Devemos praticar a “oração de Jabez”?
“A pessoa mais notável neste capítulo é Jabez. Não nos é dito porque ele é o mais honorável dentre os seus irmãos; porém, entendemos que era um homem de oração. O caminho para ser verdadeiramente grande é procurar e se esforçar para fazer a vontade de Deus, e orar fervorosamente. Aqui aparece a oração que ele fazia. Jabez orava ao Deus vivo e verdadeiro, o qual é o único capaz de ouvir e responder à oração; e, ao rogar, considerava-o como o Deus que tem um pacto com o seu povo. Jabez não exprime promessa alguma; deixa-a subentendida. Temia prometer segundo a sua própria força e resolveu dedicar-se inteiramente a Deus.”[5]
Os níveis de bênção de Jabez (1 Cr 4.9-10) 1.Jabez foi o mais ilustre (v.9) 2.Jabez foi homem de oração respondida (v.10) |
1.Por algum tempo muitos crentes ficaram fascinados com uma nova fórmula de oração para se obter prosperidade. “A oração de Jabez” se transformou num livro que só nos EUA vendeu 4 milhões de cópias. A proposta é ler ou decorar esta oração e fazê-la todos os dias durante um mês e as coisas vão mudar em todos os aspectos, inclusive, e para alguns, principalmente, o financeiro. O Senhor Jesus nos advertiu contra as repetições ao orar. Alguns começaram a ensinar que, fazendo a oração de Jabez, Deus alargaria nossas fronteiras, salvando os familiares, aumentando nossos negócios e nos dando saúde. Alguém até propôs, fazendo uma brincadeira para criticar essa ênfase exagerada, fazermos orações para cada situação e ficou algo assim.
Nome da oração: A oração do
servo de Abraão
Nome da oração: A oração de Manoá Nome da oração: A
oração de Sansão
Nome da oração: A
oração de Davi Nome da oração: A oração de Elias Local da
oração: 1 Reis 18:36-37 Nome da oração: A
oração de Neemias |
2.Deus ouviu Jabez, não porque conseguiu manipular Deus ou porque fez tudo da maneira certa, mas porque Deus é bom e ouve as nossas orações. O publicano não sabia “orar tão bem” quanto o fariseu, mas tinha um coração contrito e não arrogante e Deus o ouviu. O requisito para que Deus nos ouça é crer que Ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam e não orar de “modo correto”. Ninguém pode limitar a Deus e prescrever um mês de oração para ser abençoado. O escritor do livro “A oração de Jabez” escreve no prefácio que é uma oração que Deus sempre responde. A nossa fé não deve estar numa oração, mas em Deus, que sempre responde a TODAS as orações. É evidente que Deus tem a melhor resposta. Também, deve ser conhecido de todos os crentes que o pecado impede as nossas orações. Outro escritor, combatendo este novo método de oração, fez uma pergunta curiosa. A oração de Jabez é o rosário protestante?
3.Mas, diante de tudo isso, devemos ignorar a oração de Jabez? Devemos arrancar da Bíblia? É claro que não, pois toda a Escritura é divinamente inspirada. O que não devemos é enfatizar demais uma passagem e fazer dela uma fórmula infalível para satisfazer nossos desejos mesquinhos de aumento de riquezas e sucesso nos negócios. Devemos aprender algo desta passagem. Para começar aprendemos que Jabez é um dos descendentes de Judá. Jabez foi muito abençoado por Deus e podemos estudar os níveis de bênção de Jabez. Algumas pessoas se sobressaem por causa de suas qualidades. Outras, por causa de sua posição social ou financeira. Algumas pessoas são muito inteligentes e outras possuem habilidades com as mãos para o artesanato ou manutenção. Não sabemos de que forma Jabez se sobressaía aos irmãos, mas sabemos que era um homem ilustre na oração. Ele confiava em Deus e queria ser uma bênção. O nome dele tinha um significado estranho. Jabez significa “entristecido”. A mãe dele sofreu muito para dar à luz a ele. De que forma seremos ilustres neste mundo? O apóstolo Paulo disse que Deus não chamou muitos nobres segundo o mundo. Os ilustres que temos no meio cristão são ilustres para Deus, mas poucos são ilustres para o mundo (v.9).
4.Se temos de nos destacar no meio evangélico deve ser por nossa vida de devoção e humildade, no ensino e nas boas obras. Um homem de oração recebe respostas às suas orações porque aprendeu a orar segundo a vontade de Deus. Jabez reconhecia o único Deus de Israel e orou a Ele com fé. A oração que Jabez fez começa com um tom de voto, “se” (no hebraico “‘im”), porém, não temos a finalização do voto, se é que foi um. Alguns acham que o voto era que ele invocaria ao Senhor, se Deus ouvisse a sua oração. É improvável, pois o servo de Deus sempre terá a resposta de suas orações. Seria muita pretensão prometer a Deus que só vamos adorá-Lo se Ele fizer o que quisermos. Nós fomos feitos para adorá-Lo. Ele merece todo o nosso louvor incondicional. A oração que Jabez fez não era mesquinha, mas ele estava orando da maneira que todo o povo de Israel devia orar, pedindo posse das terras, expulsão dos inimigos, cuidado de Deus, livramento do mal e sustento (v.10).
5.O Senhor Jesus ensinou-nos a orar por estas coisas em Mateus 6.9-13. Ninguém avançará um palmo nesta terra se Deus não alargar as fronteiras e não podemos sobreviver sem o cuidado de Deus e o livramento das tentações. Precisamos do pão de cada dia e, por isso, devemos orar e confiar que Ele é quem nos sustenta. A oração de Jabez é totalmente lícita, pois mostra a submissão de um servo para o Seu Senhor. Assim como pessoas rezam a oração do “Pai Nosso”, muitos começaram a rezar a “Oração de Jabez”. Deus não quer isto para os Seus filhos, mas deseja que as orações brotem do nosso coração. O próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.
6.Ele sabe aquilo que necessitamos, antes mesmo de pronunciarmos as palavras em oração. Deus é tão amoroso. Devemos lançar sobre Ele as nossas ansiedades. A minha oração é nova a cada manhã, pois as minhas necessidades de hoje serão supridas por Deus. A minha oração de ontem serviu para ontem. Devemos insistir em oração, não apenas por um mês, mas por toda a vida. Quando conquistarmos vitória em algum pedido, teremos outros e outros mais. Jabez foi um homem abençoado. Os níveis de bênção na sua vida foram que ele foi mais ilustre que os seus irmãos e que foi um homem de orações respondidas.
Capítulo 10: A morte de Saul
A luta do final deste final foi Israel contra os filisteus. Davi que já esteve no exército filisteu, agora está no time do coração, Israel. Os filhos de Saul foram mortos em batalha. Não foi uma luta fácil como era de se prever. Saul ficou ferido. O orgulho nacional e do rei falou bem alto na hora da morte de Saul. Ele não queria deixar um legado pior do que já estava deixando. Ele não queria que a biografia dele fosse marcada com sua morte pelas mãos dos filisteus. Ele pediu que o seu armeiro o matasse, mas este não teve coragem. Saul se matou. De fato, não foi um suicídio por problemas existenciais, dívidas ou por algum amor não correspondido. Foi um golpe de misericórdia por ele próprio que já iria morrer. O armeiro de Saul também se matou, mas este não estava ferido, e sim, desesperado e desiludido. O rei morreu e os israelitas fugiram, deixando que os filisteus ocupassem as cidades. Os filisteus fizeram o mesmo que Davi fez com Golias, arrancaram a cabeça de Saul. Assim como as armas de Golias foram guardadas pelos israelitas, os filisteus guardaram as armas de Saul no templo da deusa Astarote. O povo de Jabes, mantendo a honra do rei e de seus filhos, resgataram os corpos e os cremaram (v.1-14).
“O interesse do cronista se centraliza no rei Davi. Ele foi o fundador da dinastia real de Judá e um exemplo heroico do sucesso que coroaria os esforços daqueles que confiavam em Deus, no tempo de Esdras, ou em qualquer outra ocasião. Mas para estabelecer os antecedentes de Davi, o cronista liga a genealogia de Benjamim (que acabou de ser apresentada em I Cr. 8; 9:35-44) com o desastre histórico que precipitou a ascensão de Davi ao trono, isto é, a morte de seu predecessor benjamita, o rei Saul. I Crônicas 10 é diretamente paralela à I Samuel 31, embora haja algumas diferenças na escolha dos detalhes descritos: O capítulo é uma demonstração histórica de como o fracasso resulta quando o Senhor é abandonado (vs. 13, 14).”[6]
As loucuras de uma batalha (1 Cr 10) 1.A loucura do suicídio (v.1-6) 2.A loucura dos troféus de cabeça (v.7-12) 3.A loucura da infidelidade a Deus (v.13-14) |
Capítulo 11: Davi é proclamado rei
1.Davi foi, de fato, proclamado rei por toda a nação. O povo reconhecia que, mesmo quando o rei era Saul, era Davi quem vencia as batalhas e que o próprio Deus o estabeleceu como rei. O reinado de Davi foi de 40 anos, dos 30 até aos 70 anos de idade. Quando Davi ia entrar em Jerusalém, os jebuseus zombaram dele, considerando-o tão fraco que até os cegos e aleijados o enfrentariam sem dificuldade. Mas não foi bem assim, pois Davi conquistou a cidade e colocou o próprio nome na cidade. Davi se tornou famoso e, como acontece em casos assim, pessoas querem agradá-lo (v.1-9).
“Enquanto apenas um único capítulo é dedicado a Saul, o restante de 1 Crônicas é dedicado ao reino de Davi e 2 Crônicas trata da linhagem do reino de Davi. É fácil ver onde Deus colocou a ênfase e porquê. Davi não é somente um homem segundo o coração de Deus, mas sua linhagem culmina no Messias, o Senhor Jesus Cristo.”[7]
2.A seguir, o texto apresenta uma lista dos valentes de Davi. Houve realmente homens formidáveis trabalhando para Davi. Podemos visualizar no gráfico a seguir, alguns desses homens e algumas obras notáveis que realizaram. Isso nos ensina a confiar no Senhor para servirmos ao nosso rei, Jesus Cristo (v.10-47).
Os valentes de Davi e o que nos ensinam (1 Cr 11.10-47) |
Nome |
Obra realizada |
Possível aplicação |
2 Sm 23: Josebe-Bassebete (líder dos Três); 1 Cr 11: Jasobeão (líder dos 30) |
Matou 800 com sua lança (2 Sm 23.8); 1 Cr 11.10-11 |
Deus nos faz grandes vitoriosos |
Eleazar (um dos Três) |
Lutou até ter câibra nas mãos (2 Sm 23.9-10); 1 Cr 11.12-14 |
Perseverança mesmo com dor |
Sama |
Ficou e lutou quando todos fugiram (2 Sm 23.11-12) |
Trabalho solitário |
Três dos Trinta |
Buscaram água para o rei em meio ao perigo (2 Sm 23.13-17); 1 Cr 11.15-19 |
Sacrifício para servir ao Rei Jesus |
Abisai (líder dos Trinta) |
Matou 300, mas não era mais famoso do que os três dos trinta (2 Sm 23.18-19); 1 Cr 11.20-21 |
Trabalho sem competição |
Benaia |
Matou guerreiros e leão (2 Sm.20-23); 1 Cr 11.22-25 |
Coragem para tomar a iniciativa para vencer o inimigo |
Naarai |
Carregava as armas de Joabe (2 Sm 23.37); 1 Cr 11.39 |
Servir aos outros servos de Deus |
Capítulo 12: O exército de Davi
Davi tinha um exército invejável, pois seus homens eram habilidosos. Havia um grupo de flecheiros ambidestros. Eles eram parentes de Saul. O texto fala dos filhos dos filhos de Gade, os quais fizeram os habitantes do vale fugirem quando o rio Jordão estava cheio por todos os lados (v.15). Mostra a coragem de Amasai, o qual foi dirigido pelo Espírito, para jurar lealdade e tornar-se tropa de Davi. Alguns da tribo de Manassés ficaram do lado de Davi e não dos filisteus. O exército de Davi é tratado pelo cronista como o exército de Deus. Foi esse exército que proclamou a Davi rei em Hebrom. Houve unanimidade em todo o povo de Israel reconhecer Davi como rei. Aquela multidão tomou refeições três dias com as provisões das ofertas do povo da região e circunvizinhança (v.1-40).
“Devemos reconhecer que a unidade é mais melodiosa pela diversidade, a importância do mais humilde e ‘tendo diferentes dons conforme a graça dada a nós...’ fiquemos de prontidão para receber as ordens.”[8]
Uma prévia do que é uma equipe forte (1 Cr 12) 1.União e confiança (v.1) 2.Qualidades especiais (v.2) 3.Treinamento (v.8) 4.Alistados (arrolados, registrados) (v.9-14) 5.Seriedade e comprometimento (v.15-21) 6.Número crescente (v.22-37) 7.Reconhecimento e alegria (v.38-40) |
Capítulo 13: O retorno da arca para Israel
Se fôssemos medir um reinado, não deveríamos fazê-lo apenas pelas batalhas vencidas, mas no interesse que o rei tem de levar o povo a adorar ao Senhor. Davi pensava na presença de Deus e a arca da aliança era o símbolo nacional dado por Deus para buscarem ao Senhor em adoração. Davi, portanto, foi buscar a arca que estava em Judá depois que os filisteus a devolveram forçadamente devido ao poder destruidor dela. No entanto, o transporte da arca estava totalmente errado. Ela era equipada com argolas e varapaus e, portanto, deveria ser carrega pelos ombros e não em um veículo. Assim era a ordem de Deus. Não importa que os carreteiros fossem levitas, a arca deveria ser carregada pelos ombros e não por carro de bois. A festa era grande. Todos se alegravam por buscarem a arca. De repente, os bois tropeçaram e, quando a arca estava tombando, Uzá tentou segurá-la num ato que qualquer pessoa faria em um puro reflexo. Deus matou Uzá, pois aquilo foi considerado falta de respeito. Davi ficou com medo e incapaz de continuar a procissão com a arca. Davi, então, deixou a arca no meio do caminho na casa de Obede-Edom, em Gate, terra dos filisteus (v.1-14).
“O fato de o ato de Uzá com relação a arca ter sido punido com uma severidade aparentemente injustificada frequentemente têm confundido os leitores modernos, mas o incidente toma-se inteligível se lido em seus próprios termos. No Antigo Testamento, a santidade de Deus possuía força genuína e podia ter incríveis efeitos físicos e espirituais (cf. Lv 10.1ss; Is 6.1ss.). Muitas vezes estava associada a objetos cúlticos tais como a arca, de um modo que não é mais familiar à maioria dos leitores e que agora foi suplantado pela obra de Cristo (Hb 9.1-12).”[9]
Operação “retorno da arca” (1 Cr 13) 1.Uma operação realizada pelos líderes (v.1-4) 2.Uma operação realizada de modo errado (v.5-10) 3.Uma operação adiada (v.11-14) |
Capítulo 14: Vitória sobre os filisteus
O rei de Tiro forneceu madeiras e trabalhadores para Davi construir um palácio. O rei Davi via tudo aquilo como confirmação de Deus sobre o seu reinado. E, claro, como era bem comum na época, Davi ajuntou esposas para si próprio. O rei Davi que ganhou forças sendo protegido pelos filisteus, agora é temido e, por isso, ameaçado. Davi sempre perguntava ao Senhor antes de entrar numa batalha e só saía com a certeza de vitória. Os filisteus saíram abandonando os ídolos no campo de batalha. Em outra consulta ao Senhor, a estratégia mudou. Por isso, não podemos contar com a vitória de ontem para a luta de hoje. A cada dia, Deus tem novas vitórias para o seu povo. Dessa vez, o livramento foi sem o exército de Davi, pois o Senhor fez barulho de exército sobre as copas das árvores amedrontando os filisteus. Assim, os israelitas enfrentaram os filisteus de um ângulo inesperado (v.1-17).
“Um problema que perturba alguns estudantes da vida de Davi é este: Tendo em vista os altos padrões morais que Deus requer para a qualificação de um líder na igreja, por que Deus abençoou Davi, sendo que ele teve tantas esposas (1 Cr 14.3)? Primeiro, uma apreciação do ministério do Espírito Santo no Antigo Testamento é crucial para a compreensão essa aparente contradição. Referências ao ministério do Espírito Santo para selecionar santos do Antigo Testamento estão conectadas em capacitá-los a obterem vitórias militares a fim de livrar Seu povo dos seus inimigos (exemplos: Jz 3:10, 6:34, 11:29, 14:6, 14:19, 1 Sm 11:6, etc.). A habitação do Espírito Santo em cada crente, depois do dia do Pentecoste, foca na transformação do caráter do crente à imagem de Cristo (exemplo: Gl 5.16-24). Segundo, é importante uma apreciação dos diferentes propósitos de Deus em Israel e a Igreja. No Antigo Testamento com Israel, Deus estava manifestando a Sua glória, principalmente, através da singularidade de Israel e através de suas instituições nacionais. No Novo Testamento com a Igreja, Deus está glorificando a Si mesmo, principalmente, através das vidas dos indivíduos nos templos que Ele habita, essas são as pessoas controladas pelo Espírito e as igrejas. Então, Deus foi mais misericordioso com a poligamia de Davi por causa de Seus propósitos. Sendo assim, por causa de Seus propósitos, agora, Ele requer um grau maior de santidade pessoal. Terceiro, o progresso da revelação nos ajuda a compreender esse problema. Os santos do Antigo Testamento tinham revelação a respeito do pecado da poligamia (Gn 2.24, Dt 17.16-17). Entretanto, eles não tinham o privilégio e a responsabilidade dos ensinos de Jesus Cristo e dos apóstolos sobre este tema (Mt 5, 19, 1 Co 7, Ef 5, Cl 3, 1 Tm 3, Tt 1, Hb 13 e 1 Pe 3). Um maior privilégio sempre resulta em uma maior responsabilidade. O entendimento de Davi sobre a vontade de Deus não era tão compreensivo quanto o nosso e, consequentemente, Deus não considerou-o tão culpado como Ele nos consideraria nesse assunto em particular.”[10]
A história de uma vida vitoriosa (1 Cr 14) 1.Escolhido para servir (v.1-2) 2.Submisso à vontade de Deus (v.8-10) 3.Usado por Deus para purificação (v.11-17) |
Capítulo 15: A arca, os levitas e Mical
1.Davi se preocupou em dar um lugar para a arca. Posteriormente, ele desejará construir um templo para a arca. Comparando com as casas que ele construiu para si, a arca estava em um lugar muito modesto. Davi, receoso com o que aconteceu com Uzá, determina o que já era lei, ou seja, que apenas os levitas levassem a arca e certamente da maneira correta, com os varais nos ombros dos levitas. Davi também deu atenção aos músicos que deveriam servir na adoração. A arca foi levada com todos os levitas e o rei vestindo as roupas adequadas (v.1-28).
“[Davi] fez casas em Jerusalém e preparou um lugar para a arca de Deus, armando uma tenda para isso. Advertido pela calamidade que sua negligência trouxe sobre Uzá... Davi agora reúne, não apenas todo o Israel, mas também os levitas e os filhos de Arão. Isso dá ocasião para estabelecer toda a ordem do culto levítico... e a relação entre o sacerdócio e a realeza; isto é, que... o rei é ungido por Jeová, embora o culto do santuário pertença ao sacerdócio.”[11]
2.Mical, a esposa de Davi, filha de Saul, desprezou Davi por dançar e festejar pelo retorno da arca. Alguns tentam julgar as motivações de Davi sobre trazer a arca. Uns acham que ele queria trazer o prestígio para a nação e tornar o seu reinado completo. Talvez por sentir-se culpado de ter construído um palácio, enquanto a arca do Senhor estava abandonada em outra cidade. Veremos, posteriormente, que ele se sente culpado mesmo por ter um palácio e a arca estar debaixo de uma tenda apenas. E, evidentemente, outros veem as melhores intenções, ou seja, trazer para o povo o símbolo máximo da presença de Deus para que todos pensem no Senhor e na sua devida adoração. Davi, à semelhança do Senhor Jesus, não despediu o povo sem nada para comer, mas ofereceu pão com carne. Mical deu uma bronca em Davi por ele ter dançado. Ela insinuou que Davi estivesse se aparecendo para as moças. Isso, sem dúvida, é um sintoma dos problemas causados pela poligamia. Davi, numa triste demonstração de ataque pessoal, retribui a ofensa a Mical ofendendo o pai dela. Nada diferente do que as brigas de casais em muitos lares modernos. Junta-se o ciúme pelas moças e mais a ausência de filhos, temos uma Mical amargurada (v.29).
O aproveitamento da segunda chance (1 Cr 15) 1.Correção de funções (v.1-4) 2.Correção de comportamento (v.11-15) 3.Correção de atitude (v.16-29) |
Capítulo 16: O culto de gratidão pelo retorno da arca
1.A arca foi colocada no lugar preparado. Houve uma grande festa com deliciosas refeições. Asafe, pela primeira vez, dirige os hinos de louvor. Aqui está uma miscelânea dos Salmos 96, 105 e 106.[12] (v.1-36).
2.Asafe ministraria louvores diante da arca, os 68 irmãos de Obede-Edom e ele seriam os porteiros da arca. Zadoque seria o sacerdote responsável pela arca. Outros tiveram participação de louvor diante da arca com instrumentos musicais (v.37-43).
“Nesta canção (salmo) encontram-se quatro elementos de uma verdadeira ação de [graças]: (1) recordar o que Deus tem feito, (2) contar a outros o acontecido, (3) mostrar a glória de Deus a outros e (4) oferendar nosso ser, tempo e recursos. Se em realidade está agradecido, sua vida o demonstrará.”[13]
Celebração da presença de Deus (1 Cr 16) 1.A presença de Deus e a vida comunitária (v.1-7) 2.A presença de Deus e os Seus grandes feitos (v.8-27) 3.A presença de Deus e o louvor das nações (v.28-36) 4.A presença de Deus e o culto que Ele merece (v.37-43) |
Três situações em que devemos louvar a Deus (1 Cr 16.37) 1.Quando algo bom acontece (Maria teve a notícia do anjo que seria a mãe do Salvador, Lc 1.26-38) 2.Quando algo ruim acontece (Jó repreendeu a esposa, reconhecendo que Deus pode dar as coisas boas e permitir que as ruins aconteçam, Jó 2.10)) 3.Quando nada acontece (Às vezes, parece que Deus se esqueceu, mas mesmo quando não vemos algo está acontecendo a nosso favor, Rm 8.28) |
Servindo como porteiros (1 Cr 16.38) 1.Abrindo as portas da salvação para os perdidos 2.Abrindo as portas de esperança aos aflitos e desorientados 3.Abrindo as portas do nosso coração para o Espírito Santo trabalhar através de nós |
A misericórdia de Deus (1 Cr 16.41, Sl 136) 1.Ele sabe que não sou bom, mas me aceita em Cristo Jesus 2.Eu recebo Dele coisas boas que não mereço 3.Hoje não tenho nada de bom para oferecer a Ele e amanhã continuarei sem condições de melhora, mas Ele me aceitará em Cristo Jesus da mesma maneira que hoje |
Cada crente precisa voltar para a casa (1 Cr 16.43) 1.Para ensinar os filhos 2.Para descansar 3.Para praticar a Palavra de Deus no lugar mais difícil para isso |
Capítulo 17: O desejo de Davi em construir um templo
1.Davi lutou muito para manter o reino estabelecido. Foram muitas batalhas e sangue. Vendo o seu palácio e comparando com a arca da aliança em um lugar tão simples, Davi teve a ideia de construir algo magnífico para Deus. Natã o apoiou, mas Deus tinha outros planos. Primeiro, não há construção na terra que possa comportar Deus e nem impressioná-Lo, pois Ele é o criador de todas as coisas e de nada precisa. Desde o Egito, Deus, através da arca, tem viajado em barracas, referência ao Tabernáculo. Deus nunca mandou nenhum líder construir algo mais pomposo. Davi, o qual saiu do pasto, pois era pastor de ovelhas, agora quer magnificar Deus, construindo algo bonito e grande como o palácio em que ele mora. Às vezes, por nos sentirmos culpados por vivermos acima do que merecemos, queremos de alguma maneira dividir algo com pessoas e até mesmo com Deus! Esquecemos que Deus ama dar sem querer nada em troca. Precisamos ser humildes para receber sem querer “pagar” pela graça. O Senhor promete dar descanso à nação. Isso acontecerá, definitivamente, no reino que Cristo Jesus estabelecerá na terra. No momento, para Davi, Deus promete dar um final de vida glorioso e promete também sempre levantar descendentes para o reino. Aqui, há uma das mais completas profecias sobre o destino da nação de Israel. Deus jamais planejou estabelecer a Igreja para substituir Israel e, de fato, isso, não aconteceu, como infelizmente alguns ensinam. Deus tem um plano estabelecido para Israel. A conversão da nação, o território próspero e o reino com o Messias reinando acontecerão exatamente como as profecias do Antigo Testamento dizem (v.1-10).
“... [v.7] Eu te fiz um pastor de homens: assim você não chegou a essa dignidade através dos seus próprios méritos, mas pela minha pura graça.”[14]
2.As profecias se misturam entre Davi, Salomão e Jesus Cristo. É necessário separá-las para a boa compreensão profética. Salomão realizaria o desejo de Davi, o da construção de um Templo. Os descendentes reinarão até o cativeiro. Salomão, assim como Davi e os demais reis, estariam sujeitos à disciplina do Senhor devido seus desvios. Posteriormente, a tribo de Judá, sempre teria rei da descendência de Davi. Deus rejeitou Saul, mas isso jamais aconteceria com Davi. Porém, o descendente de Davi que reinará em um reino perfeito será Jesus Cristo. Ele ofereceu esse reino, mas foi rejeitado, por isso, o reino messiânico foi adiado (postergado) para o futuro (v.11-15).
3.Davi recebe essa palavra de Deus por meio do profeta Natã. Davi fica muito contente e louva ao Senhor com uma oração de gratidão. Nessa oração, Davi reconheço que Deus está sendo muito bom, dando a ele e à família o que não merecem. Davi agradece pelas profecias envolvendo a sua família. Para poucas pessoas Deus deu o privilégio de conhecer o futuro maravilhoso de uma família. O rei Davi exalta a Deus como único e incomparável. Davi também se admira diante de Deus que a nação de Israel é única e sem comparação. Ele reconhece a exclusividade da nação como propriedade de Deus. A confirmação de Deus já está feita através dessa profecia, mas mesmo assim, Davi pede que o Senhor confirme em atos. Davi não tem dúvida de que o nome de Deus será famoso por toda a terra através de Israel. O rei está bem confiante diante da palavra de Deus. Ele se apoia exclusivamente naquilo que Deus falou. Embora a profecia seja verdadeira, Davi sabe que os descendentes podem não valorizá-la, por isso, ora por aqueles que virão. Em João 17, Jesus fez uma oração parecida por todos os crentes que viriam, inclusive você e eu (v.16-27).
O favor de Deus pelo Seu povo (1 Cr 17.1-15) 1.Ele sempre acompanhou o Seu povo (v.1-8) 2.Ele sempre dá descanso para o Seu povo (v.9-11) 3.Ele sempre trata o Seu povo como filhos (v.12-15) |
A nossa de visão de Deus (1 Cr 17.16-27) 1.Vemos um Deus gracioso (v.16-18) 2.Vemos um Deus único (v.19-22) 3.Vemos um Deus cumpridor de promessas (v.23-27) |
Capítulo 18: Davi, um rei vitorioso
Davi foi uma máquina de destruir povos. Ele os vencia e se estabelecia cada vez mais como rei de toda a terra e não apenas de Israel. Os filisteus e moabitas, grandes inimigos, foram neutralizados. Os moabitas se tornaram tributários de Israel. Até mais longe, Davi tinha autoridade, como a nação de Zobá que queria se estabelecer na Mesopotâmia. Davi mandava jarretar os cavalos dos inimigos, isto é, cortava os tendões das pernas. Os siros também tentaram derrotar Davi, mas ele os venceu. Israel ficou muito rica, pois todos esses povos, além de tributários foram despojados de suas riquezas por Davi. A nação ganhava presentes dos simpatizantes de Israel. O nome de Davi ficou muito famoso, como aconteceu com Josué e, posteriormente, com Jesus em seu ministério terreno. Davi era um rei justo, por isso, o seu próprio povo não precisava ficar com medo dele. A pasta do governo de Davi era bem representada. Tinha ministro da guerra (comandante), repórter (cronista), sacerdotes, escrivão, guarda-costas (comandante da guarda real ou segurança pessoal) e outros ministros que eram os filhos de Davi (v.1-17).
“Os perigos da vida humana são muitos. Não são apenas os reis e guerreiros que são expostos aos perigos, embora a posição dos monarcas os expõe à violência dos assassinos e a ocupação do soldado é em si mesma um desafio contra os dardos da morte; mas em toda posição da vida, em toda a idade e em todo clima, nós andamos enquadrados pelos perigos visíveis e invisíveis.”[15]
Os motivadores de um conquistador (1 Cr 18) 1.Conquista e tributos (v.1-3) 2.Confisco de carros e cavalos e enfraquecimento dos animais inimigos (v.4) 3.Enfraquecimento das alianças inimigas e confisco dos símbolos do orgulho nacional (v.5-8) 4.Aceitação de pedidos para avassalamentos (v.9-13) 5.Governo com justiça e auxiliares competentes (v.14-17) |
Capítulo 19: Humilhação e destruição
Davi manteve uma boa amizade com os amonitas por um tempo, mas foi traído. Agora, Davi quer ser um bom vizinho e levar as condolências pela morte do rei de Amom. Porém, como acontece muitas vezes, quando alguém tem uma boa intenção de um lado, do outro quase sempre há alguém desconfiando da boa intenção. Os príncipes de Amom desconfiaram que os homens de Davi eram espias e os humilharam rapando metade das barbas e rasgando as vestes dos soldados de Davi. Os homens estavam muito envergonhados, mas Davi os protegeu em suas vergonhas, deixando-os na cidade de Jericó até o tempo em que as barbas crescessem. Os filhos de Amom contrataram mercenários siros para o caso de Davi atacá-los, o que certamente aconteceria. Os irmãos Joabe e Abisai concordaram em que um ajudaria o outro nessa batalha. O mais forte ajudaria o mais fraco. Um animou o outro a confiar no Senhor. Abisai e Joabe conseguiram afugentar os siros e os amonitas. Estes, porém, se refizeram para atacar Israel. Davi, ouvindo isso, armou-se e foi ao combate contra os siros e amonitas. Davi venceu os siros e os amonitas com medo se entregaram a Davi. Os siros ficaram com medo de apoiar os amonitas. Portanto, mais uma vez, vemos a mão de Deus dando vitória a Davi (v.1-19).
“Aqueles que planejam o mal são capazes de serem ciumentos e a suspeitarem da maldade dos outros sem justificativa, mas os corações dos tais são marcados pela ruina. A justiça prevalecerá no final.”[16]
Como funciona a traição (1 Cr 19.1-9) 1.Através da desconfiança (v.1-3) 2.Através da humilhação (v.4-5) 3.Através da defesa de uma represália (v.6-9) |
Como funciona a vingança (1 Cr 19.10-19) 1.Através de apoio de outros (v.10-12) 2.Através da coragem coletiva (v.13-15) 3.Através do enfraquecimento dos inimigos (v.16-19) |
Capítulo 20: Os despojos e os gigantes
1.Aquela batalha frustrada onde morreu Urias continuou sob o comando de Joabe. A vitória estava ganha, mas Joabe quis dividir a glória com os soldados e com Davi. O despojo da cidade e do ídolo Moloque foi muito rico. Davi colocou todos para trabalharem nos despojos e os moradores das cidades inimigas para trabalharem nas construções que seriam de Israel (v.1-3)
2.Davi era um homem de guerra e, agora, novamente, a guerra contra os filisteus. Um gigante chamado Isbi tentou se aproveitar do cansaço de Davi para matá-lo, mas Abisai salvou Davi. Todos ficaram preocupados e não deixaram mais Davi sair com eles para as guerras. Eles reconheciam que Davi era o Ungido do Senhor e a esperança de Israel. Assim é o Senhor Jesus para a Igreja, para todos que creem Nele (2 Sm 21.15-17). Havia homens muito grandes entre os filisteus. Outro Golias foi destaque entre os filisteus, mas também foi morto. Ainda outros gigantes foram destruídos por Davi e seus soldados. Os gigantes não podem vencer o povo de Deus (v.4-8).
“Esses homens [Sibecai, Elanã e Jônatas] cumpriram atos heroicos quando Davi tinha terminado de lutar com os gigantes. Deus continuará a levantar líderes quando os líderes da geração passada saírem de cena.”[17]
O vislumbre do rei futuro de Israel, Jesus (1 Cr 20) 1.Conquistará Seus inimigos (v.1) 2.Será exaltado acima de todos os deuses (v.2) 3.Fortalecerá Jerusalém com o trabalho de Seus servos (v.3) 4.Diminuirá todos os gigantes (v.4-8) |
Capítulo 21: O censo pecaminoso e o lugar do templo
1.Em 2 Samuel 24, a ação é de Deus e aqui, em Crônicas, a ação é de Satanás. A aparente contradição se resolve quando admitimos que Deus permite ações ruins dos desobedientes que abrem brechas para Satanás e o pecado atuarem em suas vidas. Isso concorda com Rm 1.26-27. Jó, embora não estivesse pecando, nunca soube que os sofrimentos eram infringidos por Satanás com a permissão de Deus. Há liberdade para desobedecer a Deus, mas isso nunca termina bem. Davi confiava mais em seus próprios recursos do que na força de Deus para as batalhas. Evidentemente, não foi sempre assim, mas neste episódio, infelizmente aconteceu. Joabe até tentou alertar Davi para esse erro, mas Davi estava obstinado em contar seus próprios recursos. Essa empreitada durou quase dez meses. Portanto, Davi estava bem guarnecido em todo o país. Havia 1.570.000 soldados (v.1-6).
“Numerar o povo, se tivesse sido feito com uma visão de gratidão a Deus pelo aumento de Israel, teria sido atendido com uma bênção, não com uma maldição. Mas como surgiu de uma desconfiança, isso ocasionou incredulidade e pecado. Leitor! Veja que pecado mortal é a incredulidade e a desconfiança da força divina.”[18]
2.Davi mesmo percebeu sua falta de confiança no Senhor, pois sua consciência lhe acusou. Quando um servo de Deus peca, o Espírito Santo trabalhará com a consciência e sempre reconhecerá o erro. Porém, a consciência também é moldável para o mal e alguém pode forçar sua consciência a esquecer ou mudar o sentido do pecado. No entanto, Davi não quis manipular o conceito do pecado, mas arrependido se humilhou. Deus poderia, se quisesse, deixar passar sem punição, usando de sua misericórdia. Porém, Deus quis disciplinar Davi e a nação por essa falta de fé no Senhor. A punição podia ser escolhida por Davi, dentre as três alternativas. Davi preferiu cair nas mãos do Deus misericordioso. Deus pesou a mão com uma peste e milhares morreram. Jesus Pré-Encarnado, o Anjo do Senhor, estava para destruir Jerusalém, mas o Pai das Misericórdias atuou a favor de Davi e de Israel. Davi reconhece que o pecado é dele, mas Deus está abrangendo a disciplina a todo o povo (v.7-17).
3.O profeta Gade orientou Davi a adorar ao Senhor construindo um altar para o Senhor. O dono da propriedade, Araúna, quis ofertar para Davi aquela parte de sua propriedade. Não apenas a propriedade, mas Araúna ofereceu os animais para o sacrifício e a lenha. Davi não aceitou. Não foi nenhum tipo de orgulho em que alguém não aceita um presente, mas é porque aquela situação era especial. Era um sacrifício de expiação pela culpa e, por isso, cada um precisa assumir seus pecados. Não estava certo aceitar aquela oferta para oferecer ao Senhor. Aquele sacrifício, embora de expiação, acabou sendo uma oferta de paz. A intimidade do crente com Deus é baseada nos acertos de pecado. Não podemos ter paz estando em pecado, porém, ao confessarmos Ele que é fiel e justo nos perdoa e nos purifica. Tudo voltou ao normal, após o arrependimento de Davi e as providências tomadas para ficar em dia com o Senhor. Uma ótima maneira de se terminar a história de Davi, pois a seguir, veremos a transição do reino. A missão do crente é cumprida de qualquer maneira por causa da morte ou das forças físicas. O melhor é quando essa missão é completada de modo obediente (v.18-30).
Um estudo de caso de orgulho e arrependimento (1 Cr 21) 1.O orgulho da sensação de poder e segurança (v.1-6) 2.O peso de Deus na situação (v.7) 3.O arrependimento (v.8) 4.A consequência (v.9-14) 5.A misericórdia de Deus (v.15-17) 6.O louvor e a gratidão (v.18-30) |
Capítulo 22: Os preparativos para a construção do templo
1.No mesmo lugar onde Davi erigiu um altar após ser perdoado do pecado do censo, o templo seria construído. Isso mostra a graça de Deus que opera limpando os nossos pecados tornando a nossa vida em louvor de Sua glória. Os estrangeiros que preparariam as pedras para o templo. A organização de Davi deixaria qualquer empresário de hoje impressionado. Ele mandou separar ferro para fazer os pregos e madeira para as estruturas e portas. Ele pensou em Salomão que era muito jovem, mas daqui a alguns anos, quando o filho construísse o templo já teria tudo organizado. Portanto, o planejamento é algo necessário em nossa vida (v.1-5).
“Eles [o povo de Israel] foram libertados da escravidão de fazer tijolos no Egito e não deviam voltar a talhar pedras. Esses estrangeiros eram prosélitos da religião judaica, mas, mesmo não sendo escravos, eles não eram iguais em dignidade aos israelitas.”[19]
2.Davi chamou Salomão para instrui-lo sobre a construção do templo. Ele não apenas deu ordem, mas explicou todo o contexto e o desejo que teve de agradar ao Senhor. Ele passou a visão ao filho, explicou porque Deus não permitiu que ele mesmo construísse o templo, mostrou como Deus mencionou Salomão para esse projeto e anunciou o plano de Deus para o futuro reino do Messias. Depois disso, Davi abençoou Salomão, desejando que o Senhor concedesse sabedoria a ele e exortou a servir a Deus fielmente. Davi conscientizou o filho do trabalho duro que foi preparar tudo para a construção e providenciar trabalhadores. Davi não deixaria Salomão sozinho nesse enorme projeto, mas convocou os príncipes para ajudá-lo. Em todos os preparativos, Davi deixou claro que o mais importante era a disposição diante do Senhor (v.6-19).
Um rascunho que se tornará o desenho de um Templo (1 Cr 22) 1.Planejamento e organização prévia (v.1-5) 2.Instrução à nova geração (v.6-13) 3.Responsabilidades adicionais às instruções (v.14-19) |
Pessoas que buscaram ao Senhor Jesus (1 Cr 22.19) 1.Os sábios do oriente para dar-Lhe presentes 2.Os discípulos para aprenderem a orar com Ele 3.Um leproso para ser curado 4.Um centurião para buscar cura para o seu criado 5.Os discípulos de João para investigarem se Ele era o Messias 6.Os fariseus e saduceus para prová-Lo (impostos, divórcio, João Batista, purificação, sábado, etc) 7.Uma mãe para pedir que seus filhos ficassem à direita e à esquerda de Jesus no reino 8.As criancinhas para que Ele colocasse as mãos nas cabeças delas 9.O jovem rico para obter salvação 10.Um homem para pedir que Ele convencesse o irmão a dividir a herança 11.Uma mulher para derramar perfume em Seus pés 12.Judas para trair-Lhe com um beijo 13.Nicodemos para ouvir Seus ensinamentos em particular 14.Os gregos queriam ver a Jesus antes Dele ser crucificado 15.Duas Marias para perfumarem o corpo Dele |
Capítulo 23: As tarefas dos levitas
Havia 38 mil levitas. Muitos desses estariam bem ocupados com a construção do templo. Quando o templo estivesse funcionando, a adoração seria dirigida pelos levitas, cada um segundo seu turno. As famílias seriam organizadas para servir a Deus juntas, cada pessoa com suas tarefas específicas. Por exemplo, uns seriam porteiros, outros músicos e outros queimariam incenso. O objetivo era que os levitas não precisassem mais mudar o tabernáculo, pois os tempos seriam de paz. As tarefas eram diárias e inadiáveis. Além disso, haveria festas periódicas, as quais exigiriam bastante dos levitas e sacerdotes (v.1-32).
“Parece que Davi foi um inventor de muitos instrumentos musicais usados no templo (Amós 6.5).”[20]
Como não deixar o coração se esfriar depois de velho (1 Cr 23) 1.Interessando-se ainda pela obra de Deus (v.1-5) 2.Incentivando aos mais jovens a trabalharem em família (v.6-24) 3.Instruindo com detalhes à nova geração (v.25-32) |
Capítulo 24: As tarefas dos sacerdotes
Os sacerdotes também eram divididos em famílias para as tarefas do templo. Eles entrariam na Casa do Senhor como foram ensinados na Lei de Moisés (v.1-31).
“Depois da declaração às famílias dos levitas (1 Cr 23), temos os próximos arranjos dos sacerdotes para a execução do serviço no santuário; As famílias sacerdotais descendiam dos filhos de Arão, Eleazar e Itamar sendo divididos em vinte e quadro classes, a ordem daqueles que serviam, a qual era estabelecida por sortes.”[21]
A obra de Deus é sensível (1 Cr 24) 1.A obra sente a falta dos que se foram, mas Deus providencia substitutos (v.1-2) 2.A obra sente a falta de organização, mas Deus providencia ajudantes (v.3) 3.A obra sente a falta de obreiros, mas Deus providencia a distribuição (v.4) 4.A obra sente a falta de líderes, mas Deus providencia espaço aos que surgem (v.5) 5.A obra sente a falta de compromisso, mas Deus providencia testemunhas sérias (v.6,31) |
Capítulo 25: As tarefas dos cantores
A música sempre foi usada por Deus para a adoração e batalhas. Sendo que o objetivo era um templo fixo onde o povo adoraria ao Senhor e não entraria em batalhas, pois haveria paz, a função dos músicos estava relacionada ao templo. Além de cantores, havia os instrumentistas. Devia ser um ambiente de muita calma, pois sempre havia música na cidade. Todos os dias o templo era embelezado com louvores ao Senhor. Eram tantas famílias de músicos que era necessário uma escala de 24 turmas (v.1-31).
“Aqui se estabelece um balanço entre os cantores e os sacerdotes (cf. 1 Cr 24.4-19), mencionando a vinte e quatro pessoas em cada lista. Alguns intérpretes consideram que os últimos nove nomes na lista de 25.4 foram originariamente as frases com as que começavam alguns hinos. Com algumas pequenas mudanças na vocalização, os nomes poderiam significar: Senhor, tenha misericórdia de mim; tenha misericórdia de mim; Tu és meu Deus; glorifico; elogio a ajuda de...; repousar na adversidade; cumpri; fez abundar; visões.”[22]
Tornando a obra mais agradável com a música (1 Cr 25.1-8) 1.A música agrada a Deus nos cultos (v.1) 2.A música agrada a Deus, pois anuncia Suas mensagens (v.1) 3.A música agrada a Deus e, sendo possível, deve ter instrumentos (v.1) 4.A música agrada a Deus e é executada por humanos e não por anjos (v.1-2) 5.A música agrada a Deus, pois é uma forma de agradecermos a Ele (v.3) 6.A música agrada a Deus e é executada por pessoas de todas as idades (v.8) |
Os nove últimos nomes da lista e as letras de hinos (1 Cr 25.23-31) (Alguns intérpretes consideram que os últimos nove nomes na lista de 25.4 foram originariamente as frases com as que começavam alguns hinos) 1.Hananias – Deus me favoreceu (v.23) 2.Josbecasa – Trono firme (v.24) 3.Hanani – Gracioso (v.25) 4.Maloti – Eu falei, eu proclamei (v.26) 5.Eliata – Deus assentado (v.27) 6.Hotir – Ele me faz permanecer (v.28) 7.Gidalti – Eu O engradeço (v.29) 8.Maaziote – Visão, contemplação (v.30) 9.Romanti-Ézer – Levantado para ajudar (v.31) |
Capítulo 26: As tarefas dos porteiros e juízes
Da mesma forma, os porteiros eram divididos em famílias para servirem por turnos no templo. Eles ficavam nas portas. Eram 12 portas. Dentre os levitas, havia também os que guardavam, não apenas as portas, mas as riquezas do templo que eram muitas. Todas as coisas dentro do templo eram consagradas. Não havia nenhum objeto que não fosse consagrado. Cada despojo de guerra levado para o templo era do Senhor e, portanto, santo, sagrado. O sacerdote Samuel consagrou muitos objetos e ainda se encontravam na Casa do Senhor e seriam colocados dentro do templo que Salomão construiria. Assuntos de fora do templo eram da responsabilidade dos juízes. Os negócios e interesses do rei eram administrados por esses juízes, também chamados anciãos (v.1-32).
“O ofício dos porteiros exigia força física para abrir e fechar as pesadas portas, agir como guarda contra ladrões e insurreição.”[23]
A porta de entrada, os porteiros (1 Cr 26) 1.Eram guardas do templo (v.1) 2.Eram valentes (v.6) 3.Eram fortes fisicamente (v.8) 4.Eram limitados para um portão cada (v.13) 5.Eram conselheiros (v.14) 6.Eram de confiança (v.15, 20-32 depósitos) |
Capítulo 27: Os turnos
1.O trabalho daqueles que lidavam com os negócios do rei, a administração geral do reino, era realizado de mês em mês. Esses administradores do reino eram divididos em 24 mil pessoas cada turno. Eram, portanto, 288 mil administradores, trabalhando 24 mil em cada mês. Sendo assim, a primeira turma só repetiria seu trabalho específico 12 meses depois de ter servido. Isso nos dá uma ideia da dimensão do reino. O trabalho desses administradores devia beneficiar todo o reino. Um modelo de administração pública. De cada tribo de Israel, Deus mandou separar um chefe. Talvez como um governador. Eram muitos os jovens com menos de 20 anos. Joabe começou a contá-los, mas esse censo não agradou a Deus (ver 2 Sm 24 e 1 Cr 21) (v.1-24).
“O cabeçalho tem sido tirado de alguma descrição mais completa e elaborada do exército de Davi, o registro do escritor de Crônicas nos dá apenas uma simplificação.”[24]
2.As posses do rei Davi eram muitas. Precisava administradores em cada setor. Havia campos, cidades, castelos, lavradores, vinhas, adegas, olivais, árvores, depósitos, gados, camelos, ovelhas e muito mais. Além desses administradores, o rei tinha conselheiros. Eram seis conselheiros e um comandante do exército (v.25-34).
Equipe protetora, soldados e líderes (1 Cr 27) 1.Todos trabalham (v.1) 2.Alguns têm maior destaque (v.6) 3.Os jovens apenas observam para aprender (v.23) 4.O número não importa (v.24) 5.Todos são de confiança (v.25) 6.Alguns são mais instruídos (v.32) 7.Alguns são professores de crianças (v.32) 8.Alguns são conselheiros (v.33) |
Capítulo 28: Salomão é apresentado como o sucessor do rei Davi
1.Essa foi uma transição sábia, quando o monarca não deixa o reino sem sucessor, mas deixa tudo preparado para quando morrer, o filho Salomão assumir. Sabemos que quando Davi estava velho e fraco, na cama, o filho Adonias tentou usurpar o trono. Natã e Bateseba tiveram um papel fundamental. De qualquer maneira, essa cerimônia, do capítulo 28 e 29, sela o desejo do rei Davi e baseado nessa cerimônia que Bateseba e Natã lembraram Davi do seu compromisso (v.1).
2.Davi relembrou o desejo dele de construir um templo, mas Deus mudou o plano de Davi, indicando Salomão para essa responsabilidade. Davi exorta a toda a liderança de Israel a ser fiel a Deus, cumprindo os mandamentos da Lei. Ele exorta, na presença de toda a liderança, a Salomão para também ser fiel. A motivação é simples, se forem fiéis, Deus os abençoará, mas se não forem cuidadosos em cumprir a Palavra de Deus, a disciplina virá, certamente. A planta do templo foi entregue a Salomão. Portanto, o filho de Davi não deveria mudar o que tinha sido planejado por Davi. Ele deveria apenas seguir o desenho do templo projetado. Da mesma maneira, Salomão deveria apenas seguir as instruções sobre os turnos de trabalhadores, levitas e sacerdotes e seguir a pesagem para cada utensílio do templo. Davi animou o filho para ficar firme e obedecer todas essas instruções, pois o Senhor o ajudaria (v.2-21).
“... O reino de Salomão seria estabelecido somente se ele obedecesse (1 Cr 28.7). Só, então, o rei Davi prosperaria no trono (22.13). É claro que Salomão prosperou tanto quanto ele obedeceu, mas mesmo Salomão em toda a sua sabedoria e glória falhou em permanecer obediente a Deus. Salomão morreu. A mensagem ecoa claramente por todo o restante de Crônicas: outro deve vir. Então, como os leitores podem notar que cada filho de Davi que morria e um novo filho de Davi reinava, eles se lembravam indiretamente do Filho de Davi que viria e que obedeceria e construiria um glorioso templo. Assim, havia esperança e o remanescente deveria esperar em Sua vinda.” [25]
A bênção da espera (1 Cr 28) 1.A espera nos livra de precipitações (v.1-3) 2.A espera oferece novas oportunidades (v.4-7) 3.A espera nos dá autoridade para ajudar outros (v.8-10, 19-21) |
Capítulo 29: As ofertas, a oração, a proclamação do rei e a morte de Davi
1.Davi sabia que o filho dele, Salomão, precisaria de ajuda, pois era muito jovem ainda. Uma declaração poderosa de Davi é que o palácio não é para homens, mas para o Senhor. Alguém pode pensar que o raciocínio deveria ser que o palácio não é para criança, mas para homem. No entanto, Davi vê a obra de Deus como algo consagrado e não humanista. Davi ofertou de seus tesouros particulares para a obra de Deus. Com esse testemunho, a liderança de Israel, voluntariamente, contribuiu para a construção do templo. Nada forçado, ninguém esfolado financeiramente, como, às vezes, acontece entre as igrejas que querem construir. O povo também quis participar, vendo o exemplo do rei e dos líderes (v.1-9).
“Deus está chamando Seu povo em todo o lugar para realizar uma obra para Sua glória, a qual em importância e magnitude transcende infinitamente a obra que Ele colocou sobre Salomão – a evangelização do mundo inteiro – a construção daquele grande templo espiritual o qual encherá a terra e no qual todas as nações e povos deverão se juntar.”[26]
2.A oração de Davi é linda, pois exalta a Deus em vários aspectos. Ele reconhece a eternidade de Deus e também reconhece como Pai. Deus é poderoso e está acima de todos. Davi sabe que só puderam contribuir porque Deus é o dono das riquezas. Na oração, Davi agradeceu a Deus que resolveu olhar para Davi tão pequeno, bem como para o povo de Israel, dando condições deles participarem com suas ofertas. O povo de Israel foi peregrino e, agora, Deus estava dando a oportunidade de terem uma Casa fixa para a adoração. Davi reconhecia que, embora estivessem ofertando, tudo aquilo vinha do próprio Deus. Na oração, Davi reconhece que Deus vê a sinceridade dos corações dos homens. Ele pede que Deus preserve o povo de Abraão, Isaque e Jacó. Davi pede a Deus ajuda para Salomão conduzir o reino fielmente. Após a oração, Davi conclama a todos que louvem ao Senhor e fizeram isso, prostrando-se diante do rei, trazendo sacrifícios no dia seguinte e banqueteando-se com alegria (v.10-22a).
3.Pela segunda vez, Salomão foi proclamado rei. Salomão ganhou todo o respeito do povo e foi confirmado por Deus através das bênçãos materiais e sabedoria. Davi morreu. Discorreram sobre a vida de Davi três importantes escritores: Samuel, Natã e Gade (v.22b-30).
Como manusear os recursos de Deus (1 Cr 29.1-9) 1.Tratando-os como assunto de Deus (v.1-2) 2.Tratando-os com amor e voluntariedade (v.3-8) 3.Tratando-os com alegria e integridade (v.9) |
A oração que sempre funciona (1 Cr 29.10-19) 1.A oração que reconhece Deus como Pai eterno (v.10, Mt 6.9, Pai Nosso) 2.A oração que reconhece o reino de Deus (v.11, Mt 6.10, Venha o Teu reino) 3.A oração que reconhece que o sustento vem de Deus (v.12-13, Mt 6.11, Pão nosso) 4.A oração que reconhece nossa imperfeição (v.14-16, Mt 6.12, nossas dívidas) 5.A oração que reconhece Deus como protetor dos desvios (v.17-19, Mt 6.13, Do mal) |
Os servos de Deus (1 Cr 29.20-30) 1.Os servos de Deus O louvam com alegria (v.20) 2.Os servos de Deus se reúnem com alegria (v.21-22) 3.Os servos de Deus se submetem aos líderes (v.22-25) 4.Os servos de Deus terminam a vida em vitória (v.26-30) |
Pércio Coutinho Pereira, 2020 – 1ª ed. 2018
Notas
1. Introdução
1.Explore the book - J.Sidlow Baxter
2.Merece confiança o AT? - Gleason L.Archer, Jr
3.Manual Bíblico - H.H.Halley
4.Estudo Panorâmico da Bíblia - Henrietta C.Mears
5.Christian Workers' Commentary on The Old e New Testaments - James M.Gray
6.Análise Bíblica Elementar - James M.Gray
7.O livro dos livros - H.I.Hester
8.Conheça sua Bíblia - Júlio Andrade Ferreira
9.A História de Israel - Samuel J.Schultz
10.Através da Bíblia - Myer Pearlman
11.Introdução ao Velho Testamento - H.E.Alexander
12.De Adão a Malaquias - P.E.Burroughs
13.O Novo Dicionário da Bíblia
14.Bíblia anotada pelo Dr. Scofield
15.Expository outlines on Old Testament - Warren W.Wierse
16.A Short introduction to the Pentateuch - G.Ch. Aalders
17.Comentários da Bíblia Vida Nova
2. The Purpose of 1 and 2 Chronicles - Jeffrey L. Townsend - pg. 283 (Bibliotheca Sacra / July-September 1987 - Copyright 1997 by Dallas Theological Seminary and Galaxie Software)
3. The Purpose of 1 and 2 Chronicles - Jeffrey L. Townsend - pg. 283 (Bibliotheca Sacra / July-September 1987 - Copyright 1997 by Dallas Theological Seminary and Galaxie Software)
4. Notes on 1 Chronicles - Dr. Thomas L. Constable, pg. 10 (Published by Sonic Light - 2014 Edition)
5. Comentário Bíblico de Matthew Henry – 1 Cr 4 - pg.3 (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - 3ª Edição - 2003)
6. Comentário Bíblico Moody – 1 Cr 10 pg.10 (Editado por Charles F. Pfeiffer – Imprensa Batista Regular 4ª impressão 2001)
7. Notes & Outlines – 1 Chronicles – cap. 11 – sem número de página - J. Vernon McGee (Thru the Bible Radio Network - Pasadena, CA – sem data de publicação)
8. Expositions of Holy Scripture – 1 Chronicles, pg.52 – Alexander Maclaren (1826-1910) (Grand Rapids, MI: Christian Classics Ethereal Library)
9. Introdução e Comentário – 1 Crônicas – pg. 131 – Martin J. Selman – Série Cultura Bíblica (Ed. Vida Nova – São Paulo – SP – 1ª ed. Brasileira 2001)
10. The Expository Notes of Dr. Constable (Dr. Constable's Bible Study Notes – 1 Crônicas - Copyright 2012 by Dr. Thomas L. Constable (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
11. John Darby´s Synopsis of the Bible – 1 Cr 15 - Published in 1857-1862; public domain. (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)
12. Leia a exposição dos salmos 96, 105 e 106 no endereço virtual a seguir ou com Pércio Coutinho Pereira:
http://obomministro.blogspot.com/2011/07/salmo-96.html
http://obomministro.blogspot.com/2011/07/salmo-105.html http://obomministro.blogspot.com/2011/07/salmo-106.html
13.Comentarios de la Biblia del Diario Vivir – 1 Cr 16 - Compilado por Maqui, (a) Rabí Gamaliel, 1997 EDITORIAL CARIBE - Una división de Thomas Nelson - P.O. Box 14100 (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)
14. Geneva Bible Translation Notes – 1 Cr 17.7 - 599 Geneva Bible Translation Notes (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)
15. The Pulpit Commentary, 1 Cr 18 (Homilies by J.R. Thomson) - Edited by the Very Rev. H. D. M. Spence, D.D., and by the Rev. Joseph S. Exell, M.A. (Published in 1880-1897 extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
16. Summarized Bible Complete Summary of the Bible – 1 Cr 19 - Keith L. Brooks – Copyright 1919 (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
17. David Guzik's Enduring Word Commentary – 1 Cr 20.4-8 - Copyright © 2014 by David Guzik and Enduring Word Media (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
18. Poor Man's Commentary (Robert Hawker) – 1 Cr 21.2 - Published in 1805; public domain (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
19. Matthew Henry's Concise Commentary on the Whole Bible, 1 Cr 22.1-5 (Published in 1706 extraído de e-sword version 10.3.0 - 2014)
20. Jamieson, Fausset and Brown Commentary - A Commentary, Critical and Explanatory, on the Old and New Testaments – 1 Cr 23.5 - Rev. Robert Jamieson - Published in 1871; public domain (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
21. Keil & Delitzsch - Keil & Delitzsch Commentary on the Old Testament (Johann (C.F.) Keil (1807-1888) & Franz Delitzsch (1813-1890) – 1 Cr 24 - extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016
22. Notas da Biblia Reina-Valera (Biblia Hispanica) (1995) (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)
23. The Preacher's Complete Homiletical Commentary – 2 Rs 22.8 - Edited by the Rev. Joseph S. Exell - Published in 1892; public domain (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)
24. Albert Barnes' Notes on the Bible – 1 Cr 27 - Albert Barnes (1798-1870) (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
25. The Purpose of 1 and 2 Chronicles - Jeffrey L. Townsend – pg. 287 (Bibliotheca Sacra / July-September 1987 - Copyright 1997 by Dallas Theological Seminary and Galaxie Software)
26. The Biblical Illustrator – 1 Cr 29.1-10 - By Joseph S. Exell, M.A. - Published in 1900; public domain (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
[1] 1.Explore the book - J.Sidlow Baxter
2.Merece confiança o AT? - Gleason L.Archer, Jr
3.Manual Bíblico - H.H.Halley
4.Estudo Panorâmico da Bíblia - Henrietta C.Mears
5.Christian Workers' Commentary on The Old e New Testaments - James M.Gray
6.Análise Bíblica Elementar - James M.Gray
7.O livro dos livros - H.I.Hester
8.Conheça sua Bíblia - Júlio Andrade Ferreira
9.A História de Israel - Samuel J.Schultz
10.Através da Bíblia - Myer Pearlman
11.Introdução ao Velho Testamento - H.E.Alexander
12.De Adão a Malaquias - P.E.Burroughs
13.O Novo Dicionário da Bíblia
14.Bíblia anotada pelo Dr. Scofield
15.Expository outlines on Old Testament - Warren W.Wiersbe
16.A Short introduction to the Pentateuch - G.Ch. Aalders
17.Comentários da Bíblia Vida Nova
[2] The Purpose of 1 and 2 Chronicles - Jeffrey L. Townsend - pg. 283 (Bibliotheca Sacra / July-September 1987 - Copyright 1997 by Dallas Theological Seminary and Galaxie Software)
[3] The Purpose of 1 and 2 Chronicles - Jeffrey L. Townsend - pg. 283 (Bibliotheca Sacra / July-September 1987 - Copyright 1997 by Dallas Theological Seminary and Galaxie Software)
[4] Notes on 1 Chronicles - Dr. Thomas L. Constable, pg. 10 (Published by Sonic Light - 2014 Edition)
[5] Comentário Bíblico de Matthew Henry – 1 Cr 4 - pg.3 (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - 3ª Edição - 2003)
[6] Comentário Bíblico Moody – 1 Cr 10 pg.10 (Editado por Charles F. Pfeiffer – Imprensa Batista Regular 4ª impressão 2001)
[7] Notes & Outlines – 1 Chronicles – cap. 11 – sem número de página - J. Vernon McGee (Thru the Bible Radio Network - Pasadena, CA – sem data de publicação)
[8] Expositions of Holy Scripture – 1 Chronicles, pg.52 – Alexander Maclaren (1826-1910) (Grand Rapids, MI: Christian Classics Ethereal Library)
[9] Introdução e Comentário – 1 Crônicas – pg. 131 – Martin J. Selman – Série Cultura Bíblica (Ed. Vida Nova – São Paulo – SP – 1ª ed. Brasileira 2001
[10] The Expository Notes of Dr. Constable (Dr. Constable's Bible Study Notes – 1 Crônicas - Copyright 2012 by Dr. Thomas L. Constable (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
[11] John Darby´s Synopsis of the Bible – 1 Cr 15 - Published in 1857-1862; public domain. (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)
[12] Leia a exposição dos salmos 96, 105 e 106 no endereço virtual a seguir ou com Pércio Coutinho Pereira: http://obomministro.blogspot.com/2011/07/salmo-96.html http://obomministro.blogspot.com/2011/07/salmo-105.html http://obomministro.blogspot.com/2011/07/salmo-106.html
[13] Comentarios de la Biblia del Diario Vivir – 1 Cr 16 - Compilado por Maqui, (a) Rabí Gamaliel, 1997 EDITORIAL CARIBE - Una división de Thomas Nelson - P.O. Box 14100 (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)
[14] Geneva Bible Translation Notes – 1 Cr 17.7 - 599 Geneva Bible Translation Notes (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)
[15] The Pulpit Commentary, 1 Cr 18 (Homilies by J.R. Thomson) - Edited by the Very Rev. H. D. M. Spence, D.D., and by the Rev. Joseph S. Exell, M.A. (Published in 1880-1897 extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
[16] Summarized Bible Complete Summary of the Bible – 1 Cr 19 - Keith L. Brooks – Copyright 1919 (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
[17] David Guzik's Enduring Word Commentary – 1 Cr 20.4-8 - Copyright © 2014 by David Guzik and Enduring Word Media (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
[18] Poor Man's Commentary (Robert Hawker) – 1 Cr 21.2 - Published in 1805; public domain (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
[19] Matthew Henry's Concise Commentary on the Whole Bible, 1 Cr 22.1-5 (Published in 1706 extraído de e-sword version 10.3.0 - 2014)
[20] Jamieson, Fausset and Brown Commentary - A Commentary, Critical and Explanatory, on the Old and New Testaments – 1 Cr 23.5 - Rev. Robert Jamieson - Published in 1871; public domain (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
[21] Keil & Delitzsch - Keil & Delitzsch Commentary on the Old Testament (Johann (C.F.) Keil (1807-1888) & Franz Delitzsch (1813-1890) – 1 Cr 24 - extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016
[22] Notas da Biblia Reina-Valera (Biblia Hispanica) (1995) (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)
[23] The Preacher's Complete Homiletical Commentary – 2 Rs 22.8 - Edited by the Rev. Joseph S. Exell - Published in 1892; public domain (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)
[24] Albert Barnes' Notes on the Bible – 1 Cr 27 - Albert Barnes (1798-1870) (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
[25] The Purpose of 1 and 2 Chronicles - Jeffrey L. Townsend – pg. 287 (Bibliotheca Sacra / July-September 1987 - Copyright 1997 by Dallas Theological Seminary and Galaxie Software)
[26] The Biblical Illustrator – 1 Cr 29.1-10 - By Joseph S. Exell, M.A. - Published in 1900; public domain (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)
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