14 2 Crônicas

 2 Crônicas

 

Introdução[1]

1.No original hebraico este livro começa com o conectivo “e”, mostrando, assim, a continuidade da narração histórica, pois, como já vimos, 1 e 2 Crônicas formavam um só livro. As informações sobre data, autor, ênfase, omissões e adições seguem o mesmo que o 1º livro das Crônicas. 2 Crônicas cobre um período de 400 anos. Na ordem dos livros no cânon hebreu o Velho Testamento termina com 2 Crônicas 36.23.

2.Omissões em Crônicas[2]

A seguir um exemplo do material em Samuel-Reis que é omitido pelo cronista: Samuel (1 Sam. 1-7); O

reinado de Saul (1 Sam. 8-15); O exílio de David (1 Sam. 16-30); O conflito de Davi com Abner e Isbosete (2 Sam. 1-4); O adultério de Davi e assassinato de Urias (2 Sam. 11-12); A rebelião de Absalão (2 Sam. 13-20); A conspiração de Adonias pelo trono (1 Reis 1-2); O casamento de Salomão com a filha de Faraó (1 Reis 3); O palácio real de Salomão (1 Reis 7); As esposas e os inimigos de Salomão (1 Reis 11); O reino do norte (1 Reis 12-2 Reis 17); O caráter mau de Abias (1 Reis 15:3-5); A campanha de Josafá com Jorão (2 Reis 3); O tributo de Ezequias para Senaqueribe (2 Reis 18:7-8, 13-16); O caráter mau de Joacaz (2 Reis 23:32); A rebelião e os inimigos de Jeoaquim (2 Reis 23:35; 24:1-4); Sítio de Jerusalem e o cativeiro de Zedequias (2 Reis 25:1-7, 18-21); A nomeação e morte de Gedalias (2 Reis 25:12, 23-26); A libertação de Joaquim (2 Reis 25:27-30). A maioria do material omitido ou é depreciativo ou em oposição à linhagem de Davi. A tarefa do cronista é apresentar a duração da linhagem de Davi a despeito de suas falhas.

 

3.Adições em Crônicas[3]

O material em Crônicas não encontrado em Samuel-Reis inclui: genealogias (1 Cr 1-9); O exército de Davi (1 Cr 12:23-40); detalhes do retorno da arca (1 Cr 13:1-5; 15-16); detalhes do censo pecaminoso de Davi (1 Cr 21); Os preparativos de Davi para o templo (1 Cr 22); A organização de Davi para o templo e os trabalhadores civis (1 Cr 23-27); A assembleia da apresentação da sucessão de Salomão (1 Cr 28-29); A lealdade dos levitas a Roboão (2 Cr 11:13-17); A fortificações e a família de Roboão (2 Cr 11:5-12, 18-23); Os 10 anos de paz de Asa, renovação do concerto e pecado (2 Cr 14:1; 15:1-7, 9-15, 19; 16:7-10); As fortificações, reformas de Josafá, o comissionamento de levitas para ensinarem, advertência a Jeú, reformas, oração e livramento de Moabe (2 Cr 17:1-18:1; 19-20); Jeorão assassina seus irmãos, invasões e doença (2 Cr 21:2-4, 12-18); A morte de Joiada (2 Cr 24:15-16); Os pecados de Joás (2 Cr 24:3, 17-19); O apedrejamento de Zacarias (2 Cr 24:20-22); Hazael fere Judá (2 Cr 24:23-24); Amazias contrata soldados e o pecado de Amazias (2 Cr 25:5-10, 14-16); O exército de Uzias e o programa de construção (2 Cr 26:6-15); Jotão vence os amonitas (2 Cr 27:5-6); Acaz é punido pelos edomitas e filisteus (2 Cr 28:17-19); Ezequias purifica, consagra o templo, restaura a Páscoa e outras reformas, riquezas e construção de fortificações contra Senaqueribe (2 Cr 29:3-31:21; 32:1-8, 23, 27-30); O cativeiro de Manassés e seu arrependimento (2 Cr 33:11-17); As reformas anteriores de Josias (2 Cr 34:3-7); O decreto de Ciro (2 Cr 36:22-23).

 

A maioria dessas adições referem-se ao estabelecimento da adoração no templo e/ou a valorização da linhagem de Davi. Obviamente, a mensagem do cronista gira em torno desses dois grandes temas. É notável que o cronista comece sua história com Davi e termine com o templo.

 

4.Esboço simples

 

 I.O reinado de Salomão e a narrativa detalhada da construção do Templo (1-9)

II.Os reis de Judá (10-36)


Capítulo 1: A prosperidade do reino de Salomão

1.Salomão teve um reino próspero, não por forças próprias, mas porque Deus estava abençoando. Salomão consultava ao Senhor junto com o povo. Salomão reconheceu a bondade de Deus em dar-lhe tudo, o reino, a paz e o legado de Davi. O pedido de Salomão foi por sabedoria para conduzir o povo de Israel. Deus ficou satisfeito com o pedido de Salomão, pois não estava cheio de interesse próprio como normalmente acontece com as pessoas. A sabedoria que ele pediu não era para ser vaidoso, mas para conduzir o povo. Quando pedimos algo para favorecer outros, Deus se alegra. Tudo isso foi em um sonho e Salomão compreendeu a voz de Deus. Ele adorou ao Senhor diante das autoridades (v.1-13).

 

“Deve ser notado que o cronista não ignora o exercício das funções sacerdotais por Salomão, embora tal exercício devia ter parecido errado aos olhos deles, mas seguiram sua autoridade (1 Rs 3.4) sem qualquer explicação adicional.”[4]

 

O exercício da autoridade submissa a Deus (2 Cr 1.1-13)

1.Fortalecimento no Senhor (v.1)

2.Envolvimento de todos como uma equipe (v.2-4)

3.Consulta e adoração ao Senhor (v.5-6)

4.Pedido por sabedoria a Deus (v.7-12)

5.Permanência em seu posto de trabalho (v.13)

 

2.Salomão foi abençoado com sabedoria e riquezas. Ele poderia se orgulhar disso ou dar glórias a Deus. Isso acontece conosco também. Os povos se tornaram tributários de Salomão e a boa administração fazia com que o seu reino só crescesse e se enriquecesse mais. Salomão customizou escuros para enfeites. O trono de Salomão era imponente devido ao tamanho e aos materiais usados, ouro e marfim. A ostentação das mobílias e utensílios domésticos deixariam o palácio real de Buckingham com inveja. Salomão também colecionava animais silvestres, tais como macacos e pavões. O comércio de Salomão foi extenso, inclusive com o Egito, o qual Deus proibia (v.14-17).

 

Capítulo 2: Hirão, o amigo do pai de Salomão

Salomão não desprezou as amizades do pai, antes usou essas amizades para o benefício do reino. Hirão era um homem capaz e Salomão confiou a ele o fornecimento de madeiras para a construção do Templo. Davi não construiu o Templo por estar muito envolvido com guerras, mas Salomão usufruía de um templo maravilhoso de paz e, por isso, empenhou-se na construção do Templo. Salomão tinha um reino próspero, mas ainda assim, reconhecia que não havia homens talentosos com madeira bruta como Hirão. Isso nos ensina que a sabedoria anda junto com a humildade. É muito útil aprendermos com essa negociação, pois houve um acordo de trabalho e de alimentação. O bom comerciante, ou qualquer outro profissional, deve deixar bem claro o que oferece e o que exige. É muito irritante quando alguém combina o trabalho de um profissional e quando chega no preço ele simplesmente diz: “Depois a gente vê. Vai ficar baratinho!” (v.1-18).

 

“[v.10] Aos teus servos... darei. Não há discrepância aqui com 1 Rs 5.11. A permissão [em 1 Rs 5.11] foi para a casa de Hirão em Tiro; [em 2 Cr 2.10] foi para os trabalhadores de Hirão no Líbano.”[5]

 

A extensão do trabalho de Deus (2 Cr 2)

1.O trabalho se estende até o envolvimento de muitos outros (v.1-2)

2.O trabalho se estende até o pedido de ajuda (v.3-4)

3.O trabalho se estende até o reconhecimento da grandeza de Deus (v.5-6)

4.O trabalho se estende até o envolvimento de pessoas específicas (v.7-10)

5.O trabalho se estende até o reconhecimento que nada é sem custo (v.11-16)

6.O trabalho se estende até a uma organização sistemática (v.17-18)

 

Capítulo 3: A edificação do templo

Os detalhes da construção do Templo estão nos próximos versículos. O povo de Israel teve o seu primeiro templo somente após 480 anos. Isso mostra que a adoração a Deus não está ligada a um edifício ou construção. Em honra e respeito a Deus e Sua casa, não deveria haver bagunça e barulho nem mesmo na construção, por isso, as pedras eram trabalhadas fora daquele lugar e somente trazidas prontas para montar. Se Salomão vivesse de maneira correta, Deus estaria à disposição a todo o povo naquela construção. Mais uma vez, não é a construção que é abençoada, mas a vida frutífera dos crentes. Foram sete anos para terminar a construção do Templo (v.1-17).

 

“Ouro de Parvaim – Não sabemos que lugar era esse; alguns pensam que é o mesmo que Sefarvaim, um lugar na Armênia ou Média, conquistada pelo rei da Assíria (2 Rs 17.24). Outros, acham que se trata de Taprobane, atualmente a ilha de Ceilão... Os rabinos dizem que era um ouro de cor vermelha-sangue e o nome veio de פרים parim (ovelhas), sendo como sangue de gado.”[6]

 

 

As lições que ficam do templo (2 Cr 3)

1.O lugar, Moriá (v.1) – Davi não queria oferecer sacrifício sem preço

2.Os alicerces (v.2-3) – Cristo Jesus é o fundamento (1 Co 3.10)

3.O pórtico (v.4) – Colunas. Deus é a nossa coluna (1 Tm 3.15)

4.A sala grande (v.5-6, 13) – O lugar santo. Nossa provisão em Cristo (pão, luz, oração, Jo 6.35, 8.12 e 16.24)

5.Os querubins (v.7) – Deus está presente (Sl 99.1)

6.O Santo dos Santos (v.8) – Presença de Deus (Hb 10.19)

7.Os pregos (v.9) – Firmeza, o que prende (1 Pe 5.10, 1 Co 16.13)

8.As asas dos querubins (v.10-12) – Proteção (Sl 91.4, Lc 13.14)

9.O véu (v.14) – Separação que já não existe para o crente (Mt 27.51)

10.As duas colunas, Jaquim e Boaz (v.15-17) - (Jaquim: Ele estabelecerá – reino de Davi (2 Sm 7) e Boaz: o antecessor de Davi: Ver livro de Rute)

 

Capítulo 4: Utensílios do templo

Mais uma vez vemos a humildade de Salomão buscando um estrangeiro para trabalhar com bronze. Ele buscava pessoas capazes por sua capacidade e não por parentesco ou nacionalismo. Neste capítulo há uma lista detalhada das mobílias do Templo. Salomão não se esqueceu de colocar os objetos valiosos de Davi. O que é do Tesouro da nação deve ser conservado no lugar apropriado. No momento que escrevo este material, leio uma notícia de que o ex-presidente do Brasil carregou 21 objetos que ganhou durante o exercício do seu mandato. O que não é pessoal faz parte do patrimônio na nação e um presidente não pode se apossar disso, pois não pertence a ele[7] (v.1-22 e 5.1).

 

“O cronista... formou sua narrativa de Salomão como o construtor do templo, com seu ajudante Hurã-Abi (2 Cr 4.16), com aquela narrativa de Bezalel, o supervisor da construção e seu ajudante Ooliabe (Êx 36.1-2). Salomão é visto como o novo Bezalel e Hurã-Abi como o novo Ooliabe.”[8]

 

Capítulo 5: A arca, o objeto mais importante do templo

O objeto tão aguardado para o Templo teve um cortejo especial. A arca da aliança foi levada pelos líderes da nação do lugar onde estava em Jerusalém até o Templo. Juntou esse evento com a Festa dos Tabernáculos. Sacrifícios incontáveis foram oferecidos diante da arca. Podiam-se ver os cabos da arca, mas não a arca que representava a presença de Deus. Dentro da arca não havia mais o pote de maná e a varão de Arão, mesmo assim a confirmação de Deus surgiu assim que colocaram a arca no devido lugar. Semelhante ao final da construção do Tabernáculo, a finalização da construção do Templo foi marcada com a nuvem da presença de Deus. O culto foi interrompido pela própria presença de Deus. Isso mostra que a presença de Deus é mais importante que o nosso culto a Ele (v.1-14).

 

“Não parece, entretanto, que armaram tendas com ramos de árvores. Desde Josué, não tinha sido feito até os dias de Neemias. No tempo que estamos considerando, alegria e prosperidade fizeram com que ficassem um pouco negligentes para com a Palavra.”[9]

 

A mentalidade que permeia a obra de Deus (2 Cr 5)

1.Conclusão de um ciclo (v.1)

2.Participação de famílias (v.2-3)

3.Reverência diante da Presença de Deus (v.4-9)

4.Continuação da obra mesmo com a falta de alguns recursos (v.10)

5.Purificação de vidas (v.11)

6.Louvores em forma de música (v.12-13)

7.Prioridade para Deus e não os homens (v.14)

 

Capítulo 6: Salomão cumpre sua tarefa de construir o templo e ora a Deus

1.Os louvores são confundidos com aquilo que nos agrada, por exemplo, uma música que inspira. Isto pode ser verdade, pois podemos louvar a Deus com a música e esta nos agrada. Mas o louvor é antes de tudo aquilo que agrada a Deus. Os interesses de Deus devem ser os interesses daqueles que O amam. Temos vários motivos para louvar a Deus por aquilo que Ele tem feito por nós. Mas o louvor é cheio de responsabilidade, pois o que Ele faz pela humanidade exige a resposta do homem. Ele é o Criador. O homem não teve nenhuma responsabilidade na criação, porém, hoje, sua responsabilidade é reconhecer que Deus é o criador e que tudo foi feito por Ele. Salomão louva a Deus pela construção do Templo e abençoa o povo. Mas ao devolver o louvor a Deus, Salomão e o povo estão cientes de suas responsabilidades em reconhecer aquilo que Deus tem feito.

 

“Tanto o permanecer de pé como o ajoelhar-se são atos de reverência. Os atos de reverência nos fazem sentir mais devotos e permitem que outros vejam que estamos honrando a Deus. Quando você permanece de pé ou se ajoelha na igreja ou ao orar, permita que estas ações sejam mais que meras formas tradicionais. Permita que indiquem seu amor Por Deus.”[10]

 

2.“Trevas” ou “Nuvem espessa” referem-se ao capítulo anterior (5.14). Deus se mostrou ao povo nesta nuvem deste a saída do Egito. Com o cativeiro de Judá, a nuvem se afastou do Templo, significando que Deus se afastou do lugar de adoração. Através da nuvem e do Templo, a morada de Deus na terra, Ele estava visitando o homem. Hoje, Deus não nos visita mais como antes, mas melhor do que aquilo, Ele habita o crente e faz morada eterna. É um louvor que devemos dar a Deus. Louvemos a Deus porque Ele habita em nós! Embora Deus habite o crente, Ele não está preso a um lugar. Ele quer nos visitar com mais frequência (Ap 2.20). Precisamos das visitas do Senhor. Devemos marcar encontro com Ele em nossas meditações.

 

3.Os discípulos no caminho de Emaús queriam que Ele ficasse mais. Deus quer visitar-nos com bênçãos, mas precisamos abrir as portas do nosso coração e deixá-Lo à vontade. Devemos este louvor a Deus. Ele é um hóspede que traz alegria para as nossas casas. Antes de Salomão, Deus falou por intermédio do rei Davi. Deus se comunica com os homens, mas para isto Ele usa homens fiéis. Devemos este louvor a Deus, pois Ele não nos deixa sem uma palavra de consolo, de direção, de repreensão e de ensino. Mas para ouvi-Lo devemos ouvir os seus servos.

 

4.Os líderes são usados por Deus para dirigir o povo. Os pastores são usados por Deus para nos alimentar. Devemos obedecê-los sem murmuração. Apesar de usar Davi por um tempo, Deus quis usar Salomão para edificar o Templo. Isto significa que hoje Deus usa um servo, amanhã usará outro servo, mas são todos cooperadores. Não devemos cultuar o servo, mas adorar ao Senhor do servo. Louvemos a Deus pelos seus servos fiéis.

5.Louvar a Deus é reconhecer os seus feitos. Mas o louvor exige algo de nós. Precisamos admitir que os caminhos de Deus são perfeitos e nos comprometer com a Sua vontade. A arca colocada no Templo simbolizava a presença de Deus. Dentro da arca havia os três símbolos da rebeldia do homem em rejeitar a provisão de Deus: o maná, a vara de Arão e as tábuas da Lei. Mas por cima da arca havia a tampa, chamada propiciatório. Sobre ela se aspergia o sangue. Deus não vê nossa rebeldia, mas o sangue de Cristo sobre a arca. Deus diz também que esta arca é uma aliança entre o Senhor e o seu povo. Aliança significa compromisso, entrega, reconhecimento de que estamos ligados ao Senhor e que devemos prestar contas dos nossos atos a Ele.

 

6.É um motivo de louvor, mas como todo louvor que prestamos ao Senhor, temos responsabilidades. Os louvores são devidos a Deus. O salvo presta todo o louvor que só Deus merece. Mas existem responsabilidades ao louvar a Deus. Devemos reconhecer que Ele nos visita e temos de nos santificar. Devemos ouvir os seus servos fiéis, pois Deus falará através deles e temos uma aliança para com Deus, um compromisso de cumprir a Sua vontade.

 

Os louvores devidos a Deus (2 Cr 6.1-11)

1.Louvamos a Deus porque Ele visita o homem (v.1-2)

2.Louvamos a Deus porque Ele usa homens para falar a outros homens (v.3-9)

3.Louvamos a Deus porque Ele faz aliança com o homem (v.10-11)

 

7.O conteúdo da oração de Salomão é um espelho para o nosso relacionamento com Deus. Temos muitos motivos de adoração a Deus. As músicas compostas por muitos irmãos em Cristo no passado e no presente são um desafio para nós ao exaltarem a Pessoa de Deus e ao incentivar-nos a permanecer em comunhão com Ele. Assim também essa exaltação de Salomão ao Deus de Israel. Ele começa reconhecendo que não há Deus igual em nenhum lugar. Ele reconhece o poder de Deus ao cumprir suas promessas. Salomão também reconhece que o Templo é insignificante diante da grandeza de Deus. Salomão pede que o Senhor ouça todo o povo que orar virado para o Templo. Lembramos de Daniel que orava virado para Jerusalém. O rei Salomão também pede para que Deus perdoe os pecados dos crentes que orarem a Ele. A oração também envolve a justiça de Deus manifestada no Templo. A vitória ou derrota do povo também estaria ligada ao Templo. Olhando para o Templo em época de seca, o povo pode receber a bênção de Deus. Da mesma maneira, olhando para o Templo e orando a Deus, Salomão pede que o Senhor os ajude em época de praga na plantação. Salomão sabe que a oração pode ser feita, mas Deus responderá conforme Ele quiser, pois Ele conhece as intenções do coração de cada um. Isso elimina qualquer possibilidade de legalismo. A oração deve ser acompanhada de sinceridade. Salomão, o rei de Israel, não se esqueceu de incluir em sua oração, o pedido para Deus ouvir o estrangeiro que orar virado para o Templo. O homem oraria ao Senhor, não porque não tem pecado, mas exatamente porque é pecador arrependido e precisa de Deus. Salomão apela para o amor que Deus teve para com Moisés e seu povo. Assim como o Senhor cuidou do povo que saiu do Egito, cuidaria do povo agora (v.12-42).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Deus invisível, mas real (2 Cr 6.12-42)

1.O Deus que habita no céu (v.12-13)

2.O Deus único (v.14)

3.O Deus de promessa (v.15-17)

4.O Deus imensurável (v.18)

5.O Deus que responde às orações (v.19-21)

6.O Deus justo (v.22-23)

7.O Deus perdoador (v.24-25)

8.O Deus abençoador (v.26-27)

9.O Deus que cura (v.28-30)

10.O Deus acolhedor (v.31-32)

11.O Deus vitorioso (v.33-35)

12.O Deus restaurador (v.36-39)

13.O Deus das misericórdias (v.40-42)

 

Capítulo 7: A glória enche o templo e o Senhor faz aliança com Salomão

1.Deus confirmou a oração de Salomão fazendo descer fogo do céu e consumindo o holocausto. A glória do Senhor tomou conta do templo. A casa é do Senhor, por isso, Ele mostra quem Ele é. Assim foi a dedicação do Templo. O altar ficou pequeno para a quantidade de sacrifícios e ofertas ao Senhor, por isso, Salomão usou o pátio do Templo. O povo veio de todo o país, ficou ali sete dias e saiu feliz por tudo o que Deus fez (v.1-10).

 

“Eles podiam partir no 22º dia (1 Rs 8.66), mas não saíram até o próximo dia.”[11]

 

2.O que mais faltava? Salomão já havia construído o templo, consagrado esse templo, desafiado as pessoas a confiarem no Senhor. Salomão orou e agora ele mesmo receberia do Senhor mais algumas instruções. Essas instruções eram claras, simples e repetidas. Deus lembraria novamente a Salomão sobre a obediência. Deus queria dizer a Salomão que ouviu a oração e agora, diante daquela nova responsabilidade, depois da festa, Salomão tinha também compromissos. Muitas vezes, nós nos esquecemos da obediência e que podemos nos alegrar e nos reunir, mas a razão de estarmos fazendo isto é só o Senhor. Tudo é a respeito do Senhor. Tudo é para Glória Dele e não para nós. O Senhor novamente lembra a Salomão de que ele deve andar nos caminhos do pai dele o Rei Davi. Por outro lado, caso Salomão e o povo não obedeçam a Deus, a punição também viria. Deus mostra que os povos zombariam de Israel. Se Israel falhasse, então, o Templo seria destruído e as pessoas perguntariam o que aconteceu e a resposta seria simples: Esqueceram o Senhor. Com isso, então, nós percebemos que até os incrédulos são testemunhas da nossa fidelidade ou infidelidade (v.11-22).

 

O homem piedoso diante do Deus glorioso (2 Cr 7.1-10)

1.O piedoso ora, mas quem aparece é Deus (v.1)

2.O piedoso cultua, mas quem brilha é Deus (v.2)

3.O piedoso se curva, mas quem é bom é Deus (v.3)

4.O piedoso se consagra, mas quem purifica é Deus (v.4-7,12)

5.O piedoso celebra, mas quem alegra o coração é Deus (v.8-10)

 

 

A coerência entre fé e prática (2 Cr 7.11-22)

1.Intenção e eficácia (v.11)

2.Oração e resposta (v.12-15)

3.Santificação e testemunho (v.16)

4.Obediência e confirmação (v.17-18)

5.Desobediência e disciplina (v.19-22)

 

Capítulo 8: A edificação de cidades-armazéns e outras atividades do reino

Salomão também construiu cidades e assentou o povo nelas. Edificou cidades-depósitos e fortificações. Salomão não matou os descendentes dos antigos habitantes de Canaã, mas poupou os que restavam dando a eles trabalhos mais pesados. Salomão não escravizou o povo judeu. Salomão tinha consciência de que as mulheres com as quais ele casou não eram dignas de ficar nos lugares onde a arca passara, por isso, construiu casa para a filha de Faraó e tirou-a da Cidade de Davi. Salomão obedeceu a Davi e estabeleceu os turnos dos levitas e sacerdotes. Salomão recebeu de Hirão, navios e marinheiros que sabiam navegar (v.1-18).

 

“Os materiais foram preparados e o dinheiro para as despesas separado; e até mesmo as pedras e as madeiras foram adaptadas para a construção para que nada atrasasse o término dela.[12]

 

Projetos e motivações (2 Cr 8)

1.Casa para Deus e toda a infraestrutura (v.1-6)

2.Trabalhadores e escravos (v.7-10)

3.Palácio e esposa (v.11)

4.Adoração e organização (v.12-16)

5.Embarcações e marinheiros (v.17-18)

 

Capítulo 9: A rainha de Sabá

1.A rainha de Sabá era a governante de algum país do norte da Arábia. Como era comum com os soberanos da época, e até hoje, essas visitas diplomáticas eram acompanhadas com presentes como forma de gentileza e ostentação. A rainha devia ter perguntas prontas, dela mesma ou de outros de seu país. Salomão não ficou em apuros em nenhum momento. Ele conseguiu responder a todas as perguntas. Deus cumpriu o desejo de Salomão dando-lhe sabedoria. A rainha não apenas ficou impressionada com a sabedoria de Salomão, mas também com a sua riqueza. Salomão não era apenas sábio e rico, mas organizado. Talvez a rainha de Sabá tivesse uma esperança de que Salomão não fosse tão grande como ela, pois afinal a vaidade está impregnada no coração dos reis e rainhas. Um superior se torna uma ameaça. A rainha via a sabedoria de um rei como algo que beneficiaria a todos os súditos. A promessa de Deus a Israel se cumpre, pois a admiração dos povos fará com que Deus seja manifestado entre eles. O texto abre um parêntese para falar da madeira de sândalo que Hirão trouxe para Israel com a qual foram feitos os corrimãos do Templo e Palácio e também instrumentos musicais. Salomão também presenteou a rainha (v.1-12).

 

“A rainha de Sabá atestou a sabedoria de Salomão (9.1-12). O propósito de Deus para Israel era que Seu povo atraísse as nações para Iavé (Êx 19.5-6). Vemos Israel reconhecendo o seu propósito parcialmente nessa visita da rainha a Salomão. Ela veio ouvi-lo e trouxe presentes a ele (conforme Is 2.3, 60.3, 5-6, Ag 2.7).”[13]

 

A luz invadindo as trevas (2 Cr 9.1-12)

1.A luz invade as trevas através de respostas às perguntas (v.1-2)

2.A luz invade as trevas através do que tem para mostrar (v.3-4)

3.A luz invade as trevas através da verdade (v.5)

4.A luz invade as trevas através da experiência pessoal (v.6)

5.A luz invade as trevas através da demonstração de alegria (v.7)

6.A luz invade as trevas através do Deus verdadeiro (v.8)

7.A luz invade as trevas através do presente valioso, a salvação (v.9-12)


2.Salomão foi abençoado com sabedoria e riquezas. Ele poderia se orgulhar disso ou dar glórias a Deus. Isso acontece conosco também. Os povos se tornaram tributários de Salomão e a boa administração fazia com que o seu reino só crescesse e se enriquecesse mais. Salomão customizou escuros para enfeites. O trono de Salomão era imponente devido ao tamanho e aos materiais usados, ouro e marfim. A ostentação das mobílias e utensílios domésticos deixariam o palácio real de Buckingham com inveja. Salomão também colecionava animais silvestres, tais como macacos e pavões. O comércio de Salomão foi extenso, inclusive com o Egito, o qual Deus proibia (v.13-28).

 

3.Salomão teve o mesmo tempo de reinado que o pai, porém, não aproveitou a plenitude das bênçãos de Deus. Temos apenas uma vida para viver. Como a viveremos dependerá de nós mesmos, se desejamos andar nos caminhos de Deus ou em nossos próprios caminhos pecaminosos (v.29-31).

 

A ostentação de um reino e o rei Jesus (2 Cr 9.13-31)

1.No ouro e prata (v.13-14,27, Jesus nos resgatou com o sangue)

2.Nas armas como símbolo de vitória (v.15-16, O Senhor é o nosso escudo)

3.No trono (v.17-19, Os três tronos de julgamento – Tribunal de Cristo, Trono de Sua glória e Grande Trono Branco)

4.Nas taças (v.20, As taças da ira do Cordeiro em Apocalipse)

5.Nos navios (v.21)

6.Na sabedoria (v.22-23, Jesus, a Sabedoria, Pv 8)

7.Nos presentes (v.24, Jesus e os sábios que lhe presentearam)

8.Nos cavalos (v.25,28, Jesus e a entrada triunfal)

9.No domínio (v.26, Jesus e o reino, Ap 19 e 20)

10.No tempo de reinado (v.29-31, O reino de Jesus não tem fim)

 

Capítulo 10: A divisão do reino

1.Roboão é aclamado pelo povo para ser rei. A esperança do povo é sempre ter um governo que facilite as coisas, diminuindo impostos, dando mais liberdade no livre comércio e facilitando a convivência pacífica no reino. O povo sentia que Salomão havia maltratado o povo com cargas de trabalho e tributo. É fácil acreditar nisso, pois para manter todas as construções e luxo do reino, Salomão usou muitos súditos. Samuel já havia profetizado isso quando o povo escolhera um rei para si. Roboão buscou conselho dos mais velhos para dar uma resposta ao povo. Os mais experientes disseram que Roboão deveria aliviar as cargas para ganhar a simpatia do povo. Porém, os conselheiros mais jovens disseram que Roboão deveria ser muito mais pesado do que fora o seu pai. Roboão preferiu ouvir aos menos experientes. Aquilo fazia parte do juízo de Deus profetizado pelo profeta Aías (1 Rs 11.31) a Jeroboão quando rasgou o tecido, simbolizando a divisão do reino (v.1-15).

 

“Os conselhos moderados são os mais sábios e melhores. A amabilidade fará o que a violência jamais será capaz de realizar. A maioria das pessoas gosta de ser tratada amavelmente. As boas palavras custam somente um pouco de negação de nós mesmos; porém, conseguem grandes coisas. Não é necessário fazer algo para arruinar os homens; basta deixá-los abandonados ao seu próprio orgulho e paixões.”[14]

 

2.Sendo que Roboão não pensou no povo, este não quis mais seguir Roboão. O rei Roboão até tentou mudar a mente do povo, mas tornou-se perigoso, pois não queriam conversa com o rei e até mataram o seu mensageiro. Assim, o reino foi dividido (Norte que é Israel e Sul que é Judá) (v.16-19).

 

A matemática da divisão entre os irmãos (2 Cr 10)

1.Insatisfação de várias pessoas (v.1-5)

2.Desprezo aos conselhos dos mais experientes (v.6-8)

3.Valorização de conselhos inconsequentes dos mais jovens (v.9-11)

4.Discórdia entre os líderes (v.12-15)

5.Tentativa frustrada de diálogo (v.16-19)

 

Capítulo 11: Roboão e sua estratégia

1.Roboão tentou ser rei sobre as 12 tribos à força, mas o profeta Semaías, usado por Deus, pacificou o que seria uma guerra civil. Roboão fortificou várias cidades. Essas cidades estavam bem vigiadas, pois também eram cidades-depósitos. Jeroboão tinha expulsado os levitas e sacerdotes, mas Roboão os aceitou de volta. Roboão andou três anos com o Senhor e o reino de Judá foi abençoado. A estratégia de Roboão foi espalhar os seus filhos pelas cidades de Judá e Benjamim (v.1-23).

 

“Constituiu os seus próprios sacerdotes... para os sátiros. Em hebraico, se’irim, ‘bodes’ (habitantes das ruínas; Is. 13:21; 34:14). Longe de serem os ‘sátiros’ da mitologia como defende a crítica ‘liberal’, os se’irim parecem ser simplesmente ídolos com forma de bodes, usados em conexão com os bezerros (de ouro), que fizera (cons. Lv. 17:7).”[15]

 

Tarefas pesadas no ministério (2 Cr 11)

1.Preparar-se e ter que desistir (v.1-4)

2.Fortificar-se (v.5-12)

3.Receber dissidentes (v.13-17)

4.Administrar a própria família (v.18-23)

 

Capítulo 12: A invasão do Egito e os pecados de Roboão

1.Como forma de juízo, Deus enviou o rei do Egito para invadir e roubar os pertences da Casa do Senhor em Judá. Os escudos tão famosos e conhecidos, customizados, foram substituídos por escudos de material inferior, bronze. Mesmo assim, esses escudos de bronze eram usados apenas em ocasião especial, quando o rei entrava na Casa do Senhor. As brigas entre Jeroboão e Roboão foram uma constante no reinado de ambos (v.1-12).

 

 

“A INVASÃO DE SISAQUE (12.2-12). Compare-se com 1Rs 14.25-28. Na parede exterior do templo de Carnaque temos um relato desta invasão pelo próprio Sisaque. Estas e outras provas de natureza arqueológica mostram que não só Israel, mas também Judá foram invadidas e que até Eziom-Geber foi provavelmente destruída; também a hegemonia egípcia deve ter durado alguns anos. É provável que não se oferecesse qualquer resistência.”[16]

 

2.Não foi apenas Jeroboão quem fez a nação pecar, mas Roboão também fez Judá pecar. Roboão era de uma descendência não permitida por Deus para ocupar uma posição sagrada, ou seja, amonita. É muito triste quando num relacionamento um parceiro causa ciúmes proposital no outro. Foi exatamente isso que Judá fez com Deus, provocando-O ao ciúme, adorando ídolos e afastando-se Dele para outros amantes, os vários ídolos. A sodomização era uma prática envolvida com a idolatria também. A prostituição acompanha a rebelião contra Deus. Muitos grupos religiosos apoiam os pecados sodomitas. Muitos dos chamados pais de santo e guias espirituais são sodomitas. A sodomização da nossa sociedade está aumentando cada vez mais, sem que pessoas possam tecer nenhum comentário crítico a respeito com o risco de serem processadas por discriminação. Prefeituras Municipais financiam com o dinheiro público passeatas em favor da sodomização. Em 2017, por exemplo, custou aos cofres públicos mais de um milhão de reais[17]. A nossa sociedade está comprometida com a sodomização. A primeira edição da Parada do Orgulho Gay em 1997 teve 2 mil pessoas, a última, 21ª edição, em 2017, teve 3 milhões de pessoas.[18] (v.13-16).

 

Maus e bons negócios (2 Cr 12)

1.Desviar-se do Senhor é um mau negócio (v.1-4)

2.Humilhar-se diante do Senhor é um bom negócio (v.5-8)

3.Maus negócios têm consequências (v.9-16)

 

Capítulo 13: O reinado de Abias

1.Uma vela que se queima totalmente tem o poder de iluminar um ambiente enquanto está acessa somente. Para que a luz continue esta vela precisa acender outra, a qual acenderá outra e assim por diante. A nação de Judá e Israel sempre tiveram lâmpadas, mas graças à misericórdia de Deus que acendeu a primeira vela que foi o rei Davi. Depois dele vieram outros reis, os quais foram pais e a lâmpada sempre ficou acessa por amor a Davi (1 Rs 11.36). Nebate acendeu uma lâmpada que em vez de iluminar queimou o reinou de Israel, pois Jeroboão levou o povo à idolatria. Há pais que acendem velas que iluminam o mundo, mas alguns acendem velas que trazem estrago ao mundo. Feliz é o pai que gera um filho que é transformado pelo Senhor Jesus Cristo e que é uma bênção para os outros (v.1-7)

 

“O único evento no reinado de Abias que Crônicas relata é a guerra com Jeroboão (cf v. 2b). Este provavelmente foi o agressor, a julgar pela fala bastante defensiva de Abias (cf v. 8) e pelo ataque de Jeroboão (v. 13-14). Se essa tese estiver correta, essa é a tentativa de Jeroboão de juntar os reinos. Porém, visto que tanto ele quanto Roboão antes dele foram repelidos por Deus (cf 11.1-4), claramente ainda não chegou o tempo de Deus para reunificação.”[19]

 

2.Roboão que dividiu o reino de Davi acendeu uma vela, Abias. A vida de Abias não agradou a Deus, pois imitou Roboão em seus pecados. Não foi perfeito como o pai de todos os reis, Davi. Há lâmpadas que podem mudar a história, mas acabam quebrando ou tombando. Alguns pensam que Saul foi a primeira lâmpada, mas devemos lembrar que Deus rejeitou Saul e, portanto, acendeu uma nova lâmpada, escolhida por Ele mesmo. Saul não foi escolha de Deus, mas do povo. Deus prometeu que em Judá sempre haveria uma lâmpada acessa, pois é a lâmpada de Davi (1 Rs 11.36). De fato, Judá teve 9 reis bons, enquanto Israel não teve nenhum rei bom. Jesus Cristo é a luz deste mundo em trevas. Ele iluminará a todos no Estado Eterno e nem precisará da luz do sol. A lâmpada de Israel, em Judá, sempre ficará acessa por amor a Davi (v.8-16).

 

3.Como pais estamos acendendo outras velas. Devemos ensinar os nossos filhos a andar nos caminhos do Senhor para que iluminem este mundo em trevas. Uma lâmpada só tem valor enquanto brilha. Se outra lâmpada não for acessa tudo será perdido. Como crentes devemos produzir outras vidas que brilharão para a glória de Deus (v.17-22).

 

As alianças e suas consequências (2 Cr 13)

1.A aliança de Deus com Davi (v.1-7)

2.A aliança dos sacerdotes com Deus (v.8-12)

3.A aliança de Abias com o povo de Judá (v.13-22)

 

Capítulo 14: O reinado de Asa

Asa foi reto e agradou ao Senhor. Ele limpou a idolatria do meio do povo de Judá. É importante saber que há diferença entre os postes-ídolos e todo o tipo de adoração aos deuses falsos com os lugares altos. Os lugares altos eram os altares, antes de haver Templo. Os reis ficavam em dúvida se deveriam destruí-los ou não, mas esses altares não eram idólatras. Ele teve a coragem de destituir a mãe dele do título de rainha-mãe. Ele entregou os objetos de valor da Casa do Senhor para Ben-Hadade, rei da Síria a fim de fazer uma aliança contra o Egito. Aqui em Crônicas, vemos que o profeta Hanani o repreendeu, mas Asa não aceitou a repreensão e mandou prender o profeta. Asa edificou cidades para estabelecer Judá. Ele adoeceu dos pés, mas não buscou ao Senhor e morreu (v.1-8).

 

“Se buscarmos ao Senhor com todo o nosso coração, mantendo-O sempre diante de nós dentre as distrações da vida, tomando-O como nosso objetivo e desejo e sempre estendendo as garras do nosso coração para percebê-Lo e abraçá-Lo, tudo ao nosso redor e dentro de nós será tranquilo e, mesmo em batalha, manteremos uma paz intacta.”[20]

 

O reinado de Asa e o que ele fez (1 Rs 15.9-24, 2 Cr 14-16)

1.Asa foi reto no início (1 Rs 15.9-11)

2.Asa limpou a idolatria do meio de Judá (1 Rs 15.12)

3.Asa destituiu a própria mãe (1 Rs 15.13, 2 Cr 15.16)

4.Asa deixou os altos, altares em louvor a Deus, mas aboliu os cultos nesses altos (1 Rs 15.14, 2 Cr 14.5)

6.Asa ordenou que o povo obedecesse a Deus (2 Cr 14.4)

7.Asa fez aliança com a Síria dando os objetos de valor da Casa do Senhor (1 Rs 15.15-22, 2 Cr 16.1-6)

8.Asa venceu batalhas contra Baasa e contra Zerá, o etíope (1 Rs 15.16-17, 2 Cr 14.9-15)

9.Asa edificou cidades em Judá oferecendo proteção ao povo (1 Rs 15.22-23,2 Cr 14.6-8)

10.Asa fez reformas religiosas em Judá (2 Cr 15)

11.Asa foi repreendido pelo profeta Hanani por causa da aliança com a Síria, mas não aceitou e prendeu o profeta (2 Cr 16.7-10)

12.Asa ficou doente dos pés, mas não buscou ao Senhor (2 Cr 16.11-14)

 

Capítulo 15: As reformas religiosas de Asa

A ordem era muito simples. Se Asa buscasse ao Senhor, seria abençoado, senão sofreria as consequências. Israel estava sem sacerdote por muito tempo. Porém, ao buscarem o Senhor, Ele os ouviu. O contexto era de muita destruição, irmão contra irmão. Asa começou uma reforma e purificação em Israel, unindo os irmãos. As pessoas entraram em aliança com Deus para obedecer-Lhe. Asa enfrentou a própria mãe que era idólatra. Até a paz voltou no reinado de Asa (v.1-19).

 

“Os cinco períodos de reavivamento e reforma estão largamente tratados nessa seção. Note os aspectos tocantes que caracterizam cada período”:[21]

 

Rei

Característica

Ref.

Asa

Retorno e obediência à Palavra de Deus

15.8-9

Josafá

Retorno e obediência à Palavra de Deus

17.3-4

Joás

Retorno e obediência à Palavra de Deus

23.16-21, 24.1-6

Ezequias

Retorno e obediência à Palavra de Deus (Páscoa)

29.3-36, 30.1,15,16

Josias

Retorno e obediência à Palavra de Deus

34.18-21

 

Sequência de decisões que glorificam a Deus (2 Cr 15)

1.Ouvir e buscar a Deus (v.1-2)

2.Ensino verdadeiro (v.3)

3.Buscar a força do Senhor (v.4-7)

4.Renovação da adoração a Deus (v.8)

5.Reunir-se com os irmãos (v.9-10)

6.Ofertas de adoração (v.11)

7.Compromisso sério (v.12-15)

8.Imparcialidade (v.16-19)

 

Capítulo 16: A aliança mortal de Asa com Ben-Hadade

A aliança de Asa com Ben-Hadade trouxe consequências sérias para o reino e para a própria saúde de Asa. Em vez de confiar em Deus, Asa confiou no rei da Síria. Aqui em Crônicas, vemos que o profeta Hanani o repreendeu, mas Asa não aceitou a repreensão e mandou prender o profeta. Asa edificou cidades para estabelecer Judá. Ele adoeceu dos pés, mas não buscou ao Senhor e morreu (v.1-14).

 

“Entre as frequentes incertezas da cronologia, ficamos contentes em obter algumas datas fixadas pela harmonia dos testemunhos. Aqui, por exemplo [16.13] e o texto paralelo claramente declaram que o reinado de Asa durou 41 anos.”[22]

 

 

 

Pés (2 Cr 16, ver Rm 10.15, Is 52.7)

1.Pés que correm para fazer aliança errada (v.1-6)

2.Pés que correm para corrigir erros (v.7-9)

3.Pés que correm para oprimir os justos (v.10)

4.Pés doentes que correm para os médicos e não para Deus (v.11-14)

 

Capítulo 17: O rei Josafá

1.Josafá amava ao Senhor e imitou Davi na obediência a Deus. O povo amava Josafá. Ele foi muito querido de todos e ganhava muitos presentes. Josafá tinha tudo o que um rei poderia sonhar, glória, prosperidade e aceitação do povo. O rei Josafá promoveu o ensino da Lei em todas as cidades, valorizando a Palavra de Deus e os sacerdotes. As nações vizinhas tinham muito medo de Josafá e, por isso, não o atacavam (v.1-19).

 

“Note que Josafá seguiu Davi enquanto Davi seguiu a Deus. Paulo nos exorta a seremos seguidores dele, mas só enquanto ele seguir a Cristo.”[23]

 

Como alimentar uma instituição (2 Cr 17)

1.Com guarnições contra inimigos (v.1-2)

2.Com integridade diante de Deus (v.3-4)

3.Com simpatia e aceitação das pessoas (v.5)

4.Com ousadia (v.6)

5.Com ensino (v.7-9)

6.Com respeito adquirido (v.10-11)

7.Com investimentos (v.12-13)

8.Com uma equipe forte (v.14-19)

 

Capítulo 18: Josafá faz aliança com Acabe devido ao parentesco

1.O encontro de Josafá com Acabe trouxe um assunto político, ou seja, a Síria tem autoridade de ficar com uma cidade de Judá? Acabe estava disposto a recuperar a cidade junto com Josafá. Os dois reis eram aparentados. Josafá e Acabe entraram num acordo para tomarem a cidade de volta. Tiveram a feliz ideia de consultar a Deus antes de qualquer ataque. Os profetas consultados foram favoráveis ao ataque. Josafá queria a garantia de mais um profeta. Isso indica algo muito significativo. Acabe sempre esteve longe do Senhor, então, o rei Josafá teria mesmo que duvidar dos profetas ao redor dele. O texto a seguir mostrará que os profetas estavam mentindo. Acabe não confiava em Micaías, mas Josafá achava que tinham que ouvi-lo. Enquanto Micaías não chegava o profeta Zedequias profetizou vitória para Acabe e Josafá contra os sírios. Sabemos que os espíritos maus, enviados por Deus, ou seja, com a permissão de Deus, mentiram aos profetas e os engaram. Isso aconteceu porque Acabe estava longe de Deus. O Senhor jamais enviará espíritos maus para enganar o servo de Deus fiel (v.1-11).

 

“Acabe odiava o mensageiro por causa da mensagem. O seu conflito de verdade era com Deus, mas ele dirigia o seu ódio contra o profeta Micaías. Ainda que quisesse ouvir ao rei de Judá quando ele advertiu que Acabe deveria ouvir ao profeta Micaías.”[24]

 

Ligações comprometedoras (2 Cr 18.1-11)

1.Ligados pelo parentesco e riquezas (v.1)

2.Ligados pelo bem comum (v.2-3, recuperação de uma cidade)

3.Ligados pelos mesmos profetas (v.4-11)

 

2.Micaías profetizou vitória, igual aos profetas mentirosos, porém, Micaías não era um falso profeta. Acabe ficou admirado e duvidou de Micaías. O fato é que o povo de Israel teria vitória, mas Acabe seria morto, por isso, essa aparente contradição. Micaías foi preso, Zedequias ficou, bravo contra Micaías, pois se considerava melhor do que Micaías, pois era apoiado pelo rei, enquanto Micaías era desprezado. Não devemos seguir a maioria, mas somente seguir a direção de Deus (v.12-27).

 

3.Mediante a profecia de Micaías de que Acabe não voltaria, o rei Acabe tentou se disfarçar para que ninguém soubesse que ele era o rei de Israel. O rei da Síria só queria matar Acabe. Nem mesmo o rei Josafá mataram. Deus protegeu Josafá. Acabe se tornou um alvo, mas por acaso, isto é, um soldado atirou uma flecha a esmo, para qualquer lugar. Ao cair, a flecha acertou Acabe. O homem pode se esconder de Deus, mas Deus o achará. A flecha acertou um lugar improvável que o melhor atirador não conseguiria acertar, um vão da armadura. Os cães lamberam o sangue de Acabe conforme a profecia. O filho de Acabe, Acazias, reinou em seu lugar (v.28-34).

 

Batalha disciplinadora (2 Cr 18.12-27)

1.Triunfo num todo (v.12-14)

2.Disciplina particular (v.15-17)

3.Profetas mentirosos proclamando paz (v.18-22)

4.Rejeição da disciplina de Deus (v.23-27)

5.Batalha disciplinadora e de juízo (v.28-34)

 

Capítulo 19: Josafá, um rei organizado e piedoso

1.Josafá não deveria ter apoiado Acabe, pois era perverso. Por isso, ele foi repreendido pelo profeta Jeú. Josafá continuou a praticar o bem, nomeando juízes na nação e incentivando todos a buscarem ao Senhor. Josafá orientou os juízes a não aceitarem o suborno e a não julgarem com parcialidade. Ele deixou claro, com o profundo conhecimento que tinha de Deus em seu relacionamento que se os juízes forem desonestos a ira de Deus cairia sobre eles. O rei Josafá separou bem as funções dos juízes, sacerdotes e levitas (v.1-11).

 

“Nós não ouvimos nenhuma reclamação ou ira em Josafá, como foi com Asa quando repreendido pelo profeta. Pelo contrário, seu coração estava focado em uma grande reforma em seu reinado. Ele permaneceu na capital Jerusalém e não foi mais para as guerras estrangeiras. Suas saídas para batalhas eram apenas em seu próprio reino, para supervisionar os magistrados aos quais tinha designado para presidir sobre o povo. E que discurso piedoso é registrado aos juízes. Nada, certamente, paga uma visão tão amável que essa de Josafá. Em cada ponto, como rei, servo do Senhor e amigo do povo, Josafá aparece como uma verdadeira ilustração; e o Espírito Santo transmitido sua memória com grande honra a todas as gerações seguintes...”[25]

 

 

 

 

A necessidade de separação (2 Cr 19)

1.A separação, em um primeiro momento, parece que não ser necessário (v.1)

2.Até que Deus levanta alguém para nos falar que a separação é necessária (v.2)

3.O fato de nos separarmos em parte mostra que a separação total é necessária (v.3)

4.A separação nos leva para junto de Deus (v.4)

5.A separação nos previne das injustiças (v.5-7)

6.A separação nos coloca íntegros diante de Deus (v.8-9)

7.A separação nos ajuda a não sermos culpados (v.10)

8.A separação nos fortalece (v.11)


Capítulo 20: Josafá, um rei que buscava ao Senhor

Josafá temia ao Senhor e o buscava, mas isso não significava invulnerabilidade. Ele tinha medo de ameaças como qualquer um de nós. No entanto, quando isso acontecia, ele buscava ao Senhor. Ele levou todo o Judá a buscar ao Senhor e jejuar. A oração dele exaltava o poder de Deus em forma de perguntas, as quais já sabemos a resposta. Josafá confiava nos planos de Deus desde Abraão e, por isso, sabia que Deus tinha todo o interesse em vencer a batalha de Judá contra Moabe e Amom. O rei Josafá reconhecia que nele e no povo não havia forças contra os inimigos. Nessa oração, todo o Judá estava presente, inclusive mulheres e crianças. O Espírito do Senhor respondeu através dos levitas. A resposta veio confortando o povo para confiar no Senhor e esperar Nele. A batalha deles foi conduzida por cantores e não por soldados. A vitória veio totalmente do Senhor. O povo de Judá só viu os cadáveres e despojou os exércitos. Levaram três dias para levar os despojos. Era muito despojo. Houve paz e respeito por parte das nações vizinhas. Josafá só errou ao fazer aliança com Acabe e com Acazias, por isso, perdeu os navios que iam para Társis (v.1-37).

 

“Veja que pernicioso é juntar-se em amizade e sociedade com os malfeitores. É muito difícil de romper. Um homem pode muito melhor evitar uma armadilha do que sair dela.”[26]

 

Os sinalizadores da vida normal do crente (2 Cr 20)

1.O medo (v.1-4)

2.A confiança (v.5-7)

3.O clamor (v.8-11)

4.Rendição e fé (v.12)

5.A voz do Espírito Santo (v.13-15)

6.Presença de Deus (v.16-17)

7.Adoração (v.18-19)

8.Atenção aos mestres-pregadores (v.20)

9.Dependência na misericórdia de Deus (v.21)

10.Vitória (v.22-23)

11.Enriquecimento após as lutas (v.24-25)

12.Alegria (v.26-28)

13.Paz (v.29-30)

14.Retidão (v.31-32)

15.Andar sozinho, algumas vezes (v.33)

16.Deslizes e consequências (v.34-37)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 21: Jeorão, um rei que não deixou saudades a ninguém

1.Jeorão era filho de um rei piedoso, mas seguiu os caminhos do rei perverso Acabe, pois era casado com a filha de Acabe. O rei Jeorão matou todos os seus irmãos.  Porém, Deus não destruíria Judá, mesmo tendo reis maus, pois Deus prometera que dali sairia o Messias de Israel. Jeorão levou a nação de Judá à idolatria. O profeta Elias, enquanto estava na terra ainda, mandou uma carta de exortação a Jeorão. No conteúdo da carta estava uma comparação que Elias fez de Jeorão com os irmãos, dizendo que eles eram melhores do que ele. A carta também dizia que o povo sofreria muito por pecar contra Deus e que Jeorão sofreria uma terrível enfermidade que só pioraria até que as entranhas saíssem dele. Aconteceu tudo o que Deus disse que faria. A respeito de Jeorão, o texto diz que “foi sem deixar de si saudades”. Veja o que um comentarista disse a respeito da menção de Elias no v. 12 (v.1-20).

 

“[v.12] Por causa do traslado do profeta acontecendo no reinado de Josafá (2 Rs 2.11-12), devemos concluir que o nome de Elias foi, por erro de um escriba, colocado em lugar de Eliseu.”[27]

 

O plano de Deus refletido a partir das tragédias (2 Cr 21)

1.Um reino a alguém indigno (v.1-3)

2.Um rei maligno (v.4-6)

3.Um Deus fiel às promessas (v.7)

4.Um juízo de Deus contra um rebelde (v.8-10)

5.Uma vida idólatra (v.11)

6.Um profeta que fala depois de morto (v.12-15)

7.Uma partida que não deixou saudades (v.16-20)

 

Capítulo 22: Jeú mata Acazias e Atalia, a mãe de Acazias usurpa o trono

O filho de Jeorão, Acazias, ficou no lugar dele. Acazias, também aparentado de Acabe, seguiu os caminhos maus. Jeú matou Acazias e os que o serviam. Atalia, a mãe de Acazias, mandou matar toda a família real para se tornar a rainha, mas a tia de Joás protegeu o menino durante seis anos numa câmara do templo. Uma babá cuidou do menino nesse tempo (v.1-12).

 

“... a curta narrativa em Crônicas não está organizada cronologicamente, mas de acordo com o assunto e a morte de Acazias é mencionada no final a fim de se conectar com os eventos seguintes ocorridos em Judá.”[28]

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

9 Citações desastrosas e duas felizes (2 Cr 22)

1.“Matado todos os mais velhos” (v.1)

2.“Aconselhava a proceder iniquamente” (v.3)

3.“Para sua perdição” (v.4)

4.“Os siros feriram Jorão” (v.5)

5.“Estava doente” (v.6)

6.“Para a sua ruína” (v.7)

7.“E os matou” (v.8)

8.“Onde se havia escondido” (v.9)

9.“Destruiu toda a descendência” (v.10)

10.“E não foi morto” (v.11)

11.“Seis anos na Casa de Deus” (v.12)

 

Capítulo 23: Joás, o rei menino

Quando o menino fez 7 anos, para a surpresa de todos, foi apresentado para ser o rei legítimo. O sacerdote Joiada teve grande participação convocando os guardas, em seus turnos, para protegerem o menino Joás. Joiada coroou Joás e o povo aceitou. Atalia não gostou e viu aquilo como traição. Quem era ela para falar de traição? Mas assim são os usurpadores. Atalia foi morta fora do templo e Joás foi aclamado rei. Alguém pode pensar, o que um garoto de 7 anos podia fazer em um reinado. Alguma resposta para isso é a seguinte. Primeiro, ele teria adultos para orientá-lo. Segundo, a infância de Joás teve que ser silenciosa, pois ficou confinado a um quarto por 7 anos. Portanto, ele devia ter estudado muito e se tornado um rei muito preparado por aprender a ler cedo e conhecer as histórias do povo de Israel, as guerras, as adorações, idolatrias e, certamente, ouviu dos profetas de Deus e sua fidelidade (v.1-21).

 

“23.13 junto à coluna: O rei tinha um sítio especial à entrada oriental do pátio do templo, onde estava o altar dos holocaustos. Ele ocupava esse lugar nas festas e os sábados, quando se ofereciam as oferendas rituais, ou quando ele mesmo oferecia algum sacrifício. Cf. Ez 46.1-8.”[29]

 

O despertamento de um rei protegido (2 Cr 23 e Is 9)

1.Todos precisavam desse despertamento (v.1-3, Is 9.1-2)

2.Todos precisavam proteger e saudar o jovem rei (v.4-7, Is 9.6)

3.Todos precisavam se alegrar com o novo rei (v.8-11, Is 9.3)

4.Todos precisavam esquecer da antiga rainha (v.12-15, Is 9.4-5)

5.Todos precisavam zelar pelo novo reino (v.16-21, Is 9.7)

 

Capítulo 24: O reinado de Joás

1.Joás foi um rei piedoso e longínquo. Reinou por quarenta anos. Ele não conseguiu ou não quis destruir todos os lugares pagãos de adoração do povo. Porém, ele não era idólatra e não incentiva o povo à idolatria. Ele usou muito bem o dinheiro público, ofertas do templo para reformá-lo. O dinheiro arrecado para reformas, durante 23 anos, não foi usado, por isso, Joás mesmo cuidou disso e administrou o dinheiro de maneira correta, para os consertos do templo. Com isso, a obra de Deus teve continuidade e muitos trabalhadores qualificados foram empregados nas reformas. Havia honestidade e não houve desvio de verbas. Joás também usou o dinheiro para acalmar Hazael, o rei da Síria, o qual desistiu de atacar Jerusalém (v.1-16).

 

 

Como se faz uma boa administração (2 Cr 24.1-16)

1.Com um bom tutor (v.1-3)

2.Com uma boa iniciativa (v.4-5)

3.Com uma boa supervisão (v.6-7)

4.Com uma boa administração financeira (v.8-12)

5.Com uma boa equipe (v.13)

6.Com um bom uso dos recursos (v.14)

7.Com uma boa reputação (v.15-16, no caso Joiada)

 

2.É importante, neste momento, estudar um momento crítico e errado no reinado de Joás. O filho de sacerdote Joiada, Zacarias, denunciou o pecado da idolatria restante em Judá. Antes de morrer, Zacarias, disse para Joás que Deus retribuiria este mal que ele estava cometendo. Portanto, a rebelião da qual Joás foi alvo era o juízo de Deus por ele ter matado Zacarias. Joás foi alvo de uma rebelião dos seus oficiais e foi morto por traição. Joás não foi sepultado com os reis (v.17-27).

 

“Deus não nos leva à ruína. Ele roga a nós que O amemos... envia Suas mensagens a nós, às vezes com reprovações da nossa consciência, às vezes com percepções celestiais em nossos pensamentos, às vezes com aflições... e acima de tudo com o ‘evangelho da nossa salvação’ em Cristo...”[30]

 

Planos errados (2 Cr 24.17-22)

1.Ouvir certas pessoas (v.17)

2.Deixar os caminhos de Deus (v.18)

3.Não ouvir os mensageiros de Deus (v.19-21)

4.Não ser grato aos antigos (v.22)

 

Registros condenatórios contra pecadores (2 Cr 24.23-27)

1.Serão despojados (v.23)

2.Serão humilhados em sua aparente força (v.24)

3.Serão traídos pelos amigos (v.25)

4.Serão esquecidos (v.26-27)

 

Capítulo 25: O reinado de Amazias, o rei que ficou orgulhoso depois da vitória

1.Amazias não era um rei mau, porém, não foi fiel igual a Davi, a base de todos os reis de Judá. Amazias matou os assassinos do pai dele, mas cumpriu a Lei de Moisés e poupou os filhos dos assassinos. Ele venceu Edom e desafiou o reino do norte para uma batalha. O modo como Amazias venceu os edomitas foi espetacular. Ele pagou homens, mas Deus não queria que ele usasse os soldados pagos. Deus daria muito mais a ele do que foi pago. Depois dessa batalha, Amazias se tornou idólatra dos deuses edomitas (v.1-16).

 

 

 

 

 

 

“Frequentemente, investimos nossos recursos sem prudência ou segurança. Dinheiro, amigos, posição e vida empenhados para propósitos errados. Empreendimentos sem direção divina, dons usados inutilmente. Homens moralmente desviados, pobres e inseguros, embora fortes e suficientes em sua própria estima. O ‘homem de Deus’, o ministro da palavra, sempre nos encontra nos caminhos da vida, condenando nossas traições e alianças, reprovando nossos planos e investimentos e chamando-nos de volta a Deus.”[31]

 

A medida da vitória (2 Cr 25.1-13)

1.Segundo a inteireza de coração (v.1-2)

2.Segundo a obediência à Palavra (v.3-4)

3.Segundo a escolha de seus companheiros (v.5-8)

4.Segundo a disposição de abrir mão de investimentos errados (v.9)

5.Segundo a resistência às críticas (v.10-13)

 

2.Jeoás aconselhou Amazias a não ficar orgulho desafiando Israel para lutar contra Judá. Amazias foi derrotado e, sim, Jeoás estava certo ao considerar Amazias orgulhoso só porque venceu os edomitas. O orgulho de Amazias foi propósito de Deus para que ele fosse entregue nas mãos de Jeoás, rei em Israel. Amazias perdeu muitos tesouros da Casa do Senhor e também perdeu pessoas para Israel, pois foram levadas cativas. Amazias fugiu de seu próprio povo, mas foi morto, pois houve conspiração contra ele (v.17-28).

 

Pressionado por algum assunto (2 Cr 25.14-28)

1.Pressionado pela vitória (v.14)

2.Pressionado pelos mensageiros de Deus (v.15)

3.Pressionado pelo orgulho do cargo-função (v.16)

4.Pressionado pela comparação de força-capacidade (v.17-21)

5.Pressionado pela derrota (v.22-24)

6.Pressionado pelas consequências da desobediência (v.25-28)

 

Capítulo 26: O reinado de Uzias, o rei que também caiu porque ficou orgulhoso

1.Aqui lemos a história de Uzias, filho de Amazias, rei de Judá. Com apenas 16 anos começou a reinar. Teve um reinado longo de 52 anos. Ele buscou ao Senhor e Deus o abençoou por isso. Venceu os filisteus, resgatou cidade, construiu outras no território dos filisteus. Ele venceu árabes, recebeu presentes dos amonitas. Ele dava atenção especial à agricultura. Tinha um exército forte de homens habilidosos. Incentivou a fabricação de armas de guerra. Ele se tornou bem famoso. O problema é que ficou orgulhoso e Deus lançou uma lepra sobre ele. O orgulho dele foi entrar no templo e queimar incenso, não sendo sacerdote. O sacerdote idoso, Azarias, teve coragem e fidelidade para repreender Uzias. A maldição da lepra afastou Uzias de todos e morreu isolado (v.1-23).

 

“Uzias – Esta forma do nome é encontrada uniformemente em Crônicas (exceto em 1 Cr 3.12) e nos profetas. O escritor de Reis prefere a forma Azarias. Uzias é considerado uma corrupção fonética do nome real usado pelas pessoas comuns.”[32]

 

 

Um rei que não se esqueceu de coisas importantes (2 Cr 26.1-15)

1.Reconquistar o que se perdeu (v.1-2, Elate)

2.Andar nos caminhos de Deus (v.3-4)

3.Fortalecer o território da nação (v.5-9)

4.Da pecuária e agricultura (v.10)

5.Do poder bélico (v.11-15)

 

O que está sendo plantado em sua vida (2 Cr 26.16-21)

1.Orgulho (v.16)

2.Repreensão (v.17-18)

3.Disciplina (v.19-21)

 

Capítulo 27: O rei Jotão, poderoso por ser obediente a Deus

1.Jotão não foi pretencioso igual ao pai. Ele não entrou no templo, pois sabia se colocar no lugar de rei que embora tivesse toda a autoridade, o templo era o seu limite. Somente os sacerdotes e levitas entravam no templo para os serviços da adoração. Jotão, de fato, serviu a Casa do Senhor de modo diferente, ou seja, patrocinando as obras para o templo, como a porta e muros. Ele teve vitórias sobre Amom. Deus deu poder a Jotão porque ele andava nos caminhos do Senhor (v.1-9).

 

“Jotão foi também um bom rei. Ele implementou o templo e assim contribuiu para a glória de Iavé (2 Cr 27.3). Consequentemente, seus vizinhos do leste se submeteram a ele e pagaram-lhe tributos (2 Cr 27.5). O cronista declara a razão porque Jotão se tornou forte: ‘ele dirigia os seus caminhos segundo a vontade do Senhor, seu Deus’ (2 Cr 27.6).”[33]

 

Como manter um nível alto de obediência a Deus como líder (2 Cr 27)

1.Não imitando os pais no erro (v.1-2)

2.Priorizando a obra de Deus (v.3)

3.Cuidando do povo (v.4)

4.Protegendo o povo dos inimigos (v.5)

5.Dirigirindo seus caminhos conforme a vontade de Deus (v.6)

 

Capítulo 28: O rei Acaz, idólatra irremediável

Acaz extrapolou a perversidade em Judá ao queimar os próprios filhos como sacrifício e praticar toda a espécie de idolatria. Deus usou o profeta Odede para repreender Acaz. O reino do norte causou muita destruição em Judá nessa época. Acaz ofereceu ao rei da Assíria as riquezas da Casa do Senhor, mas isso não o ajudou. O rei Acaz era totalmente comprometido com a idolatria (v.1-27).

 

 

 

 

 

 

 

“Nesse tempo os sírios de Damasco tinham sido conquistados pelos assírios sob o comando de Tiglate-Pileser (2 Rs 16.9), assim a declaração precisa ser corrigida lendo ‘reis da Assíria’ (Assur) para ‘reis da Síria’ (Aram). A confusão é devido a algum escriba que viveu no tempo quando um Império estendido da Babilônia ao Mediterrâneo e incluía tanto a Síria como a Assíria. Foi o caso sob os persas e sob os sucessores de Alexandre no tempo dos Macabeus. Os romanos igualmente falharam em distinguir o antigo império leste dos Eufrates. Por exemplo, Assíria (Assur) dos povos do oeste do Eufrates, os arameus, aos quais equivocadamente eram chamados ‘sírios’ (uma forma abreviada de ‘assírios’), cujas cidades principais eram Antioquia, Hamate e Damasco. O uso de ‘sírio’ passou para o Inglês [Português], mas a designação mais correta é ‘arameu’; compare com Gn 28.5.”[34]

 

Os erros mais agudos de um rei (2 Cr 28)

1.Fabricação de ídolos (v.1-2)

2.Sacrifício humano (v.3)

3.Consagração de lugares aos ídolos (v.4)

4.Consequências dos graves erros (v.5-8)

5.A misericórdia de Deus diante dos erros do pecador (v.9-15)

6.A impenitência do pecador que confia no mundo (v.16-27)


Capítulo 29: O rei Ezequias, o rei que abriu o templo

A história do rei Ezequias é muito rica em detalhes. Aqui em Crônicas cobre os capítulos 29-32 (4 capítulos) e em 2 Reis, a história de Ezequias toma três capítulos (2 Rs 18-20). O rei Ezequias é o exemplo claro de que um filho não precisa seguir o exemplo mau do pai. Ezequias foi fiel igual ao modelo de todos os reis, o rei Davi. Destruiu os ídolos, até a serpente de bronze que ainda estava em poder do povo de Judá, chamada Neustã. O rei Ezequias foi único. Igual a ele, somente o rei Davi. Ele agarrou a Palavra de Deus e a seguiu fielmente. Ele não serviu a Assíria (v.1-36).

 

“Dois períodos de oito dias cada foram gastos para ‘santificar’. As câmaras, oito dias, aparentemente e mais oito dias para a casa propriamente.”[35]

 

A consistência do caráter de um servo de Deus (2 Cr 29.1-19)

1.Segue os exemplos antigos corretos (v.1-2)

2.Abre as portas para os interesses de Deus (v.3)

3.Purifica a vida das impurezas espirituais (v.4-5)

4.Abandona os exemplos antigos incorretos (v.6-7)

5.Reconhece a mão de Deus contra o pecado (v.8-9)

6.Renova o compromisso com Deus (v.10)

7.Anima outros a também se comprometerem com Deus (v.11-19)


O que devia apertar o coração do povo de Deus, mas que podemos ver quando há quebrantamento (2 Cr 29.20-36)

1.A falta de liderança ativa (v.20)

2.A falta de arrependimento pelos pecados (v.21-24)

3.A falta de alegria após reconhecer o perdão (v.25-30)

4.A falta de voluntariedade para com os assuntos de Deus (v.31-36)


Capítulo 30: A celebração da Páscoa

Lemos aqui como o rei Ezequias convocou os levitas para se purificarem e servirem ao Senhor. Eles obedeceram ao rei e fizeram tudo com alegria, inclusive celebrando a Páscoa. O anúncio e preparação da Páscoa deu bastante trabalho, mas valeu a pena. Os que não puderam participar da Páscoa na primeira chamada, tiveram a oportunidade de celebrar um mês depois, conforme ensina a Lei de Moisés (v.1-27).

 

“Observe que quando Deus abençoa e há fidelidade, os instrumentos que Ele emprega em Seu serviço participam da glória que está ligada às bênçãos. Seus nomes são inscritos no registro dos feitos de Deus.”[36]

 

Quais as competências de uma liderança espiritual (2 Cr 30)

1.Convidar as pessoas para obedecerem a Deus (v.1-5)

2.Interpretar os eventos da história (v.6-8)

3.Apresentar o caráter de Deus, desconhecido para alguns (v.9-10)

4.Servir de modelo (v.11-17)

5.Apresentar as pessoas arrependidas a Deus (v.18-21)

6.Incentivar por meio de elogios os que estão obedecendo a Deus (v.22-27)

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 31: As contribuições

O rei Ezequias colocou ordem também nas contribuições para os sacerdotes e levitas, tanto para sacrificarem quanto para o sustento pessoal. Depósitos foram feitos e também os registros das famílias dos sacerdotes. Não apenas os sacerdotes em exercício recebiam, mas também os descendentes, conforme o v.16 (v.1-21).

 

“Os sacerdotes não tinham sido apoiados pelo governo durante os reinados dos reis malvados. Agora que o templo tinha sido reparado, Ezequias organizou aos sacerdotes e a obra do templo voltou a ficar em marcha de acordo com o plano que originalmente tinha estabelecido Davi (1 Cr 23.6-23; 1 Cr 24.3-19).”[37]

 

A força de um projeto para Deus (2 Cr 31)

1.Está na purificação (v.1)

2.Está na organização (v.2)

3.Está na contribuição financeira (v.3)

4.Está no sustento dos líderes espirituais (v.4)

5.Está na generosidade (v.5)

6.Está na consagração (v.6)

7.Está na adoração a Deus (v.7-8)

8.Está na consciência de não viver para si mesmo (v.9-10)

9.Está na responsabilidade para o futuro (v.11-13)

10.Está na delegação de tarefas (v.14)

11.Está na fidelidade para com a obra de Deus (v.15-19)

12. Está em buscar a Deus de coração (v.20-21)

 

 

Capítulo 32: A provocação de Senaqueribe a Ezequias e à nação de Judá

1.O rei Ezequias passou um tempo difícil, quando Senaqueribe, o rei da Assíria invadiu Judá. Ele ofereceu portas do templo e outras riquezas para apaziguar o rei Senaqueribe. Era muita humilhação. Rabsaqué, o mensageiro de Senaqueribe fez exigências e zombou de Judá e do rei Ezequias. Rabsaqué ameaçou Ezequias dizendo que nenhum deu das outras nações conseguiram frear a Assíria e que o Deus de Israel também não conseguiria. Aqui lemos a resistência do rei Ezequias, armando o povo de ânimo para confiarem no Senhor. Vemos essa história também em Isaías 36 e 37 (v.1-20).

 

“Quando o homem tem properidade, ele cresce em orgulho e pensa que é capaz em si mesmo para resistir e conquistar até o próprio Deus.”[38]

 

2.Que situação difícil a do rei Ezequias. O rei da Assíria resolve invadir Judá e convoca o destemido mordomo e ao mesmo tempo mensageiro intimidador, Rabsaqué, que é um título. O rei Ezequias parou ali no lugar das águas da cidade, onde pessoas lavavam roupas e donde vinha o suprimento de água para Jerusalém. Pessoas da confiança do rei estavam com ele. O mordomo, o escrivão e o cronista. Dali viria uma boa história e estavam pessoas capacitadas para registrá-la (Is 36.1-3).

 

3.Rabsaqué tenta intimidar o povo e consegue. A confiança de Judá, de fato, não podia estar no Egito. No entanto, a confiança deveria estar no Senhor. O rei Ezequias não proibiu a adoração ao Deus verdadeiro de Israel, mas mandou remover os ídolos. Rabsaqué, porém, não conhece os fatos e os distorce. Ele zomba, insinuando que nem cavaleiros Judá têm e, por isso, a nação queria fazer aliança com o Egito. Rabsaqué diz que o próprio Jeová é quem o manda invadir Judá. Não sabemos se isso é verdade, mas o princípio por detrás está correto, pois é Deus quem está usando a Assíria para disciplinar Judá (Is 36.4-10).

 

4.O povo de Judá já estava perdendo nessa época a própria língua, por isso, entendiam melhor o aramaico, a língua da Síria e região. Rabsaqué, que sabia o hebraico, prefere falar na língua do povo, pois queria assustar toda a nação e não apenas ao rei e seus líderes. Rabsaqué, com mais intimidações, fala a todo o povo. Os deuses mencionados são da região, ou seja, as nações caíram sob o poder da Assíria e Judá deve cair também (Is 36.11-20).

 

5.Ezequias usou a sabedoria de Deus e ficou calado diante das intimidações. Ele prefere esperar e falar com Deus para saber como agir. Os seus líderes de confiança, indignados e envergonhados, rasgaram suas vestes e se reuniram com o rei Ezequias (Is 36.21-22).

 

6.O profeta Isaías animou ao rei a fazer o que ele estava fazendo mesmo, ou seja, confiar no Senhor.  A situação era grave e o rei precisava saber das ameaças da Assíria contra Judá. O rei Ezequias se sentia como para dar à luz, mas sem forças. A ilustração pode ser entendida tanto para a criança que não tem forças para sair ou a mãe que esgotou suas forças, ambos em perigo de morte. A atitude acertada dele foi buscar o Senhor. Naquele tempo, Deus ouvia o povo através dos profetas, por isso, o rei Ezequias procurou o profeta Isaías. Não era possível que Deus estivesse dando razão a Assíria, o rei Ezequias se recusava a acreditar nisso (Is 37.1-5).

 

7.O profeta Isaías estava à disposição da nação e, agora, estava especialmente feliz, pois havia uma preocupação de buscar o auxílio de Deus. A blasfêmia de Senaqueribe e Rabsaqué é principalmente contra o Deus verdadeiro. Ele está mais interessado do que o próprio povo. A prévia da resposta é uma promessa. Deus matará o rei da Assíria (Is 37.6-7).

 

8.Senaqueribe estava ocupado guerreando ao sul de Israel. Ele mesmo confirmou as ameaças de Rabsaqué. As zombarias de Rabsaqué são repetidas por Senaqueribe aos mensageiros. O orgulho nacional da Assíria estava em seus triunfos pelo mundo todo. São mencionadas regiões da Mesopotâmia e Síria. Nem os reis e nem os deuses desses países conseguiram enfrentar a Assíria (Is 37.8-13).

 

9.Assim como Deus se interessa pelas aflições de Seu povo, os crentes também deveriam se interessar em buscá-Lo de todo o coração. As aflições têm como objetivo aproximar o crente de Deus através da oração. O rei Ezequias não ficou apenas com a carta na mão, aflito, mas levou-a à Casa do Senhor e, ali, clamou a Ele. O rei Ezequias não nega que Senaqueribe é um inimigo forte e que destruiu a todas as nações vizinhas e seus deuses, mas também não considera os deuses das nações como alguma coisa. Ele crê que a vitória de Judá seria um testemunho de que só um Deus (Is 37.14-20).

 

10.Deus toma essas provocações de Senaqueribe contra Si e também desafia a Assíria. Ele é o Santo de Israel. A Assíria venceu o Líbano e o Egito com seus cedros e rios, respectivamente. Estava nos planos de Deus esse dia, por isso, Deus executará contra a Assíria os Seus desígnios de destruição. Mesmo que os moradores de Judá estejam debilitados, a vitória virá para que o homem não confie em sua própria força (Is 37.21-28).

 

11.A Assíria será presa como se prende os touros, pelo nariz. Deus não permitirá que Jerusalém fique sem frutos da terra, apesar da invasão e despojos da Assíria. No terceiro ano após a invasão, Judá semeará e verá seus frutos, portanto, não haverá prejuízo na agricultura. O zelo do Senhor não permitirá que a Assíria invada Jerusalém e tome posse dela. O rei voltará para a Assíria e ali morrerá. O próprio Jesus Cristo manifestado em Anjo, o Anjo do Senhor, defendeu Judá e matou 185 mil assírios. O rei voltou para a Assíria e, enquanto adorava seu deus, os próprios filhos o mataram (v.21-23 e Is 37.29-38).

 

12.A doença de Ezequias teria sido um abscesso ou um câncer. O Senhor estava avisando ao rei Ezequias que o tempo de vida dela estava cessando e que deveria colocar as coisas em ordem. O rei, como qualquer um de nós faria, chorou e se desesperou. Ele colocou a sua fidelidade como razão para Deus lhe dar mais tempo de vida. É arriscado pensarmos que Deus dá mais tempo ou menos tempo de vida baseado em nossa fidelidade (Is 38.1-3).

 

13.Deus ouviu Ezequias porque Ele tinha um propósito ainda para ele. Talvez Ezequias não tenha aproveitado muito bem esses anos adicionais, como veremos nos próximos capítulos. No versículo 6 parece claro que os acontecimentos dos capítulos anteriores ainda não tinham ocorrido, pois o Senhor promete livrar e defender Judá dos ataques da Assíria e, como vimos, isso aconteceu no capítulo 37. Não sabemos como era o relógio de Acaz e se o Senhor fez retroceder 15 minutos ou meia hora. Alguma extraordinária refração da luz ou rotação da terra aconteceu. Embora, se a terra voltasse em sua órbita, muitas catástrofes naturais ocorreriam. Seja como for, Deus é o criador das leis da natureza e Ele pode controlá-las ou modificá-las por um momento para o Seu propósito (Is 38.4-8).

 

14.O cântico de Ezequias é um canto de desespero pela notícia de sua morte e gratidão ao Senhor pela cura maravilhosa. Ele se sentia roubado de seus anos de vida, portanto, era um homem de meia idade e não um velho. O tempo de aflição pela notícia deve ter durado alguns dias ou pelo menos uma noite. Não é pecado orar por cura, mas é pecado não aceitar a vontade de Deus e não admitir que a doença é uma parte normal da vida em um mundo contaminado pelo pecado. Por que o crente não passaria por isso? E por quanto tempo seria livrado das angústias do mundo caído? Deus não despreza os remédios, mas nenhum remédio cura se o Senhor não atuar no físico. O texto termina com uma pergunta sem resposta (Is 38.9-22).

 

15.No ano 712 a.C., Merodaque-Baladã, quis fazer uma aliança com o rei Ezequias contra a Assíria. Dois anos mais tarde, a Assíria tomou a Babilônia. A visita parecia uma atitude de boa vizinhança, porém, era interesseira. O rei Ezequias gostou da exaltação própria e mostrou os tesouros da Casa do Senhor como se fossem seus próprios tesouros. Ele deveria cuidar para o Senhor, porém, ostentou riquezas para se mostrar forte e superior (Is 39.1-2).

 

16.O profeta Isaías o fez repetir e refletir no seu ato de vaidade. Ezequias não escondeu nada aos caldeus, mas também nada escondeu ao profeta. Talvez, Ezequias soubesse que o profeta o repreenderia. Não é errado reconhecer que Deus nos dá bênçãos materiais, porém, é pecado ostentar nossos tesouros às pessoas com o objetivo de impressioná-las, pois a mensagem que se passa com a ostentação é de que os bens são mais importantes do que o caráter e a vida com Deus (Is 39.3-4).

 

17.A profecia de Isaías se cumpriu e está registrada no incidente do cativeiro da Babilônia. O crente está entregando ao inimigo, Satanás, todos os seus tesouros escondidos, quando não dá glória a Deus. A entrega de si mesmo ao Senhor é o melhor investimento que o crente faz de seus tesouros (Is 39.5-6).

 

18.O rei Ezequias não seria levado para o cativeiro, mas os seus filhos, sim. É triste para o pai contemplar um futuro desastroso para os filhos. Era a disciplina mais dura que Ezequias enfrentaria. Os quinze anos a mais de vida que Ezequias ganhou de “bônus” após sua doença, estavam sendo desperdiçados por causa do orgulho. A palavra do Senhor foi boa para Ezequias porque pensava somente em si, ou seja, ele mesmo não sofreria o cativeiro. Porém, só o fato de imaginar seus filhos sendo emasculados (castrados) deveria afligi-lo severamente (Is 39.7-8).

 

O acompanhamento de Deus nas situações da vida do crente (2 Cr 32)

1.Ele vê o crente tentando resolver seus próprios problemas (v.1-5)

2.Ele encoraja o crente com Sua presença (v.6-8)

3.Ele permite inimigos se levantarem contra o crente (v.9-19)

4.Ele responde a oração do crente (v.20-33)

 

Capítulo 33: O reinado de Manassés, o rei que muito pecou, mas se arrependeu

1.Todo o trabalho que o rei Ezequias teve para purificar a nação da idolatria, Manassés despreza e retorna com força a idolatria de Acabe e Baal. Todo o tipo de adivinhação foi bem recebida no reinado de Manassés. Ele também sacrificou os próprios filhos nessas adorações. Deus anunciou o juízo sobre Judá no reinado de Manassés. O juízo seria o cativeiro. De modo surpreendente lemos um importante relato do arrependimento e oração de Manassés. Deus o perdoou. Manassés tentou reparar muitos dos seus erros, edificando o muro fora da cidade e purificando o templo das idolatrias. Ao relatar a morte de Manassés, o autor não deixa de mencionar o arrependimento dele (v.1-20).

 

“A teologia de Crônicas é simples e direta assim como a de Ezequiel. Manassés se arrepende, submete-se e é perdoado. Seu cativeiro, aparentemente, expia a sua culpa, tanto quanto a expiação era necessária. Nem o profeta e nem o cronista tinham consciência das dificuldades morais que encontradas em um plano de salvação tão simples. Os problemas de uma expiação objetiva ainda não tinham sido levantadas acima de seu horizonte.”[39]

 

Os detalhes pinçados da vida de um rebelde, Manassés (2 Cr 33.1-10)

1.Muito tempo para acertar e errar (v.1)

2.Imitou os povos que nada tinham a ver com Deus (v.2)

3.Criou formas de idolatria (v.3)

4.Profanou lugares santos (v.4-5)

5.Fez mal aos próprios filhos (v.6)

6.Ignorou a presença de Deus (v.7-8)

7.Superou aos incrédulos no pecado (v.9)

8.Rebelou-se contra a Palavra de Deus (v.10)

 

O envelhecimento do pecado pode levar ao arrependimento ou à morte (2 Cr 33.11-20)

1.Pecados antigos trazem juízo severo (v.11)

2.Pecados antigos podem trazer arrependimento devido ao juízo (v.12-13)

3.Pecados antigos trazem lembrança ao arrependido de que precisa proteção (v.14-15)

4.Pecados antigos trazem lembrança ao arrependido de que tudo se fez novo (v 16-17)

5.Pecados antigos deixam marcas históricas (v.18-20)

 

2.O filho de Manassés, Amom, imitou o pai na idolatria, mas infelizmente, não o imitou no arrependimento. Ele foi morto numa conspiração dentro da própria casa. Os conspiradores foram mortos e o filho de Amom, Josias, começou a reinar (v.21-25).

 

O inimigo continua falando aos ouvidos dos pecadores (2 Cr 33.21-25)

1.Pecadores jovens ou velhos (v.21)

2.Pecadores que pegam só o que é ruim dos pais (v.22)

3.Pecadores que não se arrependem (v.23)

4.Pecadores que se confundem com os amigos e sofrem a traição (v.24)

5.Pecadores que passam rapidamente (v.25)

 

Capítulo 34: Josias, o rei reformador

1.O rei Josias reuniu a liderança e fez com que todos se comprometessem em servir fielmente ao Senhor. Esse apelo resultou em purificação de toda a aparência do mal no templo. Os sacerdotes infiéis e idólatras foram destituídos. Proibiu o sacrifício de crianças a Moloque. Até animais eram dedicados ao sol, mas Josias mandou tirar esses cavalos da entrada do templo. As idolatrias instituídas pelo rei Salomão foram tiradas também. O rei Josias eliminou com fogo até os ossos que estavam nos sepulcros daqueles que levaram a nação à idolatria (v.1-7, 29-33).

 

2.Josias foi outro exemplo de um rei como Davi. O rei Josias e o rei Ezequias foram os mais parecidos com Davi na piedade e amor à obra de Deus. Josias começou cedo, com 8 anos de idade. Josias investiu no reparo do templo. Havia honestidade na administração do dinheiro. Empregados qualificados não ficaram sem seu salário. O sumo sacerdote Hilquias achou o Livro da Lei e a profetisa Hulda anunciou o juízo sobre Judá, mas, devido à fidelidade de Josias, ele não veria esses trágicos acontecimentos do cativeiro (v.8-28).

 

“‘para repararem a Casa do Senhor, seu Deus’ [v.8]; isto é, para darem ordens para fazerem isto, para prepararem, providenciarem trabalhadores e apontarem supervisores sobre eles: não tinha sido reparado desde os tempos de Joás, o qual de acordo com a cronologia judaica (Seder Olam Rabba), houve um espaço de 218 anos.”[40]

 

Como identificar e lidar com o joio no meio do trigo (2 Cr 34.1-13)

1.Andando de modo correto (v.1-2)

2.Purificando-se (v.3)

3.Reduzindo a pó os ídolos (v.4)

4.Apagando as lembranças de uma época idólatra (v.5)

5.Expandindo sua influência entre os irmãos e parentes (v.6-7) 6.Fazendo reparos na casa de Deus (v.8-13)

 

A Palavra de Deus (2 Cr 34.14-33)

1.A Palavra de Deus precisa ser achada nos afazeres da vida (v.14-18)

2.A Palavra de Deus precisa ser obedecida (v.19-21)

3.A Palavra de Deus precisa de interpretada e explicada (v.22-28)

4.A Palavra de Deus precisa ser aplicada aos ouvintes (v.29-31)

5.A Palavra de Deus causa transformação (v.32-33)

 

Capítulo 35: A Páscoa e a morte de Josias

Josias mandou celebrar a Páscoa que estava esquecida e eliminou todo o tipo de feitiçaria do reino. Estranhamente, Josias morreu numa batalha na qual o rei do Egito estava indo em direção ao rei da Assíria. Quando lemos apenas 2 Reis ficamos, de certo modo, desapontados, pois todos os servos de Deus fiéis no Antigo Testamento não têm morte assim, parecendo a morte de um infiel. Porém, aqui em 2 Cr 35.20-27, tudo fica claro. O rei do Egito estava atacando a Assíria a mando do Deus verdadeiro. Josias foi que se intrometeu, disfarçado, não obedecendo a palavra de Deus dada a Neco, o rei do Egito (v.1-27).

 

“Ainda não encontramos nenhuma nota de culpa atribuída a Josias e o lamento geral (Zc 12.11) parece ter sido muito genuíno.”[41]

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Atraído para o desejo de Deus (2 Cr 35.1-19)

1.Atraído para o Cordeiro Pascal (v.1)

2.Atraído para o serviço na casa de Deus (v.2)

3.Atraído para o ensino regular (v.3)

4.Atraído para o funcionamento normal da casa de Deus (v.4)

5.Atraído para o ministério em famílias (v.5)

6.Atraído para a santificação (v.6)

7.Atraído para a generosidade (v.7-10)

8.Atraído para a comunhão do povo (v.11-13)

9.Atraído para a comunhão da liderança (v.14-15)

10.Atraído para a fazer a diferença na história (v.16-19)

 

O alvo errado (2 Cr 35.20-27)

1.O alvo errado: opor-se aos planos de Deus (v.20-21)

2.O alvo errado: intrometer-se em assuntos alheios (v.22)

3.O alvo errado: morrer derrotado (v.23-24)

4.O alvo certo: honrar quem, no todo, foi obediente (v.25-27)

 

Capítulo 36: Os últimos dias de Judá antes do cativeiro

1.Deus usa até mesmo incrédulos quando deseja estabelecer alguma disciplina sobre os seus filhos. Neco, o rei do Egito, foi um exemplo disso. O filho de Josias, Joacaz não durou mais do que três meses, pois foi preso por Neco, o qual colocou Eliaquim como rei. O nome de Eliaquim foi mudado por Neco para Jeoaquim (v.1-8).

 

2.A Babilônia levou Jeoaquim cativo. O Egito perdeu o poder para a Babilônia. Aqui começa a leva dos nobres para a Babilônia como cativos. Joaquim que veio depois de Jeoaquim (Eliaquim), foi levado para a Babilônia e em seu lugar ficou Matanias, muito mais conhecido por Zedequias. O grande erro de Zedequias foi não se submeter a Babilônia, pois Deus queria esse cativeiro, devido a tudo que já sabemos da idolatria de Judá. No entanto, Zedequias tornou tudo mais difícil para ele e para o povo. O profeta Jeremias incentivou o povo a se entregar a Babilônia, construir casas e famílias lá. Deus falava com Judá por meio dos profetas desde madrugada, mas o povo zombava dos profetas. Chegou um momento que não teve mais como Judá habitar na terra de Deus, a terra da promessa. Deus entrou com tudo por meio dos caldeus e arrastou o povo para fora da terra (v.9-16).

 

3.Além dos prejuízos individuais contra o rei, a Casa do Senhor também foi queimada e os muros ao redor da cidade destruídos. Todas as casas de Jerusalém, incluindo a casa do rei foram destruídas. Os que se saíram melhor nessa invasão foram os pobres que da noite para o dia se tornaram fazendeiros! Os utensílios de valor do Templo foram levados para a Babilônia. Os homens qualificados também foram levados para servirem na Babilônia. Alguns foram mortos. Nessa época, Daniel e os amigos foram levados e se tornaram bênção em terra estranha. O relato dos cativos da primeira leva é exato (3023 judeus). Onze anos depois, a segunda leva (832 pessoas). Dezesseis anos depois, a terceira leva (745 pessoas). O total de cativos era de 4600 pessoas (v.17-21 e Jr 39.8-10, 52.12-16).

 

4.Ciro, o rei da Pérsia foi usado por Deus para liberar o povo de Israel para voltar a Jerusalém e reconstruir a cidade, os muros e o Templo. O coração do rei está nas mãos do Senhor e Ele pode mudar o curso da História quando quiser. Embora Deus dê liberdade para o governo humano agir, algumas vezes Ele interferiu na História com algum propósito específico. Ciro tomou para si a responsabilidade de reconstruir o templo em Jerusalém. O povo de Deus deveria obedecer a Deus através de Ciro. O próprio Ciro e o povo da Pérsia financiariam os custos. Quem diria, o Irã um dia ajudou Israel! (v.22-23).

 

“Deus dá aos pecadores tempo e incentivo para se arrependerem e espera ser graciosa a eles, mas se eles profanarem as instituições de Deus com seus pecados, então, Deus os fará sofrer e serem profanados pelos seus inimigos.”[42]

 

O brilho se esvai e chega o pior (2 Cr 36)

1.Chegam os impostos abusivos (v.1-3)

2.Chega o cativeiro (v.4)

3.Chega os maus-tratos físicos (v.5-6)

4.Chega o confisco dos bens (v.7-10)

5.Chega a obstinação (v.11-13)

6.Chegam mais transgressões (v.14)

7.Chegam mais profetas (v.15)

8.Chega o fim da paciência de Deus (v.16)

9.Chega a invasão completa (v.17-21)

10.Chega a promessa do retorno do brilho (v.22-23)


Pércio Coutinho Pereira, 2020 – 1ª ed. 2018

 

Notas

 

1.     Introdução

1.Explore the book - J.Sidlow Baxter

2.Merece confiança o AT? - Gleason L.Archer, Jr

3.Manual Bíblico - H.H.Halley

4.Estudo Panorâmico da Bíblia - Henrietta C.Mears

5.Christian Workers' Commentary on The Old e New Testaments - James M.Gray

6.Análise Bíblica Elementar - James M.Gray

7.O livro dos livros - H.I.Hester

8.Conheça sua Bíblia - Júlio Andrade Ferreira 

9.A História de Israel - Samuel J.Schultz

10.Através da Bíblia - Myer Pearlman

11.Introdução ao Velho Testamento -  H.E.Alexander

12.De Adão a Malaquias - P.E.Burroughs

13.O Novo Dicionário da Bíblia

14.Bíblia anotada pelo Dr. Scofield

15.Expository outlines on Old Testament - Warren W.Wiersbe

16.A Short introduction to the Pentateuch - G.Ch. Aalders

17.Comentários da Bíblia Vida Nova

 

2.     The Purpose of 1 and 2 Chronicles - Jeffrey L. Townsend - pg. 283 (Bibliotheca Sacra / July-September 1987 - Copyright 1997 by Dallas Theological Seminary and Galaxie Software)

3.     The Purpose of 1 and 2 Chronicles - Jeffrey L. Townsend - pg. 283 (Bibliotheca Sacra / July-September 1987 - Copyright 1997 by Dallas Theological Seminary and Galaxie Software)

4.     The Cambridge Bible for Schools and Colleges by Cambridge University Press. – 2 Cr 1.6 - Published in 1882-1921; public domain (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)

5.     The Companion Bible (E. W. Bullinger) - Published in 1909-1922; public domain (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)

6.     Adam Clarke's Commentary on the Bible – 2 Cr 3.6 - (1715-1832) - Published in 1810-1826; public domain (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)

7.     http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/moro-confisca-21-bens-de-cofre-de-lula-e-manda-devolver-a-presidencia/ no dia 28 de fevereiro de 2018

8.     The Expository Notes of Dr. Constable - Dr. Constable's Bible Study Notes – 2 Chronicles - 2 Cr 4.16 - Copyright 2012 by Dr. Thomas L. Constable (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)

9.     John Darby´s Synopsis of the Bible – 2 Cr 5.3 - Published in 1857-1862; public domain. (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

10.  Comentarios de la Biblia del Diario Vivir – 2 Cr 6.2 - Compilado por  Maqui,  (a)  Rabí Gamaliel, 1997 EDITORIAL CARIBE - Una división de Thomas Nelson - P.O. Box 14100 (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

11.  Geneva Bible Translation Notes – 2 Cr 7.10 - 1599 Geneva Bible Translation Notes (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

12.  John Gill's Exposition of the Entire Bible, 2 Cr 8.16 (John Gill 1690-1771 (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

13.  Notes on 2 Chronicles - Dr. Thomas L. Constable, pg. 14 (Published by Sonic Light - 2014 Edition)

14.  Comentário Bíblico de Matthew Henry – 2 Cr 10.4 - pg. 7 (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - 3ª Edição - 2003)

15.  Comentário Bíblico Moody – 2 Cr 11.15 - pg. 23 (Editado por Charles F. Pfeiffer – Imprensa Batista Regular 4ª impressão 2001)

16.  Novo Comentário da Bíblia, pg. 16 (Editado pelo Prof. F. Davidson, MA,DD. Editado em Português pelo Rev. D. Russell P.Shedd, MA, BD, PhD – Edições Vida Nova – São Paulo – SP – 2000)

17.  http://www.otempo.com.br/capa/brasil/minist%C3%A9rio-da-cultura-aprova-libera%C3%A7%C3%A3o-de-verba-para-parada-gay-1.1534554 em 15 de abril de 2018

18.  https://pt.wikipedia.org/wiki/Parada_do_orgulho_LGBT_de_S%C3%A3o_Paulo em 15 de abril de 2018

19.  Introdução e Comentário – 2 Crônicas – pg. 303 – Martin J. Selman – Série Cultura Bíblica (Ed. Vida Nova – São Paulo – SP – 1ª ed. Brasileira 2006)

20.  Expositions of Holy Scripture – 2 Cr 14.6, pg. 79 – Alexander Maclaren (1826-1910) (Grand Rapids, MI: Christian Classics Ethereal Library)

21.  Notes & Outlines – 2 Chronicles – cap. 15 – sem número de página - J. Vernon McGee (Thru the Bible Radio Network - Pasadena, CA – sem data de publicação)

22.  The Pulpit Commentary, 2 Cr 16.13 - Edited by the Very Rev. H. D. M. Spence, D.D., and by the Rev. Joseph S. Exell, M.A. (Published in 1880-1897 extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)

23.  Complete Summary of the Bible – 2 Cr 17.3 - Keith L. Brooks (1919 extraído de comentários de e-sword versão 10.3.0 - 2014)

24.  David Guzik's Enduring Word Commentary – 2 Cr 18.7-8 - Copyright © 2014 by David Guzik and Enduring Word Media (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)

25.  Poor Man's Commentary (Robert Hawker) – 2 Cr 19 - Published in 1805; public domain (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)

26.  Matthew Henry's Concise Commentary on the Whole Bible, 2 Cr 20.31-37 - (Published in 1706 extraído de e-sword version 10.3.0 - 2014)

27.  Jamieson, Fausset and Brown Commentary - A Commentary, Critical and Explanatory, on the Old and New Testaments – 2 Cr 21.12 - Rev. Robert Jamieson - Published in 1871; public domain (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)

28.  Keil & Delitzsch - Keil & Delitzsch Commentary on the Old Testament (Johann (C.F.) Keil (1807-1888) & Franz Delitzsch (1813-1890) (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

29.  Notas da Biblia Reina-Valera (Biblia Hispanica) (1995) (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

30.  Expositions of Holy Scripture – 2 Cr 24.19 – Alexander Maclaren (1826-1910) (Grand Rapids, MI: Christian Classics Ethereal Library)

31.  The Preacher's Complete Homiletical Commentary – 2 Cr 25.9 - Edited by the Rev. Joseph S. Exell - Published in 1892; public domain (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

32.  Albert Barnes' Notes on the Bible – 2 Cr 26.1 - Albert Barnes (1798-1870) (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)

33.  The Expository Notes of Dr. Constable (Dr. Constable's Bible Study Notes – 2 Cr 27.1 - Copyright 2012 by Dr. Thomas L. Constable (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)

34.  The Cambridge Bible for Schools and Colleges By Cambridge University Press – 2 Cr 28.23 - (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

35.  The Cambridge Bible for Schools and Colleges By Cambridge University Press – 2 Cr 29.17 - (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

36.  John Darby´s Synopsis of the Bible – 2 Cr 30 - Published in 1857-1862; public domain. (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

37.  Comentarios de la Biblia del Diario Vivir – 2 Cr 31.2 - Compilado por  Maqui,  (a)  Rabí Gamaliel, 1997 EDITORIAL CARIBE - Una división de Thomas Nelson - P.O. Box 14100 (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

38.  Geneva Bible Translation Notes – 2 Cr 32.15 - 1599 Geneva Bible Translation Notes (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

39.  Expositor's Bible Commentary – 2 Cr 33.20 - Prof. Marcus Dods (Editado pelo Rev. W. Robertson Nicoll – publicado em 1887-1896; domínio público – extraído de e-sword versão 11.0.6 - 2016)

40.  John Gill's Exposition of the Entire Bible – 2 Cr 34.8 (John Gill 1690-1771 - extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

41.  The Pulpit Commentary, 2 Cr 35.24 - Edited by the Very Rev. H. D. M. Spence, D.D., and by the Rev. Joseph S. Exell, M.A. (Published in 1880-1897 extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)

42.  Summarized Bible Complete Summary of the Bible – Keith L. Brooks – Copyright 1919 (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)



[1] 1.Explore the book - J.Sidlow Baxter

 2.Merece confiança o AT? - Gleason L.Archer, Jr

 3.Manual Bíblico - H.H.Halley

 4.Estudo Panorâmico da Bíblia - Henrietta C.Mears

 5.Christian Workers' Commentary on The Old e New Testaments - James M.Gray

 6.Análise Bíblica Elementar - James M.Gray

 7.O livro dos livros - H.I.Hester

 8.Conheça sua Bíblia - Júlio Andrade Ferreira 

 9.A História de Israel - Samuel J.Schultz

10.Através da Bíblia - Myer Pearlman

11.Introdução ao Velho Testamento -  H.E.Alexander

12.De Adão a Malaquias - P.E.Burroughs

13.O Novo Dicionário da Bíblia

14.Bíblia anotada pelo Dr. Scofield

15.Expository outlines on Old Testament - Warren W.Wiersbe

16.A Short introduction to the Pentateuch - G.Ch. Aalders

17.Comentários da Bíblia Vida Nova

 

[2] The Purpose of 1 and 2 Chronicles - Jeffrey L. Townsend - pg. 283 (Bibliotheca Sacra / July-September 1987 - Copyright 1997 by Dallas Theological Seminary and Galaxie Software)

[3] The Purpose of 1 and 2 Chronicles - Jeffrey L. Townsend - pg. 283 (Bibliotheca Sacra / July-September 1987 - Copyright 1997 by Dallas Theological Seminary and Galaxie Software)

[4] The Cambridge Bible for Schools and Colleges by Cambridge University Press. – 2 Cr 1.6 - Published in 1882-1921; public domain (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)

[5] The Companion Bible (E. W. Bullinger) - Published in 1909-1922; public domain (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)

[6] Adam Clarke's Commentary on the Bible – 2 Cr 3.6 - (1715-1832) - Published in 1810-1826; public domain (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)

[8] The Expository Notes of Dr. Constable - Dr. Constable's Bible Study Notes – 2 Chronicles - 2 Cr 4.16 - Copyright 2012 by Dr. Thomas L. Constable (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)

[9] John Darby´s Synopsis of the Bible – 2 Cr 5.3 - Published in 1857-1862; public domain. (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

[10] Comentarios de la Biblia del Diario Vivir – 2 Cr 6.2 - Compilado por Maqui, (a) Rabí Gamaliel, 1997 EDITORIAL CARIBE - Una división de Thomas Nelson - P.O. Box 14100 (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

[11] Geneva Bible Translation Notes – 2 Cr 7.10 - 1599 Geneva Bible Translation Notes (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

[12] John Gill's Exposition of the Entire Bible, 2 Cr 8.16 (John Gill 1690-1771 (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

[13] Notes on 2 Chronicles - Dr. Thomas L. Constable, pg. 14 (Published by Sonic Light - 2014 Edition)

[14] Comentário Bíblico de Matthew Henry – 2 Cr 10.4 - pg. 7 (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - 3ª Edição - 2003)

[15] Comentário Bíblico Moody – 2 Cr 11.15 - pg. 23 (Editado por Charles F. Pfeiffer – Imprensa Batista Regular 4ª impressão 2001)

[16] Novo Comentário da Bíblia, pg. 16 (Editado pelo Prof. F. Davidson, MA,DD. Editado em Português pelo Rev. D. Russell P.Shedd, MA, BD, PhD – Edições Vida Nova – São Paulo – SP – 2000)

[19] Introdução e Comentário – 2 Crônicas – pg. 303 – Martin J. Selman – Série Cultura Bíblica (Ed. Vida Nova – São Paulo – SP – 1ª ed. Brasileira 2006)

[20] Expositions of Holy Scripture – 2 Cr 14.6, pg. 79 – Alexander Maclaren (1826-1910) (Grand Rapids, MI: Christian Classics Ethereal Library)

[21] Notes & Outlines – 2 Chronicles – cap. 15 – sem número de página - J. Vernon McGee (Thru the Bible Radio Network - Pasadena, CA – sem data de publicação)

[22] The Pulpit Commentary, 2 Cr 16.13 - Edited by the Very Rev. H. D. M. Spence, D.D., and by the Rev. Joseph S. Exell, M.A. (Published in 1880-1897 extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)

[23] Complete Summary of the Bible – 2 Cr 17.3 - Keith L. Brooks (1919 extraído de comentários de e-sword versão 10.3.0 - 2014)

[24] David Guzik's Enduring Word Commentary – 2 Cr 18.7-8 - Copyright © 2014 by David Guzik and Enduring Word Media (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)

[25] Poor Man's Commentary (Robert Hawker) – 2 Cr 19 - Published in 1805; public domain (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)

[26] Matthew Henry's Concise Commentary on the Whole Bible, 2 Cr 20.31-37 - (Published in 1706 extraído de e-sword version 10.3.0 - 2014)

[27] Jamieson, Fausset and Brown Commentary - A Commentary, Critical and Explanatory, on the Old and New Testaments – 2 Cr 21.12 - Rev. Robert Jamieson - Published in 1871; public domain (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)

[28] Keil & Delitzsch - Keil & Delitzsch Commentary on the Old Testament (Johann (C.F.) Keil (1807-1888) & Franz Delitzsch (1813-1890) (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

[29] Notas da Biblia Reina-Valera (Biblia Hispanica) (1995) (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

[30] Expositions of Holy Scripture – 2 Cr 24.19 – Alexander Maclaren (1826-1910) (Grand Rapids, MI: Christian Classics Ethereal Library)

[31] The Preacher's Complete Homiletical Commentary – 2 Cr 25.9 - Edited by the Rev. Joseph S. Exell - Published in 1892; public domain (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

[32] Albert Barnes' Notes on the Bible – 2 Cr 26.1 - Albert Barnes (1798-1870) (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)

[33] The Expository Notes of Dr. Constable (Dr. Constable's Bible Study Notes – 2 Cr 27.1 - Copyright 2012 by Dr. Thomas L. Constable (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)

[34] The Cambridge Bible for Schools and Colleges By Cambridge University Press – 2 Cr 28.23 - (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

[35] The Cambridge Bible for Schools and Colleges By Cambridge University Press – 2 Cr 29.17 - (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

[36] John Darby´s Synopsis of the Bible – 2 Cr 30 - Published in 1857-1862; public domain. (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

[37] Comentarios de la Biblia del Diario Vivir – 2 Cr 31.2 - Compilado por Maqui, (a) Rabí Gamaliel, 1997 EDITORIAL CARIBE - Una división de Thomas Nelson - P.O. Box 14100 (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

[38] Geneva Bible Translation Notes – 2 Cr 32.15 - 1599 Geneva Bible Translation Notes (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

[39] Expositor's Bible Commentary – 2 Cr 33.20 - Prof. Marcus Dods (Editado pelo Rev. W. Robertson Nicoll – publicado em 1887-1896; domínio público – extraído de e-sword versão 11.0.6 - 2016)

[40] John Gill's Exposition of the Entire Bible – 2 Cr 34.8 (John Gill 1690-1771 - extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

[41] The Pulpit Commentary, 2 Cr 35.24 - Edited by the Very Rev. H. D. M. Spence, D.D., and by the Rev. Joseph S. Exell, M.A. (Published in 1880-1897 extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)

 

[42] Summarized Bible Complete Summary of the Bible – Keith L. Brooks – Copyright 1919 (extraído de e-sword version 11.0.6 - 2016)

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