06 Josué

Josué

 

Introdução[1]

1.Josué nasceu na escravidão egípcia. O nome de seu pai era Num, da tribo de Efraim (1 Cron 7.20-27); nada sabemos sobre sua mãe. Era chamado de Oseias, que significa “salvação”, mas Moisés chamou-o de Josué (“Jeová é Salvação”, Nm 13.16, é o mesmo nome de “Jesus”). Serviu Moisés durante a jornada da nação (Êx 24.13). Também guiou o exército na batalha contra Amaleque (Êx 17); foi um dos dois espias que teve fé para entrar em Canaã quando a nação se rebelou em incredulidade (Nm 14.6ss). Como resultado de sua fé, juntamente com Calebe, entrou na Terra Prometida. A tradição judaica afirma que Josué tinha 85 anos quando tomou o lugar de Moisés na liderança da nação. Josué 1-12 (a conquista da terra) cobre um período de 7 anos; ele passou o restante de sua vida distribuindo a herança e governando

a nação. Morreu com 110 anos (24.9). Talvez Josué não tenha escrito todo o livro, mas algum dos “anciãos que ainda sobreviveu por muito tempo depois de Josué” ajudou (Js 24.26, 31), principalmente, no relato da morte de Josué.

 

2.O livro de Josué foi escrito em 1400 a.C. O livro cobre um período de 25 anos. Em Hb 4.8 “Jesus” devia ser traduzido “Josué”. O nome “Jesus” é o equivalente a “Josué”, ambos significam “Salvação de Deus” ou “Jeová é o Salvador”. Assim como Josué conquistou inimigos terrenos, Cristo feriu cada inimigo através de Sua morte e ressurreição. Foi Josué, e não Moisés (representando a Lei) quem levou Israel a Canaã; e é Jesus quem nos guia ao descanso e à vitória espiritual e não as obras da Lei. Assim como Josué repartiu as heranças às tribos, Cristo tem-nos dado nossa herança (Ef 1.3ss). O conselho de Josué foi rejeitado pelo povo em Cades-Barnéa (Nm 13-14); e Cristo “veio para os Seus, mas os Seus não O receberam”.

 

3.Canaã NÃO é um quadro do céu, pois o crente não terá que batalhar para ganhar o céu. Canaã representa a herança de Deus em Cristo. A vida cristã vitoriosa é cheia de batalhas e bênçãos, mas também uma vida de descanso. Hebreus 4-5 enfatiza que entrar em Canaã é um quadro do crente entrando numa vida de descanso e vitória pela fé em Cristo. O quadro seguinte ilustra os estágios da vida espiritual:

 

 

 

 

 

Egito

Deserto

Canaã

Quadro do mundo, a escravidão do pecado

Quadro da derrota cristã

Quadro da vitória e herança em Cristo

O homem natural (não salvo)

O homem carnal

O homem espiritual

O peso do pecado

A derrota do crente que não crê

A vitória da fé

 

4.Os que se opõem à Inspiração das Escrituras e ao Caráter de Deus atacam as passagens em que Josué fala de guerra e matança (6.21, por exemplo). “Como pode um Deus de amor ordenar tamanho derramamento de sangue?”, perguntam. Devemos ter em mente o seguinte: Deus deu a essas nações centenas de anos para se arrependerem (Gn 15.16-21) de seus caminhos imundos. Em Lv 18 relata o que eram “as obras de Canaã”, práticas intoleráveis de sua adoração! Qualquer pecador (como Raabe em Js 2 e 6.22-27) podia ser salvo pela fé; e havia prévia advertência (Js 2.8-13). Deus usou a guerra para castigar e destruir as nações que se esqueciam de Deus. As nações pagãs que fizeram aliança com Israel, acabaram por tornarem-se laços para os judeus, fazendo-os pecar. Deus destruía essas nações para puni-las por causa de seus pecados e para proteger Seu povo de seus maus caminhos.

 

“O cirurgião que desinfeta seus instrumentos para matar os germes segue o mesmo princípio em escala menor.”

 

5.Deus esperou até o momento em que comeriam do próprio fruto da terra prometida. Apesar de toda a murmuração no deserto, Deus continuou mandando o maná (5.12).


Capítulo 1: Início de carreira

Josué teria a tarefa quase impossível de substituir Moisés. Devemos enfatizar aqui que a frase ninguém é insubstituível precisa ser entendida como pessoa e não como função. Deus fez cada pessoa como um indivíduo e insubstituível. O plano de Deus para uma pessoa só serve para ela, porém, quando falamos das funções e cargos que as pessoas exercem, então, é claro que outros podem substituir. Moisés foi único como pessoa e o servo que Deus escolheu para usar para libertar Israel do Egito e atravessar o deserto. Porém, a função de guiar o povo poderia ser exercitada por outra pessoa escolhida por Deus. Fo isso o que aconteceu quando Deus resolveu que Josué substituiria Moisés na função de continuar a libertação de Israel. Josué precisava se fortalecer para desempenhar essa grande tarefa. A meditação, a obediência e a coragem seriam essenciais para Josué como deve ser para cada um de nós que desejamos servir a Deus (v.1-18).

 

“Um novo líder não precisa de conselhos, mas sim de estímulo. ‘Encorajar’ significa, literalmente, ‘colocar o coração em algo’. Como disse o general Andrew Jackson, com muita razão: ‘um homem encorajado é maioria’. Ao enfrentarmos hoje o desafio que o Senhor nos dá, nós, povo de Deus, fazemos bem em tirar lições do... encorajamento que encontramos neste capítulo.”[2]

 

 

 

 

 

 

 

 

Início de carreira (Js 1)

1.O antigo dando lugar ao novo (v.1)

2.A obra continua (v.2)

3.A bênção continua (v.3)

4.A presença de Deus continua (v.4-5)

5.Força e coragem (v.6)

6.Perseverança no alvo (v.7)

7.Meditação na Palavra (v.8)

8.Certeza do chamado (v.9)

9.Começo da liderança sobre um rebanho (v.10-11)

10.Cobrança de compromisso feito pelo rebanho (v.12-18)

 

Capítulo 2: Buscando salvação

Josué conhecia bem essa missão de espiar a terra, pois ele mesmo fez parte de uma equipe de 12 espias na terra de Canaã. Somente ele e Calebe tiveram fé em entrar na terra e foi isso que aconteceu. Anos depois, Josué envia dois espias para a terra de Jericó, os quais foram hospedados na casa de Raabe, uma prostituta que teve o privilégio de ser a ascendente de Jesus. O rei de Jericó soube que Raabe deu hospedagem aos espias. Ela se esquivou dizendo não saber de onde eram. Ela os escondeu e ainda desviou os perseguidores para longe do caminho dos espias, ou melhor, adiantou-os pelo caminho e enviou os espias para outro lugar para aguardarem três dias. Raabe reconheceu o poder de Deus na libertação do povo de Israel do Egito e quis ficar do lado vencedor. Todos os moradores reconheciam o poder de Deus, mas só Raabe e a família decidiram se entregar ao Senhor. Raabe pediu misericórdia e um sinal para sua libertação. O sinal seria uma corda vermelha amarrada à janela. Lembre-se que havia casas em cima da muralha de Jericó. Os espias retornaram a Josué e este creu mais uma vez na vitória que o Senhor lhe daria. A salvação de Raabe é registrada em Josué 6.22-27 em cumprimento à promessa dos espias. Dessa forma, Raabe foi salva e a descendência de Jesus garantida, pois ela se casou com Salmom e foi mãe de Boaz, avó de Obede, bisavó de Jessé e tataravó de Davi, o rei (v.1-24).

 

Salvando a si mesmo ou buscando salvação (Js 2)

1.Oportunidade de salvar-se (v.1)

2.Perigo da parte dos homens (v.2-3)

3.Escolhendo a quem temer: a Deus ou aos homens (v.4-5)

4.Ação proativa para salvar-se (v.6-8)

5.Fé na Pessoa de Deus, Salvador que também é juiz (v.9)

6.Motivação nos testemunhos (v.10-11)

7.Busca pela salvação (v.12)

8.Interesse (preocupação) pelos familiares (v.13)

9.Fé certeira (v.14)

10.Aceitação da maneira de Deus para ser salvo (v.15-18)

11.Abrigo dentro do plano de Deus somente (v.19)

12.Perigo da desistência de ser salvo (v.20-21)

13.Inimigos da salvação (v.22-24)

 

Capítulo 3: Atravessando problemas

Josué enfrentaria a primeira grande prova de sua vida como líder. A sua autoridade seria testada pelo modo como transporia ou não o povo de Israel para dentro da terra de Canaã. Ele precisaria confiar em Deus para conduzir o povo. Porém, não era apenas passar de um lado para o outro, mas também santificar todo o povo. Assim deve ser um líder, não apenas se cuidar, mas cuidar do seu rebanho e não apenas cuidar do rebanho, mas de si próprio também. Deus já vai a frente do líder e do povo, por isso, não devemos caminhar quando Deus manda parar e nem ficar parado quando Deus mandar seguir adiante. O momento certo é o grande desafio de ser líder, mas isso só é possível saber quando descansamos na direção de Deus (v.1-17).

 

“Sem dúvida o povo tinha esperado ver esses milagres dos quais seus pais falaram e que alguns deles se lembravam a respeito das pragas do Egito.”[3]

 

Atravessando problemas (Js 3)

1.Comece a lidar com o problema (v.1)

2.Confie na liderança de Deus sobre sua vida para atravessar o problema (v.2)

3.Atravesse o problema confiando na Presença de Deus (v.3)

4.Lide com cada problema como se fosse a primeira vez (v.4)

5.Santifique-se para Deus a fim de atravessar o problema (v.5)

6.Lidere pessoas com problemas direcionando-as para a Presença de Deus (v.6)

7.Confie que Deus está trabalhando previamente para atravessarmos o problema (v.7)

8.Não enfrente o problema quando Deus manda esperar (v.8)

9.Ouça as palavras de Deus antes de enfrentar o problema (v.9)

10.Descanse no fato de que o Deus vivo atravessará o problema com você (v.10-11)

11.Espere até o último momento para entrar no problema a ser atravessado (v.12-15)

12.Não duvide que Deus lhe ajudará a atravessar o problema (v.16-17)

 

Capítulo 4: Memorial

Deus queria que a experiência da travessia do Jordão fosse lembrada pelas gerações seguintes, por isso, tirariam 12 pedras do rio para o lugar que Deus enviasse. Além disso, deveriam amontar dentro do rio 12 pedras também. Cada tribo, representada por uma pedra, deveria contar para os filhos o acontecimento. Os memoriais nos fazem glorificar a Deus ou idolatrar o evento ou o objeto. Por exemplo, temos dois símbolos para lembrar o que Jesus fez pelo crente. O batismo para nos lembrar que morremos, fomos sepultados e ressuscitamos com Cristo e a ceia para lembrar da morte de Cristo por nós e nos incentivar a mantermos comunhão com irmãos, guardando juntos nossa fé na segunda vinda Dele (v.1-24).

 

“O propósito deste texto é estabelecer um memorial em que gerações futuras aprenderão sobre a identidade do povo de Israel como aquela nação cujo Deus foi capaz de operar tão grandes maravilhas. A explicação acontece no centro dessa passagem e é oferecida por Josué.”[4]

 

Memorial (Js 4)

1.Memorial por ter atravessado e vencido um problema (v.1)

2.Memorial pode ser coletivo (v.2)

3.Memorial simula o local e situação (v.3)

4.Memorial traz símbolos visíveis (v.4-5)

5.Memorial levanta perguntas (v.6)

6.Memorial é uma oportunidade de testemunho (v.7)

7.Memorial fica perto das pessoas envolvidas (v.8)

8.Memorial sempre lembra uma história real de pessoas (v.9-22)

9.Memorial exalta erroneamente o homem ou exalta corretamente a Deus (v.23-24)

 

Capítulo 5: Resgatando obediência esquecida e individual

É muito comum esquecer os caminhos do Senhor, principalmente, se não tiver passado por experiências marcantes da fé. Josué precisava resgatar no povo uma obediência ao Senhor. Forçar as pessoas obedecer através de regras e do medo é relativamente fácil, mas além de ser perigoso, não produz resultados tais como gratidão, entrega voluntária e amor. Por isso, cada pessoa precisava aprender do Senhor. Josué fez o que o Senhor mandou e revitalizou a prática da circuncisão que era o símbolo da obediência a Deus. Se isso aconteceria nas famílias, além do ritual, isso cada um deveria responder diante de Deus. A Páscoa também é relembrada (v.1-15).

 

“É destacado que o maná cessou assim que eles comeram os primeiros frutos da terra. Porque, assim como veio quando eles necessitavam, assim continuou enquanto precisaram. Isto nos ensina a não esperarmos provisões milagrosas quando podemos obtê-las normalmente.”[5]

 

Resgatando a obediência esquecida e individual (Js 5)

1.Obediência tradicional (v.1)

2.Obediência individual (v.2)

3.Obediência imposta (v.3)

4.Obediência passada (v.4)

5.Obediência esquecida (v.5)

6.Obediência desprezada (v.6)

7.Obediência nova (v.7)

8.Obediência coletiva (v.8)

9.Obediência honrada (v.9)

10.Obediência simbólica (v.10-12)

11.Obediência a Deus (v.13-15)

 

Capítulo 6: Vitória

A vitória sobre Jericó foi cercada de sinais do poder de Deus, de demonstração da misericórdia Dele e também de advertência sobre o anátema, que é uma maldição por desobedecer a Deus. Assim como a derrubada do muro exigia paciência e fé, a vida cristã também precisa dessas virtudes. O trabalho contínuo do crente é crer e obedecer tudo o que Deus manda. A vitória não é garantida sem purificação e compromisso. Os crentes são conhecidos pelos feitos de Deus em suas vidas e não pelos feitos de suas vidas para Ele. Quem derrubou a muralha foi Deus e não os gritos (v.1-27).

 

“A maldição foi uma proibição contra a reconstrução da fortaleza, não contra a habitação do local (cons. Is. 18:21; Jz. 3:13 e II Sm. 10:5). Cumpriu-se no reinado de Acabe, quando Hiel reconstruiu os muros à custa de seus dois filhos (I Reis 16:34).”[6]

 

 

 

 

Vitória (Js 6)

1.Grande desafio (v.1)

2.Garantia de vitória (v.2)

3.Fé para obter vitória (v.3-5)

4.Líderes conduzem à vitória (v.6-7)

5.Paciência antecede a vitória (v.8-11)

6.Vitória começa cedo e com trabalho contínuo (v.12-14)

7.Insistência para obter vitória (v.15-16)

8.Vitória reconhece a ajuda recebida (v.17)

9.Vitória deve ser santa (v.18-19)

10.Vitória completa (v.20-21)

11.Vitória e compromisso (v.22-26)

12.Vitória conhecida aos outros (v.27)

 

Capítulo 7: Derrota

Quando somos acostumados com as bênçãos e vitórias de Deus em nossa vida, podemos fraquejar, esquecendo de manter o foco em Sua Palavra, gratidão e obediência. Foi o que aconteceu. Josué economizou homens, pois as vitórias estavam sendo fáceis debaixo das bênçãos de Deus. No entanto, algo deu errado. O povo de Deus só perdia batalhas se algo estivesse errado, não com o número de soldados ou de armas ou falta de estratégia. Apenas a desobediência era o motivo da derrota. Até descobrir o que tinha acontecido, Josué teve que investigar com a direção de Deus. No entanto, ele se desanimou achando que Deus os abandonara. Acontece conosco. Antes de examinarmos nossa própria vida e conduta, julgamos erroneamente que Deus nos abandonou. Buscaram a santificação e descobriram que o pecador era Acã que escondeu objetos de despojos devido à sua ganância. Resolveram o problema do modo amputativo, conforme a ordem de Deus. Foi curioso que Acã não negou, mas admitiu todo o pecado (v.1-26).

 

“Teria a mesma sorte a família do desventurado? É difícil saber-se, porquanto Js 22.20 pode aludir penas aos trinta e seis soldados que tombaram por causa do pecado de Acã e o pronome plural “os” do verso 25 talvez se refira somente aos seus haveres. É clara a lei de Dt 24.16: ‘Os pais não morrerão pelos filhos, nem os filhos pelos pais; cada qual morrerá pelo seu pecado’. A não ser, que houvesse cumplicidade no crime.”[7]

 

Derrota (Js 7)

1.Prevaricação (v.1)

2.Parece vitória fácil, mas não é (v.2-4)

3.Desânimo (v.5)

4.Indignação (v.6)

5.Oração e lamento (v.7-9)

6.Culpa de outro refletindo sobre todos (v.10-12)

7.Purificação (v.13-15)

8.Confrontação (v.16-20)

9.Ganância (v.21-23)

10.Derrotando a derrota (v.24-26)

 

 

Capítulo 8: Ânimo de Deus

Com o problema resolvido, o povo de Israel está pronto para ganhar a vitória contra Ai. Se não resolvermos nossas dúvidas, pecados encobertos, amarguradas e falta de perdão, ficaremos frustrados na obra de Deus e, pior, levaremos outros a derrota conosco. Porém, uma vez que nossa intimidade com Deus, amor aos irmãos e confiança em Deus estejam restaurados, temos que ganhar ânimo e seguir em frente para as vitórias que o Senhor certamente nos dará. O povo de Israel venceria através de emboscada. Nem teriam dificuldade, pois o Senhor faria tudo. Assim é o trabalho para o Senhor. É a graça Dele e não nossos esforços que vencerá as lutas (v.1-35).

 

“Nem um só homem ficou em Ai. Essa afirmação é enfática. Essas palavras querem dizer que não ficou soldado de Ai que não tivesse saído em perseguição a Josué e suas tropas. Os idosos e os enfermos, naturalmente, não saíram à caça dos israelitas. Portanto, ficaram em Ai as mulheres, as crianças e homens incapazes de defender a cidade. Eram ‘alvos fáceis’. E logo trinta mil bem-treinados soldados israelitas estavam a aniquilá-los violentamente, enquanto os soldados de Ai estavam no vale, sofrendo a mesma sorte.”[8]

 

Ânimo de Deus (Js 8)

1.Coragem (v.1)

2.Despojo (v.2)

3.União (v.3)

4.Alerta (v.4)

5.Estratégia (v.5-7)

6.Palavra de Deus (v.8)

7.Presença do líder (v.9-10)

8.Plano executado (v.11-17)

9.Sinalização (v.18-23)

10.Finalização (v.24-29)

11.Gratidão (v.30-31)

12.Renovação de propósito (v.32-35)


Capítulo 9: Engano, fraude, golpe

Quem nunca foi enganado ou caiu em um conto ou foi vítima de um golpista? É algo frustrante, sem dúvida. Mais frustrante ainda é porque, quase sempre, quando traçamos os pensamentos de volta para relembrar como caímos no golpe, vemos quão ingênuos fomos e como não prestamos atenção aos detalhes. Depois tudo faz sentido, mas no momento, por causa da nossa ganância ou compaixão cega, não conseguíamos discernir o engano. Quando isso acontece em termos materiais, o prejuízo é material apenas, mas quando somos enganos nos assuntos espirituais, isso pode ter consequências eternas. Josué caiu na conversa dos gibeonitas, mas a Bíblia deixa bem claro que foi porque ele não consultou ao Senhor. Ser enganado pode ser pecado, pois temos o recurso de buscar orientação do Senhor e também Ele nos deu o Espírito Santo para discernirmos os perigos contra nossa alma. Muitas vezes, caímos nas fraudes porque temos pressa em sair daquela situação e não paramos para refletir e verificar. O bom princípio deveria pautar nossa vida. “Se a resposta tem que ser na hora é não”. Temos que nos apropriar do direito de pensar, refletir, avaliar, orar e decidir conforme a luz que o Senhor nos dá (v.1-27).

 

 

“Um espirituoso anônimo nos lembra de que pelo erro de um dentista um dente errado é arrancado, pelo erro de um advogado alguém vai preso injustamente, pelo erro de um professor alguém é reprovado, pelo erro de um impressor um escrito fica errado, pelo erro de um farmacêutico alguém é sepultado, pelo erro de um carteiro uma correspondência é enviada de volta ao remetente e pelo erro de um eletricista alguém pode levar um choque. O romancista Joseph Conrad escreveu: ‘Os únicos que não erram são aqueles que não fazem coisa alguma’. No caso de Josué, porém, não fazer coisa alguma foi seu erro, e este capítulo explica o que aconteceu. O texto apresenta os três estágios do segundo insucesso de Josué (depois de Ai) na conquista da Terra Prometida. Também diz como Josué transformou esse erro em vitória.”[9]

 

Engano, fraude, golpe (Js 9)

1.Medo como motivo para enganar (v.1-3)

2.Fraude elaborada (v.4-5)

3.Golpe proposto (v.6)

4.Desconfiança sábia (v.7-8)

5.Golpe aplicado (v.9-13)

6.Ingenuidade pecaminosa (v.14-15)

7.Fraude revelada (v.16-17)

8.Estrago feito (v.18-19)

9.Aliviando o estrago (v.20-27)

 

Capítulo 10: Fraqueza e ameaça

1.Os gibeonitas não podem mais ser tratados como inimigos, pois foi feita uma aliança com eles. Um dia os gibeonitas foram fortes, mas agora dependem de Israel para sua proteção. Os gibeonitas mudaram de amigos. Assim também aconteceu com os crentes. Um dia foram do mundo, mas agora são do povo de Deus e não lutam mais pelo mundo, mas pelo povo de Deus. Nossas novas amizades é que nos ajudarão a obter as vitórias. Na igreja, sempre teremos irmãos orando por nós e nos ajudando. O Senhor ajudou os gibeonitas, assim como tem ajudado, hoje, o seu povo (v.1-15).

 

O mais fraco (Js 10.1-15)

1.O mais fraco já foi valente, talvez (v.1-2)

2.O mais fraco mudou de amigos (v.3-4)

3.O mais fraco ganhou novos inimigos (v.5)

4.O mais fraco busca ajuda dos novos amigos (v.6)

5.O mais forte ajuda o mais fraco (v.7-10)

6.Deus, o todo-poderoso, ajuda o mais fraco (v.11)

7.Deus intervém a fim de socorrer o mais fraco (v.12-15)

 

Imobilizando o que é uma ameaça (Js 10.16-27)

1.Ameaças podem se esconder, mas ainda são perigosas (v.16-17)

2.Ameaças imobilizadas por um tempo não é a solução completa (v.18)

3.Ameaças entram em nosso meio quando não são eliminadas (v.19-21)

4.Ameaças pendentes precisam ser revisadas, destruídas e testemunhadas (v.22-27)

 

 

“Esse episódio vívido expressa a vitória em termos pessoais; observe como Josué estava preocupado com o moral dos seus comandantes em vez de construir a sua própria imagem.” [10]

 

2.O que chama a atenção nesse texto é a destruição completa. Repete-se a expressão “sem deixar ali sequer um”. Às vezes, nossas vitórias são ilusórias, pois deixamos algum resquício fazendo com que a derrota venha de algum modo em algum dia. A obediência incompleta é desobediência, assim como a procrastinação é atraso. Se amarmos ao Senhor só um pouco ou entregarmos nossa vida com reservas, logo veremos que não O amamos e que estamos vivendo para nós mesmos (v.28-43).

 

Capítulo 11: Muitos povos de uma só vez

Um grande teste ou mais um grande teste para Josué e seu exército. Numa ofensiva de grandes proporções, vários reis se uniram para atacar Israel. Às vezes, acontece o mesmo conosco, quando parece que ofensivas de vários lados nos atacam (Satanás, o mundo, nossa carne ou perseguições). Sejam calúnias, tentações, notícias ruins ou pressões, às vezes, vêm de uma só vez. Se as lutas, algumas vezes, não vêm aos poucos, mas de uma vez, Deus pode também resolver nossos problemas de uma só vez. Nosso Deus não está limitado à quantidade ou intensidade das dificuldades. A vantagem de uma ofensiva tão grande assim, foi que Israel resolveu a questão das divisões da terra rapidamente. É verdade que não gostamos de pressão, atividades sufocantes e muitas tarefas de uma só vez, mas devemos confiar no Senhor nessas situações, pois Ele também nos dará um descanso (v.1-23)[11].

 

“Gibeão escapou da destruição, e Jerusalém permaneceu invicta até a época de Davi (a terra de Gósen, mencionada no v. 16, não se refere à região de mesmo nome no Egito [Gn 46:34], mas a uma área ao sul da Palestina).”[12]

 

Massacre (Js 11)

1.Os inimigos querem massacrar o povo de Deus (v.1-5)

2.O povo de Deus tem a promessa de que Deus vai massacrar os seus inimigos (v.6-23)

3.Momentos em que Deus massacrou os seus oponentes

(Dilúvio, Torre de Babel, Abraão contra os 4 reis, Sodoma e Gomorra, Faraó, o bando de Corá, os 5 reis além do Jordão, Jericó, Ai, O exército do Anticristo, etc)

 

Destruição escatológica[13]

1.A destruição aguarda os que escolheram o caminho largo (Mt 7.13)

2. A destruição aguarda os que se opõem à mensagem da cruz (Fp 3.19, 2 Pe 2.1)

3.A destruição aguarda os que se mostram ímpios (2 Pe 3.7)

4.A destruição aguarda os que pervertem as Sagradas Escrituras (2 Pe 3.16)

5.A destruição é o contrário da vida e Salvação (Hb 2.13)

 

 

Capítulo 12: As conquistas em Canaã

Josué teve o privilégio de conduzir o povo para a terra de Canaã, fazendo-os vencer os inimigos. Ele cumpriu o ministério de Moisés. A lista das nações e reis conquistados estão neste capítulo totalizando 31 reis, sendo que nos primeiros 6 versículos foi quando Moisés ainda estava em vida (v.1-24).

 

“A lista desses reis capturados por Josué no oeste do Jordão tem por objetivo ensinar-nos lições espirituais importantes, se achamos difíceis de interpretar, isto indica que não tomamos posse como poderíamos de algumas verdades que Deus tem nos dado. A única dica para a compreensão dessas verdades está nos significados dos nomes das cidades. Alguns dos reis são mencionados por nome e estão ali para nossa ajuda... [Algumas interpretações são] mais simples e deveríamos ser encorajados, não sermos dogmáticos, para buscar o que pode ser espiritualmente benéfico.”[14]

 

Significados dos nomes (Js 12)

Acsafe = fascinação, mágica

Adulão = recinto fechado ou lugar da antiquidade

Afeque = fortaleza

Ai = ruína

Amom = artesão

Amorreu = montanhês, alpinista

Arabá = planície

Arade = asno montanhês ou fugitivo

Arnon = murmúrio

Aroer = ruínas

Astarote = união

Baal-Gade = deus da fortuna

Basã = terra fértil

Bete-Jesimote = Casa dos desertos

Betel = casa de Deus

Canaã = para baixo, o que desce

Carmelo = frutífero

Debir = oráculo

Dor = habitação

Edrei = fortaleza

Eglom = vitela

Geder = muro

Gesureus = ponte

Gezer = lugar separado

Gileade = escaproso, áspero

Gilgal = círculo

Goiim = nações, gentios

Halaque = monte calvo, liso, nu

Hazor = cerca ou cercado

Hebrom = união, aliança

Hefer = poço

Hermom = montanha sagrada

Hesbom = inteligência

Heteu = medo

Heveu = lugar de vida

Horma = dedicado a destruição

Israel = que luta com Deus

Jaboque = derramar

Jarmute = altura

Jebus = lugar que é pisado

Jericó = lugar de fragrância

Jerusalém = habitação de paz ou segura

Jocneão = o povo que possua

Jordão = o que desce ou que corre

Josué = Jeová é salvação (grego Jesus)

Laquis = difícil de tomar ou tenaz

Lassarom = que pertence a Sarom (planície)

Líbano = muito branco

Libna = branco puro

Maacateus = casa da opressão

Madom = contenda, luta

Manassés = quem faz esquecer

Maqueda = lugar dos pastores

Megido = lugar de tropas

Moisés = tirado das águas

Neguebe = seco

Og = arredondado

Perizeu = aldeão

Pisga = barranco

Quedes = santuário

Quinerote = harpa

Rubenitas = eis um filho, sol brilhante (leão egípcio)

Salca = estrada

Seir = cabeludo ou áspero

Sinrom-Merom = guardião dos açoites

Siom = tempestuoso

Taanaque = vagueando

Tapua = maca

Tirza = beleza, prazer, deleite

 

Capítulo 13: As terras não conquistadas

Assim como o povo de Israel não conquistara todas as terras que deveriam, os crentes também não se apropriaram das bênçãos que há em Cristo Jesus. Ainda há valores e virtudes que precisamos compreender na vida cristã. A falta de compromisso de Israel impedia de avançar e conquistar. Da mesma forma, nossa maturidade fica atrasada devido ao desinteresse que temos de progredir no conhecimento e intimidade. Apesar do ótimo líder que o povo tinha não seguiram adiante nas conquistas. O Senhor também tem levantado líderes maduros em sua obra na igreja, mas nem todos têm aproveitado dos ensinos e experiência deles. A tribo de Levi era especial, pois não precisava lutar para conquistar terras. O serviço do Senhor era a herança dos levitas por todo Israel. Eles precisariam de muito pouco, pois seriam sustentados pelas ofertas da Casa do Senhor. As duas tribos e meia, já mencionadas bastante, precisariam apenas conquistar as primeiras terras para os seus irmãos e, então, poderiam retornar, conforme o combinado, para a Transjordânia. Uma menção é feita a Balaão que foi morto (v.1-33).

 

“Tu és velho – Portanto não demore para fazer a obra que eu tenho ordenado que faças. É bom para aqueles que estão afetados pelos anos, serem lembrados que eles são assim: devem ser apressados para fazer a obra da vida e se prepararem para a morte que está vindo rapidamente.”[15]

 

A velhice com suas limitações, privilégios e perigos (Js 13)

1.Idosos são limitados na mobilidade. Ex: Davi na cama (2 Rs 1)

2.Idosos são limitados na força. Ex: Davi e os filhos de Zeruia (2 Sm 3.39)

3.Idosos são limitados na velocidade. Ex: Correrão e sem fadiga (Is 40.31)

4.Idosos são limitados na memória. Ex: Lembro-me dos juízos antigos (Sl 119.52)

5.Idosos têm o privilégio da experiência. Ex: Roboão e os mais experientes (1 Rs 12.6)

6.Idosos têm o privilégio do respeito/autoridade. Ex: Eliú esperou os mais velhos (Jó 32.4)

7.Idosos têm o privilégio de ser servidos/cuidados. Ex: Quem tem idosos, cuidam deles (1 Tm 5.8, 16)

8.Idosos correm o perigo de ser enganados. Ex: Isaque foi enganado por Rebeca e Jacó (Gn 27)

9.Idosos correm o perigo de ficarem doentes mais facilmente. Ex: Dias maus (Ec 12)

10.Idosos correm o perigo de se desculparem na velhice para não se responsabilizarem na vida cristã. Ex: Mais entendido que os velhos (Jó 32.9, Sl 119.100, Tt 2.2)

 

Capítulo 14: Os testes e a recompensa da perseverança

 1.O povo de Israel foi instalado em Canaã como Deus prometera. 2.A terra foi distribuída às tribos através da sorte. Cada tribo receberia uma porção de terra de acordo com sua população (Nm 26.54-56). Deus controlava a sorte e, por isso, aceitavam. Da mesma forma, nós, hoje, aceitamos as escolhas que Deus fez por nós e em nós. Não esperamos entender as diferenças de dons, capacidades e qualidades que Deus deu aos crentes, somente concordamos com Ele. A escolha de Deus é a melhor para mim. A terra, portanto, foi repartida. A partir daqui surge Calebe, alguém que soube perseverar no Senhor. A perseverança de Calebe foi provada e ele foi aprovado (v.1-5)

 

 

 

 

Os testes e a recompensa da perseverança (Js 14)

1.A perseverança no passado em Cades-Barneia (v.6-9)

2.A perseverança no presente para enfrentar o perigo (v.10-12)

3.A recompensa pela perseverança (v.13-15)

 

2.Calebe foi recompensado por Deus (Nm 14.24,30). Quarenta anos atrás, Calebe foi sincero em seus sentimentos (Nm 13.30). Calebe perseverou em seguir o Senhor, mesmo contra a maioria (Nm 14.24). Calebe foi reconhecido por Deus e por Moisés (Dt 1.36). Passados quarenta e cinco anos, Calebe ainda persevera. Deus conserva Calebe com a mesma disposição. Nem todos os servos fiéis estarão com saúde física até a velhice, e isto está na esfera do propósito de Deus, cabe a todo o crente perseverar, com saúde ou sem. Calebe perseverava, pois sua carreira não termina ainda, pois não havia atingido o alvo: conquistar Hebrom. Em algumas versões: “Talvez o Senhor será comigo”. Calebe estava expressando humildade e não dúvida. A bênção de Calebe não veio por acaso, mas devido à sua perseverança. Outrora Calebe desafiou os gigantes, agora conquistou a terra deles (Jz 1.20). Após perseverar, o descanso das guerras chegou para Calebe. Calebe perseverou desde o deserto até seu descanso em Hebrom (mais de 45 anos). Calebe viu covardes, mais do que corajosos. Calebe viu desgraças, mais do que alegrias entre o seu povo. Calebe viu incrédulos, mais do que fiéis em Canaã. Calebe viu mortes, mais do que libertação e vida. Calebe viu dureza de coração, mais do que quebrantamento. Apesar de todas estas experiências, Calebe perseverou em seguir o Senhor e recebeu Dele a recompensa. Não vimos o que Calebe viu e nem temos o mesmo tempo de perseverança que ele, mas reconhecendo seu exemplo, podemos seguir na mesma perseverança e receber a mesma recompensa (Hebreus 10.35-39) (v.1-15).

 

“Como era a promessa de Deus, Calebe mostra como ele valoriza a promessa e insiste sobre a montanha da qual o Senhor tinha falado. O homem de fé valoriza a promessa muito acima do que é dado por providência apenas.”[16]

 

Capítulos 15-19: As heranças dos filhos de Israel

O auge de Josué está na conquista das terras. É para isso que o povo atravessou o Jordão, para vencer os inimigos e conquistar as terras que Deus prometera a Abraão, Isaque e Jacó. É necessário entender claramente que as bênçãos para a nação de Israel consistiam em amar o Senhor e como reflexo da obediência, conquistar as terras e prosperar nelas. A Igreja adquire bênçãos celestiais em Cristo Jesus, nossa herança é Cristo. Nossas conquistas são as virtudes de Cristo em nós. Podemos ver a riqueza do crente nas atitudes, alegrias e vitórias espirituais. Por isso, os crentes passam a ser ricos e generosos, mesmo sem dinheiro (veja 2 Co 8-9). Calebe exigiu aquilo que era promessa. O crente, hoje, não deve ser ensinado a exigir rendimentos materiais, mas a buscar intimidade com o Senhor e desfrutar das virtudes de Cristo. Temos bênçãos celestiais em Cristo e nossa maturidade está em apreciar e viver a Pessoa Dele, desenvolvendo-nos segundo à Sua imagem.

 

“Cada caso de falha espiritual é um impedimento ao progresso do reino do céu entre os homens, impede o propósito divino triunfar com a verdade e justiça. As forças hostis do mundo riem diante de um coração dividido para o serviço de Cristo. As fortalezas da iniquidade jamais podem cair diante de uma igreja enfraquecida pelo espírito de incredulidade.”[17]

 

Herança espiritual (Js 15-19)

1.O Senhor Deus é a herança de Seu povo (Sl 16.5)

2.Os filhos são herança de Deus para os pais (Sl 127.3)

3.A sabedoria é uma herança proveitosa (Ec 7.11)

4.O Espírito Santo é a garantia da nossa herança com Deus (Ef 1.13-14)

5.Os pecadores não regenerados não têm herança com Cristo (Ef 5.5)

6.A herança em Cristo nos motiva a fazer tudo de coração (Cl 3.23-24)

7.A herança em Cristo nos motiva a andar pela fé (Hb 11.8)

8.A ressurreição de Cristo assegura nossa herança eterna (1 Pe 1.4)

9.Nossos pais terrenos deixaram uma herança maldita (1 Pe 1.18)

 

Capítulo 20: As cidades de refúgio

As cidades de refúgio são uma ótima ilustração do refúgio que o pecador tem em Cristo Jesus. Evidentemente, por ser uma ilustração, temos que tomar o cuidado de não esticá-la a tal ponto que acabemos pregando um ensino errado. Por exemplo: o assassino aqui não é um criminoso culpado, pois foi um acidente. Nós, como pecadores, não somos, de modo algum, inocentes, pois, de fato, nos afastamos da verdade de Deus, rejeitando Suas revelações naturais, Sua Palavra e Jesus Cristo (v.1-9). Outras referências sobre as cidades de refúgio: Ex 21.14, Dt 4.41-43, 19.1-13, Nm 35.25ss, Sl 32.7, 46.1, 91.1.

 

“Uma analogia é frequentemente instituída entre a cidade de refúgio e o Evangelho como o caminho da Salvação. Há uma marca essencial da diferença entre os dois: um era para a proteção do inocente, o outro é a provisão de Deus para a redenção do culpado. Mas são semelhantes nisto: eles falam de um refúgio do golpe fatal do vingador.”[18]

 

Nosso refúgio em Cristo (Js 20)

1.Foi profetizado (v.1-2)

2.É um refúgio contra o inimigo que quer nos destruir (v.3)

3.Permite-nos habitar em segurança com nosso Sumo-sacerdote, Jesus (v.4)

4.Protege-nos dos assaltos de Satanás, nosso inimigo (v.5)

5.Livra-nos do Dia do Juízo (v.6)

6.Está à disposição de todos os que crerem (v.7-9)

 

Capítulo 21: A terra dos levitas

Os levitas são um caso a parte em Israel, pois a herança deles é o Senhor. Eles possuíram cidades para habitarem, mas não propriamente territórios para aumentarem seus rendimentos. É um bom princípio para os servos de Deus que trabalham em tempo integral. Será que cabe o aumento de propriedades ou deveriam focar seus esforços no ministério? Com a distribuição das cidades aos levitas, o trabalho de Josué foi concluído. As promessas do Senhor não falharam. Israel teria apenas que manter as conquistas e conquistar o restante da terra (v.1-45).

 

“É verdade que os cananitas não foram todos exterminados, mas os que ficaram estavam tão sem poder que não podiam tentar alguma coisa contra Israel, desde que os israelitas aderiram fielmente ao seu Deus ou enquanto Josué e os anciãos contemporâneos dele estavam vivos (Jz 2.6), porque o Senhor tinha conquistado os povos com temor e terror diante dos israelitas.”[19]

Repouso após as lutas (Js 21.44)

1.Noé após o dilúvio (Gn 8.20-22, 9.11-16)

2.A glória de Deus após a edificação do tabernáculo (Êx 40.34)

3.A morte de Moisés depois de conduzir o povo pelo deserto (Dt 34.5,7)

4.Josué após assentar a nação de Israel em Canaã (Js 13.1)

5.Noemi após resgatar suas terras e dar um futuro a Rute (Rt 4.13-14)

6.Salomão após a construção do Templo (1 Rs 8.54-56)

7.Neemias após reconstruir os muros (Ne 6.15-16)

8.Ester e Mordecai após salvaram o povo de Israel das mãos de Hamã (Et 10.3)

9.Jó após ver a Deus (Jó 42.1-3,10,17)

10.Jesus após conquistar nossa salvação (Hb 1.1-4)

 

Capítulo 22: As duas tribos e meia

1.Havia um trato de Moisés com as duas tribos e meia e este foi cumprido pelas duas partes. Josué, como sucessor de Moisés, reconheceu o acordo e honrou o combinado. Há um ditado que diz: “O combinado não é caro”. A obediência das duas tribos e meia fez com que Josué os abençoasse, advertindo-os a continuarem em obediência do outro lado do rio Jordão. Estão retornando para suas esposas e filhos com muitas riquezas. Isso é um grande ensino para todos nós quanto àquilo que combinamos com as pessoas. Devemos desprezar aqueles pedidos de moribundos (pessoas no leito de morte) quando esses não glorificam a Deus, mas apenas nos escravizam, tais como: “nunca mude desta cidade”, “não case com tal pessoa”, “jamais se case, mas cuide de sua mãe”, “jamais venda esta casa”, etc. Cada pessoa deve buscar a orientação de Deus e não viver perseguido com gostos e caprichos de pessoas queridas que já não estão mais aqui. No entanto, há compromissos feitos que se encaixam com a vontade de Deus e devem ser cumpridos. O caráter de uma pessoa depende de fidelidade (v.1-9).

 

“Se os quarenta mil [homens das duas tribos e meia] ficassem calmamente alimentando seu rebanho nos planaltos enquanto os seus irmãos estivessem lutando entre as colinas pedregosas de Canaã, um grande abismo teria sido aberto entre eles.”[20]

 

Pensar em outros antes de si mesmo (Js 22)

1.Pensar nos outros é mandamento de Deus (v.1-3, Mc 12.28-31, Fp 2.3-4)

2.Pensar em si mesmo, só depois de pensar nos outros (v.4, Fp 2.30, Lc 17.7-10)

3.Pensar nos outros não isenta de responsabilidades consigo próprio (v.5, 1 Tm 4.16)

4.Pensar em outros antes de si mesmo resulta em bênçãos (v.6-9, Rm 16.1-2)

 

2.Houve um ato de ingenuidade e um ato de impaciência. Por parte das duas tribos e meia, devido ao isolamento com os demais irmãos do outro lado do rio Jordão, construíram um altar de adoração por conta própria. Por parte das 9 tribos e meia, houve impaciência e julgamento precipitado, pois seus irmãos adoravam o mesmo Deus, mesmo que se precipitaram em edificar um altar fora da cidade apropriada, Jerusalém, onde estava o tabernáculo ou parte dele. As duas tribos e meia se explicam. Eles não estavam adorando ídolos. A preocupação deles era com os filhos. Eles não queriam que a próxima geração ficasse sem testemunho das grandezas de Deus. Os filhos poderiam pensar, no futuro, que estavam do outro lado do rio Jordão porque Deus os abandonou. Interessante notar que o altar construído não era para sacrifícios, mas apenas como testemunho. No entanto, Deus não mandou fazer isso. Quando fazemos coisas com a intenção de adorar a Deus, mas sem uma ordem ou sugestão na Sua Palavra, corremos o risco de inventar um tipo de adoração não bíblica. Por isso, é melhor ficar dentro do que está escrito. O sacerdote Fineias e os líderes da nação se deram por satisfeitos com a explicação e houve uma pacificação nos ânimos. É um bom exemplo para nós, sermos pacificadores e não contenciosos. Um exemplo semelhante é encontrado em Atos 15, no chamado Concílio de Jerusalém (v.10-34).

 

Questão entre os irmãos (Js 22.10-34)

1.Uma ação provocadora (v.10-12)

2.Uma acusação de infidelidade (v.13-20)

3.Uma defesa pelos filhos (v.21-29)

4.Uma absolvição satisfatória (v.30-34)

 

Para pensar e agir:

1.Você desconfia que alguma ação ou palavra sua desencadeou alguma ira ou suspeita em alguém?

2.Você está acusando alguém sem provas? Está interpretando precipitadamente?

3.Você está levando em consideração os filhos? (para os que têm filhos)

4.Você está pronto a ouvir as explicações daquilo que achava suspeito e considerar com temor a Deus?

 

Capítulo 23: Crer e observar

Mais uma vez vemos Josué no fim de sua missão na terra. O povo viu a poderosa mão de Deus colocando-os nos territórios distribuídos por toda Canaã. As nações se afastariam dali, mas isto estaria ligado à obediência à Palavra de Deus. Israel não deveria se misturar com aquelas nações incrédulas. Não seria a quantidade do exército que venceria as nações, pois um só homem perseguiria mil. O único motivo para não se tornarem totalmente vitoriosos naquela terra seria a infidelidade a Deus misturando-se com os incrédulos. Josué reafirmou a fidelidade de Deus em cumprir todas as suas promessas. Parece fácil apenas seguir a Palavra de Deus e ter vitórias sobre vitórias e nós nos perguntamos porque Israel escolheu se afastar de Deus. Porém, acontece o mesmo conosco. A vitória na vida cristã está ligada à meditação na Palavra de Deus, oração e comunhão com o Seu povo. Mesmo sendo tão fácil preferimos nos afastar desses princípios simples para o humanismo que tira Deus da agenda para exaltar os planos próprios do ser humano, os quais sempre giram em torno do próprio homem, suas capacidades e desejos individuais (v.1-16).

 

 “É triste que entre os cristãos os nomes dos deuses pagãos são tão usados e tornam-se tão familiares. Josué os exorta a serem constantes. Poderiam se esquecer de várias coisas, mas não podiam se esquecer do Senhor, o Deus deles...”[21]

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Para refletir no decorrer da vida (Js 23)

1.As vitórias dependem de Deus (v.1-5)

2.A Palavra de Deus não muda (v.6)

3.Os incrédulos nos contaminam (v.7-13)

4.O Senhor Deus disciplina os desviados (v.14-16)

 

Para pensar e agir:

1.A quem você atribui suas conquistas, aos seus próprios esforços ou a Deus?

2.Qual tem sido sua frequência semanal de leitura da Bíblia?

3.De que maneira um amigo não crente já afetou sua maneira de pensar e agir?

4.Qual foi a última vez que você foi disciplinado por Deus?

 

Capítulo 24: Final da história do assentamento de Israel em Canaã

Josué faz um resumo de como Deus começou o maravilhoso plano com a nação de Israel, criando-a com Abraão e conduzindo-a pelo Egito, pelo deserto até retornar à Terra da Promessa. Tudo foi graciosamente planejamento e executado pelo próprio Deus. Assim Ele faz com nossa vida porque Ele nos ama. Há responsabilidades, por isso, Josué repete a importância de se afastar da idolatria. Josué coloca-se como exemplo. Mesmo no final de sua vida, a fidelidade de Josué em conduzir a família toda à adoração a Deus é impressionante. O povo, à semelhança do que fez ao pé do Sinai, concordou com seu líder e prometeu seguir somente a Deus. Antes de partir para a presença de Deus, Josué escreveu no Livro da Lei de Deus a aliança que o povo fez em servir somente a Deus e colocou uma grande pedra debaixo de um carvalho. A pedra seria um testemunho a favor ou contra o povo, dependeria de sua atitude para com aquilo que prometeram. Assim termina a linda história do assentamento do povo de Israel em Canaã. O sacerdote Eleazar morreu na mesma época que Josué. Os ossos de José, o qual morreu com a mesma idade que Josué morreu, finalmente, foram enterrados em Canaã, como prometido pelos seus irmãos em Gn 50.25 (v.1-33).

 

“Chegamos agora ao final da história de Josué. Este capítulo contém a conclusão de seu sermão junto com o final de sua vida. Ele morre assim como viveu, adorando a Deus e mais sinceramente rogando aos israelitas que amem e obedeçam ao Senhor. O capítulo termina também com a narrativa da morte de Eleazar e a remoção dos ossos de José.”[22]

 

O prazer de terminar bem uma missão (Js 24)

1.Termina-se bem quando se reconhece as origens (v.1-13)

2.Termina-se bem quando se assume convicções firmes (v.8-25)

3.Termina-se bem quando se deixa seguidores comprometidos (v.26-33)

 

Para pensar e agir:

1.A quem você deveria agradecer pelos seus primeiros passos no conhecimento de Deus? Que tal escrever uma mensagem, um cartão?

2.Quais são algumas convicções que você e sua família precisam defender mais?

3.Alguém já mudou o rumo da vida devido à sua influência bíblica?


Pércio Coutinho Pereira, 2020 – 1ª ed. 2016

 

Notas

 

  1. Introdução

1.Explore the book - J.Sidlow Baxter

2.Merece confiança o AT? - Gleason L.Archer, Jr

3.Manual Bíblico - H.H.Halley

4.Estudo Panorâmico da Bíblia - Henrietta C.Mears

5.Christian Workers' Commentary on The Old e New Testaments - James M.Gray

6.Análise Bíblica Elementar - James M.Gray

7.O livro dos livros - H.I.Hester

8.Conheça sua Bíblia - Júlio Andrade Ferreira 

9.A História de Israel - Samuel J.Schultz

10.Através da Bíblia - Myer Pearlman

11.Introdução ao Velho Testamento -  H.E.Alexander

12.De Adão a Malaquias - P.E.Burroughs

13.O Novo Dicionário da Bíblia

14.Bíblia anotada pelo Dr. Scofield

15.Expository outlines on Old Testament - Warren W.Wierse

16.A Short introduction to the Pentateuch - G.Ch. Aalders

17.Comentários da Bíblia Vida Nova

 

  1. Comentário Bíblico Expositivo do VT Vol. 2 Histórico – pg. 14 – Warren W. Wiersbe (Editora Geográfica – 1ª edição 2006)
  2. Notes on Joshua Dr. Thomas L. Constable, pg. 20 (Published by Sonic Light - 2014 Edition)
  3. Josué – Introdução e Comentário, pg. 98 – Richard Hess – Série Cultura Bíblica (Ed. Vida Nova – São Paulo – SP – 1995)
  4. Comentário Bíblico de Matthew Henry – Josué - pg. 7 – Matthew Henry (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - 3ª Edição - 2003)
  5. Comentário Bíblico Moody – Josué - pg. 23 (Editado por Charles F. Pfeiffer – Imprensa Batista Regular 4ª impressão 2001)
  6. Novo Comentário da Bíblia – Josué - pg.29 (Editado pelo Prof. F. Davidson, MA,DD. Editado em Português pelo Rev. D. Russell P.Shedd, MA, BD, PhD – Edições Vida Nova – São Paulo – SP – 2000)
  7. O Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo vol. 2 Josué, pg. 929 – Russell Norman Champlin (Editora Hagnos – São Paulo – SP – 2ª ed. 2001)
  8. Comentário Bíblico Expositivo do VT vol.2 Históricos - Josué, pg. 57 – Warren W. Wiersbe (Editora Geográfica – 1ª edição 2006)
  9. Comentário Bíblico NVI pg. 402 – F.F. Bruce (Editora Vida, São Paulo – 2009)
  10. A palavra que aparece neste texto, “jarretar”, significa cortar os tendões das pernas dos cavalos
  11. Comentário Bíblico Popular Antigo Testamento – Josué, pg. 167 – William MacDonald (Editora Mundo Cristão – SP – 2ª ed. junho de 2011 – impresso na China)
  12. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, vol. 2 pg. 90 – vocábulo “destruição” – R.N. Champlin e J.M. Bentes (Ed. Candeia – São Paulo – SP – 4ª ed. 1997). Obs: o autor crê na restauração de tudo depois da destruição, sugerindo o Universalismo. Neste ponto, eu (Pércio Coutinho Pereira) discordo
  13. Comments on the book of Joshua – Leslie M. Grant (biblecentre.org)
  14. John Wesley's Explanatory Notes on the Whole Bible – Josué 13.1 (Published in 1706 extraído de e-sword version 10.3.0 - 2014)
  15. Summarized Bible Complete Summary of the Bible - Keith L. Brooks - Josué 14.12 (Copyright 1919 extraído de e-sword version 10.3.0 - 2014)
  16. The Pulpit Commentary, Js 15 - Edited by the Very Rev. H. D. M. Spence, D.D., and by the Rev. Joseph S. Exell, M.A. (Published in 1880-1897 extraído de e-sword version 10.3.0 - 2014)
  17. The Pulpit Commentary, Js 20 - Edited by the Very Rev. H. D. M. Spence, D.D., and by the Rev. Joseph S. Exell, M.A. (Published in 1880-1897 extraído de e-sword version 10.3.0 - 2014)
  18. Keil & Delitzsch Commentary on the Old Testament – Josué 21.43-45 - Johann (C.F.) Keil (1807-1888) & Franz Delitzsch (1813-1890) (extraído de e-sword version 10.3.0 - 2014)
  19. Expositions of Holy Scripture - Josué 22.1 - Alexander MacLaren - Published in 1904-1910; public domain (extraído de e-sword version 10.3.0 - 2014)
  20. Matthew Henry's Concise Commentary on the Whole Bible – Josué 23 (extraído de e-sword version 10.3.0 - 2014)
  21. Poor Man's Commentary – Josué 24.1 - Robert Hawker - Published in 1805; public domain (extraído de e-sword version 10.3.0 - 2014)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



[1]  1.Explore the book - J.Sidlow Baxter

 2.Merece confiança o AT? - Gleason L.Archer, Jr

 3.Manual Bíblico - H.H.Halley

 4.Estudo Panorâmico da Bíblia - Henrietta C.Mears

 5.Christian Workers' Commentary on The Old e New Testaments - James M.Gray

 6.Análise Bíblica Elementar - James M.Gray

 7.O livro dos livros - H.I.Hester

 8.Conheça sua Bíblia - Júlio Andrade Ferreira 

 9.A História de Israel - Samuel J.Schultz

10.Através da Bíblia - Myer Pearlman

11.Introdução ao Velho Testamento -  H.E.Alexander

12.De Adão a Malaquias - P.E.Burroughs

13.O Novo Dicionário da Bíblia

14.Bíblia anotada pelo Dr. Scofield

15.Expository outlines on Old Testament - Warren W.Wiersbe

16.A Short introduction to the Pentateuch - G.Ch. Aalders

17.Comentários da Bíblia Vida Nova

[2] Comentário Bíblico Expositivo do VT Vol. 2 Histórico – pg. 14 – Warren W. Wiersbe (Editora Geográfica – 1ª edição 2006)

[3] Notes on Joshua Dr. Thomas L. Constable, pg. 20 (Published by Sonic Light - 2014 Edition)

[4] Josué – Introdução e Comentário, pg. 98 – Richard Hess – Série Cultura Bíblica (Ed. Vida Nova – São Paulo – SP – 1995)

[5] Comentário Bíblico de Matthew Henry – Josué - pg. 7 – Matthew Henry (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - 3ª Edição - 2003)

[6] Comentário Bíblico Moody – Josué - pg. 23 (Editado por Charles F. Pfeiffer – Imprensa Batista Regular 4ª impressão 2001)

[7] Novo Comentário da Bíblia – Josué - pg.29 (Editado pelo Prof. F. Davidson, MA,DD. Editado em Português pelo Rev. D. Russell P.Shedd, MA, BD, PhD – Edições Vida Nova – São Paulo – SP – 2000)

[8] O Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo vol. 2 Josué, pg. 929 – Russell Norman Champlin (Editora Hagnos – São Paulo – SP – 2ª ed. 2001)

[9] Comentário Bíblico Expositivo do VT vol.2 Históricos - Josué, pg. 57 – Warren W. Wiersbe (Editora Geográfica – 1ª edição 2006)

[10] Comentário Bíblico NVI pg. 402 – F.F. Bruce (Editora Vida, São Paulo – 2009)

[11] A palavra que aparece neste texto, “jarretar”, significa cortar os tendões das pernas dos cavalos

[12] Comentário Bíblico Popular Antigo Testamento – Josué, pg. 167 – William MacDonald (Editora Mundo Cristão – SP – 2ª ed. junho de 2011 – impresso na China)

[13] Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, vol. 2 pg. 90 – vocábulo “destruição” – R.N. Champlin e J.M. Bentes (Ed. Candeia – São Paulo – SP – 4ª ed. 1997). Obs: o autor crê na restauração de tudo depois da destruição, sugerindo o Universalismo. Neste ponto, eu (Pércio Coutinho Pereira) discordo

[14] Comments on the book of Joshua – Leslie M. Grant (biblecentre.org)

[15] John Wesley's Explanatory Notes on the Whole Bible – Josué 13.1 (Published in 1706 extraído de e-sword version 10.3.0 - 2014)

[16] Summarized Bible Complete Summary of the Bible - Keith L. Brooks - Josué 14.12 (Copyright 1919 extraído de e-sword version 10.3.0 - 2014)

[17] The Pulpit Commentary, Js 15 - Edited by the Very Rev. H. D. M. Spence, D.D., and by the Rev. Joseph S. Exell, M.A. (Published in 1880-1897 extraído de e-sword version 10.3.0 - 2014)

[18] The Pulpit Commentary, Js 20 - Edited by the Very Rev. H. D. M. Spence, D.D., and by the Rev. Joseph S. Exell, M.A. (Published in 1880-1897 extraído de e-sword version 10.3.0 - 2014)

[19] Keil & Delitzsch Commentary on the Old Testament – Josué 21.43-45 - Johann (C.F.) Keil (1807-1888) & Franz Delitzsch (1813-1890) (extraído de e-sword version 10.3.0 - 2014)

[20] Expositions of Holy Scripture - Josué 22.1 - Alexander MacLaren - Published in 1904-1910; public domain (extraído de e-sword version 10.3.0 - 2014)

[21] Matthew Henry's Concise Commentary on the Whole Bible – Josué 23 (extraído de e-sword version 10.3.0 - 2014)

[22] Poor Man's Commentary – Josué 24.1 - Robert Hawker - Published in 1805; public domain (extraído de e-sword version 10.3.0 - 2014)

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