32 Amós

 Amós


 

Introdução[1]

1.Amós ministrou 25 anos antes da queda de Israel. Na época, o rei era Jeroboão II, na cidade de Betel e Amazias era o sacerdote. Nessa época a nação de Israel estava gozando de paz e prosperidade, aliás vivendo em luxúria. Estava indo “tudo bem”, até que uma voz clama: “Deus enviará julgamento sobre esta nação perversa”. O pregador que pronuncia estas palavras é um “pregador da colina de Tecoa”,

chamado Amós, que significa “aquele que carrega fardos”.

 

2.Amós não era um profeta como conheciam na época, pois o pai dele não era profeta e nem frequentou as escolas de profetas (7.10-17). Era um colhedor de figos, pastor de ovelhas e “vaqueiro” (1.1 e 7.14). Porém, ainda que sem “credenciais de profeta”, Amós foi um “homem de Deus com a mensagem de Deus” e advertiu que o julgamento estava vindo sobre Israel.

 

3.Amós profetizou o cativeiro várias vezes (5.5,27, 6.7, 7.9,17). O poderio da época era da Assíria, visto que Deus poupou essa nação através do ministério do profeta Jonas. Amós, embora fosse do reino de Judá, profetizou para o reino de Israel.

 

4.Amós foi escrito por volta de 760 a.C. Se soubéssemos quando ocorreu o terremoto na época de Uzias, teríamos a data exata do ministério profético de Amós em Betel, situado dois anos antes do terremoto (1.1). Trata-se daquele terremoto severo na época de Uzias, o qual séculos mais tarde, ainda não tinha sido esquecido (Zc 14.5).

 

5.Enquanto Oseias é oprimido pelo sentimento da infidelidade da nação, Amós é mais “violento”, sentindo-se ultrajado por causa da injustiça da nação em seus pecados. A mensagem de Amós pode ser deturpada por causa da quantidade de vezes que ele fala de justiça e da injustiça social. É fato, porém, que a justiça social nunca pode separar-se da verdadeira religião (piedade, Tg 1.27). A mensagem de Amós é impregnada de justiça: “Corra o juízo como as águas e a justiça como ribeiro perene” (5.24).

 

6.Há menção dos pecados nas nações e que Deus vai julgá-las, porém, é muito evidente que para isso Deus, também, reserve castigo para o seu próprio povo. Amós teria gozado de muita popularidade se profetizasse apenas a queda das nações vizinhas, mas foi fiel ao Senhor e denunciou o seu próprio povo (Judá) e seus irmãos (Israel).

 

Nação denunciada

Pecado específico

Referência

Síria

Crueldade

1.3-5

Filistia

Tráfico de escravos

1.6-8

Fenícia

Tráfico de escravos, apesar do pacto

1.9-10

Edom

Irreconciliabilidade determinada e vingativa

1.11-12

Amom

Crueldade baseada na cobiça

1.13,15

Moabe

Ódio com violência e vingança

2.1-3

Judá

Desprezo às Leis de Jeová

2.4-5

Israel

Corrupção e opressão

2.5-16

 

As cinco visões concernentes ao castigo de Israel

 

Visão

Referência

Os gafanhotos

7.1-3

O fogo

7.4-6

O prumo

7.7-9

Os frutos de verão

Cap.8

O Senhor sobre o altar

Cap.9

 

7.Se interpretarmos a Bíblia literalmente, como deve ser, devemos entender que a nação de Israel precisa ser reedificada, o que nunca aconteceu e, humanamente falando é impossível, pois perdeu-se toda a linhagem. É necessário o Milênio para cumprir as exigências da profecia de Amós 9.11-15 (conforme Atos 15.16-17).

 

8.Conforme o Dr. Scofield essa profecia tem as seguintes implicações:

 

1) A volta da monarquia de Davi - v.11

2) Possessão das terras do sul da Palestina - v.12, incluindo a conversão das nações

3) Fertilidade da terra - v.13

4) Retorno de Israel do cativeiro - v.14

   - Os israelitas estão espalhados pelas nações, embora não saibamos quem são.

5) Estabelecimento permanente de Israel na Terra Santa - v.15

 

9.Esboço simples

 

   I.Ele olha ao redor (1-2)

  II.Ele olha para dentro (3-6)

 III.Ele olha adiante (7-9)


Capítulo 1: Castigo contra as nações vizinhas de Judá e Israel

Amós, um boiadeiro, é transformado em um profeta pelo Senhor. As palavras dele são duras contra várias nações. Ele tem uma maneira engraçada de proferir os juízos, comparando com o nosso modo de falar. Ele diz que por três transgressões, sim por quatro... Em Provérbios também há esse tipo de linguagem. É um hebraísmo para dar ênfase no assunto. Cada povo pecou contra Deus causando males contra o povo de Deus. As consequências vieram por mãos Daquele que controla a História da humanidade. Não temos como prever, em curto e médio prazo, o que acontecerá às nações e governos, mas sabemos que quando Jesus voltar como juiz, todos os governos se sujeitarão a Ele. O livro situa muito bem a época. Nos dias dos reis Uzias, de Judá e Jeroboão, de Israel. Dois anos antes do terremoto bem conhecido da época, pois é mencionado. Amós profetizou nos anos 740 a.C. Ele diz que o Senhor brama (shag = rugir). Como um leão, Deus está feroz contra as nações vizinhas a Judá e Israel e, por isso, não reterá o castigo que merecem (v.1-2).

 

Nação

Pecado praticado

Castigo

Síria (Damasco é a metrópole)

Trilharam (oprimiram) Gileade

Fogo, arrombamento, extermínio do povo, do rei e cativeiro (v.1-5)

Filístia (Gaza é a metrópole)

Entregaram Judá a Edom

Fogo nos muros e palácio, extermínio do povo e do rei (v.6-8)

Tiro

Entregará Judá a Edom. Não respeitou que são irmãos (Edom e Israel)

Fogo no muro e palácios (v.9-10)

Edom

Perseguiu Judá, não teve compaixão, irou-se contra Judá

Fogo nas principais cidades e palácios (v.11-12)

Amom

Matou as grávidas e roubou terras de Judá

Fogo nos muros e palácios. Cativeiro do rei e príncipes (v.13-15)

 

“Para nós, naturalmente, misericórdia e ira parecem antônimos irreconciliáveis, uma cancelando a outra. A combinação perfeita de ambas na natureza divina é algo além da nossa capacidade de imaginação. Quando Amós percebeu o caráter do seu Deus, viu que o rugido de condenação e julgamento só vinha quando a paciência da misericórdia tinha esperado muito tempo, e em vão, por arrependimento e por mudança de vida. Este é o significado da repetida frase: Por três transgressões . . . e por quatro. Da parte do homem, a taça do pecado estava cheia até a borda; da parte de Deus, não houve ação precipitada: a primeira transgressão bem que merecera a ira divina, mas a misericórdia aguardou e a paciência ficou observando. Um modo de expressar esta verdade a respeito de Deus é dizer que ele nunca pune o pecador senão depois de prolongada observação pessoal e de amplas oportunidades de arrependimento. Outra maneira de declarar a mesma verdade é dizer que a face que Deus volta para o mundo é predominantemente de misericórdia, que a ira vem, quando vem, tarde e atrasada e, como a Bíblia nos permite dizer, acompanhada das lágrimas de Deus por causa dos pecadores recalcitrantes e não arrependidos (cf. Lc 19: 41, 42). O Deus de Amós é um Deus de providência moral paciente.”[2]

 

Capítulo 2: Opressão, idolatria e outros males da sociedade

Amós continua com as predições de castigo, mostrando qual foi o pecado das nações. Diante de Deus, todos nós temos os mesmos vícios, paixões e maldades. Por causa de Cristo Jesus, nós os crentes da Igreja não somos condenados com o mundo, porém, a justiça Dele continua a mesma e, no tempo determinado por Ele, o mundo receberá a justa ira. Cada um, individualmente, não salvo, também receberá a merecida condenação eterna. Judá se entregou à mentira e rejeitou a Palavra de Deus. Houve uma perversão da justiça que vendia um escravo pelo valor de um par de sandálias. A perversão sexual, de pai e filho se relacionando com a mesma mulher foi denunciada. A idolatria e bebedice são pecados comuns em todas as sociedades e aqui são cultos acompanhados de orgias. A profanação das coisas santas, por exemplo, o desprezo pelo evangelho e Palavra de Deus, nos nossos dias. Na época de Amós estavam oferecendo vinho aos narizeus os quais eram consagradas para se afastar do fruto da uva. Inibiam também os profetas para não falarem a Palavra de Deus (v.1-16).

 

“As profecias contra as nações vizinhas levaram às profecias contra Israel. As predições punitivas do profeta contra as nações circunvizinhas provavelmente despertaram a simpatia de seus conterrâneos judeus, pelo menos no começo.”[3]

 

Capítulo 3: O leão ruge contra as injustiças

A violência e a opressão andam juntas, pois através do poder do forte sobre o mais fraco, por interesses próprios, causam medo. O capítulo 3 repete a figura de um leão feroz. Israel está como uma ovelha comida pelos leões. O pastor fiel consegue salvar apenas duas pernas e um pedaço da orelha. Um remanescente machucado será salvo (v.1-15).

 

“Tome cuidado com as pequenas divergências, as quais são comuns, pois o acúmulo resultará em completa separação. Precisa haver entrega absoluta para termos comunhão ininterrupta.”[4]

 

“Asdode (Filístia) e Egito são convidados a testemunhar a opressão, injustiça, violência e devastação que ocorrem em Samaria. Por causa desses pecados, a terra de Israel seria invadida pelos assírios. Somente um pequeno remanescente sobreviveria, representado pelo relato dos pedacinhos que o pastor conseguiu recuperar da ovelha devorada pelo leão.”[5]

 

Capítulo 4: Limpeza de dentes e falta de arrependimento

As mulheres mimadas por seus maridos são chamadas de vacas. Termo apropriado com a profissão de Amós, um boiadeiro. As mulheres de Israel estavam acostumadas com suas festas regadas a bebidas. De onde tirariam dinheiro numa época difícil? Dos pobres. Apesar disso, ainda mantinham uma religiosidade, mas totalmente vazia e irritante a Deus. Por causa disso, Deus daria limpeza de dentes a eles. Em uma época, uma estranha doutrina surgiu no Brasil. Chamavam de “dente de ouro” baseada em Amós 4.6. Diziam que Deus faria surgir obturações de ouro nos dentes como sinal e promessa de prosperidade material. O contexto é totalmente outro. Dentes limpos são dentes que, por causa da escassez de alimentos, não ficaria sujo. Nem com a falta de comida, os ímpios se converteram de seus maus caminhos. Outras aflições vieram, mas também não se converteram. Amós lança a advertência para que se preparassem, pois se encontrariam com Deus em juízo (v.1-13).

 

“Aquilo que é alcançado por meio da extorsão, costuma ser utilizado para prover a carne e satisfazer as suas concupiscências. Aquilo que é alcançado por meio da opressão não pode ser desfrutado com satisfação. Quão miseráveis são aqueles, cuja confiança está na obediência às atitudes contrárias à orientação bíblica. Eles só provam que creem em mentiras! Tomemos todo o cuidado para que a nossa fé, esperança e adoração estejam respaldados pela Palavra divina.”[6]

 

Capítulo 5: Busquem ao Senhor e vivam

Apesar de todas as condenações, Deus quer que vivam. Bastava buscá-Lo com a mente transformada quanto à justiça, porém, eles sentiam que a justiça de Deus era alosna (absinto). O desejo do Senhor é salvar o pecador, mas ele precisa reconhecer o seu estado pecaminoso e não se justificar em suas boas obras como um contrapeso para ser aceito por Deus. Os juízes estavam aceitando suborno contra os pobres e tirando deles o pouco que restava. Eles deveriam buscar o bem e não o mal. Os pecadores tentavam abafar suas consciências culpadas através de cultos vazios e rituais minuciosos. Enquanto praticavam religião vazia a Deus, acumulavam outros deuses pagãos, Sicute, Quium e deus-estrela (v.1-27).

 

“A virgem (v. 2) (que em Isaías representa Jerusalém e ocasionalmente alguma outra cidade, mas que aqui é aplicada à nação inteira de Israel), a quem Jeová amava, caiu, ou ‘se precipitou’ (em heb., nitshah) contra o solo. E não apenas ela se despedaçara no solo; mas ficara abandonada. Não pode levantar-se novamente, pois ninguém existe que possa erguê-la.”[7]

 

Capítulo 6: Sem preocupações enquanto anestesiado

A indiferença para com o pecado dá a sensação de bem-estar. Só anda à vontade quem é indiferente às coisas de Deus ou quem está ciente de seu pecado, mas descansa na graça do Senhor Jesus Cristo. O homem tem a tendência de pensar que o julgamento está longe. Todos pressentem um juízo, mas não iminente. Somente quando as coisas vão mal ou algo dá errado nos planos humanos é que o pecador começa a se preocupar. Não sendo o caso, o pecador, principalmente, o rico de bens materiais e em situação financeira confortável, nada teme, apenas aproveita o que o mundo pode lhe conceder para ter sua consciência anestesiada. Amós descreve a regalia do pecador despreocupado. Dorme em cama de marfim, inventa instrumentos musicais, bebe vinho em taças, usa os melhores remédios e perfumes. Há um estado de soberba neste pecador. Podemos dizer: assim caminha a humanidade (v.1-14).

 

“O oráculo de 6:1-14, portanto, apresenta-se a nós nesta parte do livro de Amós como um lembrete final da terrível seriedade do erro religioso. O erro deles em particular foi o de isolar dois componentes da religião verdadeira que lhes fora revelada - a sinceridade e a cerimônia - e agir como se não houvesse nada mais a ser questionado na vida religiosa. Por que deveríamos supor que eles não eram sinceros quando buscavam a Deus nos santuários? Era, porém, uma sinceridade em descompasso com a verdade sobre Deus; era uma crença sincera em um Deus de sua própria imaginação. Além disso, suas cerimônias eram em noventa e nove por cento de acordo com o que Deus tinha ordenado com respeito ao seu processual.”[8]

 

Capítulo 7: A intercessão em favor do pecador

Amós tem um coração compassivo. Assim deve ser todo o crente em relação ao mundo pecador e perdido. Não devemos nos alegrar em que pereçam, mas devemos rogar por eles para que se convertam e aceitem a salvação ainda disponível. Amós viu uma nuvem de gafanhotos destruidores e rogou por Israel. Deus mudou de ideia (arrependeu-se) quanto a destruir o povo, naquele momento, por causa da intercessão de Amós. Depois Amós viu o fogo destruir e novamente intercedeu pelo povo e Deus ouviu. Finalmente, Amós viu um muro levantado a prumo. Quando Deus coloca o prumo dele rente ao nosso muro, nossa vida, percebemos como estamos tortos e precisamos do endireitamento do Senhor. Por causa dessas palavras, Amós foi acusado de conspiração contra a nação de Israel e proibido de profetizar. Porém, semelhantemente aos apóstolos em Atos, Amós continuou fielmente a servir a Deus como profeta. Ele mesmo não se considerava profeta, pois não era a sua profissão, mas estava fazendo o que Deus mandou no momento em que Ele mandou (v.1-17).

 

“Amazias, um dos sacerdotes apóstatas que servia no santuário em Betel (cf. 1 Rs 12.26-33), sentiu que Amós estava sendo não-patriota naquilo que estava profetizando. Por isso, Amazias enviou uma mensagem ao rei Jeroboão II, acusando Amós de conspiração contra o rei dentro da terra. Ele sentia que Israel não podia mais apoiar Amós como profeta. Anteriormente, uma revolta interna contra o rei, às vezes, vinha após pronunciamentos de um profeta (cf. 1 Sm. 16:1-13; 1 Rs 11:29-39; 16:1-13; 19:15-17; 2 Rs 8:7-15; 9:1-28; 10:9).”[9]

 

Capítulo 8: Enquanto há liberdade, pregue; quando não houver, pregue também

Deus animou Amós a prosseguir. Os cânticos dos hipócritas seriam silenciados. Os mais ricos estavam oprimindo o pobre por ganância e usando balanças enganosas e comércio ilegal. Amós advertiu corajosamente a que se lamentassem e aproveitassem a Palavra de Deus enquanto estivesse disponível, pois um dia não a encontrariam mais. Em muitos lugares, os povos têm o grande privilégio de ouvir a Palavra de Deus, de lê-la sem qualquer impedimento. Um dia, a pregação e a Palavra serão escassas ou difíceis por causa da perseguição. Enquanto temos liberdade, devemos pregar a Palavra. Se a liberdade acabar, continuaremos a pregar, mas sempre com cautela, pois os dias poderão ser maus (v.1-14).

 

“A tradução ‘pobre’ parece melhor, embora a tradução ‘desamparados’ é usada [em alguma versão inglesa, helpless]. Mesmo dentro do livro de Amós há graus de pobreza. O ‘pobre’ em 8.6 é destituído o bastante para estar em uma situação de escravidão, mas 5.11 imagina-se que seja um inquilino na fazenda que está mais acima na escala da riqueza.”[10]

 

Capítulo 9: A restauração de Israel

O livro do profeta Amós é cheio de juízos e advertências. É comum desprezarmos um livro assim por não querermos pensar negativamente ou por sentirmo-nos tão seguros do mal que nada desses discursos apocalípticos nos aproveita. O crente não devia jamais desprezar as profecias. Se por um lado já se cumpriram em Israel e as nações da época, há ainda um cumprimento sobre este mundo e, na eternidade, sobre todos os incrédulos. Não devemos pensar somente em nós que já somos salvos e seguros em Cristo. Devemos orar pelos povos perdidos e contribuir para que sejam alcançados através dos missionários. Talvez nós sejamos os missionários que Deus deseja que vão. O pecador não vê urgência alguma, pois ele vive para os prazeres. Quando estes acabam, ele vive para blasfemar a Deus por sua situação ruim. Nós temos a Palavra com todo o roteiro mundial e eterno. Que o Senhor use as nossas vidas para orar e advertir as pessoas de seu estado de condenação iminente. Parece que as únicas palavras de esperança do livro estão nos últimos versículos. Deus promete levantar o tabernáculo caído de Davi, o povo de Israel. Tiago, o presidente da igreja em Jerusalém, usou essas profecias em Atos 15.16-18. A promessa não foi cumprida. Alguns ou muitos crentes não acreditam mais na restauração da nação de Israel. Acreditam e ensinam que Deus substituiu Israel desobediente pela Igreja, o novo Israel. Essa doutrina da substituição ignora as promessas de Deus feitas a Abraão, Isaque e Jacó. O nome de Deus está em juramento por Ele mesmo e tudo se cumprirá: terra, conversão de Israel, trono de Davi e prosperidade para o futuro reino do Messias, Jesus Cristo (v.1-15).

 

 

“Num contraste com a destruição da falsa casa de adoração de Israel, Deus levantaria o ‘tabernáculo’ de Davi, garantindo, desse modo, um futuro favorável para o povo de Israel e de Judá. Como uma cabana de paredes bambas, a dinastia de Davi estava prestes a desabar. Desde o cativeiro na Babilônia até o presente, Israel não teve mais reis da linhagem de Davi governando

sobre sua nação, e, ainda que a nação de Israel tenha sido restaurada, não tem rei, sacerdote, templo nem sacrifício. Porém, um dia, o Senhor irá restaurar, recuperar e reconstruir a dinastia de Davi e estabelecer o reino prometido. Quando Jesus Cristo voltar, a brecha entre Israel e Judá será reparada, e haverá somente uma nação sob um só rei. Deus abençoará a terra e o povo, e os judeus viverão em paz e segurança. Será um tempo de paz e de prosperidade para a glória do Senhor.”[11]

 

A mensagem de Amós – Pecados, juízos e advertências (Am 1-9)

1.Violência contra a mulher e assassinato (1.14-15)

2.Rejeição da Palavra e mentira (2.4)

3.Perversão da justiça (2.6)

4.Perversão sexual (2.7)

5.Idolatria e bebedices (2.8)

6.Profanação das coisas santas (2.12)

7.Violência e opressão (3.9-10)

8.Exploração ao pobre (4.1)

9.Religiosidade vazia (4.4-5)

10.Dureza de coração para se converter (4.6-11)

11.Advertência: “Prepara-te para te encontrares com o teu Deus” (4.12)

12.Advertência: “Busquem ao Senhor e vivam” (5.4,6)

13.Impostos ao pobre e suborno (5.11-12)

14.Advertência: “Busquem o bem e não o mal” (5.14-15)

15.Religiosidade e cultos vazios (5.21-24)

16.Idolatria (5.25-26)

17.Indiferença (“andam à vontade”) (6.1,3-6)

18.Soberba (6.8)

19.Balanças enganosas (comércio ilegal) (8.4-6)

20.Advertência: “Lamentem-se” (8.10)

21.Advertência: “Aproveitem a Palavra de Deus enquanto ela está disponível” (8.11-12)

22.Desprezo para com o juízo de Deus sobre o pecado (9.10)

23.Palavras (as únicas) de conforto (9.11-15)


Pércio Coutinho Pereira, 2020 – 1ª ed. 2015

 

 

 

 

 

 

 

 

Notas

 

1.      Introdução

 1.Explore the book - J.Sidlow Baxter

 2.Merece confiança o AT? - Gleason L.Archer, Jr

 3.Manual Bíblico - H.H.Halley

 4.Estudo Panorâmico da Bíblia - Henrietta C.Mears

 5.Christian Workers' Commentary on The Old e New Testaments - James M.Gray

 6.Análise Bíblica Elementar - James M.Gray

 7.O livro dos livros - H.I.Hester

 8.Conheça sua Bíblia - Júlio Andrade Ferreira 

 9.A História de Israel - Samuel J.Schultz

10.Através da Bíblia - Myer Pearlman

11.Introdução ao Velho Testamento -  H.E.Alexander

12.De Adão a Malaquias - P.E.Burroughs

13.O Novo Dicionário da Bíblia

14.Bíblia anotada pelo Dr. Scofield

15.Expository outlines on Old Testament - Warren W.Wiersbe

16.A Short introduction to the Pentateuch - G.Ch. Aalders

17.Comentários da Bíblia Vida Nova

 

2.      A Mensagem de Amós, pg. 16 – J.A. Motyer e John R. W. Stott (ABU editora – São Paulo – SP – 2ª ed. 1991)

3.      Comentário Bíblico Moody, pg. 8 – Am 2.4-5 – (Editado por Charles F. Pfeiffer – Imprensa Batista Regular 4ª impressão 2001)

4.      Expositions of Holy Scripture (Amos), pg. 80 – Am 3.3 – Alexander Maclaren (1826-1910) (Grand Rapids, MI: Christian Classics Ethereal Library)

5.     Comentário Bíblico Popular Antigo Testamento, pg. 755 – Am 3.9-12 – William MacDonald (Editora Mundo Cristão – SP – 2ª ed. junho de 2011 – impresso na China)

6.     Comentário Bíblico de Matthew Henry, pg. 4 – Am 4.1-5 (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - 3ª Edição - 2003)

7.     Novo Comentário da Bíblia, pg. 23 – Am 5.2 (Editado pelo Prof. F. Davidson, MA,DD. Editado em Português pelo Rev. D. Russell P.Shedd, MA, BD, PhD – Edições Vida Nova – São Paulo – SP – 2000)

8.     A mensagem de Amós, pg. 132 – Am 6.1-14 – J.A. Motyer (ABU editora – SC – 2ª ed. 1991)

9.     Notes on Amos - Dr. Thomas L. Constable, pg. 44 – Am 7.10 (Published by Sonic Light - 2014 Edition)

10.  An evangelical response to the preaching of Amos, pg. 414 – Am 8.5 - Thomas John Finley (Journal of the Evangelical Theological Society, JETS 28/4, December 1985)

11.  Comentário Bíblico Expositivo do VT vol. 4, pg. 458 – Am 9.11 – Warren W. Wiersbe (Editora Geográfica – 1ª edição 2006)



[1] 1.Explore the book - J.Sidlow Baxter

 2.Merece confiança o AT? - Gleason L.Archer, Jr

 3.Manual Bíblico - H.H.Halley

 4.Estudo Panorâmico da Bíblia - Henrietta C.Mears

 5.Christian Workers' Commentary on The Old e New Testaments - James M.Gray

 6.Análise Bíblica Elementar - James M.Gray

 7.O livro dos livros - H.I.Hester

 8.Conheça sua Bíblia - Júlio Andrade Ferreira 

 9.A História de Israel - Samuel J.Schultz

10.Através da Bíblia - Myer Pearlman

11.Introdução ao Velho Testamento -  H.E.Alexander

12.De Adão a Malaquias - P.E.Burroughs

13.O Novo Dicionário da Bíblia

14.Bíblia anotada pelo Dr. Scofield

15.Expository outlines on Old Testament - Warren W.Wiersbe

16.A Short introduction to the Pentateuch - G.Ch. Aalders

17.Comentários da Bíblia Vida Nova

 

[2] A Mensagem de Amós, pg. 16 – J.A. Motyer e John R. W. Stott (ABU editora – São Paulo – SP – 2ª ed. 1991)

[3] Comentário Bíblico Moody, pg. 8 – Am 2.4-5 – (Editado por Charles F. Pfeiffer – Imprensa Batista Regular 4ª impressão 2001)

[4] Expositions of Holy Scripture (Amos), pg. 80 – Am 3.3 – Alexander Maclaren (1826-1910) (Grand Rapids, MI: Christian Classics Ethereal Library)

[5] Comentário Bíblico Popular Antigo Testamento, pg. 755 – Am 3.9-12 – William MacDonald (Editora Mundo Cristão – SP – 2ª ed. junho de 2011 – impresso na China)

[6] Comentário Bíblico de Matthew Henry, pg. 4 – Am 4.1-5 (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - 3ª Edição - 2003)

[7] Novo Comentário da Bíblia, pg. 23 – Am 5.2 (Editado pelo Prof. F. Davidson, MA,DD. Editado em Português pelo Rev. D. Russell P.Shedd, MA, BD, PhD – Edições Vida Nova – São Paulo – SP – 2000)

[8] A mensagem de Amós, pg. 132 – Am 6.1-14 – J.A. Motyer (ABU editora – SC – 2ª ed. 1991)

[9] Notes on Amos - Dr. Thomas L. Constable, pg. 44 – Am 7.10 (Published by Sonic Light - 2014 Edition)

[10] An evangelical response to the preaching of Amos, pg. 414 – Am 8.5 - Thomas John Finley (Journal of the Evangelical Theological Society, JETS 28/4, December 1985)

[11] Comentário Bíblico Expositivo do VT vol. 4, pg. 458 – Am 9.11 – Warren W. Wiersbe (Editora Geográfica – 1ª edição 2006)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Powered By Blogger