40 Zacarias

 Zacarias

Azeitonas, Frutos, Oliveira, Azeite

 

Introdução[1]

1.Zacarias ministrou com Ageu durante os dias difíceis, quando 50 mil judeus retornaram a Palestina para restabelecer sua cidade e seu Templo de adoração. O remanescente voltou em 536 a.C. e colocou o fundamento do Templo em 535 a.C., mas a oposição se levantou e o trabalho parou. Em 525 a.C. o Senhor levantou Ageu e Zacarias para estimular os líderes e o povo e em 520 a.C. eles terminaram a obra da construção do Templo. Zacarias foi tanto profeta como sacerdote (Ne 12.4,16) e em Zc 2.4 descobrimos que ele era jovem. Seu nome significa “Jeová lembrou-se”. O nome do pai dele significa

“Jeová abençoa” e o nome do avô significa “Seu tempo”. Colocando esses nomes juntos temos: “Jeová lembra-se de abençoar a Seu tempo”.

 

2.Este livro, assim como o livro de Daniel, revela os planos de Deus para os judeus. A cidade de Jerusalém é mencionada 39 vezes em Zacarias. Em 1.14-17, lemos sobre as ênfases principais do livro: Deus é ciumento por Jerusalém, Ele punirá os pagãos pelo que fizeram à cidade e Ele restaurará a cidade, um dia, em glória e paz. O fato de Deus ter escolhido Jerusalém em Sua graça é, frequentemente, mencionado neste livro (1.17, 2.12, 3.2). Deus terá misericórdia da cidade e um dia habitará nesta cidade (1.12, 8.3,8).

 

3.Como contemporâneo de Ageu, Zacarias escreveu em 520 a.C., no 2º ano do rei Dario I Hystaspis.

 

4.Como as demais profecias do V.T., devemos distinguir entre o próximo e o distante nas profecias de Zacarias. Em um verso ele descreve a queda de Jerusalém sob os romanos, e no próximo versículo, Zacarias pinta o quadro da vinda do Messias para reinar. O nome favorito que Zacarias usa para Deus é “Senhor dos Exércitos”. Ele vê o Senhor vindo para ferir os inimigos de Israel e estabelecer Jerusalém em paz e glória. Interpretar estas magníficas profecias à “Igreja, Israel espiritual”, hoje, é roubar este livro de seu significado e poder. Certamente há aplicações espirituais para todas as épocas, mas a interpretação básica deve ser mantida em seu próprio lugar, ou seja, para a nação judaica e Jerusalém.

 

5.O livro é divido em três partes, como segue:

 

1)     Capítulos 1-6, o profeta descreve oito visões, todas são o resumo do livro: Jerusalém será libertada, purificada e restabelecida em paz e prosperidade.

 

2)     Capítulos 7-8, registram a visita de alguns judeus para perguntar sobre o jejum comemorativo da queda de Jerusalém. Este jejum era no 5º mês (2 Rs 25.8, Jr 52.12). Se Jerusalém será reconstruída, por que continuar o jejum? Zacarias diz que o jejum deve ser do coração e não do calendário. Na cidade glorificada, os jejuns se tornarão em festas!

 

3)     Capítulos 9-14, dão um quadro detalhado de Jerusalém e a vitória de Deus sobre as nações gentílicas. Zacarias trata da invasão de Alexandre, o Grande, o tempo dos Macabeus (judeus patriotas que livraram Israel da escravidão por um breve tempo), e trata até mesmo da queda de Jerusalém sob os romanos. Zacarias, também, salta para os “últimos dias” para mostrar-nos a Batalha do Armagedom, o retorno de Cristo à Terra e o estabelecimento do reino.

 

6.Zacarias mostra-nos Jesus Cristo sob muitos aspectos de Seu ministério.

 

Aspecto do ministério de Cristo

Referências em Zacarias e em outros lugares

O Rei

9.9, Mt 21.4-5

A Pedra

3.9, 10.4, Rm 9.31-33

A venda do escravo por 30 moedas de prata

11.12, Mt 27.3-10

O Pastor ferido

13.7, Mt 26.31

O Renovo

3.8, 6.12, Is 4.2,11.1, Jr 23.5, 33.15

O Senhor triunfante

14.1-4,9,16-17

 

7.Zacarias viveu na mesma época que Ageu, época em que Jerusalém estava toda em ruínas, o Templo sendo reedificado, mas não com a glória passada. Porém, a diferença é que Deus deu para Zacarias visões do futuro glorioso de Jerusalém. Zacarias sabia que o Templo seria reconstruído, mas com grande glória (1.16, 6.12-14).

 

8.Alexandre, o Grande. Este grande conquistador, general grego, foi descrito em Zc 9.1-8, conquistando muitas cidades ao redor, mas não Jerusalém.

 

9.É digno de nota que Israel, como nação, passa por três períodos de governos distintos:

 

Primeiro, de Moisés a Samuel Israel está debaixo dos Juízes.

 

Segundo, de Saul a Zedequias Israel está debaixo dos Reis.

 

Terceiro, de Josué à repartição do “Remanescente” e até à destruição de Jerusalém em 70 a.D., Israel está debaixo dos Sacerdotes.

 

 

 

 

 

 

 

 

10.As oito visões de conforto para Jerusalém

 

As oito visões noturnas de Zacarias

Essas visões vieram ao profeta em uma só noite e têm grande significado para a nação que sai do Exílio.

Visão

Referência

Título

Significado

Destaque

1.7-17

Um homem montado num cavalo vermelho

Deus consola e protege o Seu povo

Paz e tranquilidade (v.11)

1.18-21

Os quatro chifres e os quatro ferreiros

A Assíria, Egito, Babilônia e Média-Pérsia são destruídos pelos instrumentos de Deus

Terror aos inimigos (v.21)

2.1-13

A corda de medir

Garantia do território de Israel completo

Deus será o muro de Jerusalém (v.5)

3.1-10

Josué, o Sumo Sacerdote

O sacerdócio manchado será purificado

Vestes sujas por vestes nobres (v.4)

4.1-14

Candelabro de ouro

Zorobabel lideraria a construção do templo por força do Espírito Santo

Não por força e nem por violência (v.6)

5.1-4

O rolo volante (pergaminho que voa)

Sentença de maldição sobre os culpados de Israel

Ladrão e falso acusador (v.3)

5.5-11

A mulher no cesto (no efa)

Perversidade da nação

Perversidade (v.8)

6.1-8

As quatro carruagens

A guerra do Senhor

Deus é vitorioso sobre as nações (v.5)

 

11.Esboço simples

 

  I.Oito visões de encorajamento (1-6)

 II.A questão do jejum (7-8)

III.O futuro de Israel e o reino do Messias (9-14)


Capítulo 1: Paz ao povo de Deus e terror aos inimigos

O livro de Zacarias é cheio de figuras e significados. Deus quer animar o seu povo a reconstruir o templo e a confiar Nele como aquele que os protegerá e dará vitória contra os inimigos. O povo precisa saber que não é possível este novo começo sem purificação. As gerações passadas não deram atenção ao Senhor, por isso, acabaram no exílio, mas agora tudo pode mudar. Este é um alerta para nós também. Muitos já estão se desviando das instruções que a Igreja do Senhor Jesus deveria seguir. Muitos movimentos que exaltam aos seus líderes e não edificam o povo de Deus. Todos eles passarão e serão envergonhados diante de Cristo Jesus. A tranquilidade virá na eternidade, mas hoje precisamos encontrar em nosso coração essa paz no Senhor, andando conforme a Sua Palavra. No texto, Deus promete o restabelecimento de Israel e a paz em Jerusalém. Isso acontecerá completamente em seu reino prometido, o reino messiânico, em Apocalipse chamado Milênio. Todos os reinos passarão e seu poder será cortado. Na Bíblia, chifre representa poder e autoridade. Deus usa os seus instrumentos (ferreiros) para cortar o poder das nações (v.1-21).

 

“Zacarias viu quarto chifres (sobre as cabeças dos animais). Esses chifres representavam as nações que tinham devastado Israel. Ele, então, viu quatro artesãos cuja missão era ‘amedrontar e derrubar’ as nações que tinham abusado dos israelitas. Quem eram os artesãos? Eram as nações pagãs que tinham destruído outras nações pagãs, e, assim, tornaram-se instrumentos de Deus para moldar o curso da história em preparação para a vinda do Messias.”[2]

 

Capítulo 2: Deus é o muro de fogo de seu povo

Deus prometeu que o seu povo Israel teria um território permanente, cheio de abundâncias e debaixo da obediência ao Senhor. O povo sempre teve inimigos. Jerusalém foi invadida pela Babilônia e ficou 70 anos exilada. Na restauração, Deus promete fortificar os muros de Jerusalém, mas não com tijolos e sim com sua presença que é um fogo consumidor contra os inimigos. A Babilônia e todos os demais povos que tentarem algo contra o povo de Deus terá que sofrer sua ira. Israel é a pupila dos olhos de Deus (menina dos seus olhos). Os povos que forem favoráveis ao povo de Deus se tornarão povo abençoado também (v.1-13).

 

“Os instrumentos pagãos que Deus usou para a punição de Seu povo se tornarão os objetos da divina justiça, especialmente visto em 1.15.”[3]

 

Capítulo 3: Vestes nobres em vez de vestes sujas

O sacerdócio de Judá estava manchado. Os líderes religiosos estavam corrompidos antes do cativeiro. Agora, Deus quer purificar esta parte tão importante da vida de Israel. Josué é o sumo sacerdote que recebe roupas nobres, pois as que ele vestia estavam sujas. Satanás estava ao lado de Josué, mas o anjo invoca a repreensão do Senhor sobre ele. Hoje acontece o mesmo. Os líderes estão sendo atacados para caírem em vergonha. É necessário que os líderes se purifiquem com a Palavra de Deus. As roupas, na Bíblia, diversas vezes, simbolizam o caráter. Nossas vestes são aos olhos de Deus como trapos da imundícia, mas Cristo Jesus nos cobriu com as vestes da justiça. O Renovo é Jesus Cristo. Ele também é a Rocha. Um dia, Ele estabelecerá o Seu reino e purificará num só dia o Seu povo, Israel. A Igreja já é pura ao Senhor (v.1-10).

 

“O sumo sacerdote Josué é acusado como infrator, mas é justificado, Quando estamos diante de Deus para ministrar ou quando defendemos a Deus, devemos esperar toda a resistência que a sutileza e a malícia de Satanás podem trazer, o qual está controlado por Um que o venceu e muitas vezes o fez calar. Aqueles que pertencem a Cristo o encontrarão para comparecer por eles quando Satanás se manifestar mais fortemente. Uma alma convertida é um tição tirado do fogo por um milagre da graça gratuita; portanto, não será deixada como presa de Satanás. Josué é mostrado como alguém contaminado, mas que foi purificado; ele representa o Israel de Deus, que são todos como coisa imunda até que são lavados e santificados no nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito de nosso Deus. Agora Israel estava livre da idolatria, mas ainda havia muitas coisas más neles. Havia inimigos espirituais fazendo guerra contra eles, mais perigosos que quaisquer outras das nações vizinhas.”[4]

 

Capítulo 4: Não por força e nem por violência

Deus usou Zorobabel como o governador de Judá que incentivaria o povo à construção do templo. Deus não quer que homens governem ou liderem um povo na força, mas no Espírito Santo. O poder e força são do Espírito e não nossos. A violência prevaleceu nos últimos 70 anos, quando o povo esteve debaixo do poder e força da Babilônia. Os dias a seguir são os primeiros começos e não devem ser desprezados. Muitos projetos começam com coisas pequenas e precisam ser valorizadas, pois no desenvolvimento, Deus nos ensina bastante. Há o risco do orgulho após a solidificação do projeto, mas devemos prosseguir confiando na força e poder do Espírito Santo (v.1-14).

 

“É lançada uma palavra de cautela, no versículo 10, contra o dia das cousas pequenas. Diversos dos que se tinham ocupado na obra da reconstrução, haviam abandonado o trabalho, enquanto que outros haviam enfraquecido as mãos dos edificadores, que tinham prosseguido na obra, salientando a total incapacidade de seus recursos. A pergunta: quem despreza o dia das cousas pequenas? Implica na resposta que Deus não o despreza.”[5]

 

Capítulo 5: Juízo contra toda a perversidade

1.Os pecados de perjúrio e roubo são julgados pelo Senhor. O pergaminho voando era de um tamanho descomunal (10 x 5 mt). Não passava despercebido. A Palavra do Senhor é que mostra o pecado. Quanto mais é pregada, mais os pecadores entram em contato com a realidade monstruosa de seus pecados. O crente precisa ler a Palavra de Deus e incentivar às pessoas a fazerem o mesmo. Não são os nossos discursos moralistas que mostrarão ao mundo o caminho tortuoso em que estão trilhando, mas a Palavra de Deus. Os pregadores precisam falar menos de si mesmos, dos noticiários e das curiosidades gerais e pregarem a Palavra de modo genuíno, expondo-a, deixando que ela própria apresente os temas e não escolhermos temas que nos agradem e evitando os temas ofensivos (v.1-4).

 

“Toda essa passagem é muito valiosa como um comentário sobre a natureza do governo de Cristo em justiça no período do Milênio bem como a severidade em tratar com pecadores, assim que o dia da graça terminar e o dia da ira e julgamento forem conduzidos com a abertura do livro selado com sete selos em Ap 5.1-9, liberando selos, trombetas e taças de julgamentos que desapropriarão Satanás, os demônios e os homens perversos da terra até o advento do Rei dos reis e Senhor dos senhores para estabelecer Seu reino e governo... Os amilenistas dizem que ‘não há nenhuma alusão em nossa visão para o reino milenial e seus estabelecimento dentro dos limites da Canaã terrena.”[6]

 

2.O profeta Zacarias vê em seguida um cesto (efa) e dentro dele uma mulher. O cesto tinha uma tampa de chumbo. A mulher representa a perversidade da nação. Nossa sociedade está cheia de pecado, mas parece que o cesto nunca é fechado. Quanto aos crentes, estes devem fechar o cesto e mandarem para longe. A nossa vida é como um grande cesto em que o pecado quer sair, mas no poder e força do Espírito Santo, motivados pela Palavra de Deus, devemos restringir o pecado e fugir dele. A terra de Sinar é Babilônia e é para lá que ficariam a perversidade. O povo deveria recomeçar a vida em Judá com a vida purificada (v.5-11).

 

Capítulo 6: Deus é o vitorioso da guerra

Assim como no livro do Apocalipse, Zacarias vê quatro cavalos. A guerra do Senhor é segura. A vitória é Dele. Em Apocalipse, os quatro cavaleiros vêm trazendo destruição na tribulação. Em Zacarias, as carruagens vêm rompendo toda a resistência contra o Senhor. Ele é sempre vitorioso. O povo pode contar com a vitória. As derrotas de Israel e Judá sempre aconteceram devido à desobediência. A profecia dupla aponta para Jesus Cristo, aquele que merece a coroa da vitória. Ele é o Renovo que governará sobre toda a terra. O trono e o templo serão de Cristo e não haverá discordância entre o governo político e o religioso, pois serão um só. O mundo em que vivemos não é, ainda, regido pelo Senhor. Por isso, há discordância a respeito de assuntos entre governo e igreja. Estamos vivendo em uma época em que as igrejas querem andar mais alinhadas com o pensamento comum do mundo e cedendo os princípios bíblicos para as leis humanas. Não devemos ir contra o governo, mas somente até o ponto em que não ferem os princípios bíblicos da Palavra de Deus, tais como princípios da família (v.1-15).

 

“Tendo em vista o sacerdócio real do Messias, é apropriado que a palavra hebraica utilizada aqui

em referência ao templo signifique tanto palácio quanto santuário. Em sua função como Rei, Cristo adentrou seu palácio e, em seu papel de sacerdote, adentrou seu santuário.”[7]

 

Capítulo 7: Jejum inútil

1.Dois anos após o profeta ter recebido numa só noite 8 visões. Os homens que vieram ao Senhor tinham nomes pagãos, recebidos no cativeiro da Babilônia e, provavelmente, foram oficiais do governo caldeu ou persa. Eles buscaram os sacerdotes a respeito do jejum. Durante os 70 anos os judeus mantinham jejum, mas não era para o Senhor e sim para eles próprios. Porque estavam aflitos, acumularam rituais religiosos para serem ouvidos por Deus. Talvez muitas pessoas que fazem jejum estão mais fazendo algum tipo de “greve de fome”, exigindo que Deus lhes dê o que desejam. O jejum não deve ser moeda de troca. Quem fizer jejum deve fazer particular e secretamente, não deve anunciar aos outros e nem mostrar em seu rosto que está aflito. O objetivo deve ser ter mais intimidade com Deus. Portanto, fazer jejum e ter as atividades normais, sem estar na presença de Deus exclusivamente para orar, não faz sentido. Muito menos fazer jejum de chocolate, refrigerante, caviar, etc. parece mais uma brincadeira do que sinceridade (v.1-7).

 

“Israel jejuava para satisfazer a si mesma, oferecia boa performance religiosa, mas não era acompanhada de verdadeiro arrependimento pelo pecado. Eles jejuavam a respeito de suas calamidades porque estavam magoados, mas não porque entristeceram a Deus!”[8]

 

2.O jejum não tem sentido sem a prática da piedade que só o Espírito Santo pode desenvolver no crente. O povo estava falhando na justiça, bondade e misericórdia. As viúvas e órfãos estavam sendo esquecidos bem como os demais necessitados. Deus clamou ao povo para que não cometessem essas injustiças, por isso, quando clamaram a Ele não foram atendidos. Este ensino é atual, pois ainda temos uma necessidade humana e pecaminosa de reverenciar rituais religiosos vazios, buscar a aparência externa e inútil. A hipocrisia impede que conheçamos a Deus em sua intimidade. Os ritos e esforços próprios não substituem a comunhão com o Senhor obtida através da leitura e meditação da Palavra, oração e prática sincera da justiça (v.1-14).

 

Capítulo 8: O futuro de Jerusalém

Deus não abandonou o Seu plano. Ele prometeu a Abraão, Isaque e Jacó e não desistiu de levá-lo ao cumprimento um dia. O zelo de Deus causou-lhe indignação. Um dia, Jerusalém será conhecida por sua fidelidade a Deus. A menção de que velhos estarão nas praças indica que não haverá morte. Haverá também crianças brincando, indicando que não haverá morte dos pequenos, tão comum nas guerras. O maravilhoso relacionamento de Israel como povo exclusivo de Deus voltará a ser visto pelo mundo. O que o povo precisa fazer agora, é ouvir os profetas que dizem que devem reconstruir a Casa do Senhor. A verdade do território, trono e reino de Israel nunca será mudada, mas o que os judeus atuais deveriam fazer é aceitar Jesus como o Salvador. Os dias pré-exílio foram de prejuízo e violência, mas a promessa do pós-exílio era de prosperidade. As nações seriam abençoadas pela prosperidade de Israel como prometido a Abraão. Assim como Deus estava determinado a castigar a nação, agora Ele está determinado a abençoar. A atitude dos judeus deve mudar. Eles devem praticar a justiça. O jejum será transformado em dias de festas e alegria. Quando o povo de Deus vive de modo obediente, os demais podem ser atraídos para o Deus verdadeiro. Isto, de fato, acontecerá no reino de Cristo na terra (v.1-23).

 

“Chega um momento em que a longanimidade de Deus se esgota (Is 55:6, 7) e é decretado o julgamento. Os cânticos do templo se tornariam canções fúnebres com choro e lamentos, e por toda a parte haveria corpos que não receberiam um enterro decente. Seria uma colheita amarga para Israel, quando a nação ceifasse aquilo que havia semeado. As pessoas ficariam tão transtornadas que não seriam capazes de discutir a tragédia. O silêncio reinaria sobre a terra.”[9]

 

Capítulo 9: Todas as nações debaixo da disciplina de Deus

1.As nações estão debaixo da disciplina de Deus por causa do pecado. Nenhum governo foi justo e nenhum governo cumpriu os desejos de Deus. O acúmulo de riquezas nem sempre foi devido ao trabalho, mas também foram roubos de guerra. O próprio trabalho tem sido roubo em muitos casos. Chegará a vez de Deus despojar as nações. As riquezas, força e poder não serão suficientes para enfrentar o Deus todo-poderoso. A idolatria também tem sido objeto da ira de Deus. As nações buscaram outros deuses (v.1-8).

 

2.A famosa profecia da entrada triunfal de Jesus se encontra aqui. O Rei justo e salvador viria, e já veio, de modo humilde, montado em jumento. Porém, o mundo não deveria se enganar, pois o mesmo que veio como bebê numa manjedoura, como um homem humilde sobre um jumento, é o mesmo que destruirá as nações. A nação de Israel será restituída ao seu território. Deus protegeu Israel, pois após o governo medo-persa, a Grécia seria o próximo opressor de Judá, mas isso nunca aconteceu. Alexandre deixou Israel em paz. Os fundibulários do versículo 15 são os que usam as fundas, as máquinas de lançar pedras (catapultas). A libertação é a prova do amor de Deus por seu povo (v.9-17).

 

“A paz será instaurada pelo Príncipe da Paz, e isso fará parte das bênçãos do reino de Deus. Portanto, não haverá mais carros de combate avançando, pertencentes a Efraim; não haverá mais flechas escurecendo o céu; não haverá mais cavalos de guerra entrando em Jerusalém ou saindo da cidade. O Messias ordenará ‘Paz!’, e todas as nações obedecerão e abandonarão seus implementos de guerra. O Messias brandirá um cetro de domínio universal, para o bem de todos os seres humanos. Seu domínio se estenderá de mar a mar e do rio (Eufrates; ver Miq. 7.12 e Isa. 7.20) até os confins da terra. Alexandre conquistou o mundo conhecido em seus dias e morreu quando tinha por volta de 30 anos. Em contraste, o Messias dominará a terra inteira e reinará pelos séculos dos séculos. Alexandre saiu conquistando e matando, mas o Messias estabelecerá e cumulará todas as nações da terra com Seus benefícios celestiais.”[10]

 

Capítulo 10: Chuvas de bênção

Deus abençoaria a nação com chuvas. A terra que mana leite e mel continuaria a ser a habitação do povo de Deus. O povo andou sem pastor, mas agora Deus cuidará deles. Os pastores deles foram homens falsos que apenas se aproveitavam deles. O profeta exalta aquele que viria, Jesus. Ele é a pedra angular, a estaca da tenda e o arco de guerra. Deus agirá com Israel como se nunca tivesse rejeitado. O perdão é completo. Todos serão repatriados e continuarão a se multiplicar. O assovio de Deus será ouvido pelos judeus mais distantes (v.1-12).

 

“Uma referência aos ídolos da casa, notoriamente usados no tempo dos juízes para adivinhação (cf. Jz 17.5, 18.5). De forma semelhante, os adivinhadores eram consultados para a previsão do futuro enquanto os que contam sonhos afirmavam comunicar mensagens divinas especiais para os seus ouvintes. O uso de tudo isso era proibido em Israel (cf. Dt 18.10ss), pois a seu povo Deus tinha dado profetas, todos antevendo ‘o profeta’, a quem, de diversas formas, os profetas de diferentes épocas apontaram (cf. Dt 18.15ss). A liderança espiritual é a principal necessidade de Israel.”[11]

 

Capítulo 11: Duas ilustrações

As nações vizinhas não terão mais poder de opressão sobre Israel. O profeta Zacarias apresenta duas ilustrações. A primeira é a do bom pastor. Logo nos vem à mente a Pessoa do Senhor Jesus Cristo. As ovelhas destinadas para a matança são os que rejeitaram Jesus em seu ministério na terra. As ovelhas são o povo de Israel. Os compradores são os falsos mestres que matavam as ovelhas. O castigo pela rejeição aconteceu no ano 70 a.D. com a destruição do templo. A história continua e haverá um tempo de grande tribulação antes da nação se converter ao Senhor. As varas que apascentam Israel são Graça e União. Os três pastores não são identificados. Alguns sugerem os três ministérios: profeta, sacerdócio e magistrado civil.[12] Deus quebra a vara chamada Graça. O povo rejeitou a graça do Senhor, vendendo o salvador por trinta moedas de prata. Deus também quebrou a vara chamada União, não fazendo a união entre Judá e Israel. A segunda ilustração é a do pastor insensato. É um pastor egoísta que vive das ovelhas e abandona o rebanho. Israel teve vários pastores falsos, os fariseus e escribas, nos dias de Jesus, são alguns deles (v.1-17).

 

“Devido a que rechaçaram ao Messias, Deus os rechaçaria, e isto simbolizou Zacarias rompendo o cajado chamado Ataduras. Não passou muito tempo depois dos dias do Zacarias, quando os judeus começaram a dividir-se em numerosas facções: fariseus, saduceus, essênios, herodianos, zelotes. A discórdia entre estes grupos foi um fator determinante na destruição de Jerusalém em 70 D.C.”[13]

 

Capítulo 12: A salvação de Jerusalém

De Jerusalém virá o castigo para muitos povos. Dave Hunt escreveu um livro “Jerusalém, um cálice de tontear” mostrando como Jerusalém provoca uma admiração, mas também ódio dos povos. Deus já havia falado a Abraão que abençoaria ou amaldiçoaria as nações dependendo de como tratarem Israel. Essas promessas provocam a todos os crentes a testarem se são bíblicos ou se resolverão desprezar as profecias. Fica bem claro que Jerusalém será habitada outra vez em seu lugar. Isso nos leva a pensar no templo, no território e no rei. O rei Davi é mencionado, pois foi o rei segundo o coração de Deus. É mencionado novamente Jesus Cristo, desta vez traspassado. O povo se lamentará por terem rejeitado a Jesus, o salvador (v.1-14).

 

 

“A quem transpassaram: alusão a algum rei ou profeta assassinado pelo povo, embora não há informação suficiente para identificá-lo com precisão. Alguns o relacionam com o pastor de 11.7-14; outros, com o servo do Jeová de Is 52.13-53.12; cf. Zc 13.3. O NT reconhece um significado messiânico neste texto (Jo 19.37; Ap 1.7).”[14]

 

Capítulo 13: A remoção dos pecados

A casa de Davi se refere à nação de Judá. Deus purificará a nação com a única água purificadora que é Jesus Cristo. A limpeza precisa ser feita na vida de qualquer pecador. A idolatria é algo universal e tem atingido até mesmo os crentes. Os falsos profetas também têm sido comuns no mundo todo desviando as pessoas da verdade da Palavra de Deus. Os falsos profetas serão envergonhados. Jesus foi o pastor ferido. Em consequência, os discípulos fugiram amedrontados. Porém, o Senhor cuidou do seu povo e ainda cuidará. Na tribulação, os judeus serão salvos. Deus protegerá o Seu povo, porém, dois terços serão mortos. O povo de Israel, no final da tribulação, será salvo. Isso é confirmado pelo apóstolo Paulo em Romanos 11.26 (v.1-9).

 

“Embora o horrível feito do Calvário fosse perpetrado muitos anos atrás, quando Deus reassumir sua posição com Israel em juízo, terá de eliminar dois terços do povo, os incrédulos; a fim de purificar o remanescente para sua glória.”[15]

 

Capítulo 14: O Armagedom e o Milênio

1.Há muito material escatológico neste último capítulo das profecias de Zacarias. Nem todos concordam com o reino literal de Cristo na terra e nem mesmo na batalha chamada em Apocalipse de Armagedom. O Dia do Senhor é conhecido no Antigo Testamento como um período de juízo de Deus contra as nações. O exército do Anticristo invadirá Jerusalém. Haverá saque, estupro e mortes. Jesus pisará o Monte das Oliveiras, o mesmo monte de onde Ele partiu da terra para o céu, na Ascensão. Este monte rachará quando Ele pisar. O Senhor Jesus virá com todos os crentes e os anjos. Nós, da Igreja, teremos sido arrebatados e voltaremos com Ele. Jesus será o Rei sobre toda a terra. Jerusalém terá paz e segurança. O exército do Anticristo se confundirá devido à praga que o Senhor lançará em seus olhos. Eles próprios se matarão, mas o povo de Deus também os atacará (v.1-15).

 

2.No futuro, após o arrebatamento da Igreja, a tribulação, a vinda do Senhor e o Armagedom, Jesus estabelecerá o Seu reino prometido a Israel, mas em que a Igreja também estará. Todos os anos representantes das nações virão até Jerusalém para adorar ao Senhor. Será um compromisso abençoado por chuvas e colheitas. O Senhor Santo será um lembrete sempre. Não haverá mais profanação da Casa do Senhor (v.16-21).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Mas por que celebrar apenas a Festa dos Tabernáculos? Merril Unger apresenta uma excelente sugestão quando ressalta que a Festa dos Tabernáculos é a única das sete festas de Levítico 23 que não terá se cumprido quando o reino for estabelecido. A Páscoa cumpriu-se com a morte de Cristo (1 Co 5:7; Jo 1:29), as Primícias, com sua ressurreição (1 Co 15:23) e a festa de uma semana dos Pães Asmas está se cumprindo com a Igreja de hoje, à medida que os cristãos andam em santidade (1 Co 5:68). Pentecostes cumpriu-se em Atos 2, e a Festa das Trombetas se cumprirá antes do início do reino quando Deus ajuntar seu povo dos confins da Terra (Is 18:3, 7; Mt 24:29-31). O Dia da Expiação se cumprirá quando a nação vir o seu Messias, se arrepender e for purificada. A Festa dos Tabernáculos, porém, prenuncia a alegria e a abundância da era do reino, por isso será celebrada no decorrer do reino. Será um lembrete anual às nações gentias de que as bênçãos abundantes de que desfrutam procedem da graça e da generosidade do Senhor. Como é fácil deixar de dar o devido valor às bênçãos que recebemos!”[16]

 

Doze profecias messiânicas em Zacarias (Zc 2-14)

1.Habitará com o seu povo (2.10-11)
2.O Renovo (3.8)
3.Sacerdote e Rei (6.12-13)
4.Entrada triunfal (9.9)
5.Pedra de esquina (10.4)

6.Traído por trinta moedas de prata (11.12)
7.Transpassado (12.10)
8.Sendo ferido, os discípulos se dispersariam (13.7)

9.Pelejará contra as nações (14.3)

10.Descerá no Monte das Oliveiras (14.4)

11.Reinará sobre as nações (14.9)

12.Receberá adoração das nações de ano em ano (14.16)


Pércio Coutinho Pereira, 2020 – 1ª ed. 2015

 

Notas

 

1.     Introdução

 1.Explore the book - J.Sidlow Baxter

 2.Merece confiança o AT? - Gleason L.Archer, Jr

 3.Manual Bíblico - H.H.Halley

 4.Estudo Panorâmico da Bíblia - Henrietta C.Mears

 5.Christian Workers' Commentary on The Old e New Testaments - James M.Gray

 6.Análise Bíblica Elementar - James M.Gray

 7.O livro dos livros - H.I.Hester

 8.Conheça sua Bíblia - Júlio Andrade Ferreira 

 9.A História de Israel - Samuel J.Schultz

10.Através da Bíblia - Myer Pearlman

11.Introdução ao Velho Testamento -  H.E.Alexander

12.De Adão a Malaquias - P.E.Burroughs

13.O Novo Dicionário da Bíblia

14.Bíblia anotada pelo Dr. Scofield

15.Expository outlines on Old Testament - Warren W.Wiersbe

16.A Short introduction to the Pentateuch - G.Ch. Aalders

17.Comentários da Bíblia Vida Nova

 

2.     Knowing God through Zechariah – Zc 1.18-21 – Herb Vander Lugt (RBC Ministries – Grand Rapids – MI – 1998)

3.     Outlined Commentary on Zechariah, pg. 15 – Zc 2.8-9 – Barry Horner (2003 sem local de publicação ou editora http://www.bunyanministries.org/expositions/zechariah_commentary.pdf 01/08/2019)

4.     Comentário Bíblico de Matthew Henry, Zc 3.1-5 (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - 3ª Edição - 2003)

5.     Novo Comentário da Bíblia, pg. 13 – Zc 4.10 (Editado pelo Prof. F. Davidson, MA,DD. Editado em Português pelo Rev. D. Russell P.Shedd, MA, BD, PhD – Edições Vida Nova – São Paulo – SP – 2000)

6.     Notes on Zachariah, pg. 36 – Zc 5.4 - Dr. Thomas L. Constable (Published by Sonic Light - 2014 Edition)

7.     Comentário Bíblico Popular Antigo Testamento, pg. 789 – Zc 6.12 – William MacDonald (Editora Mundo Cristão – SP – 2ª ed. junho de 2011 – impresso na China)

8.     An Outlined Commentary on Zechariah, pg. 32 (Barry Horner – Bunyan Ministries –

9.     http://bunyanministries.org/expositions/zechariah_commentary.pdf no dia 17/06/2015)

10.  Comentário Bíblico Expositivo do VT, pg. 456 – Zc 8.1-3 – Warren W. Wiersbe (Editora Geográfica – 1ª edição 2006)

11.  O Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo vol. 5, pg. 3683 – Russell Norman Champlin (Editora Hagnos – São Paulo – SP – 2ª ed. 2001)

12.  Comentário Bíblico NVI, pg. 1360 – Zc 10.2 – F.F. Bruce (Editora Vida, São Paulo – 2009)

13.  Comentário Bíblico Moody – Zacarias, pg. 27 (Editado por Charles F. Pfeiffer – Imprensa Batista Regular 4ª impressão 2001)

14.  Comentarios de la Biblia del Diario Vivir – Zc 11.14 - Compilado por Maqui, (a)  Rabí Gamaliel, 1997 EDITORIAL CARIBE - Una división de Thomas Nelson - P.O. Box 14100 (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

15.  Notas da Biblia Reina-Valera (Biblia Hispanica) (1995) – Zc 12.10 (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

16.  Comentário Bíblico Moody, pg. 32-33 – Zc 13.8 – (Editado por Charles F. Pfeiffer – Imprensa Batista Regular 4ª impressão 2001)

17.  Comentário Bíblico Expositivo do VT, pg. 586-587 – Zc 14.16 – Warren W. Wiersbe (Editora Geográfica – 1ª edição 2006)

 

 



[1] 1.Explore the book - J.Sidlow Baxter

 2.Merece confiança o AT? - Gleason L.Archer, Jr

 3.Manual Bíblico - H.H.Halley

 4.Estudo Panorâmico da Bíblia - Henrietta C.Mears

 5.Christian Workers' Commentary on The Old e New Testaments - James M.Gray

 6.Análise Bíblica Elementar - James M.Gray

 7.O livro dos livros - H.I.Hester

 8.Conheça sua Bíblia - Júlio Andrade Ferreira 

 9.A História de Israel - Samuel J.Schultz

10.Através da Bíblia - Myer Pearlman

11.Introdução ao Velho Testamento -  H.E.Alexander

12.De Adão a Malaquias - P.E.Burroughs

13.O Novo Dicionário da Bíblia

14.Bíblia anotada pelo Dr. Scofield

15.Expository outlines on Old Testament - Warren W.Wiersbe

16.A Short introduction to the Pentateuch - G.Ch. Aalders

17.Comentários da Bíblia Vida Nova

 

[2] Knowing God through Zechariah – Zc 1.18-21 – Herb Vander Lugt (RBC Ministries – Grand Rapids – MI – 1998)

[3] Outlined Commentary on Zechariah, pg. 15 – Zc 2.8-9 – Barry Horner (2003 sem local de publicação ou editora http://www.bunyanministries.org/expositions/zechariah_commentary.pdf 01/08/2019)

[4] Comentário Bíblico de Matthew Henry, Zc 3.1-5 (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - 3ª Edição - 2003)

[5] Novo Comentário da Bíblia, pg. 13 – Zc 4.10 (Editado pelo Prof. F. Davidson, MA,DD. Editado em Português pelo Rev. D. Russell P.Shedd, MA, BD, PhD – Edições Vida Nova – São Paulo – SP – 2000)

[6] Notes on Zachariah, pg. 36 – Zc 5.4 - Dr. Thomas L. Constable (Published by Sonic Light - 2014 Edition)

[7] Comentário Bíblico Popular Antigo Testamento, pg. 789 – Zc 6.12 – William MacDonald (Editora Mundo Cristão – SP – 2ª ed. junho de 2011 – impresso na China)

[8] An Outlined Commentary on Zechariah, pg. 32 (Barry Horner – Bunyan Ministries –

http://bunyanministries.org/expositions/zechariah_commentary.pdf no dia 17/06/2015)

[9] Comentário Bíblico Expositivo do VT, pg. 456 – Zc 8.1-3 – Warren W. Wiersbe (Editora Geográfica – 1ª edição 2006)

[10] O Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo vol. 5, pg. 3683 – Russell Norman Champlin (Editora Hagnos – São Paulo – SP – 2ª ed. 2001)

[11] Comentário Bíblico NVI, pg. 1360 – Zc 10.2 – F.F. Bruce (Editora Vida, São Paulo – 2009)

[12] Comentário Bíblico Moody – Zacarias, pg. 27 (Editado por Charles F. Pfeiffer – Imprensa Batista Regular 4ª impressão 2001)

[13] Comentarios de la Biblia del Diario Vivir – Zc 11.14 - Compilado por Maqui, (a)  Rabí Gamaliel, 1997 EDITORIAL CARIBE - Una división de Thomas Nelson - P.O. Box 14100 (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

[14] Notas da Biblia Reina-Valera (Biblia Hispanica) (1995) – Zc 12.10 (extraído de e-sword version 11.0.6 – 2016)

[15] Comentário Bíblico Moody, pg. 32-33 – Zc 13.8 – (Editado por Charles F. Pfeiffer – Imprensa Batista Regular 4ª impressão 2001)

[16] Comentário Bíblico Expositivo do VT, pg. 586-587 – Zc 14.16 – Warren W. Wiersbe (Editora Geográfica – 1ª edição 2006)

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