60 Hebreus

 Hebreus


 Introdução[1]

1.Autor da carta

Sem dúvida, Hebreus é a carta mais enigmática quanto à autoria. Há seis livros anônimos no NT. Os evangelhos, Atos e Hebreus. Isto é, não há citação interna que nos diga quem é o autor. Embora, sabemos quem escreveu os evangelhos e Atos. No entanto, a carta aos Hebreus não sabemos. O recurso é recorrer aos Pais da Igreja e alguma evidência interna, mas mesmo assim, não nos garante uma resposta fácil. Não apenas o autor, mas também o nome da carta nunca foi encontrado. Clemente

de Roma e Hermas colocaram no final das cartas de Paulo para indicar que ele teria escrito, mas também tinham dúvida. Os que não aceitaram a autoria de Paulo foram Hipólito de Roma, Irineu e Tertuliano, sendo que este disse que Barnabé escreveu. Clemente de Alexandria disse que Paulo escreveu em hebraico e Lucas traduziu para o grego. Talvez temos que aceitar as palavras de Orígenes: “Somente Deus sabe quem escreveu a carta”. Somente no tempo de Agostinho é que a carta foi aceita como sendo Paulo o autor. Lutero disse que Apolo foi o autor por ser um homem eloquente e a carta aos Hebreus ter esse estilo. Calvino disse que foi Lucas ou Clemente de Roma.

 

2.Data e local da carta

Devido às muitas citações do VT, alguns afirmam que é uma carta aos judeus e, por isso, o nome “aos Hebreus”. Porém, nem isso sabemos. Se a carta foi realmente escrita aos judeus, para quais judeus e em qual localidade? Também não se sabe. Talvez a carta tenha sido escrita de Roma (“os da Itália vos saúdam”, 13.24). Quanto à data, Clemente de Roma usou esta epístola em 95 d.C. Parece que foi escrita antes da grande perseguição em Roma no ano 64 d.C., pois em 12.4 diz que “ainda não resististes até o sangue”). Isto se a carta foi endereçada aos crentes em Roma. A menção de perseguição dos “dias passados” pode ser referência à perseguição do Imperador Cláudio que se deu em 49 d.C. Não há nenhuma menção da destruição de Jerusalém no ano 70 d.C. Por isso, esta carta foi escrita entre 49-69 d.C.

 

3.Cidade

Não se sabe para quem foi escrita.

 

4.Objetivo da carta

Depende para quem foi escrita, mas talvez os objetivos abaixo sirvam para qualquer destinatário.

 

1)     Para evangelizar judeus não crentes.

2)     Para advertir contra a apostasia.

3)     Exortar à maturidade cristã.

 

5.Versículo-chave da carta

Hebreus 1.3 é uma exaltação à Pessoa de Jesus Cristo. De fato, a carta aos Hebreus tem como objetivo exaltar a Cristo acima de Moisés, da Lei, dos anjos e de tudo.

 

6.Tema e palavras-chaves

O tema é a superioridade de Jesus Cristo. As palavras ou expressões-chaves são: mais excelente, sacrifícios, pecados, purificação.

7.Dificuldades e curiosidades encontradas na carta

Há muitos textos difíceis na carta aos Hebreus, mas nenhum tem causado tanta polêmica quanto 6.4 - Este é um texto polêmico, não porque Deus quis fazer assim, mas porque o homem é limitado em compreender a Palavra de Deus.

1)     Alguns rapidamente ensinariam que este texto está tratando da perda da salvação por aqueles que se tornaram participantes do Espírito Santo, mas que voltaram as costas à salvação.

2)     Outros diriam que se trata de crentes que voltaram as costas para o Senhor Jesus. Para estes, embora não percam a salvação, não há mais nada que o sacrifício de Jesus possa fazer, pois Cristo já morreu por eles, o que mais eles querem?

3)     Alguns ensinam que o texto se refere aos judeus salvos que estavam pensando em retornar ao judaísmo.

4)     Outros ensinam que se trata dos judeus não salvos que tiveram a oportunidade bem real de se converterem, mas não o fizeram.

5)     Outros, ainda, ensinam que se refere aos apóstatas que experimentaram a iluminação do Espírito, pois estavam entre os crentes, mas viraram as costas para a oportunidade de serem salvos.

 

“A epístola aos Hebreus é uma das mais belas do NT. O Senhor Jesus ocupa o lugar central nela. Ao mesmo tempo esta epístola é também uma das mais difíceis. Para compreender corretamente esta epístola é necessário um conhecimento do culto divino judaico no Velho Testamento... Não são mencionados nem o autor e nem para quem é endereçada... O título ‘Aos Hebreus’ só surgiu no Segundo século com Clemente de Alexandria (cerca de 150-215 d.C.)... mas quem eram esses hebreus e onde viviam?... Muitas suposições têm sido feitas quanto à autoria: Paulo, Lucas, Barnabé (assim disse Tertuliano), Apolo (Martinho Lutero defendia), Silas ou mesmo Áquila e Priscila... Da epístola aos Hebreus vemos que o culto de sacrifícios do Velho Testamento no templo ainda existia... O templo e a cidade de Jerusalém foram destruídos pelo general romano, e mais tarde imperador Tito, no ano 70 d.C. Hebreus não menciona essa destruição. É por isso que muitos estudiosos acreditam que a epístola foi escrita durante os anos 60 a 70 d.C.”[2]

 

Capítulo 1: A superioridade de Jesus aos anjos

Jesus é a revelação máxima do céu para o mundo e Ele esteve na criação como criador. Jesus é o Criador, mas não abandonou o universo, antes cuida deste sustentando-o através de leis físicas e espirituais. Alguns querem adorar anjos, mas eles são apenas criaturas de Deus. Jesus é superior a eles. Jesus não é criado, mas se submete ao Pai em amor, daí o sentido para o termo “gerado”. Na Encarnação, Jesus foi adorado pelos anjos, mesmo tendo sido feito, por um pouco, menor do que eles. Os anjos têm domínio sobre ventos e fogo quando Deus concede a eles tal poder. Jesus é o criador da natureza. Jesus é dono do bastão que governa o mundo todo. Ele é o juiz e rei. Jesus recebeu de Deus posição acima dos anjos. Jesus é sinônimo de justiça, pureza e alegria. Jesus é o criador de um universo maravilhoso, mas é maior do que o universo que será destruído. Jesus julgará o mundo, mas os anjos apenas ajudam os crentes. São servidores de Jesus (v.1-14).

 

“A ideia de gerar… em nosso contexto, só pode se referir à adoção do rei e à declaração de sua filiação.”[3]

 

 

 

Capítulo 2: A superioridade de Jesus aos anjos (continuação)

Para não se desviar, o crente deve se apegar à Palavra firmemente. A Lei foi entregue pelos anjos e foi firme contra a desobediência. Jesus é maior do que os anjos e a palavra Dele não pode ser negligenciada. A mensagem de Jesus foi confirmada com sinais milagrosos. Jesus terá o domínio do reino que será implantado na terra. Jesus se humilhou fazendo-se menor do que Suas criaturas, os anjos, mas recebeu Sua glória de volta. Jesus teve que se encarnar para experimentar a morte e assim nos salvar. A perfeição da nossa salvação está nos sofrimentos de Jesus. Anjos não morreram por nós. Tanto Jesus quanto os crentes são filhos do mesmo Pai, por isso, somos irmãos de Jesus, mas não somos irmãos dos anjos. Estávamos fracos por causa da morte e daquele que tem o poder da morte, o diabo. Os anjos não precisam de salvação, mas o pecador precisa. Aqui, o autor volta sua atenção ao objeto desta carta, os judeus. A Encarnação de Jesus é atacada, pois o diabo sabe que Jesus não salvaria o pecador sem se identificar com ele (v.1-18).

 

“Os anjos caíram e ficaram sem esperanças nem socorro. Cristo nunca concebeu ser o Salvador dos anjos caídos; portanto, não assumiu a natureza deles; a natureza dos anjos não podia ser sacrifício expiatório pelo pecado do homem. Aqui há um preço pago suficiente e apto para todos, porque foi em nossa natureza. Aqui é demonstrado o maravilhoso amor de Deus, porque mesmo Cristo sabendo o que deveria sofrer em nossa natureza e como deveria morrer nela, assumiu-a prontamente.”[4]

 

Nossa santificação em Cristo (Hb 2.10-18)

Pessoas envolvidas na santificação (Hb 2)

1.Quem santifica? Jesus (v.11)

2.Quem Ele santifica? Os crentes (v.11)

3.Quem é a origem da santificação? O Pai (v.11)

4.Quem nos tornamos com a santificação? Irmãos de Jesus (v.12)

 

Importância da santificação (Hb 2)

1.Ela nos aperfeiçoa para a obra (v.10)

2.Ela nos faz confiar em Deus (v.13)

3.Ela nos dá vitória contra o diabo (v.14-16)

 

Impedimentos à santificação (Hb 2)

1.Os nossos pecados (v.17)

2.Os fracassos diante das tentações (v.18)

 

Capítulo 3: A superioridade de Jesus a Moisés

Jesus é o Apóstolo e Sumo Sacerdote. Aquele que tem uma mensagem e leva as pessoas até o Pai. Jesus e Moisés dirigiam à casa de Deus, ou seja, os assuntos relacionados a Deus. Moisés serviu à casa de Deus, porém, Jesus é o edificador da casa. Jesus, sendo Deus, é Aquele que edificou a casa. Moisés foi um servo fiel e anunciou a Lei da casa de Deus, mas Jesus é o próprio edificador e dono da casa. Jesus, além de edificador, é o próprio Filho na casa. A casa somos nós, a Igreja. A obediência do crente e do não crente é colocada à prova. O coração obediente ouve ao Espírito Santo. O autor lembra aos judeus do passado quando os pais deles foram desobedientes no deserto. Moisés dirigiu o povo por 40 anos e sempre presenciou a reclamação. Ele próprio foi desobediente no final. O erro frequente é prova do desconhecimento íntimo de um Deus verdadeiro e amoroso. A desobediência de coração provoca a disciplina de Deus e impede o nosso descanso espiritual. Os irmãos têm uma grande participação na vida uns dos outros para a obediência a Deus. Por estarmos em Cristo, espera-se de nós obediência de coração e transformação de vida. A obediência precisa ser Hoje, pois amanhã pode ser muito tarde. Obediência atrasada pode ser desobediência. Aquele povo teve sua chance para obedecer. Hoje, temos a nossa chance. Até Moisés desobedeceu. Jesus sempre foi obediente (v.1-19).

 

“A geração do deserto sofreu as consequências da advertência feita por Deus. Não foi por acidente que pereceu no deserto (veja Nm. 14 e 21). Conforme este salmo indica, os filhos de Israel desafiaram a autoridade soberana de Deus através de sua rebeldia no deserto (Nm. 20). A lição é óbvia. A verdadeira obediência do coração vai além da mera recepção de instruções. Uma geração de israelitas pereceu porque rebelou-se e desobedeceu premeditadamente, e isto apesar da ampla revelação no Monte Sinai.”[5]

 

Capítulo 4: O descanso de Deus pela fé

O descanso é um direito de todo o crente. Não descansar é pecado. O descanso é uma boa notícia que os obedientes podem aproveitar. Deus já concluiu a obra para o nosso descanso. Somos impedidos de entrar no descanso por desobediência à Palavra de Deus. O dia de descanso para o crente é Hoje. Sempre resta um repouso para o crente que obedece à Palavra. O único esforço que não cansa é confiar em Deus. Quanto mais ouvirmos a Palavra de Deus, mais descansados ficaremos. Teremos de prestar contas por não descansarmos. Além de cansados, culpado? Jesus abriu o caminho para a Presença de Deus. Jesus conhece o nosso cansaço e fraqueza. Ousadia com bens materiais, mas covardia em descansar nas privações (v.1-16).

 

“Se, como alguns ensinam, o ‘descanso’ de Hebreus 3.1-4.11 é equiparado à justificação e os leitores são vistos como crentes professos, então, levanta-se um problema soteriológico. O problema é que crentes professos estariam tentando entrar no descanso (ou seja, justificação) através de suas boas obras (ou seja, perseverança). Isto é um desvio do evangelho da salvação pela graça somente. Soteriologia não é o assunto em Hebreus. Antes, os crentes são exortados a perseverar o que resultará em recompensas escatológicas.”[6]

 

Capítulo 5: A superioridade de Jesus aos antigos sacerdotes

O sumo sacerdote era um homem que cuidava das coisas espirituais. Ele apresentava seus semelhantes a Deus com dons (holocaustos) e sacrifícios pelo pecado. O sumo sacerdote, por ser homem, também é pecador. O sumo sacerdote precisa, ele mesmo, ser apresentado a Deus através de sacrifícios de animais. Os sacerdotes não eram voluntários ou eleitos por votação. Eram escolhidos da descendência de Arão. Jesus é sumo sacerdote por ordem do próprio Deus, no entanto, não era da descendência de Arão. Deus aceitou uma ordem antiga de sacerdócio, a de Melquisedeque. Jesus é dessa ordem. Jesus não apresentou sacrifício pelo homem. Ele foi o próprio sacrifício. O jardim do Getsêmani foi a apresentação antes do sacrifício. Jesus foi mais obediente do que os demais sacerdotes, pois Sua obediência custou-Lhe a própria vida. Nenhum sacerdote oferecia vida eterna, mas Jesus a concede a todos os que Lhe obedecem. Portanto, Jesus é maior que todos os sacerdotes. A Sua credencial não é Arão, mas Melquisedeque. Somos rápidos em muitos negócios, mas para as coisas de Deus um pouco lentos, por isso, não crescemos. Queremos ser gente grande em muitos assuntos, mas somos bebês quanto à Palavra de Deus. Não podemos viver de “papinha” na vida cristã, por isso, cada crente deve buscar um crescimento saudável na Palavra (v.1-14).

 

“… estudiosos têm concluído que o ‘tema central ou compreensivo da epístola aos Hebreus é a absoluta supremacia de Cristo.’ É verdade que há uma ênfase em Hebreus sobre a exaltação de Cristo (1.3, 8.1-2), ainda que esta exaltação esteja ligada, pelo autor, à instalação e às funções de Cristo como sacerdote (5.5-6,10, 7.26-27).”[7]

 

Capítulo 6: A incredulidade fecha as portas para a salvação

Já devíamos ter passado pelas primeiras lições da vida cristã para as lições mais avançadas. Os ensinos do Velho Testamento eram preparação para a doutrina avançada de Cristo no Novo Testamento. As lições avançadas são alcançadas graças aos mestres que Deus levanta para o nosso ensino durante a caminhada cristã. Paulo está falando dos judeus que insistem na incredulidade, mesmo com toda a luz recebida. Mesmo não sendo salvos provaram do presente de Deus através de Sua Palavra. O Espírito Santo através da Palavra convence o pecador de que é pecador, mas não significa que ele seja salvo. Os amigos do evangelho vislumbram o céu, mas não entram nele. Cada rejeição é um tropeço e uma queda. Torna-se impossível levantar quem não quer se arrepender. Cristo não pode morrer mais uma vez para os que não aceitam a Sua morte substitutiva. Ele só tem uma morte para oferecer. A cruz está vazia. Algumas terras que recebem a chuva fazem germinar a planta e abençoa àqueles que as cultivaram. Algumas terras que recebem a chuva só fazem germinar pragas e frustram àqueles que as cultivaram. O crente experimentou o melhor que o não crente dos versículos anteriores provou, mas rejeitou. A salvação permite trabalharmos para Deus e pelos irmãos com amor. É o melhor da salvação, não apenas comer, mas servir. O serviço cristão não é para salvação, mas tem o benefício de aumentar nossa certeza na esperança em Cristo. O serviço com amor não nos deixa insensíveis. É um enorme privilégio servir a Deus e aos irmãos. A recompensa é grande. A promessa de Deus é garantida por Ele próprio. A nossa salvação está garantida pelo que Ele fez e não pelo que fazemos. Depois que Abraão aprendeu a esperar no Senhor, obteve a promessa de Deus. O juramento sela um acordo. Só Deus pode jurar por si mesmo, pois Ele é imutável. Deus não pode mentir. As duas coisas imutáveis: a promessa e o juramento de Deus. A nossa firmeza não está em nossas obras e perseverança, mas nas promessas e fidelidade de Deus. Jesus é o nosso pioneiro. Atrás Dele vão os crentes confiando em Suas promessas. Temos livre acesso a Deus (v.1-20).

 

“Apóstatas são pessoas que ouvem o evangelho, confessam ser cristãos, conformam-se com a igreja cristã, abandonam sua confissão de fé, repudiam Cristo resolutamente, abandonam a comunhão cristã e tomam o partido dos inimigos do Senhor Jesus Cristo. A apostasia é um pecado que pode ser cometido somente pelos incrédulos, e não pelos que são enganados; por aqueles que, por conhecimento, vontade própria e de forma mal-intencionada se voltam contra o Senhor. A apostasia não pode ser confundida com o pecado do incrédulo comum que ouve o evangelho, mas nada faz... A apostasia não pode ser confundida com a queda. O verdadeiro cristão pode afastar-se para muito longe de Cristo... Eu acredito que a apostasia seja o mesmo pecado que conduz à morte mencionado em 1 João 5.16b.”[8]

 

 

 

 

 

 

“Cristãos têm interpretado esta passagem de muitas maneiras diferentes. Alguns creem que aqueles que caíram (v.6) são crentes que perderam sua salvação. Outros defendem que aqueles que caíram são as pessoas que professaram ser crentes, mas realmente não são. Ainda outros tomam toda a situação como hipotética. Eles acreditam que se um crente pudesse perder sua salvação, o que não pode, seria impossível para ele ser salvo novamente. Outra visão é que somente os crentes hebreus vivendo antes da destruição do templo podiam cometer este pecado, seja este o que for. A visão que eu creio que se harmoniza melhor com o que a ênfase do escritor é aqueles que caíram são crentes que se desviaram da verdade de Deus e abraçaram o erro (ou seja, apóstatas). A maioria dos estudiosos veem essas pessoas como crentes genuínos.”[9]

 

“7.    Leia 6:4-6. O que significa quando se diz que aqueles “uma vez foram iluminados”? Através do ensino do Espírito Santo, essas pessoas eram trazidas a um claro entendimento de quem é Cristo e o que Ele fez por elas através de Sua morte, sepultamento e ressurreição.

 

8.      O que significa quando é dito que eles “provaram o dom celestial”? Significa que eles compreenderam e sentiram alguma apreciação pelo que Jesus fez por eles.

 

9.      O que significa quando é dito que eles “se tornaram participantes do Espírito Santo”? Significa que o Espírito Santo operou em seus corações e mentes para convencê-los de sua pecaminosidade e os ensinou a verdade sobre o Senhor Jesus e o Evangelho. Leia João 16:8-10.

 

10.      O que significa quando se diz que eles provaram “os poderes do mundo vindouro”? Significa que eles viram os milagres feitos por Jesus e pelos apóstolos, os mesmos sinais e milagres poderosos que serão realizados durante o tempo que Cristo reinará por mil anos sobre a terra.

 

11.      O que seria impossível fazer se essas pessoas consciente e deliberadamente voltassem suas costas a Cristo? Trazê-las de volta ao arrependimento.

 

12.      Essas pessoas foram convencidas da verdade do Evangelho e se arrependeram, mas que coisa significativa não fizeram? Não colocaram sua fé somente no Senhor Jesus como seu Salvador.

 

13.      O que significa quando é dito que, se esses indivíduos voltassem atrás, eles estariam “crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia”? Significa que estariam mostrando que concordam totalmente com seus líderes judaicos que chamaram Jesus de mentiroso e O colocaram à vergonha perante todos pregando-O na cruz como um criminoso.

 

14. Leia 6:9. Por que o escritor estava confiante que alguns de seus leitores colocaram sua fé no Salvador? Porque ele viu “coisas que são melhores e pertencentes à salvação” evidenciadas claramente em suas vidas. Leia 6:10.”[10]

 

Capítulo 7: A superioridade de Jesus ao sacerdócio levítico

1.Melquisedeque recebeu dízimo de Abraão que o reconheceu como rei de justiça e de paz e, certamente, como sacerdote. Pela providência de Deus não se sabe nada a respeito da genealogia de Melquisedeque. Nem de seu nascimento e nem de sua morte. É como se fosse eterno. Abraão, o pai dos levitas, considerou Melquisedeque superior a ponto de dar-lhe o dízimo. Pode-se dizer que Melquisedeque é superior ao pai dos sacerdotes (Levi), pois recebeu dízimo dele e o abençoou. O autor está falando de alguém ainda maior do que Abraão, os sacerdotes e Melquisedeque. Pode-se dizer que Levi, o chefe dos sacerdotes, reconheceu Melquisedeque, na pessoa de Abraão, o pai dos levitas. Se o sacerdócio levítico já era perfeito, por que Deus quis considerar outra categoria de sacerdócio, a de Melquisedeque? Jesus nasceu de uma tribo que não tinha direito no sacerdócio. Isto poderia ser um problema, pois Judá não tem sacerdotes. Fica claro que Deus abriu uma exceção, reconhecendo um não descendente de Levi como sacerdote. Os descendentes de Levi ou Arão, sacerdotes, são de uma lei carnal, isto é, nascem e morrem. A ordem de Melquisedeque não se prende a alguma família ou tribo. Jesus, portanto, sendo da categoria de Melquisedeque é de um sacerdócio superior, eterno. Os sacerdotes eram colocados no ofício por consagração (posse), mas não por juramento. Bastava ser da família. Jesus é o único sacerdote “empossado” através de um juramento do próprio Deus. É perfeito e eterno. Houve muitos sacerdotes, pois são substituídos por causa da morte (v.1-23).

 

 

2.Jesus jamais será substituído porque vive para sempre. Dessa forma, pode interceder pelo crente para sempre. Ele é o sumo sacerdote perfeito. Não faz parte dos pecadores, no entanto, Ele os salva para sempre. Jesus como sumo sacerdote exclui a necessidade de qualquer outro, pois é suficiente e credenciado por juramento (v.1-28).

 

“Como nosso Sumo Sacerdote, Jesus Cristo nos dá a graça e misericórdia de que precisamos para não pecar. Mas, se pecarmos, ele é nosso Advogado junto ao trono de Deus (1 Jo 2:1,2). Quando confessamos nossos pecados, ele nos perdoa e nos restaura (1 Jo 1:9). A aplicação é óbvia: por que dar as costas a um Sumo Sacerdote tão adequado? o que mais poderíamos encontrar em qualquer outra pessoa? Os homens que serviram sob a Lei de Moisés tinham fraquezas humanas e falhavam com frequência. Nosso Sumo Sacerdote celestial é ‘perfeito para sempre’ (Hb 7:28) e não tem qualquer mácula nem defeito. Tal Sumo Sacerdote é ‘perfeito para nós’! Você está se valendo desse ministério da graça?”[11]

 

Capítulo 8: Jesus é superior à antiga aliança

Jesus está ministrando no tabernáculo que se encontra no céu. Jesus ofereceu como sacrifício sua própria vida. Esse sacrifício é superior aos animais. Os ministros da antiga aliança serviam em um tabernáculo inferior. As promessas anteriores eram sobre algo que viria. Em Jesus aquelas promessas se cumpriram. A primeira aliança era defeituosa, pois prometia vida, mas não a concedia, visto que o pecador não é perfeito. A nação de Israel precisava de um fruto novo que substituísse o antigo. As promessas santas encontraram pecadores e não foram satisfatórias. Jesus é o cumprimento da aliança que o profeta Jeremias pronunciou (Jeremias 31.31-24). Na nova aliança, cada crente pode ter o conhecimento de Jesus. Ele é o nosso Mestre. Na expiação, Deus passava sobre os pecados, por isso, a necessidade de se fazer expiação todos os anos. Nessa nova aliança, o crente não tem seus pecados apenas expiados, mas totalmente perdoados. A Velha Aliança ou o Velho Testamento serviu apenas para apontar para Jesus (v.1-13)

 

“Visto que ‘a tarefa do sumo sacerdote é oferecer sacrifício no santuário’, também era necessário que ele tivesse algo a oferecer (8.3) e um santuário em que fizesse isso. Mas porque já havia sacerdotes na terra que apresentam as ofertas prescritas pela Lei (v.4), e visto que não havia lugar para Cristo no santuário terreno em virtude de sua descendência de Judá (7.13), sua esfera de serviço sacerdotal tinha de ser necessariamente o céu se ele quisesse realizar o propósito do seu ofício. Isso, então, significa que o ministério que Jesus recebeu é superior (v.6). E, como inferência disso, a aliança que ele medeia é uma aliança melhor do que a anterior, visto que é (legalmente) baseada em promessas superiores (v.6).”[12]

 

Capítulo 9: A superioridade de Jesus aos sacrifícios do Velho Testamento

No Velho Testamento, os sacrifícios eram sagrados e só eram realizados no tabernáculo e depois no templo. O Santo Lugar falava da presença do Salvador (Pão, Luz, Adoração e Oração). O Santo dos santos falava do acesso à salvação pelo sacrifício de Cristo. Os objetos dentro da arca falam da rejeição da provisão que Deus oferece ao pecador. O propiciatório fala que Deus ficou satisfeito com o sangue de Jesus derramado em favor do pecador. O primeiro tabernáculo é chamado o Lugar Santo. Os sacerdotes entravam todos os dias (luz, incenso e pães, estes, uma vez por semana). O segundo tabernáculo é chamado o Lugar Santíssimo ou Santo dos Santos. Só o sumo sacerdote entrava uma vez ao ano com sangue. O pecador não tinha acesso direto a Deus, mas dependia dos sacerdotes para o apresentarem diante de Deus. Os sacrifícios tiveram o seu valor como sombra Daquele que viria como o sacrifício perfeito e completo, Jesus. O tabernáculo agora é celestial. É o acesso a Deus através da morte de Jesus, o cordeiro perfeito. O cordeiro perfeito, Jesus, não ficou morto, mas vive. Nós servimos ao Deus vivo. Todos são chamados para crerem na morte de Jesus como a única salvação. Somente alguns creem, mas Deus quer a salvação de todos. Um testamento só tem valor quando o testador morre. A morte de Jesus tornou possível nossa herança nos céus. Deus escolheu que só poderia perdoar o pecador através do derramamento de sangue. O pecado exige a morte. Um santo poderia morrer no lugar do pecador. O tabernáculo na terra teve o valor de apontar para a verdade celestial, mas somente um sacrifício superior poderia tornar a salvação verdadeira. Jesus não ofereceu sangue alheio, ou seja, de outro, mas o Seu próprio sangue. Jesus só precisou morrer uma vez, diferente dos sacrifícios inferiores que eram repetidos até chegar o sacrifício perfeito, Jesus. O pecador também só tem uma chance de viver e decidir se aceitará a salvação eterna ou se ficará em seus próprios pecados (v.1-28)

 

“Quanto à dificuldade do texto, pois esse item do tabernáculo [incensário] parece que estava no lado interior do Santo dos Santos, alguns estudiosos têm pensado que a palavra ‘tinha’ não significa, necessariamente, que o altar estava do lado de dentro do ambiente fechado do Santo dos Santos, mas tão-somente ‘pertencia’ ao mesmo, simbolizando a intercessão efetuada no Santo dos Santos e estando ritualmente ‘associado’ ao mesmo.”[13]

 

 

 

 

 

 

 

O que pensam sobre a morte[14]

 

Filosofia – o indivíduo só tem uma existência. Morreu, acabou.

Niilismo – A morte é o fim de tudo.

Panteísmo – Ao morrer volta à massa comum, ou seja, tudo se dilui.

Budismo – Reencarnações até atingir o Nirvana (Iluminação). Há 49 etapas após morrer até se encarnar. Os monges oram pelos mortos para atingirem uma encarnação em um ser superior, mas pode sofrer terrivelmente até ser encarnado. Até atingir o nirvana pode encarnar quase 1 milhão de vezes.

Hinduísmo – Ao morrer a alma transmigra para outro ser, pode ser um animal ou pessoa. Chama-se Carma e existem 14 níveis planetários. No final das encarnações, atinge um estágio onde não há nascimentos e nem mortes.

Islamismo – Céu e inferno. O céu é para os que obedeceram ao Alah (a quem chamam Deus) através dos escritos de Maomé o grande profeta de Alá.

Espiritismo – Várias encarnações para que o espírito se aperfeiçoe até ficar um Espírito Iluminado.

Catolicismo – Céu e Inferno baseado nas boas obras ou falta delas (ou obras más). Purgatório é temporário dependendo de missas e orações em favor do morto para que passe para o céu.

Adventismo – O que não guardou o sábado e não cumpriu a Lei de Moisés desaparecerá (será aniquilado)

Candomblé – Nem céu nem inferno. Ao morrer o espírito fica vagando precisando de “trabalhos” para purificá-los.

Umbanda – Ao morrer a pessoa se torna um espírito mal e atormentador para os vivos ou um espírito bom que será invocado pelas pessoas vivas. O objetivo é os espíritos que vagam melhorar cada vez mais.

 

Capítulo 10: A superioridade de Jesus aos sacrifícios do Velho Testamento (continuação)

1.O escritor repete os argumentos do capítulo anterior para que fique claro que os sacrifícios de animais eram sombra da Cruz de Jesus. Se os sacrifícios de animais resolvessem o problema da má consciência, por que deveriam ser repetidos anualmente? A morte de Jesus tem valor permanente para a santificação. Através da obediência de Jesus, até a morte, fomos salvos de uma vez por todas e para sempre. O fato de Jesus se assentar significa que a obra Dele foi completada. Agora Ele aguarda o final dos inimigos, sendo a morte o último deles. Enquanto isso, somos santificados. Os que ensinam a perda da salvação então ignorando a morte de Jesus que garante segurança. Uma vez salvo, salvo para sempre. A nossa ousadia é diferente de petulância. Não é porque Deus viu algo bom em nós, mas porque Ele viu o sangue de Jesus. O véu pelo qual passamos é o seu corpo. A Ceia nos lembra de sua carne. Ele disse que deveríamos comer da Sua carne. A cortina foi rasgada. Fomos lavados pela Palavra e, por isso, temos certeza da nossa fé. O nosso grande sacerdote, Jesus, nos garantiu acesso ao Pai (v.1-22).

 

2.O crente já recebeu tudo para ser vitorioso na vida cristã. O crente não precisa vacilar. Quem fez a promessa é fiel. Nem todos os crentes estão firmes. Os mais fortes precisam estimular os mais fracos. A fraqueza espiritual está muito relacionada à ausência nas reuniões da igreja. Este texto é muito semelhante ao de Hebreus 6. São pessoas que aprenderam toda a mensagem do evangelho, mas a rejeitam deliberadamente. Não são salvos e nada resta a estes. O pecador sente o juízo sobre sua vida. Note que o fogo vingador é contra os adversários. O crente, mesmo sendo fraco, jamais é adversário, pois já foi reconciliado com Deus através de Cristo. Se a Lei de Moisés era severa contra os rebeldes, o que dirá daquele que conheceu o evangelho e não o aceitou? Aquele que conhece, porém, rejeita o Deus de amor, cairá nas mãos do mesmo Deus, porém, vivo e vingador. O escritor quer dar esperança ao judeu convertido que está pensando em voltar ao ritualismo. A batalha foi grande para desistir agora. Todos os crentes sofrem o desprezo de alguma forma, mas todos estão ligados uns aos outros em todo o mundo. O mundo trata todos os crentes com desprezo. Os perseguidos devem ter sua esperança em um patrimônio superior e durável. Valerá a pena. O Senhor dará maior galardão (prêmio) aos fiéis no sofrimento. Para ser um crente fiel é preciso perseverança. A promessa é para todos os salvos, mas somente alguns a aguardam ansiosamente. A vinda de Cristo para buscar Sua Igreja é certa. Porém, até lá, Ele achará fé entre nós? Como a igreja está hoje? Como estará daqui 5 anos? O destino do crente não é perdição, por isso, deve viver pela fé. A salvação é garantida, mas o ânimo não é compartilhado por todos os salvos, infelizmente. O Dia está chegando (v.23-39).

 

“Essa terrível ameaça é dirigida ao povo descrito nos versículos 26-29. Em contraste, os filhos de Deus estão seguros nas mãos amorosas de Cristo seu Salvador e Deus o Pai deles. Não há perigo dos salvos caírem ‘nas mãos do Deus vivo’, o Juiz dos pecadores. Leia João 10:27-29, 5:24. Deus não usa o temor do julgamento para nos motivar a viver para Ele. Antes, Ele constantemente nos lembra de Seu grande amor e de todas as bênçãos que providenciou para nós em Cristo. Leia Romanos 8:14,15,31,32,12:1,2; II Coríntios 5:14,15... Essas terríveis ameaças de julgamento no capítulo 10 jamais deveriam perturbar os filhos de Deus. Nunca deveríamos viver com medo da ira de Deus, pois esta nunca virá sobre nós que somos salvos.”[15]

 

Capítulo 11: Os heróis da fé

1.A fé não é um pulo no escuro, mas a certeza e convicção de fatos que não vimos. O valor da fé é o bom testemunho que o crente ganha, tornando-se diferente neste mundo. O crente crê que a origem do universo é a Palavra de Deus. Do nada, tudo veio a existir. Abel creu em Deus e ofereceu o sacrifício correto, de sangue. Por meio da fé, Abel fala até hoje. Enoque creu em Deus e O agradou. Deus o levou sem que experimentasse a morte. Sem fé é impossível agradar a Deus. Não se trata de fé na fé, mas confiança na Pessoa de Deus. Noé creu e sua fé o salvou e condenou o mundo incrédulo. A nossa fé afeta as pessoas ao nosso redor. Abraão e Sara creram nas promessas de Deus e foram abençoados. Quem anda pela fé não coloca sua confiança aqui, neste mundo, mas nas coisas celestiais. Abraão creu em Deus e ofereceu seu único filho. Ele cria que Deus o ressuscitaria. Isaque foi enganado por Jacó, mas agiu por fé abençoando o filho “errado”, pois não sabia que era Jacó a quem Deus queria usar. Jacó agiu por fé abençoando o filho “errado”, pois Deus queria abençoar Efraim mais do que Manassés (v.21, veja Gênesis 47.11-20). José, pela fé, disse aos irmãos que todos voltariam para a terra prometida. De José iriam apenas os ossos (v.22, veja Gênesis 50.24-25). Enquanto os pais de Moisés puderam, ficaram com Moisés escondido. Isso durou três meses. Anrão e Joquebede foram heróis da fé. Uma filiação que lhe daria crédito e prestígio por toda a vida foi trocada por uma vida de dedicação à obra de Deus. Moisés matou um homem e fugiu para o deserto de Midiã (v. 27, veja Êxodo 2.11-15). A primeira Páscoa marcou a libertação do povo de Israel do Egito. Cristo é o nosso cordeiro pascal. Depois das dez pragas, Moisés partiu para um deserto com mais de 2 milhões de pessoas sob a sua liderança. Rodear as muralhas de Jericó por 7 dias exigiu confiança no Senhor (v.1-30).

 

 

“Para os crentes verdadeiros, viver pela fé é morrer na fé. A vida da fé é uma peregrinação. O céu é o único lar dos crentes fiéis. É a pátria superior para a qual aqueles que vivem pela fé estão plenamente destinados. E porque se entregaram a Deus, Deus também não se envergonha deles, e Ele o prova providenciando-lhes uma cidade ou lugar para a habitação dos Seus (Jo. 14:1, 2).”[16]

 

2.Raabe confiou na promessa de Deus. A corda vermelha foi o sinal. São tantos exemplos de fé. As pessoas não eram perfeitas, mas confiaram Naquele que é perfeito. Esses heróis da fé fizeram coisas acima de suas capacidades. Deus capacitou esses heróis da fé a vencerem situações impossíveis. Foram abençoados porque não duvidaram das promessas de Deus. Os heróis da fé sofreram perseguição e prisões. Foram maltratados fisicamente de diversas maneiras. O mundo não merecia esses heróis. Eles viveram e morreram para que nós fôssemos abençoados (v.31-40).

 

Capítulo 12: A prática do seguidor de Cristo

Os heróis da fé do capítulo 11 testemunham a favor ou contra nós, pois aqueles imitaram o Senhor. O sofrimento do seguidor de Cristo é pouco quando comparado ao sofrimento do próprio Jesus. Deus ama os seus filhos e os corrige, pois é Pai zeloso. O respeito pelos pais terrenos é aceitável e muito mais pelo Pai Celeste. A disciplina machuca, mas tem objetivo justo. Temos um Pai Celestial, por isso, não desanimamos. A santificação é posicional, prática e futura. Somos santos, devemos agir de modo santo. Só na glória deixaremos de pecar. O distanciamento da graça prejudica a santificação e produz crentes amargurados. O crente que não se santifica certamente chorará mais tarde. Ouvir a Palavra de Deus era assustador. Hoje, temos o privilégio como Igreja de ouvir a Palavra de Deus sem medo. O Deus continua o mesmo fogo consumidor. É perigoso não aceitar a Palavra de Deus (v.1-29).

 

“Não apenas aos mais eminentes santos – a ‘igreja dos primogênitos’ – mas a ‘todos’ que foram feitos perfeitos no céu. Eles não só se uniram com os cristãos imperfeitos na terra, mas com aqueles que se tornaram totalmente livres do pecado e foram admitidos ao reino da glória. Esta é uma consideração que deveria influenciar a mente de todos os crentes. Eles estão agora unidos com ‘todos’ os redimidos no céu.”[17]

 

Capítulo 13: O modo superior do andar do crente neste mundo

O amor aos irmãos deve continuar. Facilmente desistimos dos irmãos quando há atritos. A porta da nossa casa, carro, igreja e coração precisam se abrir às pessoas. Abraão acolheu anjos. As igrejas “livres” não podem se esquecer das igrejas perseguidas. Há irmãos que pagam alto preço para testemunharem da fé em Jesus. O adultério pode ser comum no mundo, mas para o crente em Jesus o casamento é superior, fiel e prazeroso. A cobiça está ligada à avareza, pois quando queremos muito alguma coisa é como se já a tivéssemos e aquilo se torna nosso ídolo. Só o crente vive na certeza de que é em Deus que deve confiar e não no homem. Deus usa Seus servos para nos instruir na Palavra. É nobre lembrar desses com gratidão e honra. O mesmo Jesus está guiando Sua Igreja em todas as épocas. Os líderes fiéis devem ser imitados, pois são padrão superior em todas as épocas. Os falsos mestres ensinavam a abstinência de alimentos. O crente não precisa fazer sacrifício, pois este já foi realizado. Jesus é nossa santificação. Ele ressuscitou. Nosso andar é superior ao do mundo porque nossa esperança não está neste mundo. Alguns irmãos precisam de oração mais do que outros por causa da situação de sofrimento real. O aperfeiçoamento do crente é baseado na obediência à Palavra (v.1-25)

 

Orai por nós – Até mesmo o sucesso dos apóstolos dependeu, de certa maneira, das orações da Igreja. Poucas igrejas sentem, como deveriam, que é seu dever orar pelo sucesso da Igreja, tanto para elas próprias como no mundo. A Igreja está fraca, sombria, pobre e imperfeita, porque ora pouco.”[18]

 

A superioridade de Jesus a todas as coisas (Hb 1-13)

1.A superioridade de Jesus aos anjos (1 e 2)

2. A superioridade de Jesus a Moisés (3)

3. A superioridade do descanso que há em Jesus pela fé (4)

4. A superioridade de Jesus aos antigos sacerdotes (5)

5. A superioridade da salvação em Jesus (6)

6.A superioridade de Jesus ao sacerdócio levítico (7)

7.A superioridade de Jesus à antiga aliança (8)

8. A superioridade de Jesus aos sacrifícios do Velho Testamento (9 e 10)

9.A superioridade dos heróis de Jesus aos heróis deste mundo (11)

10.A superioridade das práticas dos seguidores de Jesus aos habitantes deste mundo (12e 13)


Pércio Coutinho Pereira, 2020 – 1ª ed. 2015

 

Notas

 

1.     1.Informações técnicas, tais como data, local e autoria tiveram como fonte o livro “Introdução ao Estudo do NT” de  Broadus David Hale, JUERP, 1983, RJ

2.A elaboração das “dificuldades e curiosidades” foi desenvolvida por Pércio Coutinho Pereira

 

2.     The Epistle to the Hebrews - Arend Remmers (Biblecentre.org)

3.     The Eschatological Salvation of Hebrews 1:5-2:5 – Thomas Kem Oberholtzer (Bibliotheca Sacra, pg. 85/Janeiro-Março 1988)

4.     Comentário Bíblico de Matthew Henry, Hebreus, pg.6 – Matthew Henry (CPAD – São Paulo – SP – 3ª ed. 2003)

5.     Comentário Bíblico Moody, pg. 28 – editado por Everett F. Harrison (IBR – São Paulo – SP – 4ª impr. 2001)

6.     The Kingdom Rest in Hebrews 3:1-4:13 - Thomas Kem Oberholtzer (Bibliotheca Sacra, pg. 194/Janeiro-Abril 1988)

7.     The Doctrinal Center of the Book of Hebrews, pg. 294 - David J. MacLeod (Bibliotheca Sacra / July-September 1989)

8.     Comentário Bíblico Popular, pg. 841-2 – William MacDonald (Ed. Mundo Cristão – São Paulo – SP – 1ª ed. Setembro de 2008)

  1. Notes on Hebrews, pg. 58 - Dr. Thomas L. Constable (Published by Sonic Light - 2014 Edition)

10.  Construindo sobre Alicerces Firmes – Fase 4 – Lição 6, perguntas – Trevor McIlwain (Traduzido por Pércio Coutinho Pereira – Direitos da Missão Novas Tribos do Brasil)

11.  Comentário Bíblico Expositivo – Hebreus, pg. 392 – Warren W. Wiersbe (Ed. Geográfica – Santo André – SP – 1ª ed. 2007)

12.  Comentário Bíblico NVI - Hebreus, pg. 2113 – F.F. Bruce (Ed. Vida – São Paulo – SP – 2009)

13.  O Novo Testamento interpretado versículo por versículo – vol. 5, pg. 578 – Russell Norman Champlin (Milenium Distribuidora Cultural – São Paulo – SP – 1ª ed. 5ª impr. 1986)

14.  Pércio Coutinho Pereira (pesquisas diversas, mas não me lembro as fontes. Se houver algum erro de definição, por favor, me informe para eu corrigir)

15.  Construindo sobre Alicerces Firmes – Fase 4 – Lição 11 ponto A – Trevor McIlwain (Traduzido por Pércio Coutinho Pereira – Direitos da Missão Novas Tribos do Brasil)

16.  Comentário Bíblico Moody, pg. 52 – editado por Everett F. Harrison (IBR – São Paulo – SP – 4ª impr. 2001)

  1. Albert Barnes' Notes on the Bible (Albert Barnes (1798-1870) – extraído de e-sword versão 10.3.0 – 2000-2004
  2. Adam Clarke's Commentary on the Bible (Adam Clarke (1715-1832) – extraído de e-sword versão 10.3.0 – 2000-2004


[1] 1.Informações técnicas, tais como data, local e autoria tiveram como fonte o livro “Introdução ao Estudo do NT” de  Broadus David Hale, JUERP, 1983, RJ

2.A elaboração das “dificuldades e curiosidades” foi desenvolvida por Pércio Coutinho Pereira

[2] The Epistle to the Hebrews - Arend Remmers (Biblecentre.org)

[3] The Eschatological Salvation of Hebrews 1:5-2:5 – Thomas Kem Oberholtzer (Bibliotheca Sacra, pg. 85/Janeiro-Março 1988)

[4] Comentário Bíblico de Matthew Henry, Hebreus, pg.6 – Matthew Henry (CPAD – São Paulo – SP – 3ª ed. 2003)

[5] Comentário Bíblico Moody, pg. 28 – editado por Everett F. Harrison (IBR – São Paulo – SP – 4ª impr. 2001)

[6] The Kingdom Rest in Hebrews 3:1-4:13 - Thomas Kem Oberholtzer (Bibliotheca Sacra, pg. 194/Janeiro-Abril 1988)

[7] The Doctrinal Center of the Book of Hebrews, pg. 294 - David J. MacLeod (Bibliotheca Sacra / July-September 1989)

[8] Comentário Bíblico Popular, pg. 841-2 – William MacDonald (Ed. Mundo Cristão – São Paulo – SP – 1ª ed. Setembro de 2008)

[9] Notes on Hebrews, pg. 58 - Dr. Thomas L. Constable (Published by Sonic Light - 2014 Edition)

[10] Construindo sobre Alicerces Firmes – Fase 4 – Lição 6, perguntas – Trevor McIlwain (Traduzido por Pércio Coutinho Pereira – Direitos da Missão Novas Tribos do Brasil)

[11] Comentário Bíblico Expositivo – Hebreus, pg. 392 – Warren W. Wiersbe (Ed. Geográfica – Santo André – SP – 1ª ed. 2007)

[12] Comentário Bíblico NVI - Hebreus, pg. 2113 – F.F. Bruce (Ed. Vida – São Paulo – SP – 2009)

[13] O Novo Testamento interpretado versículo por versículo – vol. 5, pg. 578 – Russell Norman Champlin (Milenium Distribuidora Cultural – São Paulo – SP – 1ª ed. 5ª impr. 1986)

[14] Pércio Coutinho Pereira (pesquisas diversas, mas não me lembro as fontes. Se houver algum erro de definição, por favor, me informe para eu corrigir)

[15] Construindo sobre Alicerces Firmes – Fase 4 – Lição 11 ponto A – Trevor McIlwain (Traduzido por Pércio Coutinho Pereira – Direitos da Missão Novas Tribos do Brasil)

[16] Comentário Bíblico Moody, pg. 52 – editado por Everett F. Harrison (IBR – São Paulo – SP – 4ª impr. 2001)

[17] Albert Barnes' Notes on the Bible (Albert Barnes (1798-1870) – extraído de e-sword versão 10.3.0 – 2000-2004

[18] Adam Clarke's Commentary on the Bible (Adam Clarke (1715-1832) – extraído de e-sword versão 10.3.0 – 2000-2004

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